sexta-feira, 30 de maio de 2014

A Dama Vingadora - Capítulo 3



N/A: Ai está mais Toni pra vocês!

ALERTA DE CROSSOVER!!! Aquele momento em que DC e Marvel trombam de um jeito que vocês nem esperam...


xXx



Capítulo 03

Toni deixou Steve no apartamento que agora era dele e apertou o botão para chamar o elevador. Quando a porta abriu deu de cara com Cora. Não deixou a outra mulher sair no corredor, apenas empurrou-a de volta para dentro e apertou o botão que levaria as duas para os laboratórios.

-Cora, você é uma das minhas assistentes preferidas, o que não é pouca coisa levando em conta que você só perde para Pepper Potts e Agente Romanoff e você é a única assistente com a qual eu nunca transei. –Toni declarou séria –Mas você apronta uma dessa de novo e eu te demito.

Pela primeira vez desde que Cora começara a trabalhar para ela Toni viu a mulher parecer sem graça.

-Eu sinto muito, senhorita Stark. –ela falou e parecia sincera –Mas eu só estava cumprindo ordens da Pepper.

Toni arqueou a sobrancelha.

-Oi?

-Ela me disse e eu cito que “se o Capitão algum dia resolver criar as bolas para bater na nossa porta, você o leva para ver a Toni imediatamente, a não ser que ela te diga diretamente que não quer vê-lo”. –era engraçado vê-la falando, Toni quase podia enxergar as aspas na voz dela –Você nunca disse que não queria vê-lo, só que não ia atender o telefone.

Toni dificilmente ficava sem palavras, mas dessa vez não sabia nem por onde começar a brigar com Cora. Então ignorou a parte do problema que realmente a incomodava (Pepper planejando algo referente ao Capitão pela suas costas) e focou em outra coisa.

-Desde quando você recebe ordens da Pepper? Você trabalha pra mim.

Cora parecia realmente desconfortável agora.

-Sim, você é, primariamente, minha chefe. –Cora continuou a falar embora Toni tivesse se mostrado irritada com o “primariamente” –Mas no meu contrato diz que a senhorita Potts também pode me dar ordens e que eu devo segui-las a menos que você me diga especificamente para não fazer.

-Jarvis, para o elevador. –Toni ordenou imediatamente.

O elevador parou rapidamente no próximo andar e as portas se abriram. Toni sentia-se traída. Como Pepper podia ter feito aquilo com ela? De repente era como se Cora não fosse uma assistente e sim uma babá! Quanto tempo ela vinha recebendo ordens de Pepper, sem Toni saber?

-Cora, desce. –ela mandou.

-Senhorita Stark... –Cora começou, mas saindo do elevador.

-Eu não vou te demitir, porque eu entendo que a culpa não é sua. –Toni falou de forma firme –Mas em uma hora eu quero uma lista de todas as “ordens” que a Pepper te deu referente a mim no último ano. Você, a partir de agora, está proibida de obedecer qualquer cosia vinda dela, sem antes falar comigo. E não se atreva a falar com ela sobre isso, até que eu tenha a chance.

Cora apenas fez que sim com a cabeça, parecendo assustada.

-Jarvis, vamos para o meu andar. –Toni ordenou –Eu quero ficar bêbada.

A porta do elevador fechou-se.

XxX

Três dias depois...

Toni odiava brigar com Pepper. De verdade. Era uma das coisas que fazia a bilionária querer se afogar num litro de whisky e era exatamente o que tinha acontecido depois da “conversa” com Cora.

Toni tinha passado a tarde bebendo e tentando se acalmar. Não tinha dado certo. Quando ligou para Pepper e mandou a outra ir pra lá sabia que não ia acabar bem.

E não acabou mesmo. Principalmente depois que Toni viu a lista de ordens que Pepper tinha dado para Cora. Dessa vez Toni não ficou brava com coisas tontas (tipo misturar água no whisky dela, porque se tinha uma coisa que a bilionária reconhecia era bebida alcoólica diluída), mas ficou enfurecida com o filtro pelo qual Cora vinha passando as coisas antes de mostrar para ela: fofocas, notícias, até convites para festas!

Pepper argumentou que tinha ficado muito preocupada com Toni depois do que acontecera em Nova York mais toda a história com o “Mandarim”, que só queria protege-la.

Ta, ela sabia que não tinha sido fácil, ainda não conseguia dormir direito e todas aquelas armaduras que tinham ido pelos ares já estavam praticamente reconstruídas por causa disso. Sabia que tinha voltado a beber um pouco demais, mas dessa vez estava melhorando! Ter mudado para Nova York tinha ajudado, Bruce estava ajudando, até Cora estava!

No fim elas bateram boca, como há tempos não acontecia, e Pepper cedeu que talvez tivesse exagerado. Toni não gostou do “talvez”, mas aceitou. Também fez a ruiva redigir um novo contrato para Cora ali na sua frente, onde a assistente só aceitava ordens de Toni, mais ninguém.

