Capítulo 14
Uma parte dos soldados tinha
voltado a fortaleza. Susan ficara para encontrar-se com seu povo.
-Susan! –um rapaz de
armadura gritou.
A garota voou nos braços do
homem.
-Peter!
-Oh, o irmão. –Gimli
comentou de trás de Legolas –Boa sorte.
O elfo não respondeu.
-Sue. –Peter abraçou a irmã
–Você está bem?
-Vocês chegaram bem a tempo.
Abençoados sejam! –ela abraçou mais uma vez o irmão, então seu olhar encontrou
o do Leão –Aslan.
-Minha Rainha Gentil. –o
Leão fez uma pequena cortesia com sua cabeça.
Susan abraçou-o também,
afundando o rosto em sua juba.
-Eu sabia que socorro viria.
–ela falou.
-Socorro sempre virá por
você, Susan. –Aslan prometeu.
-Cor! –ela viu o princípe e
o abraçou também –Onde está Edmund?
-Edmund foi com o segundo pelotão
para Gondor. –Peter falou –Uma indicação de Mestre Elrond e Gandalf.
-Sozinho? –ela perguntou
preocupada.
Peter olhou para Cor, como
se buscasse ajuda, mas o rapaz apenas riu e deu de ombros.
-Peter. –Susan parecia séria
–Quem está com Edmund em Gondor?
-Lucy. –ele admitiu.
-Lucy? Quem está cuidando de
Nárnia? –ela perguntou irritada.
-Senhor Tumnus e os
conselheiros. –Peter falou baixinho.
-Vocês são inacreditáveis!
–ela falou furiosa –E se todos nós morrermos aqui, Peter? Você pensou nisso?
-Isso não vai acontecer!
–ele prometeu –Não agora que estamos juntos.
Susan respirou fundo.
-Quem mais? –ela quis saber.
Agora até Aslan parecia
divertido pela coisa toda. Cor compadeceu-se do rei.
-Caspian.
Susan arregalou os olhos.
-O que Caspian está fazendo
aqui? –ela exigiu.
-Ele insistiu em vir! –Peter
defendeu-se –Eu não podia proibi-lo!
-Podia sim. –Susan bufou
–Ótimo, tudo o que eu precisava.
-E por que o tal Eomér
estava me perguntando de você? –Peter quis saber –Sinceramente, Susan...
-Como você se atreve, Peter!
Legolas, que estivera
prestando atenção na conversa até então, achou melhor deixar os irmãos se
resolverem. Então encontrou Gimli, sentado em cima de um Uruk-hai que tinha seu
machado cravado na cabeça, fumando.
-Contagem final... –ele
anunciou orgulhoso –Quarenta e dois.
-Quarenta e dois? –Gimli
falou com falsa surpresa –Nada mal para um principizinho elfo de orelhas
pontudas. Eu mesmo estou sentado confortavelmente em 43. –declarou satisfeito.
Em um segundo Legolas sacou uma
flecha e atirou no Uruk-hai sobre o qual Gimli sentava.
-Quarenta e três. –falou
satisfeito.
-Ele já estava morto. –Gimli
falou incoformado.
-Ele estava se mexendo.
–Legolas argumentou.
-Ele estava mexendo porque
meu machado está encravado no seu sistema nervoso! –ele falou irritado,
demonstrando que, ao apertar o machado, o uruk tremia ainda mais.
Legolas viu Susan passando
por eles, claramente irritada com o irmão.
-Majestade! –ele chamou –Sua
contagem final?
Ela revirou os olhos.
-57, elfo. –falou.
Os olhos de Legolas se
arregalaram de forma cômica e Gimli disparou a rir. Susan abriu um sorriso
satisfeito.
-Eu imagino pelas reações
que venci.
Legolas abriu um pequeno
sorriso.
-Sua Majestade pode ter o
que quiser de mim. –falou fazendo uma curvatura.
-Eu vou salvar para mais
tarde. –ela decidiu, então começou a andar. Porém parou –Legolas... –jogou por
sobre o ombro –Por favor, me chame de Susan.
Legolas, ainda dividido
entre estar chocado por ela te-lo chamado pelo nome e finalmente ser permitido
usar o dela, estava sorrindo como um idiota.
-Ah elfo... –Gimli riu –Você
está perdido.
XxX
Eles iam partir. Gandalf
queria ir até Isengard e alguns dos homens iriam com ele. Os Narnianos iam
acompanhar as mulheres e feridos de volta a Edoras.
-A ira de Sauron será
intensa e sua retribuição rápida. –Gandalf falou antes da partida deles –A
batalha pelo Abismo de Helm terminou. A batalha pela Terra-Média está para
começar. Todas as nossas esperanças agora estão em dois pequenos Hobbits. Em
algum lugar do deserto.
Esse era o tão famoso começo
do fim.
A guerra era, agora, mais
real do que nunca.
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N/A: Mais um tiquinho vindo ai, porque sim!
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