quarta-feira, 31 de julho de 2013

MIB 2 - Capítulo 8 (parte 3)



Quando o último botão dele foi solto ela tentou imediatamente empurrar a camisa dele pelos ombros, mas Snape foi mais rápido. Ele capturou as duas mãos dela e afastou-as de seu corpo. Então Laryssa sentiu o metal gelado em sua pele seguido pelo click de uma algema.

 Ela se separou dele na hora e olhou para a argola em volta de seu pulso esquerdo.

-Você não acha que tá cedo demais para sugerir isso? –ela perguntou arqueando a sobrancelha.

Em choque viu Snape fechar a outra argola em volta do próprio pulso.

-Você não vai a lugar algum sem mim. –ele declarou com simplicidade.

-Você só pode estar me zoando. –ela falou, então sentou-se.

-Não. Isso é bem sério. –ele falou, começando a abotoar a camisa, o que o fez puxar o braço dela.

-Então você veio todo fogoso pra cima de mim só pra me algemar? –ela perguntou incrédula.

-Como se você tivesse moral. –ele revirou os olhos –Pelo menos eu não te tranquei no armário.

-Meu, esquece isso! Faz tempo! –ela esbravejou –Isso é ridículo. Eu não vou te levar a lugar algum.

-Ah você vai.


***

Jade não estava feliz por estar ali. Levara muito tempo para que se recuperasse do que acontecera na Universidade e, na maior parte do tempo, ainda não acreditava que realmente estivesse bem. Lee sempre dissera que ela era mais um problema do que uma solução para as outras, o emocional dela não era estável. Claro que não! Fora beijada e baleada num espaço de 30 segundos.

Tinha dúvidas se um dia voltaria a ser Lily, como fora antes. Duvidava muito, tinha quase certeza que aquela pessoa tinha realmente morrido aquela noite no campus. Tentava não deixar isso transparecer muito, porque sabia que as meninas se preocupavam. E ser a responsável do grupo ainda era função dela.

Dar de cara com James Potter não estava ajudando seu psicológico abalado.

Se ela nunca mais vesse a cara do maldito sua vida já teria sido bem melhor. Não esperava encontra-lo tão cedo. Ou algum dia.

Os quatro rapazes estavam sentados no sofá, um ao lado do outro, enquanto Ayla parecia vigia-los em silêncio. Ully tinha desaparecido na direção dos quartos, provavelmente se escondendo de Remus. Como se as coisas não pudessem piorar.

Então a campainha tocou. Seria cômico, se não fosse totalmente trágico, quando as seis pessoas na sala puxaram armas imediatamente. E Ully surgiu com uma escopeta.

Jade, que estava mais perto da porta, foi quem a abriu.

E deu de cara com Laryssa. E Snape logo atrás dela. Sua cara de choque deve ter sido bem óbvia, mas a única explicação de Laryssa foi levantar o braço esquerdo, revelando a algema que a prendia a Snape.

-Eu quero saber? –Jade perguntou dando espaço para os dois entrarem.

-Na verdade não. –Laryssa declarou com simplicidade.

-Eu acho que eu quero. –Ully falou se aproximando. Então mediu a amiga de cima a baixo -Você sabe que não está usando sutiã, né?

Laryssa bufou.

-É meio difícil de por um com algemas. –falou irônica.

-Você sabe que tem uma marca de mordida no pescoço? –Jade perguntou logo em seguida.

O queixo de Laryssa desabou e ela gaguejou um bom tanto antes de conseguir responder.

-Não, eu não tenho.

Snape limpou a garganta.

-Na verdade... –ele falou com cuidado, sem olha-la -Você tem sim.

-O que raios vocês dois estavam fazendo quando ele pôs essas algemas em você? –Ayla perguntou, finalmente chegando perto.

-Vocês não querem saber. –Laryssa afirmou.

As outras três trocaram olhares.

-Sim, nós queremos. –falaram ao mesmo tempo.

-Chega de perder tempo. –Snape declarou de repente, finalmente chamando a atenção para si –O que vocês estão aprontando? Eu exijo saber.

-Xi, colega, aqui você não exige nada. –Ully falou –Nós estamos numa situação de emergência e é melhor você ficar de fora.

-Então acho bom vocês terem uma serra boa o bastante para cortar osso. –ele retrucou de forma seca –Porque do contrário sua amiga vai ficar aqui colada em mim.