Toni e Pepper ainda não estavam em bons termos. Talvez por isso a festa de hoje parecesse pior que o normal. Era mais um baile beneficente em nome da cidade e dos reparos que ainda precisavam ser feitos. Dessa vez Natasha e Clint não puderam comparecer porque estavam numa missão fora do país, mas Bruce estava um gracinha de terno e Steve estava um espetáculo num daqueles uniformes formais que os militares usam. Mas o humor de Toni estava tão pra baixo que nem conseguiu reparar muito.

Estava se contendo para não beber mais um drinque. Já tinha bebido dois copos de alguma coisa antes de sair de casa e mais dois aqui. Não ia estragar uma ocasião importante dessa.

-Você está bem, Stark? –Steve perguntou, parando ao lado dela.

-Fantástica, Capitão. –ela respondeu com muito sarcasmo –Aliás, o único jeito que eu poderia me sentir melhor era se eu pudesse ficar bêbada agora.

Pelo menos ela estava vestida de forma fantástica. Cora, que era um gênio dos vestidos, tinha arrumado um vestido para ela que era basicamente nude com flores escarlates. O que mais gostava nele era que o tecido era meio transparente e quando a luz batia dava para ver suas pernas e a sombra dos maravilhosos sapatos vermelhos que usava. O modelo tinha um decote interessante, que era sexy sem ser vulgar. Quem diria... (1)

Steve pareceu preocupado.

-O que aconteceu?

-Eu briguei com a Pepper. –ela admitiu, porque não era segredo nenhum para quem estivesse prestando atenção.

-Vocês são realmente próximas, não é? –Steve comentou.

-Bom, a verdade é que a Pepper foi a primeira pessoa que eu realmente amei, acima de mim e de todo o resto. –Toni despejou de uma vez, embora não achasse que devesse falar dessas coisas com Steve –Nós tentamos ficar juntas, mas não deu certo. Não me leve a mal, o sexo era fantástico e outras coisas também, mas... Sei lá, não deu certo. A Pepper é o tipo de mulher que vai casar, ter uma casa com cerquinha branca e 2.5 filhos. (2) Tipo você.

Steve parecia a um passo de fazer algum comentário, mas Toni o cortou.

-Eu não. Não gosto de crianças e não quero ter filhos. Eu não vejo a necessidade em casar. Além disso tudo... –Toni suspirou –Pepper nunca conseguiu lidar muito bem com toda aquela coisa de salvar o mundo e quase morrer muito frequentemente.

Isso Steve entedia, não devia ser fácil para uma pessoa que não estava na linha de frente entender o que eles faziam.

-Eu... Sinto muito. –Steve falou e Toni queria bater nele só por causa da sinceridade na sua voz.

-É, a gente terminou, mas a Pepper ainda é uma das minhas pessoas preferidas. –ela falou –O que me deixa ainda mais chateada por ela não estar falando com o Coulson.

-Agente Coulson? –Steve perguntou confuso –Foi por isso que vocês brigaram?

-Não, não! –Toni negou, mas também não explicou o motivo da briga –Ela não voltou a falar com ele, mesmo querendo muito. Pepper acha que tem que ficar do meu lado, contra a SHIELD, mas a verdade é que eu quero vê-la feliz e eu acho que ele faria isso.

-Sabe... –Steve começou hesitante –Eu acho que ele quer falar com ela, mas não sabe como. Ontem mesmo ele me ligou, dizendo que só estava checando como eu estava, mas em dois minutos começou a perguntar dela.

-Ah, deus... –Toni revirou os olhos -Isso é patético. Eu vou ter que ter uma conversa de homem para homem com o Coulson.

Steve arqueou a sobrancelha.

-O que? –Toni quis saber -Do jeito que ele ta agindo eu sou mais macho que ele!

Steve jogou a cabeça para trás, de um jeito que Toni nunca tinha visto ele fazer. Caraca, o que tinha naquele soro que injetaram nele? Super-deliciosidade?

-Você é uma peça rara, Stark. –ele falou, ainda rindo.

-Me chama de Toni, Capitão. –ela pediu –Quando você me chama de Stark eu fico esperando a bronca depois.

Steve abriu um sorriso de iluminar a sala.

-Só se você me chamar de Steve.

-Fechado. Agora eu preciso achar...

Uma comoção na entrada chamou a atenção de ambos e quando o caminho abriu-se um homem entrou sozinho no salão.

-Maldito... –Toni murmurou em choque.

-Você sabe quem é? –Steve perguntou, mas Toni já estava caminhando em direção a figura.

Quando o homem viu-a se aproximar ele deixou o olhar escorregar por ela sem um pingo de vergonha e um pequeno sorriso apareceu no canto da sua boca.

-Antonella Stark... –ele pareceu saborear o nome.

Toni estendeu a mão para ele, um enorme sorriso em seu rosto.

-Bruce Wayne. (3)

O sorriso de Bruce era de um predador preparando o bote. O homem pegou a mão de Toni e trouxe para perto de si, depositando um beijo nas costas dela, antes de vira-la e deixar um beijo no pulso.

