Outubro
Darcy era uma anta! Era
mesmo. Não precisava ficar de segredinhos ou dar desculpas.
Ela não estava tentando
esquecer Phil? Superar essa paixonite que nem devia estar ali? E dançar
coladinha com ele num casamento ia ajudar como? Não ia! Só ia fazer exatamente o que estava fazendo: se remoendo.
Ela ia pedir demissão.
Sério, não era desculpa. Ia mesmo.
Antes ela precisava beber
alguma coisa. Também tinha chegado a conclusão de que não conseguia mais lidar
com isso sozinha. Estava na hora de desabafar.
Jane era uma amiga curiosa.
As duas não tinha praticamente nada em comum, a diferença de idade era de quase
7 anos, a outra vivia com a cabeça nas estrelas e, mesmo assim, não havia
ninguém em quem Darcy confiava mais.
Sabia que assim que ligasse
para Jane e pedisse para se encontrarem para Cosmopolitans (código para “o
negócio tava feio”), sua amiga largaria os computadores e a encontraria no bar
de sempre.
E foi exatamente o que
aconteceu na segunda sexta-feira de outubro: as duas se encontraram para por um
pouco mais álcool no sangue.
-Qual o problema? –Jane
perguntou tão logo as duas se sentaram.
Era o que Darcy gostava na
ex-chefe, ela sempre ia direto ao assunto.
-Eu to apaixonada pelo
Coulson. –ela declarou de uma só vez.
Jane, que estivera comendo
amendoins, engasgou e quase caiu da cadeira.
-Ta... Vamos começar de
novo. –Jane pediu entre tossidas –Desde o começo comecinho, sem censurar nada.
Por isso Darcy amava Jane,
sabia que a amiga esperaria ter todos os fatos e informações em mãos antes de
dar qualquer opinião.
Então Darcy contou a coisa
toda, desde o primeiro momento, quando começou a trabalhar para ele, até o
casamento de sua irmã e esses últimos dias. Jane ouviu tudo em silêncio, apenas
fazendo uma ou outra pergunta.
Três cosmopolitans depois,
Darcy tinha contado tudo. (Tirando uma versão mega editada da morte de Coulson,
porque isso era confidencial).
-Eu não sei mais o que
fazer. –concluiu.
Jane parecia pensativa.
-Você sabe se a SHIELD tem
regras contra confraternização? –a cientista quis saber.
-Em teoria sim. –Darcy falou
–Não que seja proibido, mas é desencorajado. E, se for sério, as duas pessoas
não podem trabalhar no mesmo departamento, especialmente como chefe e
subordinado.
-Ou seja, mesmo que você
resolva ter alguma coisa com ele, você teria que parar de trabalhar para ele,
possivelmente trocar de departamento. –Jane “traduziu”.
-Sim. –Darcy suspirou –E eu gosto do meu trabalho. Não por causa do
Phil, mas pelo que eu faço.
-Eu entendi. –Jane assegurou
–O que você acha que ele sente?
-Eu não sei. Eu tenho medo
de ficar analisando e inventar coisas na minha cabeça. –ela admitiu –Ou pior:
descobrir que ele me vê como filha. Isso seria muito broxante.
Jane deu um gole em sua
bebida e pensou mais um pouco.
-Do jeito que eu vejo as
coisas você só tem uma opção, Darcy, e é trocar de emprego. Porque ele estando
interessado em você ou não, você resolvendo investir nele ou não, você não vai
poder ficar com seu cargo.
É, Darcy sabia disso. Mas
ouvir de outra pessoa era bem pior.
-Darcy? –Jane chamou
preocupada.
-Eu to bem. –ela assegurou
rapidamente –É que eu sei que você está certa. E toda essa história de estar...
Eu tenho me sentindo tão idiota por causa disso.
-Não tem porque. –Jane falou
na hora –Essas coisas acontecem. Ou você não lembra como eu fiquei quando
conheci o Thor?
Darcy riu de leve.
-Você ficou hipnotizada pelo
super tanquinho dele. –ela provocou.
-E fiquei um ano perseguindo
estrelas por causa dele. –Jane lembrou –Se apaixonar é normal e nos deixa bobos
mesmo. Isso não é idiota.