-O que você obviamente tem aproveitado. –Ayla comentou de forma seca.

-Eu corto o braço dele fora com uma faca de cozinha se você quiser. –Sirius ofereceu se levantando –Nem vai doer... Muito.

-Black! –Snape falou em choque, então sacou a própria arma –O que você está fazendo aqui?

-Fala, Ranhoso. –Sirius falou de forma arrogante –Ainda vivo e trabalhando para o inimigo... Por que isso não me surpreende?

-Opa, para tudo! –Ayla falou na hora –Você não tinha dito que se conheciam!

-Você não perguntou. –Sirius falou dando de ombros.

-Pelo menos eu não tenho que me esconder como um rato de esgoto, Black. –Snape falou de forma cortante –Eu sou um homem livre.

-Depois de trair um grupo inteiro, mandar todo mundo pra cadeia e ficar na proteção da polícia né? –Sirius retrucou sarcástico.

-Eles eram criminosos e assassinos!

-E o que isso faz você?

-CHEGA! –Jade bradou –Calem a boca os dois.

Um minuto de silêncio então...

-Ok, eu preciso de alguma coisa pra beber, eu preciso de cigarros e, já que ele ta aqui mesmo, o Snape pode fazer-se útil e ajudar a planejar. –Ully falou.

-Planejar o que? –ele preguntou desconfiado.

-Nós vamos invadir a mansão do Voldemort.

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N/A: Ai está!!! COMENTEM!

Sexta tem post nas Damas e vamos ver o que Anabelle está aprontando por ai!

B-jão

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Você Sabe Que Me Ama - Capítulo 2 (parte 2)




XxX

Merlin amado! O que tinha acontecido com a Lily Evans que James conhecia e idolatrava? Ta, isso tinha soado meio patético, mas vá lá... Enfim!

Já tinha quase caído para trás quando ela entrou na cabine, mais linda do que ele se lembrava. Tinha algo de diferente nela, parecia mais produzida de certa forma, embora ele não soubesse dizer exatamente o que estava diferente.

E ela estava sorrindo! Para ele! E falando que podiam ser amigos e sorrindo e aceitando que ele podia ser um ser-humano descente...

James parou por um minuto refletindo na possibilidade de ser Sirius e uma dose de poção polissuco. Não seria a primeira vez.

É, já tinha acontecido. Era um episódio que ele preferia não lembrar, embora envolvesse “Lily” de minissaia. A primeira pista que teve de que algo não estava certo foi dita “Lily” se jogar no colo dele dizendo “Me possua”. Quando você para e pensa que aquele era na verdade o melhor amigo dele... Bom, perturbador nem começa a descrever a coisa toda.

Mas não podia ser Sirius, porque Sirius estava xavecando um compartimento cheio de quintanistas e provavelmente se dando bem. O que só deixava o óbvio...

-Eu... –ele limpou a garganta –Não tenho certeza do que fazer. –admitiu sem graça –Nunca fui monitor. O Remus falou que esse primeiro encontro é bem simples e que depois podia me dar uma ajuda para os próximos...

-É bem simples mesmo. –Lily concordou –É mais para vermos quem são os monitores e lembra-los de serem responsáveis. Você já é capitão do time de quadribol há dois anos, Potter. Não é muito diferente de coordenar monitores.

Uau. Ela estava falando de quadribol como se fosse alguma coisa relativamente útil. Se ele já não fosse apaixonado por ela antes estaria perdido agora.

-Certo. Que bom que estamos os dois aqui mais cedo. –ele falou por fim –Assim você pode me ajudar um pouco? –era para ser uma afirmação, mas acabou virando uma pergunta.

-Uma boa ideia. –Lily cedeu –Na verdade tudo é bem simples...

E era mesmo. Os dois passaram quinze minutos falando sobre o que deveria acontecer nesse primeiro encontro: Lufos animados demais, Sonserinos sendo babacas, Corvinais sendo arrogantes e Grifinórios causando caos. James nunca imaginara que monitores fossem tão sem noção.

O tempo todo que ficaram conversando, James ficou só esperando o momento em que ia dizer alguma coisa estúpida ou fazer alguma brincadeira que Lily ia levar para o lado errado e tudo ia dar errado. Por incrível que pareça, nada disso aconteceu e os minutos voaram enquanto eles conversavam.

-Eu tenho boas notícias para você. –ele falou sorrindo –Você vai ter o dormitório VIP todo para você essa noite.

