Sim, meu presente de Natal para vocês é um post de um capítulo inédito de Damas 2. Milagre natalino e coisa e tal...
Isso NÃO SIGNIFICA QUE "DAMAS" ESTÁ DE VOLTA, infelizmente. Também não significa que eu vou postar em "Você Sabe Que Me Ama" num futuro próximo.
Como eu disse, é um milagre natalino e um presente. Não posso prometer mais nada. Então...
Aproveitem com moderação.
“After all you
put me through
You think I’d
despise you
But in the end I
wanna thank you
Cuz you made me
that much stronger”
(Fighter, Christina Aguilera)
Capítulo 8: Sem piedade
Rose não acreditava no que
estava para fazer. Não acreditava que suas primas a tinham convencido.
Estava indo humilhar
Jessamine Bards na frente de toda a escola.
Se tudo corresse como as
primas planejaram (e se tinha algo que sabia era que isso sempre acontecia) a
garota seria expulsa de Hogwarts.
Queria dizer que sentia-se
culpada. Não sentia.
Jessamine era um pessoa
terrivel e não merecia simpatia alguma. Ela era cruel, baixa e vil. Tira-la de
Hogwarts seria um prazer. Se Rose tivesse coragem de fazer o que devia.
Ensaiara a noite toda com
Lily e Dominique. Aliás, a prima estava realizada de poder contar a Albus o que
elas tinham descoberto.
Rose não entendia qual era o
problema daquelas meninas. Entendia ainda menos porque estava ajudando-as.
Devia estar ficando louca.
A verdade era que se isolara
na escola desde o começo. Não fizera amigos, dedicara-se a estudar. Vivia nessa
encruzilhada de querer ser totalmente diferente de sua mãe e saber que, no
fundo, era exatamente igual.
Bom, estava de saco cheio.
Era hora de mostrar que não
era a chata, a estraga prazeres.
Estava na hora de mostrar
que também podia ser uma Dama.
xXx
-Olá, Albus.
Albus levantou a cabeça e
deu de cara com Dominique.
Tinha acabado de terminar o
treino do time da Sonserina e a maoiria dos jogadores ja tinham ido embora.
Scorpius ainda estava por ali, além de mais dois jogadores.
-Dom. –ele falou, porque
sabia que ia irrita-la –Eu estou sem tempo para brincar com você hoje.
Ela abriu um sorriso tão
arrogante e satisfeito que imediatamente deixou Albus em guarda. Então o rapaz
reparou em como ela estava bem vestida, com o cabelo arrumado e a maquiagem
impecável.
-Eu acho que você deveria me
dar um tempinho, Al. –ela retrucou –Afinal, é de seu interesse, ja que envolver
sua adorável namorada.
Ele levantou-se na hora.
-O que vocês fizeram com a
Jessamine?
-Não é o que fizemos. –ela
falou com um sorriso doce –É o que estamos fazendo.
xXx
Rose já tinha repassado o
plano mil vezes na sua cabeça. Sabia o que tinha que fazer e como fazer. Sabia
qual seria a parte de Roxanne e entendia que tinha que agir assim que o sinal
fosse dado.
Estava esperando que suas
pernas a carregassem até o fim.
Jessamine estava com seu
grupinho de seguidoras na porta da sala de Feitiços.
Era hora.
xXx
-Sai da minha frente,
Dominique. –Albus bufou, tentando passar para ela.
-Que gracinha, querendo
defender a franguinha. –Dominique falou sem se mover –Mas eu acho que você
deveria me escutar antes de querer bancar o cavaleiro dourado.
Albus estreitou os olhos.
-Você nunca se perguntou,
meu amor, por que ela foi tão boazinha com você por tanto tempo?
xXx
Dominique tinha conversado
com uma das amigas de Jessamine, que vendera a garota com uma facilidade
chocante.
Essa garota estava parada ao
lado de Jessamine e fez um gesto com a cabeça para Roxanne, quando essa passou
por ela.
Era hora.
De repente, por “mágica”, a
bolsa de Jessamine rasgou derrubando livros, penas, batom e um tubinho prata
que, mais uma vez por “mágica”, rolou até o pé de Rose.
E, de repente, aquela calma
estranha baixou mais uma vez na Monitora-Chefe.
Ela se abaixou e pegou o
tubinho.