-Se comporta, Wayne, nós estamos em público. –Toni falou, mas não era bronca nenhuma.

Bruce riu, puxando-a para perto.

-Por que você acha que eu ainda não te beijei?

-Ta cheio de amor para dar, hein Bruce? O que você está fazendo perdido, tão longe de Gotham? –ela perguntou.

-Eu tinha uma reunião de negócios em Chicago, que foi cancelada de última hora. Eu já estava com o jato pronto para decolar, malas arrumadas, quando eu lembrei dessa sua festinha. –ele respondeu –E daí eu resolvi vir te ver...

-Que generoso da sua parte. –Toni falou com um leve sarcasmo.

-Você ainda não viu nada, Antonella. –o sorriso dele não prometia nada de bom e tudo de delicioso –Vamos dançar?

-Vamos. –Toni concordou –Assim você me conta o que você andou fazendo e pra onde você vai me levar em exatamente um hora.

Bruce riu e passou o braço pela cintura de Toni, levando-a para a pista de dança.

XxX

-Ah não...

Steve quase pulou com o som da voz de Pepper ao seu lado. Não tinha ouvido a outra se aproximar, provavelmente porque não conseguia tirar os olhos de Toni toda felizinha com aquele cara.

-Quem é esse? –ele quis saber.

-Bruce Wayne. –Pepper declarou num muxoxo –Multibilionário de Gotham City e... –ela olhou em volta e abaixou a voz –o Batman.

Steve ficou surpreso. Tinha lido sobre esse Batman. A SHILED tinha passado para ele uma lista com nomes de possíveis aliados/ameaças e esse cara estava no meio. Embora no documento que tivessem passado não tinha o nome verdadeiro dele.

Steve observou o tal Wayne rodopiar Toni no meio do salão, fazendo-a rir de novo.

-De onde eles se conhecem? –Steve perguntou.

-Festas da sociedade, eu acho. –Pepper falou –Eles namoraram pela primeira vez logo depois que eu comecei a trabalhar para a Toni. Ela ainda não era a Dama de Ferro, mas ele já era... Enfim. Eles tiveram uma daquelas histórias loucas que durou uns três meses, terminaram. Passou um tempo, Toni fez a armadura, os dois se toparam de novo e sumiram juntos por quase duas semanas. Daí de novo a mesma coisa no ano seguinte e depois que a gente terminou também. –ela bufou –Do jeito que as coisas estão ela vai sumir com ele de novo.

-Você acha que eles... –Steve mediu as palavras com cuidado antes de solta-las –Se amam?

-De jeito nenhum. –Pepper revirou os olhos –Eu sei que eles se mantém em contato e que tem um acordo de que um não põe o focinho heroico na cidade do outro se não tiver um pedido de ajuda. Fora isso, eu acho que a Toni gosta dele exatamente do mesmo jeito que gosta de todos os outros: por diversão.

Pela cara de Toni... Devia ser muita diversão mesmo.

XxX

Toni revirou os olhos, mas deixou Bruce rodopia-la mais uma vez, antes de colocar a mão firmemente no ombro dele. Não gostava de dançar, muito menos de acrobacias e ele sabia muito bem disso.

Bruce riu sem um pingo de arrependimento.

-Você não tem um pingo de romantismo em você, Antonella. –ele provocou, puxando-a para mais perto e continuando a dançar suavemente.

-Eu também não suporto que me chamem de Antonella. –ela resmungou –Você é o único que eu tolero, porque você é ótimo com orgasmos.

Bruce riu de novo.

-É por isso que eu te adoro, Antonella. Você fala o que quer, me trata como uma pessoa, me faz rir e não é nada mau com os orgasmos... –ele falou.

-Nada mau? –ela arqueou a sobrancelha –Eu devia ser considerada a deusa do sexo.

-Você é inacreditável. –o sorriso de Bruce era enorme.

-Para de enrolar, Wayne. –ela falou de forma firme, mas não cruel –O que você está fazendo aqui?

Bruce suspirou.

-Você é impossível, Toni. –ele declarou –Eu li o que aconteceu com você. E eu sei que faz tempo. Eu quis te dar o tempo de se recuperar, mas eu queria te ver.

Toni lançou um olhar desconfiado para Bruce.

-O que está acontecendo, Bruce? –ela perguntou sincera.

-Você ouviu falar de tudo o que aconteceu em Gotham no ano passado?

Quem não tinha? Foi um pouco antes de tudo o que aconteceu com Toni e aquele filho da puta do Killian. Inclusive antes da coisa toda ir para os ares (antes de Toni comprar o coelho gigante para Pepper) ela estava planejando ir até Gotham e saber se tudo estava realmente bem com Bruce.

-Sobre o tal Coringa e o Promotor Público que morreu? Ouvi. (4)

-Bom, foi bem pior do que falaram na tv. –ele admitiu.

-Você está realmente sendo considerado um bandido?