-Por que? –ela perguntou confusa.

-Primeiro dia de volta a Hogwarts é dia de campeonato de pôquer entre os grifinórios do nosso ano. –ele falou –A gente tem um desde o terceiro ano. Eu achei que seria mais fácil ficar no dormitório com os meninos.

-O Black não tentou te convencer a fazer no nosso dormitório? –ela perguntou incrédula.

-Claro que ele tentou. –James revirou os olhos –Mas eu achei que você não ia ficar nada feliz de voltar para sua primeira noite e achar 10 caras jogando pôquer na sala comunal.

-Que bom que você sabe. –ela riu –Mas eu também não vou dormir la. Eu e as meninas sempre recontamos nossas férias no primeiro dia.

-Isso quer dizer que a gente pode... –James começou esperançoso.

-Nem pense nisso, Potter.

-Você é má, Lily. –ele falou dramático, o que arrancou um sorriso dela.

-Eu faço o que posso. Espero que você esteja preparado, porque eles estão chegando.

XxX

-Eu nunca imaginei que monitores fossem tão terríveis! –James falou dramático –Todos cheios de manias e frescuras e chatices... Foi mal, Aluado.

O rapaz apenas deu de ombros e fez um gesto para James prosseguir.

-Eles todos têm uma opinião a respeito de tudo. –o maroto continuou –E não se contentam em guarda-la para si. Se a Lily não estivesse lá eu acho que teria azarado todos e pro inferno com ser responsável.

-TRUCO! –Peter Pettigrew gritou de repente.

Peter era, entre os quatro marotos, o mais baixo, tinha os cabelos loiros escuros cacheados e seu rosto ainda era levemente arredondado, como se ele ainda não tivesse saído da infância.

-Nós estamos jogando pôquer, Peter. –Remus falou de forma paciente.

-Oh... –Peter pareceu sinceramente surpreso pela notícia, então analisou suas cartas –Nesse caso... Royal flush.

Gemidos de frustração foram ouvidos por todos os lados.


-De novo, Peter? Não é possível! –Sirius Black reclamou.

Sirius era, além de o melhor amigo de James e batedor do time de quadriblo, um cachorro sem vergonha. Meio que literalmente. Era o mais alto dos marotos, além de ter um corpo musculoso, bem comum entre batedores. Seus olhos eram cinzas e seu cabelo negro estava começando a ficar comprido, ja formando cachos.

-O Peter sempre ganha de todo mundo achando que a gente ta jogando outro jogo. Imagina o que ia acontecer se ele soubesse desde o começo que estava jogando pôquer. –Remus Lupin falou rindo.

Remus, o quarto e último Maroto, era o mais calmo entre todos. Super responsável, era monitor desde seu quinto ano. Tinha os cabelos cor de areia bem curtos e os olhos cor de mel mais doces da escola.

-E como estava nosso cara amigo Diggory? –Frank Longbottom perguntou, redistribuindo as cartas.

Frank, com sua calma e paciência era um maroto honorário.

-Continua um babaca. –James declarou.

Remus revirou os olhos.

-Eu duvido que a opinião dele sobre vocês seja diferente.

-Remus! –Sirius chamou escandalizado –De que lado você está?

-O da verdade.

-TRUCO!

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N/A: Ai está!!!! Comentem!
Aliás, pergunta! Vocês querem ver as meninas conversando ou pulamos direto para o dia seguinte?
James mostrando todo seu charme como capa desse post!

Post na MIB quarta!

B-jão

sábado, 27 de julho de 2013

Damas Grifinórias 2 - Capítulo 5 (parte 3)



***

No dia seguinte viria a primeira visita a Hogsmeade do ano. O Professor Longbottom autorizara festas nas salas comunais, contanto que os monitores se responsabilizassem e garantissem que não haveria álcool no meio. Claro que todos prometeram e claro que era tudo mentira.

Dominique se perguntava se o professor era inocente desse jeito ou preferia se fazer de tonto. Se bem que a maioria dos alunos não tinha como trazer bebidas para dentro da escola, apenas os Potter Weasley sabiam o caminho secreto até Hogsmeade e conseguiam trazer e vender whisky de fogo dentro da escola. Eles eram uma família focada nos negócios.

Lily tinha tido uma conversa com elas ontem sobre a situação de Rose. Anabelle fora a primeira a cair na risada e falar que elas tinham quem fazer alguma coisa para ajudar Rose. De acordo com ela seria a primeira vez que ia ter a chance de se meter na vida romântica de Sirius e não podia perder.

