-Meu
nome é Lee. –ele falou com simplicidade –E o que quatro meninas estão fazendo
sozinhas no meio do nada? –ele exigiu cruzando os braços.
Nenhuma
delas respondeu.
O
homem bufou.
-Acho
bom vocês começarem a responder perguntas se querem passar a noite embaixo de
um teto. –ele avisou –Então vamos tentar de novo: o que quatro rosas inglesas
fazem no meio de uma estrada na Tailândia, cobertas de machucados? –sua voz
pingava ironia.
-O
ônibus que nós estávamos tombou. –Lily respondeu rapidamente –Como você sabe
que nós somos inglesas? –ela rebateu.
-O
sotaque é meio óbvio, ruiva. –ele falou –Por que vocês não esperaram por
socorro na beira da pista com os outros?
-Estava
demorando demais. –Lily respondeu sem hesitar –Onde nós estamos, exatamente?
-Na
minha casa. –foi a resposta curta –E o que vocês estão fazendo armadas?
-Quem
disse que nós estamos armadas? –a ruiva continuou, cruzando os braços na frente
do peito.
Lee
revirou os olhos.
-Sua
amiga morena não foi nada discreta na hora de destravar a arma. Falta de experiência,
provavelmente. –ele cedeu –E você seria quem? A advogada do grupo?
Lily
arregalou os olhos.
-Eu
não sei do que você está falando. –ela disse.
-Você,
obviamente, não é a melhor mentirosa do grupo. –ele provocou –Vamos tentar
outra. Você, loira.
Mary
Jane colocou as mãos na cintura.
-Alguém
já te falou que você é muito grosseiro? –ela perguntou.
-Sim,
e eu não liguei. –ele fez um gesto de dispensa com a mão –Qual o seu nome?
Mary
Jane teve que parar por um segundo e lembrar de quem tinha roubado o
passaporte.
-Meu
nome é Ayla.
O
homem bufou impaciente.
-Se
vocês vão usar nomes falsos pelo menos lembrem qual é o nome. –ele recomendou.
-Ah
pro inferno com tudo isso. –Charlotte declarou, saindo na frente das outras e
parando diante do homem –Eu sou Charlotte, essas são minhas amigas. Nós saímos
da estrada pra evitar a polícia, nós estamos fugindo das autoridades e nós
ainda não lembramos os nomes novos porque acabamos de roubar os passaportes.
-CHARLOTTE!
–as três meninas protestaram.
Lee,
por outro lado, explodiu em risadas.
-Fugindo
das autoridades porque? Vocês vieram traficar bolsas falsa? –ele perguntou,
claramente não acreditando nelas.
-Não,
espertão. –Mary Jane explodiu –Nós estamos fugindo da Interpol.
Isso
fez Lee parar de rir.
-O
que vocês fizeram? –ele quis saber.
As
quatro trocaram olhares.
-Já
falaram tudo isso, falem o resto. –Marine falou impaciente –Nós fugimos do
programa de proteção a testemunha deles.
-Por
que vocês fugiriam disso? –ele perguntou confuso.
-Queriam
separar nós quatro por tempo indeterminado. –Marine explicou –Nós achamos
melhor sair da Inglaterra juntas.
-Ah
e viverem fugindo da lei juntas também? –ele completou sarcástico.
-Mais
ou menos isso. –Charlotte concluiu com um sorriso.
-Contra
quem vocês iam testemunhar? –ele perguntou.
-Isso
não é da sua conta. –Lily cortou –Agora que você já sabe que nós somos, que tal
nos dizer quem você é?
-Eu
já falei quem eu sou. –ele falou com paciência exagerada –Lee.
-E
o que você ta fazendo largado aqui? –ela insistiu.
-O
mesmo que vocês. –ele deu de ombros –Fugindo das autoridades, mas mais
especificamente da Yakuza.
-Por
que você estaria fugindo da Yakuza? –Marine perguntou, sem conter a
curiosidade.
Lee
tirou a camisa de cima, revelando os braços cobertos por tatuagens orientais.
-Porque
eles não gostam muito de desertores. -foi a resposta dele.
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N/A: Oooooooooooooooooooooooh!
Agora foi, hein! hahahaha
Ai está!
COMENTEM!
B-jão
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