-Isso é meu, Weasley!
–Jessamine gritou.
xXx
-O seu querido sogro, Eugene
Bards, está falido. –Dominique falou –Ele ta vivendo de pose agora, porque o
dinheiro já era. Sua namoradinha está com você por dinheiro. Ela continua com
você por dinheiro e porque o pai dela está na esperança de que seu pai vire
Ministro.
-Essa é uma ideia idiota,
Dominique. –ele revirou os olhos –Eu só namoro a Jessamine e posso dar o pé na
bunda dela quando eu bem quiser.
-Sim, querido. Eu sei disso
e ela também sabe. –Dominique concordou –Por isso mesmo tinha o plano B.
xXx
-Eu sei que é seu, Bards.
–Rose falou com calma –Eu ja ia te devolver.
-Me dá isso! –Jessamine
exigiu, quase histérica.
Rose arqueou a sobrancelha.
-Qual o seu problema, Bards?
Isso nem parece caro. –Rose fingiu analisar o tubinho –O que é?
-É meu e eu quero de volta.
–Jessamine insistiu –É a única coisa que você precisa saber.
-Eu acho que você está
escondendo alguma coisa. –Rose falou.
-Me dá isso agora ou eu vou
ser obrigada a fazer algo, Weasley.
-O que você acha que vai
fazer exatamente? –Rose retrucou friamente.
xXx
-Do que você está falando,
Dominique? –Albus pediu enfurecido –Para de enrolar.
-Qual o único jeito de
Jessamine garantir o dinheiro da família Potter? E, por lei, que você case com
ela?- Dominique falou com um sorriso enorme.
Foi como se a ficha tivesse
caído de repente.
-Isso mesmo. –ela falou com
um prazer cruel.
xXx
Jessamine foi para cima de
Rose.
-Me dá isso! –ela estava
totalmente histérica agora.
Rose deu um passo para trás
e levantou sua varinha.
-Bards, você está exagerando
no escândalo. –ela falou –Acho que eu vou ter que abrir isso.
-Não!
-O que está acontecendo
aqui?
Ah diretor Longbottom... Sempre
tão pontual. E para melhorar a professora Julian estava ao lado dele. Ela era a
professora de Transfiguração e, sem dúvida, a versão mais nova da lenda Minerva
McGonagall.
-Eu bem que gostaria de
saber, professor. –Rose falou.
-Ela não quer devolver meu...
–Jessamine começou, mas brecou no meio da frase.
Professora Julian, que por
acaso fora aurora, arqueou a sobrancelha.
-Seu o que? –ela quis saber.
Jessamine parecia estar a um
passo de entrar em pânico.
-Me entregue isso, senhorita
Weasley. –a professora falou estendendo a mão.
xXx
-Você não está falando
sério. –Albus falou na hora.
-Claro que eu estou,
querido. –Dominique falou com ar afetado –Não se brinca com paternidade, sabia?
-Jessamine não está grávida!
Sim, a sociedade bruxa era
evoluída, mas não tanto. Ainda havia uma lei que dizia que o pai de uma garota
“desonrada” e deixada grávida por um rapaz podia exigir um casamento.
-Não mesmo. –Dominique
confirmou –Você tem sorte de nós sermos generosas e não querermos o sangue
daquela vagabunda na nossa família. Nós estivemos em contato com uma amiguinha
da Jessamine e descobrimos que ela queria esperar até a Páscoa para ficar
grávida porque não queria estar “gorda” pra festa de formatura de vocês.
Albus estava em silêncio.
-Mas não precisa se
preocupar, Albus. –Dominique continuou sem piedade –Nós estamos te fazendo o
favor de sumir com ela.
-O que vocês fizeram? –ele
exigiu.
xXx
-Não! –Jessamine protestou
de novo –Isso é meu!
-O que exatamente é “isso”,
senhorita Bards? –Longbottom quis saber.
A garota parecia desesperada
agora.
-Senhorita Weasley, me
entregue isso agora. –Julian falou firme.
Rose estava apenas
respeitando ordens de uma professora. Não era culpa dela.
xXx
-Em nossa defesa, a culpa é
da sua namorada burra. –Dominique deu de ombros –Se ela quer ter maus hábitos,
devia ser mais esperta e não carrega-los na bolsa.