-Sim, mas isso é o de menos. –ele falou –Eu só... Percebi o quão rápido as cosias podem ser tiradas de mim. E daí eu pensei em você e quis te ver.

-Que gracinha, Wayne. –Toni provocou, mas sem malícia alguma –Eu quase fui para Gotham quando eu ouvi as notícias, mas você não me ligou ou retornou as minhas ligações. Eu estava quase indo de qualquer jeito quando o Mandariam apareceu.

-Quando eu li no jornal que você tinha morrido... –a mão de Bruce puxou-a para mais perto de forma reflexiva –Eu não soube o que fazer. Rachel também morreu e...

-Por favor. –Toni pediu séria –Não vamos falar disso.

Bruce respirou fundo.

-OK. –ele abriu um sorriso –Do que nós vamos falar?

O sorriso de Toni foi positivamente maquiavélico.

-Que tal dar algo para as revistas falarem?

Bruce soltou outra risada, antes de inclinar Toni e beija-la na frente de todo mundo.

xXx

N/A: Ai está!!!!

Notas

(1)   Para os curiosos e interessados, o vestido da Toni é o da Taylor Swift no CMA Awards de 2012
(2)   Para quem não entendeu a piadinha, a média de filhos da família de classe média americana é 2,5. Então o que a Toni quis dizer é que a Pepper quer ter aquela família de comercial de margarina, a da média.
(3)   Sim, eu sei que o Wayne é da DC e a Toni da Marvel e eu não ligo. Obs: Meu Bruce Wayne não é o Christian Bale, muito menos o Ben Affleck. Para mim ele é o Luke Evans, lindo e maravilhoso.

(4)   Sim, esse visita dele seria mais ou menos pós “Cavaleiro das Trevas”, mas sem toda a dor de corno por causa da Rachel. Ela nem merecia tanta devoção.

COMENTEM!

B-jão

Um Ano Com Você - Junho

Junho

As coisas melhoraram muito para Darcy e Agente Eu Sei Rir depois de Memorial Day. Ele finalmente começou a chama-la de Darcy e parou de ser tão sério. Aceitava sair nos horários apropriados (claro que não o tempo todo, vira e mexe eles ainda tinham debates sobre isso) e parou de sugerir comida da máquina do corredor. Ele ainda era extremamente profissional (não que existisse qualquer motivo para não ser) e não sorria quase nunca, mas agora que a garota sabia que ele tinha capacidade para isso era uma questão de tempo.

A melhor coisa que aconteceu (em relação ao trabalho) foi Clint.

Clint era, na humilde opinião de Darcy, o Vingador mais legal! Não que ela não adorasse Thor e Steve, porque eles eram labradores gigantes e mereciam todo o amor do mundo, mas Clint era um brother. Ele era um babaca, muito engraçado, adorava o sarcasmo dela e não ficava tratando-a como uma menininha: os dois conversavam de futebol americano, filmes de ação e faziam pizzadas épicas.

Além do mais ele ficava perfeitamente feliz em cuidar da carência de abraços que Darcy tinha, sem se incomodar ou tirar casquinha (ela nunca mais ia abraçar Stark). Ele era a única pessoa, fora Thor, que se deixava ser abraçado nos momentos mais aleatórios. Steve ficava sem graça, Jane e Bruce não curtiam muito contato físico, da Natasha ela tinha medo e Tony era um porco. Ou seja, sobravam mais abraços para o arqueiro e o deus.

Por todos esses motivos foi chocante demais descobrir que nunca tinha sequer perguntado para ele o que mais queria saber: o nome do Agente Coulson!

Tudo veio a tona numa conversa qualquer, num dia qualquer. Quando estava em Nova York Clint gostava de ficar zanzando pela SHIELD aterrorizando os agentes mais novos, enchendo o saco dos mais velhos e atrapalhando o trabalho de Darcy. Não que ela ligasse muito.

Nesse dia específico ele estava sentado na mesa dela, tapando a tela do computador, enquanto Darcy ficava sentada em sua cadeira se fazendo de brava.

-Sério, Katniss, se você não tem o que fazer, eu tenho. –Darcy revirou os olhos.

-Ah, Katniss, que engraçado. –ele deu uma risada super falsa –Só que não.

-Se você não sair daí e me deixar trabalhar eu vou começar a puxar todos os nomes de arqueiros e pássaros que eu consigo lembrar. –ela ameaçou.

Clint ignorou-a.

-Como está o trabalho? –ele quis saber.

-Legal. –ela falou sinceramente –É bem mais fácil do que eu achei que seria. Só tem uma coisa que não me deixa feliz.

-O que? –Clint perguntou confuso.

-Eu não sei o primeiro nome do Agente Ladrão de Ipod. –ela suspirou.

-Como você não sabe? –Clint perguntou chocado.

-Não sabendo. Eu perguntei umas vezes, mas ele se faz de surdo, eu acho.

-E você nunca pensou em me perguntar? –Clint arqueou a sobrancelha.