Aproveitando a deixa a loira também disse que Remus estava com o Livro das Damas, mas que só ia entregar para Lily depois de uma certa... Negociação. Isso fez todas, menos Lily, caírem na risada.

Quando perguntaram a ela o que pretendia fazer, a ruiva apenas deu de ombros e disse que ia ensinar a um certo lobo que com Damas não se brinca. Anabelle caiu na risada de novo.

Depois disso trataram de um outro assunto, que levava Dominique aonde estava agora. Lily disse que três colegas de quarto de Rose estavam fazendo a vida dela desnecessariamente complicada. Todo mundo naquela escola estava cansado de saber: com os Potter Weasley não se mexia. Os primos das Damas eram intocáveis, não importava se eram de casas diferentes, mais velhos ou mais novos. Que as três idiotas estivessem acreditando que podiam fazer o que quisessem com Rose era inaceitável. Rose podia ser uma chata quando queria, mas era prima delas.

Então Dominique vestiu-se absurdamente bem, como sempre fazia, e desceu as escadas em direção ao refeitório. La encontrou as três vítimas da vez.

-Olá, meninas. –falou sorrindo, sentando-se ao lado de Grouse –Como vocês estão hoje?

As três abriram sorrisos imediatamente. Elas eram bonitas e tinham um certo estilo, se as Damas não existissem talvez fossem bem populares na escola. Mas as Damas existiam e eram elas quem mandavam.

-Estamos bem, Dominique e você? –Phillips, que sempre fora a liderzinha delas, falou com um sorriso enorme.

Falar com as Damas era sempre bom para a imagem das pessoas, então era óbvio que elas a tratariam bem. Poucas pessoas tinham a coragem ou a estupidez necessária para desafia-las.

-Eu vou ótima. Não posso falar o mesmo da minha querida prima Rose. –soltou um risinho de escárnio –Ela parece estar com uma onda terrível de azar.

As três meninas trocaram sorrisos maldosos entre si.

-Não tanto azar, quanto castigo. Ninguém manda ser uma chata intrometida. –Phillips falou –Ela precisa saber o lugar dela.

O sorriso de Dominique tornou-se cruel.

-Eu sei que você é burra, Phillips, então eu vou falar bem devagar. –começou –Rose é minha prima e vocês vão deixa-la em paz. Imediatamente. Aliás, vocês vão virar as melhores amigas dela, porque se eu souber que vocês esqueceram de dar bom dia para ela, vocês vão implorar para sair de Hogwarts. –avisou extremamente séria.

-Mas, ela é uma...

-Ela é uma Weasley, Grouse. –Dominique cortou a outra –E vocês foram burras demais e se esqueceram disso. Eu não vou avisar de novo. –ela se levantou do banco –E eu espero que vocês se lembrem disso.

***

-Qual o plano de ação de hoje? –Lily perguntou tão logo chegaram ao vilarejo.

-Eu só queria saber... –Rose começou –Por que eu estou aqui com vocês.

Dominique revirou os olhos.

-Você não queria dar um jeito no professor safado? A gente precisa dar um jeito nesse visu de virgem seu. –ela informou a prima.

-E você pediu nossa ajuda, então fica quieta e aceita. –Roxanne rebateu.

-Enquanto vocês quatro vão reafirmar seus laços de família, eu vou ao Três Vassouras, porque tenho um encontro de negócios com um amigo. –Anabelle informou, retocando o batom.

-Eu vou no nosso fornecedor preferido, garantir que o Halloween Grifinório esteja propriamente abastecido. –Maxine falou.

-Você não vai comprar álcool! –Rose falou na hora.

Maxine revirou os olhos.

-Claro que eu vou. Hasta la vista, babies.

Rose virou-se para Lily na hora.

-Lily, você não pode deixar...

-Ih... Quem disse que eu posso falar para a Maxine o que ela faz ou não? Ela é uma mocinha crescidinha e sabe o que faz. –a ruiva informou –Nós estamos indo, Anabelle. Te vejo em 1 hora na Dedos de Mel?

-Sim, senhora. –Anabelle bateu continência e saiu em direção ao Três Vassouras.

-Nós vamos dar um jeito em você, Rose. Não tema. –Dominique assegurou.