-Que maus hábitos? –Albus
perguntou.
-Ops, você não sabia disso
também?
xXx
Professora Julian abriu o
tubinho prata, passou o dedo no conteúdo e arregalou os olhos.
-Senhorita Bards, você
gostaria de se explicar? –ela exigiu.
-Isso não é meu! –Jessamine
falou na hora.
A essa altura vários alunos
ja estavam em volta, querendo ver o que estava acontecendo.
-Nós estamos ouvindo você
gritar por vários minutos que é seu, então que tal outra explicação? –Julian
exigiu friamente.
-O que é, professora?
–Longbottom quis saber.
-Pó de fada.
Pó de fada era, para bruxos,
o que cocaína era para trouxas. Uma droga forte, perigosa, altamente viciante e
totalmente proíbida.
-Você tem muitas explicações
a dar, senhorita Bards. –Longbottom falou sério.
-Diretor...
-Na minha sala. –ele cortou
–E nós vamos precisar que seus pais venham para cá.
Jessamine pareceu a um passo
de ter um ataque de pânico, então seus olhos foram parar em Rose.
-A culpa é sua!
Ela avançou para cima de
Rose, mas foi parada pelo professor Lupin, que sabe Merlin de onde brotou.
-Você já está com problemas
o bastante, senhorita Bards. –ele falou de forma calma, segurando-a pelo braço
–Não piore sua situação.
E foi aí que Jessamine
perdeu totalmente o controle. A última vez que Rose viu a garota professor
Lupin a estava arrastando pelo corredor.
Hum... Malfeito feito.
xXx
-A essa altura Roxanne ja
deve ter dado um jeito na sua namoradinha drogada. –Dominique falou –Ela será
expulsa com certeza. Pó de fada dá cadeia, sabia? Você devia nos agradecer por
te salvar dessa furada.
-Dominique... –Albus estava
espumando.
-E só mais uma coisa. –ela
falou como se tivesse acabado de lembrar –Não venha mais atrás de mim, ta? Eu
não fico com perdedores.
-Dominique!
-Tchau, Al. –ela mandou um
beijo para ele e saiu andando.
Albus virou-se e socou o
armário, porque infelizmente não podia socar a prima. Mas podia se vingar dela
e das amigas. E ia, com certeza absoluta.
xXx
-Eu devo admitir qu estou
chocado. –Sirius falou, embora sua voz estivesse carregada de tédio –Pó de
fada, dentro da escola, embaixo do nariz de todos...
-De alguns mais que de
outros, aparentemente. –Remus comentou de forma seca.
-E você foi o heroi da
senhorita Weasley, impedindo-a de ser estapeada. –Sirius continuou, como se o
outro não tivesse dito nada.
-Ela estava se virando bem
sem mim. –o outro deu de ombros –Provavelmente teria saído sozinha daquilo. Eu
só odeio barracos.
-Claro, você tem classe
demais para se envolver em um. –Six provocou.
Remus ignorou-o, porque
havia outra coisa em sua cabeça.
-Eu acho que aquilo não foi
um acidente. –falou por fim.
-O lance com a Bards?
–Sirius perguntou –Não foi mesmo. A bolsa dela foi rasgada por mágica. Deve ter
sido coisa da Anabelle e da Potter. Belle sempre odiou a garota e sua ruivinha
também, pelo jeito.
-Eu imagino que sim, mas a
pergunta é: a senhorita Rose Weasley estava dentro da armação ou ela foi usada?
Isso finalmente fez Sirius
se interessar.
-Realmente, Remy. Boa
pergunta.
xXx
Por três dias a escola não
falou de absolutamente mais nada além da expulsão de Jessamine. A garota deu um
espetáculo, aurores tiveram que ser envolvidos por causa das drogas e Hogwarts
fora investigada.
Fora um circo.
Lily adorara cada segundo
dele.
Até o mal humor de Albus
fora maravilhoso.
-Vai ter volta, Lily. –ele
prometeu, passando um dia por ela no corredor.
Ela esperava que ele
tentasse. Assim dar outro golpe nele seria ainda mais divertido.
Rose também parecia bem
animada. Tinha experimentado veneno pela primeira vez e gostara do sabor. As
Damas sabiam que ia acontecer.
Então, agora que já tinham
se divertido bastante as custas da história de Jessamine e Albus, estava na hora
de cuidar da prima querida.
