quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

MIB 2 - Capítulo 7 - parte 4




-Obrigada pela carona. –Lily começou com cuidado –Mas... Quem é você?

-Meu nome é Lee. –ele falou com simplicidade –E o que quatro meninas estão fazendo sozinhas no meio do nada? –ele exigiu cruzando os braços.

Nenhuma delas respondeu.

O homem bufou.

-Acho bom vocês começarem a responder perguntas se querem passar a noite embaixo de um teto. –ele avisou –Então vamos tentar de novo: o que quatro rosas inglesas fazem no meio de uma estrada na Tailândia, cobertas de machucados? –sua voz pingava ironia.

-O ônibus que nós estávamos tombou. –Lily respondeu rapidamente –Como você sabe que nós somos inglesas? –ela rebateu.

-O sotaque é meio óbvio, ruiva. –ele falou –Por que vocês não esperaram por socorro na beira da pista com os outros?

-Estava demorando demais. –Lily respondeu sem hesitar –Onde nós estamos, exatamente?

-Na minha casa. –foi a resposta curta –E o que vocês estão fazendo armadas?

-Quem disse que nós estamos armadas? –a ruiva continuou, cruzando os braços na frente do peito.

Lee revirou os olhos.

-Sua amiga morena não foi nada discreta na hora de destravar a arma. Falta de experiência, provavelmente. –ele cedeu –E você seria quem? A advogada do grupo?

Lily arregalou os olhos.

-Eu não sei do que você está falando. –ela disse.

-Você, obviamente, não é a melhor mentirosa do grupo. –ele provocou –Vamos tentar outra. Você, loira.

Mary Jane colocou as mãos na cintura.

-Alguém já te falou que você é muito grosseiro? –ela perguntou.

-Sim, e eu não liguei. –ele fez um gesto de dispensa com a mão –Qual o seu nome?

Mary Jane teve que parar por um segundo e lembrar de quem tinha roubado o passaporte.

-Meu nome é Ayla.

O homem bufou impaciente.

-Se vocês vão usar nomes falsos pelo menos lembrem qual é o nome. –ele recomendou.

-Ah pro inferno com tudo isso. –Charlotte declarou, saindo na frente das outras e parando diante do homem –Eu sou Charlotte, essas são minhas amigas. Nós saímos da estrada pra evitar a polícia, nós estamos fugindo das autoridades e nós ainda não lembramos os nomes novos porque acabamos de roubar os passaportes.

-CHARLOTTE! –as três meninas protestaram.

Lee, por outro lado, explodiu em risadas.

-Fugindo das autoridades porque? Vocês vieram traficar bolsas falsa? –ele perguntou, claramente não acreditando nelas.

-Não, espertão. –Mary Jane explodiu –Nós estamos fugindo da Interpol.

Isso fez Lee parar de rir.

-O que vocês fizeram? –ele quis saber.

As quatro trocaram olhares.

-Já falaram tudo isso, falem o resto. –Marine falou impaciente –Nós fugimos do programa de proteção a testemunha deles.

-Por que vocês fugiriam disso? –ele perguntou confuso.

-Queriam separar nós quatro por tempo indeterminado. –Marine explicou –Nós achamos melhor sair da Inglaterra juntas.

-Ah e viverem fugindo da lei juntas também? –ele completou sarcástico.

-Mais ou menos isso. –Charlotte concluiu com um sorriso.

-Contra quem vocês iam testemunhar? –ele perguntou.

-Isso não é da sua conta. –Lily cortou –Agora que você já sabe que nós somos, que tal nos dizer quem você é?

-Eu já falei quem eu sou. –ele falou com paciência exagerada –Lee.

-E o que você ta fazendo largado aqui? –ela insistiu.

-O mesmo que vocês. –ele deu de ombros –Fugindo das autoridades, mas mais especificamente da Yakuza.

-Por que você estaria fugindo da Yakuza? –Marine perguntou, sem conter a curiosidade.

Lee tirou a camisa de cima, revelando os braços cobertos por tatuagens orientais.

-Porque eles não gostam muito de desertores. -foi a resposta dele.

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N/A: Oooooooooooooooooooooooh!
Agora foi, hein! hahahaha

Ai está!

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B-jão

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