-Mas nunca vai dar certo.
–Darcy bufou.
-Não importa. Você não está
fazendo anda de errado. Aliás, você está sendo muito corajosa.
-Não precisa puxar meu saco,
Jane.
-Quem disse que é isso que
eu estou fazendo? Eu estou sendo sincera. Mas, Darcy... –o olhar dela suavizou
–Você precisa tomar uma decisão. Você vai investir ou não? Você vai continuar a
trabalhar com ele ou não?
É, ela tinha que resolver.
Mas não queria.
Evitou pensar nisso o mês
inteiro (adiando, pra variar) e aceitou sair com Skye e Jemma para uma festa de
Halloween. O dia 31 felizmente caiu numa sexta-feira, então a festa estava
garantida. Pelo menos era o que Skye não parava de falar.
Darcy tinha decidido que ia
aproveitar a noite para espairecer, pensar em outra coisa além de Phil. Ia se
divertir com as garotas, beber, dançar e, quem sabe, conhecer alguém.
Estava decidida: não ia
pensar em Phil.
E, em algum lugar do cosmos,
Karma estava rindo maniacamente.
Era por volta das 7 da noite
do dia da festa quando seu celular tocou e o nome da Agente Hill apareceu na
tela.
-Lewis falando.
-Darcy, é a Agente Hill. Eu
sei que você já saiu do trabalho e é sexta-feira, mas eu preciso de um favor.
–ela falou sem rodeios –Eu estou tentando entrar em contato com o Agente
Coulson, mas ele não atende o celular, nem o fixo. Isso não é normal para ele.
Eu estou ficando preocupada. Você poderia me fazer um grande favor? Você tem a
chave do apartamento dele, não tem? Passa lá para mim, por favor. Só pra ter
certeza de que está tudo bem.
Darcy sentiu o coração
contrair-se no peito. Coulson nunca deixava de atender ligações. NUNCA! E ela
tinha sim a cópia da chave do apartamento dele para casos de emergência.
Isso soava como uma
emergência.
-Claro que sim. –Darcy falou
rápido, talvez rápido demais.
-Não vai atrapalhar seus
planos? –Hill quis saber.
A festa! Ainda bem que ia
esquecer dele e se divertir...
Darcy pensou rápido. Tinha
combinado de encontrar-se com Skye as 10 e a hacker morava razoavelmente perto
de Phil. Podia passar no chefe, ver se ele estava bem e ir trocar-se na casa da
amiga. Dava tempo de fazer tudo.
-Não vai. –ela afirmou –Eu
aviso assim que tiver notícias.
Darcy correu para o quarto
onde sua fantasia estava estendida na cama. OK, “fantasia” podia ser um termo
meio amplo, mas estava apaixonada por sua roupa de gambá! O duro tinha sido
convencer Jemma a usar a fantasia de raposa, porque Skye também adorara a sua
de guaxinim (sim, elas estavam indo de animaizinhos da floresta).
Jogou tudo o que achou que
fosse necessário dentro de uma bolsa, catou seu taser e as chaves, correu para
a rua e pegou um táxi.
Chegou no apartamento de
Phil em tempo recorde. Só parou um pouco, porque sabia que May (que a tinha
treinado nos princípios básicos de auto defesa) a mataria se ela entrasse
despreparada no apartamento.
Ela sacou seu taser (versão
Stark super turbinada!), respirou fundo e colocou a chave na fechadura,
tentando fazer o mínimo de barulho possível. Mesmo assim, quando entrou, mal
teve tempo de reparar na sala antes de Phil aparecer com uma arma apontada para
ela.
-Darcy? –ele perguntou
chocado ao vê-la –O que você está fazendo aqui?
Darcy (que ao ver a arma
tinha levantado as mãos para cima, taser e tudo) estava reparando em duas
coisas muito curiosas: Phil estava de bermuda e camiseta, como se estivesse
indo jogar bola, e molhado do que não parecia suor.
Ele abaixou a arma.
-Darcy, você pode abaixar as
mãos. –ele falou revirando os olhos.
-Tem certeza? –ela quis
saber.
Phil lançou um olhar bem
expressivo a ela.