Maxine sabia as senhas de
todas as salas comunais e passeava de uma para a outra como se tivesse todo o
direito do mundo. O único lugar que a fazia ser um pouco mais cautelosa era a
Sonserina.
Porém, o Mapa ja confirmara
que só quem procurava estava nela no momento.
Mal entrara e seus olhos ja
encontram Dwayne Zabini, sentado em um cadeira, excrevendo num pergaminho. Ela
aproximou-se silenciosamente, colocou as mãos no ombro dele e massageou.
-Você está tenso, querido.
-Pode continuar, quem quer
que você seja. –ele falou como um princípe.
Maxine revirou os olhos.
-Hilário, Zabini. –falou
dando a volta na cadeira e sentando-se na mesa, ao lado do pergaminho dele.
-Madame Thunder. –ele falou
com uma falsidade exagerada –Nem te vi ai.
-Eu posso sair se você
quiser. –ela ofereceu cruzando as pernas.
-De forma alguma.
Zabini empurrou os
pergaminhos e penas para o lado e puxou Maxine, fazendo-a ficar sentada bem de
frente para ele.
Maxine tinha vindo pronta
para lidar com ele sem ser distraída, por isso estava usando jeans. Com Zabini
na jogada era sempre mais seguro ter mais roupas, assim, quem sabe, dava tempo
de conversar sem perder o foco, embora nem sempre desse certo.
Agora, por exemplo, ele
simplesmente afastou as pernas delas e puxou sua cadeira, ficando mais perto da
mesa e, consequentemente, mais perto dela.
-O que eu posso fazer por
você, Madame? –ele perguntou, o dedão fazendo círculos na perna dela –Deve ser
algo grande, para você vir até aqui com a guerra que vocês armaram com Albus e
Scorpius.
Maxine revirou os olhos.
-A dupla dinâminca é notícia
antiga, Zabini. –ela falou como se fosse óbvio –Eu vim pedir ajuda com outra
coisa. Embora, isso provavelmente vá irrita-lo muito também.
Agora sim, havia um brilho
de interesse nos olhos dele. Mas, sendo Sonserino, ele ainda tinha que jogar
mais.
-Sabe o mais engraçado? –ele
falou, os dedos brincando com a barra da camiseta dela -Albus veio falar comigo
não faz uma semana. Queria justamente ajuda contra vocês.
-Ah, mas você vai me ajudar
né? –ela fez bico para ele -Ou Albus está oferecendo o corpinho também e você
prefere o dele?
-Isso é o de menos. –ele
garantiu, embora sua mão ja estivesse deslizando pela barriga dela -Eu vou
ajudar o lado que for fazer mais bagunça. –completou como se fosse óbvio.
-Então você já está do meu.
–ela falou vitoriosa.
-Tanta certeza? –curiosidade
nos olhos dele.
-Claro. Porque você vai
estar nos ajudando a irritar o professor Black.
-Por que você não disse
antes? –Zabini abriu um sorriso maquiavélico -Como?
-Seduzindo a Rose.
Isso fez Zabini brecar
totalmente.
-Por que? Que fique claro
que eu não estou dizendo não. –ele falou –Mas por que?
-Rose... Se envolveu com o
professor Black nessas férias, sem saber quem ele era. –Maxine explicou –Agora
ele está no pé dela, provocando, sendo charmoso, mas fora de alcance. Nós só
queremos nos divertir as custas dele.
-Ela sabe que vocês estão
fazendo isso?
-Sabe, e concordou. Mas é o
seguinte: Rose acha que você vai flertar com ela, fazer o professor ficar com
ciúme. Mas nós queremos mais que isso. Nós queremos que você realmente seduza a
santa.
-Por que? –ele insistiu.
-Porque Merlin sabe que
aquela menina precisa relaxar. –Maxine falou e era a verdade –Nada melhor do
que uma boa pegada para isso acontecer. Rose tem tudo para ser uma Dama
honorária. Ela só não sabe ainda.
-E eu estaria colocando mais
uma arma na mão de vocês, né? A Monitora Chefe.
-Você sempre foi espertinho,
Zabini.
Zabini ficou quieto, só
analisando Maxine.
-Seduzir Rose Weasley...
–ele falou –Soa divertido.