Foi como se um novo mundo se abrisse diante dos olhos de Darcy. Não, ela nunca tinha pensado em perguntar e não tinha ideia do porquê!

-Meu deus! Eu esqueci que vocês se conhecem só faz uns 50 anos... –ela ignorou o olhar ofendido de Clint –Claro que você saberia.

-Muito engraçado, Lewis. Mas agora não sei se quero te contar. –ele cruzou os braços e olhou para o outro lado.

-Ah não, Clint, meu amor! –ela choramingou levantando-se –Me conta, por favor! –pôs as mãos no ombro dele e tentou chacoalha-lo sem muito sucesso.

-Agente Barton.

Os dois pularam com a voz de Coulson.

-Fala, chefe! –Darcy sorriu para ele –Eu achei que você só voltava as três.

O Agente olhou de um para o outro, sua poker face perfeita.

-Eu percebi que você não estava me esperando.

Ai, essa doeu!

-Eu que estava atrapalhando a Darcy, Coulson. –Clint declarou pulando da mesa dela –E ja estava de saída.

Phil lançou mais um olhar indecifrável de um para o outro e entrou em sua sala. Nossa, que antagonismo! Ele nunca tinha agido assim antes.

-Darcy. –Clint chamou -Philip Coulson. Esse é o nome dele, mas nós costumamos chama-lo de Phil.

Claro que ele se chamava Philip! Devia ter pensado nisso antes. Ele tinha cara de quem tinha esses nomes mais “clássicos”, embora Darcy não conseguisse pensar nele como Phil. Phil seria aquele seu tio legal, que deixa você passar o fim de semana na casa dele comendo porcaria e assistindo tv até tarde. Agente Coulson não tinha cara de ser esse tipo de tio.

Quando ela saiu de sua reflexão sobre o nome do Agente Coulson, Clint já tinha ido embora (que grosseiro!), deixando-a sozinha para encarar o que quer que tivesse deixado seu chefe nesse mau humor.

Ele tinha saído para uma reunião com a Comandante Hill e o Diretor Fury. Será que não tinha ido bem?

Darcy preparou café da para ele do jeito que o Agente gostava, respirou fundo, arrumou sua blusa e cabelo (O que? Tinha que parecer profissional!) e entrou na sala.

Coulson (Phil!) nem levantou a cabeça quando ela entrou.

-Foi tudo bem na reunião, chefe? –ela perguntou preocupada, deixando a caneca perto dele.

-Sim. –ele respondeu de forma simples, sem tirar os olhos do computador.

-Hum... OK. –fazia muito tempo que Darcy não via o chefe nesse mau humor. A última vez tinha sido quando ela se negou a comprar torta para ele por uma semana, porque ele não andava comendo direito.

-Onde estão aqueles formulários que eu pedi para você organizar? –ele perguntou de repente.

-Você disse que eles eram para amanhã.

-Eu mudei de ideia. –ele falou de forma simples –Quero eles o mais rápido possível.

Então ele tinha ativado o modo-babaca e estava indo com força total, né? Darcy podia ser paga para várias coisas, mas não tinha dinheiro no mundo que a fizesse aguentar mau humor alheio. Principalmente quando não tinha nada a ver com ela. Se Agente Coulson quisesse café daqui pra frente, ia ter que melhorar essa atitude. Muito.

Darcy virou-se para sair da sala sem falar mais nada.

-Agente Barton está com a Agente Romanoff. –Coulson falou de repente.

Darcy, que já estava quase saindo da sala, parou e virou para ele.

-Eu sei. –ela falou como se fosse óbvio –Aliás, eu sei muito mais da vida sexual deles do que eu gostaria de saber de qualquer pessoa. E, embora eu ache os dois uma gracinha, eu acho meio patético o jeito que o Clint fica suspirando quando fala dela.

Phil arqueou a sobrancelha.

-O agente Barton vem aqui com muita frequência? –ele quis saber.

-Quase o tempo todo. –Darcy revirou os olhos –Arruma alguma coisa pra ele fazer, chefe, que o moço ta desocupado. Ele vem aqui encher o saco. Ele é tipo o segundo irmão mais velho que eu nunca quis ter, mas tenho que aguentar mesmo assim.

-Vocês são... Amigos? –Coulson perguntou confuso.

-É, eu sei, estranho. Acredite, eu tentei evitar, mas eu sou adorável e todos querem me amar. –ela deu de ombros –Clint é só mais um fã.

Coulson parecia estar analisando-a com cuidado.

-Os formulários podem esperar até amanhã. –ele falou por fim –Desculpe-me por ter sido tão grosseiro, Darcy.

Esse era o tipo de chefe que ganhava café. E olha que gracinha, sabia até pedir desculpas.

-Ah chefe, quando você fala todo certinho, eu tenho vontade de apertar suas bochechas. –ela declarou.

Coulson arqueou a sobrancelha e o canto esquerdo de sua boca levantou-se.