-O que você está fazendo
aqui? –ele perguntou de novo.
-A Hill me ligou. –ela falou
–Porque você não atendia telefone nenhum. Era eu ou a SWAT.
Ta, ela estava exagerado,
mas ele era o louco que estava apontando armas.
Phil suspirou.
-Eu tive um problema com
meus telefones. –ele falou.
Foi aí que Darcy começou a
reparar que Phil não era a única coisa molhada ali. Alguns lugares do chão e do
tapete também estavam, mais um pedaço do sofá. Fora isso tinha uma cadeira e
uma mesinha de canto viradas. Aliás, devia ser na mesinha que ficava o
telefone, já que este estava no chão, fora do gancho (devia imaginar que Phil
não só teria um fixo, como seria um daqueles vermelhos de dial).
-O que aconteceu aqui? –ela
perguntou mais do que um pouco curiosa.
Phil pareceu ficar sem graça
por um minuto, então suspirou.
-Vem comigo. –ele pediu.
Darcy deixou sua bolsa e seu
taser na parte seca do sofá e seguiu o chefe pelo corredor até chegarem a uma
porta. Phil abriu-a revelando um banheiro e um cachorro.
A garota piscou e o cachorro
não sumiu. Ok, não era uma ilusão.
-Chefe, tem um cachorro no
seu banheiro. –ela falou em choque.
O cão estava sentado bem no
meio do banheiro, naquela alegria que só os cães sabem sentir: língua cor de
rosa pendurada no canto da boca, rabo abanando freneticamente, mal conseguindo
parar sentado. Ele estava simplesmente imundo, cheio de barro e provavelmente
restos de lixo, mas era óbvio que era uma mistura de border collie com alguma
coisa. A maior parte do seu pelo era preta, exceto por uma mancha branca bem no
meio do seu peito e na ponta de suas patas traseiras.
Esqueça Phil. Darcy tinha
acabado de se apaixonar pelo cachorro.
-Esse é o meu problema.
–Phil informou –Eu achei esse coitado amarrado dentro de um saco de lixo num
beco. Ele não sufocou por pouco. Eu resolvi traze-lo para cá, ele comeu metade
de toda a comida da casa e daí eu tive a brilhante ideia de dar um banho nele.
-Deixa eu adivinhar. –ela
falou irônica –Ele não achou uma ideia tão brilhante assim.
-Nem um pouco! Eu consegui
coloca-lo na banheira por dois segundos antes de ele fugir e correr molhado
pela casa, além de me fazer derrubar meu celular na água, derrubar meu outro
telefone no chão e me dar um baile. –Phil parecia frustrado como Darcy nunca o
vira antes –Eu estou mais molhado que ele e ele continua imundo! Eu sou um
agente treinado para desativar bombas nucleares e não consigo dar banho no
cachorro!
Darcy não conseguiu se
conter mais: começou a rir e rir, e riu tanto que perdeu o fôlego e lágrimas
escorreram de seus olhos. Ela teve que se apoiar na parede para não cair no
chão.
Quando ela finalmente
conseguiu se conter um pouco, olhou para Phil, que estava olhando para ela com
uma cara muito brava e acabou rindo de novo.
Foram necessários exatos
sete minutos para Darcy acalmar-se o bastante para olhar para o chefe sem rir.
Agente Coulson não parecia
estar achando graça em nada.
-Ta bom, parei. –ela falou
tentando recuperar o fôlego –Deixa eu ligar para a Hill e falar que você está
vivo e eu te ajudo com o cachorro. –prometeu.
Phil suspirou.
-Obrigado mesmo, Darcy.
Ela foi até a sala, pegou o
celular e ligou para Hill. Falou que estava no apartamento de Phil e tudo
estava bem, mas não deu detalhes. Deixou o casaco e os sapatos na sala, porque
previa que não ia ser lá muito fácil dar banho no cachorro.
Quando voltou para o
banheiro deparou-se com Phil sentado no chão, frente a frente com o cachorro,
que ainda parecia estar no mesmo estado de alegria canina.
Era tão bonitinho.
-OK, vamos dar banho nesse
mocinho. –ela declarou.
Afinal, não podia ser tão
difícil assim.
***
MAS FOI PIOR!