-Vocês não vão me fazer desfilar pela escola depois de uma transformação tipo Julia Roberts em uma linda mulher né? –Rose perguntou incerta.

-Só se fosse o processo contrário, né? De lady pra puta. –Roxanne falou –Mas não, não vai ser isso. –acrescentou ao ver a prima começar a protestar –O professor Black não é estúpido. Se de repente você aparecer toda mulher fatal ele vai perceber que tem alguma jogada.

-A gente vai te dar uma transformação pequena. Só algumas coisas básicas, como cabelo e maquiagem leve, além de uma ou outra roupa. –Dominique assegurou –Não adianta comprar muito porque a maior parte do tempo a gente ainda usa o uniforme.

-E precisamos falar sobre isso com você. –Lily avisou.

-O que? –Rose perguntou confusa.

-Uniforme. –ela esclareceu –Parabéns, Rose. Você vai ser a primeira não-Dama a ter um uniforme como o nosso.

-Uau... –Rose falou totalmente chocada –Eu nem sei o que dizer. Mas espera aí! E a saia? Eu não vou usar...

As outras três meninas procederam ignorando-a.

***

-Não se preocupe, Madame. –Rick falou com um sorriso –Está tudo certo, é só vir buscar dia 30.


-Você é um anjo, Rick. –Maxine falou debruçando sobre o balcão –Não sei o que faria sem você.

Os olhos dele caíram de forma previsível. Maxine podia não ter o poder de fogo de  Roxanne, mas aprendera que para homens peitos são peitos. Por isso era sempre ela quem vinha falar com Rick, porque flertava, piscava e sempre conseguia o que queria.

Ela puxara a mãe, uma atriz trouxa mundialmente famosa. Monique Dupre era conhecida pela beleza estonteante e grande atuação, sendo vencedora de dois Oscars. Nisso Maxine também era igualzinha a mãe: tudo era falso, tudo era ensaiado de forma que ela conseguisse tirar o máximo da situação. Sua mãe sempre lhe dissera para aproveitar sua beleza para ter o que quisesse. E era exatamente o que fazia.

Na primeira vez que dera de cara com Anabelle e Lily quisera enforcar a loira. Lily era bonitinha, mas Anabelle era linda, era concorrência. Odiara a outra no segundo que a vira.

-Nos vemos de novo em breve, Rick. –falou baixinho, debruçando-se ainda mais e depositando um beijo no canto da boca do rapaz.

Ele ainda estava nas nuvens quando ela saiu. Rick era bonzinho e tinha apenas 20 anos. A loja era na verdade de um tio dele, mas o homem nunca estava la nos fins de semana. O que fazia ainda mais fácil uma menor de idade comprar álcool la.

-Merlin amado. Eu achei que era uma miragem, mas é você mesma...

Ah não. Ele não. E o dia tinha começado tão bem...

Maxine virou-se com seu melhor olhar de desprezo, mãos na cintura.

-É triste que você fantasie tanto comigo, Potter, que nem saiba mais o que é verdade ou não. –falou.

O sorriso de James Potter só aumentou ainda mais.

-Ah, Maxine, você nem tem ideia do quanto eu fantasio.

Maxine bufou.

James, o irmão mais velho de Lily e Albus, era a estrela da família Potter: bonito, talentoso e inteligente, além de absurdamente arrogante. Tinha sido um bully durante a grande maioria dos seus anos em Hogwarts, até Longbottom ameaçar expulsa-lo se ele não sossegasse. Daí ele aprendeu a ser discreto.

Foi estrela do time de quadribol da Grifinória, jogando como artilheiro. Fora do campo era um galinha sem vergonha e um grandissímo babaca. E ano passado decidira que Maxine era a mulher da vida dele.

-O que você está fazendo aqui? –ela falou –Londres fica para o outro lado.

James abriu um sorriso arrogante e se aproximou dela.

-Eu vim falar com um amigo. Mas que sorte a minha te encontrar.

-Fale por si mesmo. –Maxine esnobou –Meu dia estava indo muito bem.

-Imagino que sim. Duas caixas de whisky de fogo é um pouco demais, você não acha? –ele perguntou divertido.

Maxine estreitou os olhos.

-Se você contar para alguem...

-Eu naõ vou contar para ninguém, Maxine. –ele assegurou –Eu fiz isso mais de mil vezes. Além do mais... Eu quero estar nas suas boas graças.

-Meio difícil, viu. –ela informou.