-Eu agradeceria se você não fizesse isso. –ele falou, mas não era uma bronca.

-Não tema, Agente C. Eu ainda não tenho intimidade o bastante. –ela falou –Mas me dá uns meses.

-Não foi muito reconfortante. –ele respondeu.

-Podia ser pior. –ela informou.

-Eu não sei se quero saber como.

-Claro que quer! –ela riu –Sabe o que a Jane ganhava todo dia de manhã quando eu trabalhava com ela? Um abraço e um tapa na bunda.

Coulson abaixou a cabeça e coçou a testa.

-Nada de tapa em lugar nenhum. –ele falou por fim.

-Isso é uma permissão para abraçar? –Darcy perguntou animada.

-Não agora. –ele falou sério –Quem sabe mais para frente, se eu sobreviver a você ou você não cansar de mim.

Darcy colocou a mão na cintura.

-Chefe... Agora que você me prometeu abraços, você ta perdido. Você nunca vai se livrar de mim. –ela declarou, dando uma piscadela para Phil e saindo da sala.

Chama-lo pelo nome ia ficar um pouquinho mais para frente. Por hora ela estava feliz com a promessa de abraços.


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N/A: Comentem, me deixem feliz e talvez tenha post em MIB 2 semana que vem ;)

B-jão!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Você Sabe Que Me Ama - Capítulo 5 (parte 2)



***

Verona virou mais uma página do seu livro de Feitiços, então voltou para a página anterior. É, continuava não fazendo sentido algum.

Odiava feitiços do fundo da sua alma. Era a pior matéria que existia na face da Terra. E nem era pelo professor, porque o Yoda era uma gracinha. Era a matéria mesmo.

-Deixa eu adivinhar. –Amos falou, puxando a cadeira e sentando-se de frente para ela –Você ainda não saiu da primeira página.

-Não. –ela falou sem rodeios –Eu odeio essa matéria. Por que eu tenho que aprender isso mesmo?

-Porque você teve a brilhante ideia de ser Curandeira. –ele lembrou –E Feitiços é essencial. Além disso, você já sobreviveu aos seus N.O.M.’s. Os N.I.E.M.’s vão ser a mesma coisa.

-Que fofo, Diggory. –ela falou, exagerando na doçura da voz –Seu apoio sempre foi tããão importante na minha vida.

Amos revirou os olhos.

-E eu achando que você me queria pelo meu corpo. To me sentindo usado agora. –ele provocou.

-Ah sim, eu te queria pelo seu corpo. Sem dúvida nenhuma. –Verona completou.

Amos riu.

-Você é ridícula. –ele concluiu –A gente pode estudar ou ta difícil?

-Ta, mas vamos mesmo assim. –ela resmungou.

Amos tinha sido um namorado razoável, mas era um ótimo amigo. Ele não a tratava como menina ou mulher, mas como amiga. Apesar de ser chato não era uma pessoa com frescuras. E era imensamente paciente para ensinar Feitiços para Verona, que era uma porta na matéria. Fora ele, apenas Lily conseguia essa proeza.

Eles já estavam estudando há uns trinta minutos, quando Verona viu Iolanta passar pela mesa deles, na direção da seção de Aritimancia. A curisco estava cantarolando e praticamente dançando sozinha, parecia a Chapéuzinho Vermelho. Como alguém podia ser tão fofa, pura e inocente era algo que ia além da compreensão de Verona. Quando elas começaram a conversar, antes de serem amigas, Verona achava que era encenação. Iolanta provara que não era.

Verona lançou um olhar a Amos que estava corrigindo o que ela tinha escrito. Devia ser uma droga essa situação dos dois. Mas seria pior se eles não se entendessem logo.

Verona estava para avisar Amos que Iolanta estava por perto, quando um Lufo aproximou-se da outra garota. Sucesso de audiência que era com os homens, Verona conhecia muito bem todos os sinais: as bochechas vermelhas, as mãos nervosas, os olhos no chão... Aquele coitado estava indo chamar Iolanta para sair.

O maior problema era que Iolanta era coração mole demais. Quando um rapaz era todo meigo com ela, a menina não conseguia falar não. Ou seja... Isso tinha potencial para ser um desastre.

Se Agnessa estivesse ali, provavelmente ia deixar a coisa toda rolar, para ver no que dava (e divertir-se com a bagunça), mas Verona era um pouco mais decente que isso.

-Não olhe agora, mas tem um cara a ponto de chamar sua noiva pra sair. –falou para Amos.

Ela disse que era só “um pouco mais” decente.

Amos virou-se na hora na direção em que Verona estava olhando. O Lufo estava conversando com Iolanta, que tinha as bochechas vermelhas de tanta vergonha. Ela provavelmente também sabia onde essa conversa estava indo e queria fugir, mas não sabia como.

Típico da Iolanta.

Amos levanou-se na hora e Verona ficou observando chocada. Não estava esperando uma reação tão imediata. Droga, onde estava Agnessa quando as coisas ficavam interessantes?