-Você vai ajudar então?
–Maxine pressionou.
Zabini puxou-a para frente,
fazendo-a cair no seu colo.
-Claro que vou. –ele falou
–Vai ser como unir o útil, ao agradável, ao divertido. Vai ser incrível.
xXx
Rose esperava que a vida
voltasse ao normal pós-Jessamine. Que as primas e as amigas delas voltassem a
fingir que não a conheciam.
Ficara surpresa ao ser
convidada para ir ao quarto delas para comemorar. Ficara ainda mais quando
todas as cinco continuaram a conversar com ela durante os dias que passaram.
Mas nada ia superar seu
choque ao dar de cara com Dominique essa manhã. A prima apenas espirrara
perfume no seu pescoço, sem uma palavra sequer, e fora embora.
Rose não entendera nada.
Mas o perfume era muito bom.
Estava sentada em seu lugar
na aula de Poções, esperando pelos demais alunos. Professor Lupin ja estava la,
lendo algum livro em silêncio.
Ele enganava bem com aquela
cara de culto e silencioso. Rose o vira praticamente carregando Jessamine,
então devia ser forte. E Anabelle dissera que ele estava dando em cima de Lily
descaradamente. Curioso.
De repente alguém puxou a
cadeira ao lado da dela e sentou-se. Ao contrário do que ela esperava não era
Silvia Martins, sua parceira de Poções de sempre. Não. Era pior: Dwayne Zabini.
-Ola, Weasley. –ele falou
com um sorriso enorme.
-Ola, Zabini. –ela falou com
cuidado –Posso te ajudar?
-Na verdade, me disseram que
era o contrário. –ele falou, sem diminuir o sorriso.
Rose ficou confusa por um segundo,
então seus olhos se arregalaram.
-É você que a Maxine...
-Exato. –ele cortou, antes
que ela falasse demais –Eu sou o reforço.
-Olha... Cancela, deixa pra
la. –ela falou na hora –Obrigada, mas não, obrigada.
-Eu vou ficar ofendido
assim, Weasley. –ele falou com falso pesar –É por que eu sou Sonserino?
-Não. É porque você é demais
para mim. –ela falou sincera.
-Isso não existe, Rose. Eu
posso te chamar de Rose, né? –mas ele continuou sem esperar confirmação –Eu
serei moldado para suas necessidades, não tema.
-Isso não é nada
assegurador.
-Que tal se a gente fizesse
diferente? –ele propôs.
-Diferente, como? –ela
perguntou desconfiada.
-Eu preciso de ajuda com
Aritimancia e eu sei que você é a melhor aluna para pedir ajuda. –ele falou de
forma super rozoável –Se você me ajudar a estudar, nós ja vamos estar passando
tempo juntos. Consequentemente você vai se sentir mais confortável perto de mim
e ainda fazer um certo alguém prestar atenção.
-Eu não sei. –ela falou
preocupada.
-O que pode dar errado?
-Zabini, você é praticamente
o diabo, com essa fala macia. –ela falou por entre os dentes –Eu sinto que to
vendendo a minha alma.
O sorriso que ele abriu era
pura encrenca.
-Eu prometo que vai valer a
pena.
E olhando para a cara dele,
ela acreditava.
xXx
Remus observou Zabini se
aproximar de Rose e encanta-la com algumas palavras e sorrisos. Via muito de
Sirius no rapaz e sempre achara ele um aluno interessante.
Porém, nunca o tinha visto
expressar o menor interesse na senhorita Weasley.
Viu ele pegar a mão da
garota como se fosse beija-la. Rose revirou os olhos e puxou sua mão de volta,
mas Zabini apenas sorriu. Certo de que ia conseguir o que queria.
Remus só se perguntava o que
seria.
Então lembrou de Sirius.
Hum... Isso não ia terminar
bem.
XxX
N/A: E ai estamos.
Música do capítulo é "Fighter" da Christina Aguilera e diz:
"Depois de tudo o que você me fez passar
Você achou que te desprezaria
Mas no final eu quero agradece-lo
Porque você me fez mais forte."
Espero que tenham gostado. Não deixem de comentar!
Eu ainda vou postar uma one-shot, o último capítulo de "O Clube das Princesas" e uma nova fanfic antes do fim do ano.
Essa semana vai bombar!
B-jão
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