-Não quer dizer que eu vou desistir. –ele falou, ainda sorrindo.

A essa altura James já estava parado a dois passos dela. Maxine não entendia porque ele insistia tanto! Só podia ser orgulho ferido, porque não tinha outra explicação.

Ele era a única pessoa com quem ela não conseguia nem se fingir de interessada. Ja tinha até dado em cima de Albus e Scorpius, mas com James simplesmente não rolava. Ele a irritava só por estar respirando.

-Almoça comigo. –ele falou e não era exatamente um pedido. Ele era arrogante desse tanto.

-Não. –ela respondeu sem perder tempo –Eu tenho mais o que fazer.

-O que? Suas amigas não estão aqui.

-Não é da sua conta, Potter. –ela bufou –Me erra.

James deu um passo para frente, ficando perto demais dela, embora ainda não se tocassem.

-Um almoço não vai te matar, Maxine. –ele falou baixo, de forma intima –Uma chance. O que custa?

Maxine analisou-o de cima a baixo. James era muito bonito. Agora estava com quase vinte anos e seu cabelo castanho estava mais comprido do que ela lembrava, chegando quase ao seu ombro. Ele tinha a barba rala, sempre tivera, mas até que ficava bom nele. Seus olhos castanho-esverdeados tinham um brilho maroto. James era problema. Sempre fora.

-Esse seu interesse é repentino demais pra mim. –Maxine falou -Ele coincide com o crescimento dos meus peitos.

James jogou a cabeça para trás e riu.

-Para sua informação eu já estou de olho em você desde que você tinha 13 anos. Desde que você me chamou de babaca arrogante na frente de todo mundo.

Um sorriso maldoso surgiu no rosto de Maxine, ela se lembrava perfeitamente desse dia. Ele tinha merecido. Fora o dia que ficara amiga de Lily e das outras.

-Ah então é isso? Eu desprezei e você apaixonou? –ela falou irônica.

-Isso e eu adoro a sua boca.

-Ah é? Você fica imaginando ela em volta do seu...

-Opa! Olha la! –James cortou rindo mais ainda, como se não acreditasse que ela fosse realmente falar aquilo -Eu sou rapaz de família, Maxine. Eu quero dizer que eu adoro o que sai dela. Eu nunca consigo prever o que vai ser.

-Sei. –ela revirou os olhos –Você nunca demonstrou interesse em mim até ano passado, no Natal. Antes disso nadinha, nem na escola.

-Você tinha 14 anos quando eu me formei. –foi o argumento dele.

-E daí? –ela perguntou debochada -Na noite da sua formatura eu estava “brincando” com o Albus.

Isso deixou James tão chocado que ele deu dois passos para trás.

-Você já transou com o meu irmão? –ele perguntou irritado.

-Que indelicado da sua parte. –Maxine falou jogando o cabelo por sobre o ombro -Claro que sim. Ele é o príncipe Sonserino, querido. Aliás, eu só não experimentei o Scorpius porque, aparentemente, os dois não curtem compartilhar. Deve ser o medo de comparações... –falou reflexiva.

-Eu vou ter que matar o Albus. –James decidiu.

-Se você me fizer esse grande favor eu até agradeço. –Maxine respondeu.

James lançou um olhar na direção dela, então pareceu tomar uma decisão. Deu passos firmes até que quase nada separesse seu corpo do dela. Cada vez que ambos respiravam seus peitos roçavam. Maxine tinha que inclinar o pescoço para encara-lo, mas recusava-se a se afastar.

-Você pode brincar o quanto quiser, Maxine. A hora que você for minha vai ser permanente.

Isso fez ela rir na cara dele.

-Vai sonhando.

Um sorriso maldoso surgiu.

-Ah vou, com certeza.

Ela estreitou os olhos.

-Eu só quero te lembrar que eu sou menor de idade e eu posso te denunciar por isso.

-Mas você não vai. –certeza absoluta da parte dele.

-Ah é? De onde vem essa certeza toda? –ela quis saber.

-Se você fizesse isso a brincadeira acabava rápido demais e você não teria tempo de se divertir as minhas custas.

-Verdade. Mas até então... Pode valer a pena acabar cedo com a brincadeira só pra ver a cara do seu pai. –ela inclinou mais a cabeça e ficou na ponta dos pés –Bons sonhos, Potter. –as palavras roçaram na boca dele, como os lábios dela –Porque é o máximo que você vai ter de mim.