-Ei, Magnus. –Amos chamou, aproximando-se.

Verona achou melhor ir até lá antes que alguma coisa extrema acontecesse.

Iolanta virou-se na direção de Amos, seus olhos exalando culpa, como se estivesse fazendo alguma coisa errada. Tadinha, se fosse Verona ela ia estar dando pra Deus e o mundo, se de repente anunciassem que ela tinha que casar com algum idiota.

-O que você quer, Diggory? –ela perguntou tentando parecer calma.

-Eu preciso de um motivo para querer falar com a minha noiva? –Amos falou com doçura, jogando o braço por sobre o ombro dele.

O cara era um ator. E um babaca.

Iolanta não sabia o que fazer, o pobre outro Lufo muito menos. Verona estava tentando não rir.

-Eu... Vou. –o menino declarou antes de sair correndo.

Iolanta se afastou de Amos na hora e virou-se para ele furiosa. Parecia uma gatinha tentando brigar com um pastor alemão.

-O que você pensa que está fazendo, Diggory? –ela exigiu.

-Eu poderia te perguntar a mesma coisa. –ele retrucou –Nada de encontros, ouviu?

Os queixos de Iolanta e Verona cairam ao mesmo tempo.

-O que? –Iolanta desafiou Amos a repetir.

E Amos, sendo homem e burro, fez exatamente isso.

-Você ouviu muito bem. Nós estamos noivos, querendo ou não. –ele falou cruzando os braços –Ou seja, você é minha. Nada de ficar saindo com outros caras.

Uau. Sem palavras. Se Iolanta não batesse em Amos, Verona ia ter a honra.

Mas algo muito estranho aconteceu. Uma calma absoluta pareceu tomar conta de Iolanta e foi a coisa mais assustadora que Verona ja viu na vida. A garota menor abriu um sorriso que era só serenidade.

-Então eu sou sua. Sua noiva. –ela falou.

Algo no tom dela deve ter alertado Amos que as coisas estavam ficando estranhas, porque ele olhou para a garota desconfiado. Mas sendo homem e burro, insistiu.

-Sim, você é.

-Então tá, noivo querido. –ela respondeu cheia de doçura –Nos vemos amanhã.

Virou as costas e saiu saltitando da biblioteca.

-Por que eu tenho a sensação de que me ferrei? –ele perguntou a Verona.

-Porque eu espero que você tenha. –ela respondeu rindo –E que seja ainda mais divertido do que isso foi!


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N/A: Ai está!!!

To no gás esse semana... rs

Comentem, please!

OBS: Sim, a Verona bateu no Amos, mas foi nos bastidores, viu! hahaha

B-jão

terça-feira, 20 de maio de 2014

Damas Grifinórias 2 - Capítulo 7 (parte 3)



***

A sala comunal Sonserina, embora ficasse nas masmorras de Hogwarts, não era o lugar fantasmagórico que a maioria dos outros alunos achava que fosse. Sonserinos podiam ser serpentes, mas eles apreciavam, acima de qualquer coisa, seu conforto.

A pouca luz da sala comunal dava a ela uma aparência de mistério ao invés de cenário de filme de terror. As cortinas e estofados eram verde esmeralda, com alguns detalhes em prata. Era um segredo muito bem guardado entre os alunos que a sala Sonserina era mais bem decorada do que qualquer outra. E tudo que estava lá era de extrema qualidade.

Alunos inclusos.

Albus desceu as escadas, encontrando exatamente quem estivera procurando.

-Zabini. –chamou aproximando-se.

Dwayne Zabini era um dos maiores babacas que Albus conhecia. E olha que seu melhor amigo era o herdeiro dos Malfoy. Porém Zabini era um tipo diferente de babaca.

-Podemos conversar um minuto? –Albus pediu.

Dwayne estava fazendo exatamente a mesma coisa que estivera fazendo quando Albus entrou na sala: lendo um livro. Ele não levantou a cabeça quando seu nome foi chamado, nem quando Albus se aproximou.

Zabini era uma das estrelas da escola, mas, ao contrário da maioria, era famoso sem fazer absolutamente nada. Não estava no time de quadribol, não era monitor, não aprontava... O que Zabini tinha era estilo. Ele era extremamente inteligente, bonito e carismático. Podia ter (e geralmente tinha) a garota que quisesse, na hora que quisesse.

E ele era um babaca. Dos grandes.

Zabini virou mais uma página, colocou um marcador com cuidado onde tinha parado, fechou o livro e, só então, virou-se para Albus.

-Potter, que surpresa. –falou com um sorriso agradável –Nem tinha te visto aí. Como posso ajuda-lo?

Sim, ele era um babaca, mas era uma das poucas pessoas naquela escola que Albus apreciava e realmente respeitava. Além de ser um aliado valioso, se você conseguisse fazer dele seu aliado. E essa sim, era a parte difícil.

