MIB II - Capítulo 9 (Final)

-Nos vemos em uma hora. –James falou de forma firme para elas –Não se atrasem.

-Deixa com a gente, querido. –Ayla mandou um beijo para o assassino.

As quatros saíram para a rua.

-E aí? –Ully abriu um sorriso divertido –Vamos fazer uma maldade leve?

-Ta brincando? –Laryssa riu –Liga logo pra ela, porque eu to louca pra ver no que dá!

***

A mansão onde Voldemort estava ficava afastada da cidade e não era o tipo de lugar que tinha movimento durante a noite. Por isso mesmo, um carro andando por ali era suspeito. Mesmo que fosse um único carro e uma Mercedes ainda por cima.

Mas talvez fosse apenas mais um veículo qualquer.

Então a Mercedes parou do outro lado da rua, mas bem diante dos portões.

A porta abriu-se e de dentro saiu uma loira que parecia esculpida em gelo, com um terninho preto perfeito. Ela parou ao lado do carro, abaixou, pegou algo no banco traseiro e endireitou-se.

Ver uma mulher tão elegante segurando um lança-foguetes era uma visão e tanto.

Ninguém teve tempo de fazer nada antes que o primeiro tiro acertasse o portão, levando a grade e as pilatras na explosão. E antes que o som da primeira explosão tivesse parado de vibrar nos ouvidos de todos, a mulher abaixou-se e pegou outro lança-foguete e disparou contra a frente da casa.

Trabalho concluído, ela jogou o segundo lançador no banco de trás do carro, passou a mão pelo cabelo, que mal se mexera, entrou no veículo e foi embora.

A fumaça ainda estava subindo quando os outros dois carros cruzaram o lugar onde o portão estivera antes. As pessoas nos veículos desceram atirando, porque agora estavam praticamente em zona de guerra.

Os homens que saíram da casa foram derrubados como alvos de papel.

-Tudo certo? –James quis saber, sem abaixar sua arma, ou relaxer sua guarda.

-Tudo. –todos confirmaram.

-Vocês contaram? –Remus perguntou –Nós temos uns 15 homens caídos aqui. E eu duvido muito que só tenham mais cinco dentro da casa.

-Alguma coisa não está certa. –Jade concordou.

-Vocês têm certeza que a Michelle é confiável? –Sirius rebateu.

-Ela abriu caminho para nós, não abriu? –Ayla retrucou –E ela odeia Voldemort tanto quanto nós.

-Pergunta rápida... –Barbara chamou –Vocês sabiam que ela ia fazer isso na base do lança-foguete?

-Não, mas quem liga? –Ully deu de ombros –Que tal a gente entrar?

-Sirius e Jade vão dar cobertura. –James informou –Barbara, Remus e Ully vão cuidar da nossa retaguarda. O resto vem comigo.

Foi quando entraram na casa que as coisas começaram parecer cada vez mais suspeitas. Encontraram apenas alguns capagangas oferecendo resistência, mas mesmo assim, por volta de uns 15 homens. Por que Voldemort teria tantos ali, se não estivesse esperando problemas?

E, depois que o último deles caiu morto na escada, silêncio absoluto reinou. Isso, mais que todo o resto, era suspeito. Havia alguma coisa errada. Algo... Algo não batia.

-Sirius, Jade. –James falou, embora seus ombros estivessem tensos –A escada.

Os dois fizeram que sim com a cabeça e começaram a subir.

Alguma coisa não estava certa. Ully tinha aquele arrepio na base do pescoço, aquele frio na espinha. Seu coração parecia um tambor e algo na sua cabeça continuava a gritar “Perigo”.

Talvez não fosse uma boa ideia. Talvez algo estivesse errado. Mas o que?

Havia um corredor que se estendia para os dois lados, mas eles tomaram a esquerda, porque era lá que estava o quarto onde Voldemort devia estar.

Sirius, Jade e Remus abriram porta por porta no corredor, até chegarem a última.

Remus contou até três, levantando dedo por dedo, então chutou a porta dupla.

Dentro do quarto havia a cama, onde Voldemort sentava, um inválido. E ao lado dele o que deviam ser mais 20 homens armados até os dentes.

-Vocês demoraram um pouco, meus caros. –Voldemort falou, com sua voz rouca e fraca –Eu estava quase ficando decepcionado.

-Eu não ligo de morrer se te matar primeiro. –Sirius declarou levantando a arma.

O cano frio de uma arma foi colocado contra a nuca dele.

-Abaixa a arma, Black. Você vai morrer antes de disparar de qualquer jeito.

-Eu devia saber que você era um traidor, Snape! –James bradou.

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N/A: Fim do capítulo!!!!

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Mais dois. Ufa! hahaha

B-jão