Aquele cachorro era Sayajin,
não tinha outra explicação! Ele deu banho nos dois, deixando tudo molhado pelo
que pareceu horas. Depois foi uma grande batalha , cheia de truques e
estratégias, até eles finalmente conseguirem deixar o rapaz limpinho.
Os dois estavam mortos e
ensopados.
Darcy terminou de passar a
toalha no pelo do cão para seca-lo o máximo possível, esticou o braço e bateu a
mão na maçaneta da porta, abrindo-a.
-Corra. –ela falou dramática
–Você está livre.
O cachorro não precisou
ouvir de novo: saiu abanando o rabo, deixando Phil e Darcy desmontados no chão.
-Esse cachorro não é normal.
–Phil falou.
-Não mesmo. –ela concordou.
Phil sorriu para a garota.
-Muito obrigado. –ele falou
–Eu não teria conseguido sem sua ajuda.
-Me fala uma coisa que eu
não sei. –ela provocou sorrindo –Eu devia ter imaginado que você tem um coração
mole que resgata cãezinhos da rua..
Phil pareceu sem graça.
-Pelo menos nós só demoramos
umas duas horas para dar banho nele. –ele falou irônico.
Os olhos de Darcy se
arregalaram imediantamente.
-Espera aí! Que horas são?
–ela pediu preocupada.
Phil pegou o relógio de
pulso que deixara na pia para não ser molhado.
-9:10. –ele informou.
-Ah não! Eu vou me atrasar e
a Skye vai me matar. –ela falou preocupada.
-Do que você está falando?
–ele perguntou confuso.
-Eu vou numa festa com a
Skye e a Jemma. –ela explicou –Quando a Hill me pediu para passar aqui eu achei
que ia dar tempo de ir para a casa da Skye me trocar.
Phil franziu o cenho.
-Você devia ter me avisado,
Darcy. –ele falou –Você não precisa perder a festa por minha causa.
-Eu não perdi ainda. –ela
assegurou –Eu ia me encontrar com elas as 10 e, como eu passei aqui, tinha
resolvido terminar de me arrumar la. Só que agora não vai dar tempo de fazer
isso sem atrasar a coisa toda.
Coulson parecia estar
pensando.
-Você está com sua fantasia
aqui? –ele quis saber.
-Então você usa meu banheiro
para se arrumar, eu ligo para a Skye e falo para ela se encontrar com você aqui.
-ele decidiu.
-Seu banheiro? Não seria
esse?
-Não, esse é o de hóspedes.
Claro que ele tinha um
apartamento com espaço o suficiente para dois banheiros.
Darcy buscou sua mochila na
sala e então seguiu Phil pelo corredor.
Agora que tinha mais tempo
parar reparar, Darcy começou a olhar em volta. Ele tinha um típico apartamento
masculino com móveis básicos e simples, sem frufrus, com cores mais escuras.
Podia perceber toques dele aqui e ali como aquelas coisas vintage que seu chefe
tanto adorava (já tinha visto dois posters do Capitão América!). Era a cara
dele: prático e clássico.
-Fica a vontade. –ele falou
indicando onde as coisas ficavam no banheiro –Tem toalhas naquele armário.
-Obrigada, Phil. –ela
respirou aliviada.
Darcy quase se matou tentando
tirar sua roupa molhada (literalmente. Ela caiu e Phil quase invadiu o banheiro
por causa do barulho), tomou um banho super rápido e começou a se arrumar.
Claro que Phil não tinha
secador de cabelo, então ela fez o máximo possível com a toalha. Não que seu
cabelo fosse muito complicado, mas sair com ele molhado no fim de outubro era
pedir pra pegar pneumonia.
Felizmente trouxera todos os
essenciais de maquiagem. Como sua fantasia era de gambá caprichou no delineador
preto e, porque era Darcy, caprichou no batom vermelho.
Se Pepe Le Gambá a visse
agora ia esquecer Penelópe rapidinho!
Entrar no macacão frente
única que fazia parte da fantasia foi fácil, o duro foi fechar o zíper nos seus
peitos e dái passar o resto da noite torcendo para que ele aguentasse. Então
prendeu o cinto que tinha o rabo acoplado (ela amava aquele rabo!) e colocu as
tornozeleiras peludas por cima de sua bota. As luvas também eram umas gracinhas
peludas, mas ela deixou por último sua parte preferida (a única que amava mais do
que o rabo): o capuz com as orelhinhas!