-Bom, minha irmã está sendo extremamente irritante ultimamente. E as amigas dela, claro. –Albus começou –E agora elas se juntaram com Rose, que só ficou ainda mais insuportável com essa história de Monitora-Chefe. Elas precisam ser colocadas no lugar, lembradas de que quem manda nessa escola são os Sonserinos.

Zabini parecia estar considerando Albus com muito cuidado.

-O que eu ganho com isso? –ele quis saber.

-Fora a diversão de acabar com elas? –Albus sugeriu –O que você quer?

-Não sei... –Zabini deu de ombros –Eu devo admitir que não tenho muito contra Maxine e Roxanne. Suas primas e sua irmã por outro lado...

-Zabini, é pela diversão. –Albus refletiu –O prazer de caçar e derrubar. Honestamente, nós, Sonserinos, precisamos de mais alguma coisa?

O outro abriu um sorriso maldoso.

-Não, não precisamos.

***

-Ele tava de graça com aquele piranha da enfermeira? –Dominique comentou arqueando a sobrancelha –Sou só eu, ou mais alguém acha isso o cúmulo?

-Todas nós achamos, querida. –Anabelle garantiu –Tava demorando para ele por as asinhas de fora.

-Ele estava sendo esperto, isso sim. –Roxanne rebateu –Por mais que ele goste de se fazer de “safado”, seu primo não é burro. Ele sabe que não pode mexer com as meninas daqui e ficar de boa. Longbottom é politicamente correto demais para isso. Ele devia estar peneirando as professoras.

-Bom, aquela imbecil deve ser perfeita. –Lily falou ácida –Cabeça de vento e fácil de se flertar. Qualquer dos meninos que joga quadribol faz ela ficar de risadinhas.

-Nós precisamos pensar em alguma outra coisa. –Anabelle falou –Algo para chamar a atenção dele.

-Que tal começar com a principal interessada abrindo a boca? –Dominique lançou um olhar irritado a Rose.

A outra garota, que até então mantivera-se calada e sentada numa das camas, arregalou os olhos ao ver toda a atenção voltada para si.

-Eu...

-Rose, a gente ta tentando ajudar. Mas se você não ta interessada fala logo! –Dominique falou –Nós temos outras coisas pra fazer.

-Eu só... –ela suspirou –Eu não sei o que fazer. Ele é... Demais pra mim.

-Não existe isso. –Lily informou –Se você quer que ele seja seu, ele vai ser. A enfermeira é um brinquedo pra ele. Ela vai se derreter por tudo o que ele falar, rir das piadas, bajular... O Sirius vai cansar disso rapidinho. Homens como ele sempre cansam.

Maxine, por sua vez, estava quieta e pensativa.

-O que você tem nessa cabecinha morena, gêmea? –Anabelle quis saber.

-Nós temos que trocar táticas. –ela declarou virando-se para Rose. -Nós precisamos arrumar alguém para te dar atenção, não necessariamente para te pegar. –completou quando viu Rose abrir a boca -Embora, isso seria o ideal. Alguém pra prestar atenção em você. Fazer o Sirius perceber que existe uma concorrência muito séria.

-Não existe uma pessoa assim. –Rose informou num muxoxo.

-Bom, na verdade, eu tenho a pessoa ideal pra isso. –Maxine falou -Mas só se você não se importar em dividir.

-Por que? –Rose perguntou confusa.

-Por que você acha? –a outra revirou os olhos -Eu vou ter que pagar com o corpo, né.

Rose corou como um tomate.

-Hum... Não precisa fazer isso por mim.

-Ah não. Eu to fazendo por mim. –Maxine garantiu -Eu vou adorar pagar com o corpo.

As outras meninas caíram no riso, mas Rose parecia extremamente desconfortável. Anabelle estava analisando a garota mais velha, então soltou um suspiro de tédio.

-Por favor, me diz que você não é virgem. –ela soltou de repente.

Rose ficou vermelha, daí ficou roxa. As outras ficaram esperando a resposta.

-Claro que não! –Rose explodiu -Eu já fiz... Isso. Sério! –completou ao ver que nenhuma das Damas acreditava -Uma vez.

-Que maravilha. –Roxanne falou com sarcasmo.

-Eu posso pedir pro meu super contato te dar um trato se você quiser. –Maxine ofereceu tentando segurar o riso.

-Não! –Rose falou na hora –E quem seria essa pessoa?

-Segredo. Te conto se ele topar. –Maxine deu de ombros.

Rose afundou a cabeça nas mãos.

-E quando vai ser isso?

-Pós-Jessamine. –Lily falou na hora –Um rolo de cada vez.

-Jessamine seria depois de amanhã, né? –Dominique quis saber.


-Sim. Pode separar seu melhor modelito, querida. –Lily falou com um sorriso cruel –Nós vamos acabar com ela e o Albus numa tacada só.

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N/A: MEO DEOS!!! Eu demorei, eu sei! E eu peço milhares de desculpas por isso u.u

Mas ai está, vou ver se posto mais o mais rápido possível!

Dwayne Zabini é nossa foto do dia, com toda sua delícia!

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B-jão