Maxine virou-se e saiu de perto dele, embora ainda pudesse sentir os olhos dele queimando suas costas. James era um babaca e ela agredecia o fato de raramente vê-lo.


N/A: Ai está!!! Comentários, please!!! *-*

O que vocês acharam do James Potter?

Segunda tem post em "Voce sabe que me ama". Até la!

B-jão

terça-feira, 23 de julho de 2013

MIB 2 - Capítulo 8 (parte 2)


AVISO! Esse post está meio hot! Nada sério, mas mesmo assim... Pegado ;)

***

Laryssa tinha deixado seu celular no silencioso, porque tinha receio que Snape ouviria se o aparelho vibrasse. O homem era tão chato e abelhudo que ela não descartava a possibilidade. Então deixou o telefone no silencioso ao lado do seu travesseiro, assim quando ele tocou as três da manhã, a luz da tela acendeu e a acordou.

-Oi. –falou baixinho.

-Não fale alto, porque vai que o chato escuta... –a voz de Ayla soou do outro lado da linha –Nós encontramos os tais Marotos e... Lary, pelo amor de Deus, não vai gritar ou surtar! Na verdade os Marotos são os nossos quatro vizinhos preferidos.

Laryssa arregalou os olhos e tapou a própria boca para na gritar.

-Lary? Você ta aí?

-To. –ela respondeu baixinho de novo.

-Eu sei que isso é meio chocante demais. Acredite: nós ainda não nos recuperamos. –a voz de Ayla abaixou também, como se não quisesse ser ouvida –Não acho que a Jade está levando essa numa boa. Você precisa vir pra cá agora. Estamos em casa. Você consegue se livrar do Snape?

-Merda! –Laryssa suspirou -Ok, ok. Estou a caminho.

Ela desligou o aparelho e levantou-se silenciosamente. Colocou apenas sua calça de novo e pegou o sapato nas mãos, ia calça-lo quando chegasse na rua. Tinha uma janela na cozinha de Snape que não tinha alarme porque era estreita demais, mas Laryssa sabia que conseguia passar por ela, porque ela e as amigas já tinham feito um teste uma vez para caso de emergência.

Abriu a porta se fazer um som sequer e pisou de forma macia no corredor. Mal dera dois passos quando...

-Onde você pensa que vai?

Droga. Pega no flagra. Bom, agora não havia mais nada a fazer, então virou-se para Snape que estava parado no corredor escuro, os braços cruzados. Não conseguia ver a expressão dele direito, mas tinha o palpite de que ele não estaria sorrindo.

Ela endireitou-se, como se não estivesse fugindo da casa dele no meio da noite.

-As meninas precisam de mim e eu vou ajudar. –declarou cheia de confiança.

Snape ficou em silêncio por um longo minuto, o que a fez pensar que ele estava pensando em algum jeito de proibi-la. Não que fosse funcionar.

-Eu vou com você. –ele falou de repente, chocando-a.

-De jeito nenhum!

Ele finalmente acendeu a luz do corredor e Laryssa finalmente percebeu que Snape estava vestido, pronto para sair. Provavelmente estivera esperando a noite inteira para ver se ela sairia.

-Vocês se meteram em alguma encrenca e eu exijo saber o que é. –ele falou de forma firme -Eu vou junto.

Laryssa podia ver, pela firmeza na voz dele, que Snape não seria facilmente dissuadido de segui-la. Mas tinha que tentar. Se o que Ayla falara fosse verdade e os quatro vizinhos estavam na casa delas, alguma coisa muito séria devia estar acontecendo.

-Não vai mesmo! –embora soubesse que era fraco e meio infantil.

-Quero ver você me impedir. –a resposta dele não foi lá muito melhor.

Laryssa queria gritar de frustração. Por que ele tinha que resolver ficar todo macho justo agora? Queria ir encontrar com as meninas, queria ver se Já e estava bem! Mas Snape não podia ir junto. Tinha que distrai-lo de alguma forma.

Os olhos de Laryssa analisaram Snape de forma crítica. Aquela tática tinha dado certo uma vez, será que...

Balançou a cabeça porque de repente parecia uma desculpa. Como se ela realmente quisesse... Não ia pensar nisso. Ela não queria, nem ia...

Snape lançou um olhar desconfiado a ela, como se estivesse tentando entender o que o silêncio repentino queria dizer e o que ela faria.