Quando se olhou no espelho
do armário de Phil (que, como ele era homem, não era um espelho ideal) não
resistiu fazer uma dancinha. Amava aquela roupa! Ta que era meio piriguete...
Ok, muito. Mas mesmo assim: demais!
Jogou todo o resto das
roupas na bolsa e foi para a sala.
Phil realmente era ninja. No
tempo que ela levou para se arrumar ele limpou a sala toda. Aliás o culpado da
coisa toda estava largado no tapete, em frente a um aquecedor dormindo o sono
dos justos.
O próprio Coulson devia ter
usado o outro banheiro para tomar banho, porque estava com outras roupas (calça
de moleton e camiseta) e de pantufas, mexendo no celular.
Era tão bonitinho ver Phil
todo confortável. Ele era sempre tão firme, seguro e...
Ela não ia pensar nele!
Jane estava certa. Era hora
de trocar de departamento. Não de emprego, porque não queria deixar a SHIELD,
mas precisava de algo novo.
-Ele acalmou? –Darcy
perguntou.
-Finalmente. –Phil guardou o
celular no bolso e virou.
E travou.
Parecia que ele nem estava
respirando, apenas olhando para Darcy.
-O que foi? –ela perguntou
preocupada.
-Você está...
-Fantasiada de gambá? –ela
completou por ele –Sim! Não é um graça? Olha o meu rabo! –falou animada dando
as costas pra ele e dando uma mexidinha –Não é legal?
Ela virou-se de novo para
ele e ficou chocada ao ver Phil congelado no mesmo lugar.
-Algum problema? –ela
perguntou confusa.
Phil abriu a boca para
responder e Karma interferiu de novo. Com a campainha.
-Devem ser suas amigas. –ele
falou virando-se na hora para a porta.
Será que ele estava bem?
Phil abriu a portae lá
estavam Skye (mal contendo sua animação) e Jemma (que parecia querer estar em
qualquer lugar menos ali).
-Fala, A.C.!
Phil revirou os olhos.
-Pra que a mascára? –ele
perguntou.
Como tinham acabado de subir
da rua, as duas estavam de casaco e ficava difícil ver as fantasias, mas a
máscara a-la-Irmãos-Metralha de Skye era meio óbvia.
-Eu sou um guaxinim. –ela
explicou –Eu não queria colocar tanta sombra que parecesse que eu tomei um
murro. Assim fica mais bonitinho, você não acha?
-Fica. –ele falou como se
fosse só pra falar, mas então sorriu –E você, Jemma? O que fizeram com você?
-Eu perdi uma aposta,
senhor. –ela suspirou –Eu não achei que a Darcy fosse mesmo ter coragem de
comprar e vestir essa fantasia.
-Só porque meus peitos estão
quase pulando pra fora. –Darcy comentou –Até parece!
Phil fechou os olhos e
pressionou as têmporas.
-Ah, esse é o cachorro?
–Skye perguntou olhando o dito animal –Ele não parece um terror...
-Deixa ele acordar. –Darcy
resmungou -Vamos?
As outras duas concordaram.
-Se comportem! –Phil falou
de repente –Cuidado com o que bebem, com quem conversam e... –ele virou para
Darcy -Nada de ir embora com estranhos.
Jemma parecia absurdamente
envergonhada, Skye estava rindo, mas Darcy só queria morrer. Ele a estava
tratando como filha! Não tinha como ficar pior que isso.
-Deixa com a gente, AC.
–Skye falou –Agora vamos, porque tem uma tequila me esperando.
Darcy tinha um bar esperando
por ela. Queria esquecer o que tinha acabado de ouvir. Como se as coisas não
pudessem ficar piores...
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N/A: Demorou, mas chegou! Post *-*
Essa coisa fofa da capa é o cachorro Sayajin! hahahahah
E abaixo as fantasias.
E a Darcy inocente, achando que o Phil vê ela como criança... Sabe nada!
COMENTEM!
B-jão
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