Laryssa não ia... É, ela ia sim e já sabia disso. Devia estar louca ou com sono. Apesar de que uma pequena parte dela queria se vingar pelo que ele fizera na cozinha mais cedo.

Provavelmente por isso mesmo que deu passadas decididas na direção dele e puxou-o pela nunca para um beijo. Os lábios dos dois se chocaram e Snape fez um som de surpresa, mas fora isso não se mexeu. Nem um pouquinho.

Esse tipo de coisa podia destruir a autoestima de uma garota...

Laryssa deu um passo para trás, separando-se dele imediatamente. Snape a olhava como se ela fosse louca.

-O que foi isso? –ele perguntou de repente.

Humilhante. Era isso que essa situação era: humilhante.

-Uma tentativa de sedução. –bufou, tentando soar casual.

-Juro que eu achei que você estava tentando quebrar meus dentes. –Snape falou, massageando a mandíbula para efeito dramático.

-Você ta insinuando que eu não sei como seduzir alguém? –ela perguntou, totalmente ofendida.

-Nós dois sabemos muito bem que você consegue fazer melhor que isso. –ele indicou de forma seca.

Laryssa não acreditava que ele tinha a cara de pau de jogar aquela noite na cara dela! Que pessoa rancorosa! Fazia três anos que isso tinha acontecido, era hora de esquecer e perdoar, né?

-Ah é assim? –ela falou, pondo as mãos na cintura -Ok, vamos tentar de novo. –resolveu indo na direção dele, só para mostrar que se ele queria rosnar para ela, não ia ser impune.

Quando ela chegou perto o bastante Snape agarrou os punhos dela, mantendo-a a distância.

-Nem pensar. –ele falou com simplicidade e finalidade -Dessa vez você me acompanha.

E daí ele a beijou.


Se bem que, para ser bem sincera, “beijar” parecia um nome simples demais para aquilo. O jeito que ele a puxou contra si e afundou a mão nos fios curtos do cabelo dela e tomou sua boca, fazia o beijo que ela lhe dera antes parecer uma brincadeira de criança. Não tinha nada infantil no beijo dele agora.

Talvez ela devesse ter resisitido pelo menos um pouquinho, só para fazer um charme, mas não foi possível. A boca dele na dela, as mãos dele nela... Fazia muito tempo que Laryssa não senti algo tão intenso.

A mão dele que não estava afundada no cabelo dela deslizou pelas costas de Laryssa, enquanto a língua dos dois se enroscava. O corpo dele empurrou o dela e a garota esperou sentir a parade contra suas costas, mas ao invés disso os dois passaram pela porta ainda aberta do quarto. Os dois continuaram andando de forma instável, já que não separavam suas bocas para olhar onde estavam indo, até a perna de Laryssa bater contra a cama e os dois desabarem no colchão ainda juntos.

A cabeça dela estava rodando com tantas sensações, embora soubesse que não devia estar fazendo isso. Se estivesse totalmente no controle não seria uma má ideia seduzir Snape. Entretanto quem estava dando todas as cartas no momento era ele e isso não era legal. Ou justo.

A boca de Snape deslizou da sua depositando uma mordida em seu queixo antes de continuar a descer. Laryssa não saberia explicar como, mas suas pernas foram parar em volta da cintura dele e mesmo com as calças de ambos entre eles era possível sentir que as coisas estavam ficando meio... Sérias.

Ela sentiu os dedos gelados dele entrarem por sua camiseta, que na verdade era dele e... Bom, não era o ponto. O ponto era que ele estava beijando o pescoço dela e de repente havia roupa demais entre eles.

Laryssa puxou-o pelo cabelo para que voltasse a beija-la na boca e então suas mãos foram parar automaticamente nos botões da camisa dele. Sentiu a mão que estivera embaixo de sua camiseta o tempo todo fechar-se em seu seio e arqueou as costas em reflexo, um gemido rouco escapando de sua boca e sendo sufocado pela dele.

Quando o último botão dele foi solto ela tentou imediatamente empurrar a camisa dele pelos ombros, mas Snape foi mais rápido. Ele capturou as duas mãos dela e afastou-as de seu corpo. Então Laryssa sentiu o metal gelado em sua pele seguido pelo click de uma algema.

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N/A: ALELUIA!!!

Tava começando a achar que isso não saía mais! Postar esse tipo de cena sempre me dá problema! hahahaha

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Post nas Damas sexta se eu sobreviver até lá!

B-jão