Capítulo 9: O Covil
Tinha
nojo de todos aqueles aparelhos ligados ao seu corpo, o som de “bips” lhe dava
asco. Tinha uma repugnância especial por aquele cateter maldito.
Não
acreditava que tinha caído a esse ponto.
Era
uma prova de seu poder que ninguém tentara mata-lo no estado que estava e seus
súditos continuavam a segui-lo. Só mostrava o quanto superior era a tudo.
-Mestre
Voldemort?
Não
havia frase mais doce na Terra. Sim, era o Mestre de todos esses seres
inferiores, essas pessoas sem escrúpulos e sem moral. Cada um deles pior que o
outro, vivendo por dinheiro e poder, sem ligar para as consequências.
-O
que foi, Lucius?
-Nós
recebemos uma mensagem de Pettigrew. –ele falou, olhando para o chão.
Lucius
era incapaz de olhar para ele desde que fora parar naquela cama. A lealdade
dele era cada vez mais frágil, principalmente depois que Narcisa morrera.
Voldemort precisava fazer algo que lembrasse ao homem quem realmente mandava
ali.
-O
que ele disse?
-Ele
não entrou em detalhes, mas aparentemente os três amigos dele e aquelas
vagabundas estão planejando vir até aqui e tentar mata-lo, Mestre. –Lucius falou
com fúria mal contida –Eles se acham superiores a todos nós.
Pela
primeira em vez em muito tempo as coisas pareciam estar melhores. Isso quase
fez Voldemort sorrir.
-Bom,
eles que venham. Nós, como anfitriões graciosos que somos, temos que nos
preparar para recebe-los da melhor forma possível.
-Sim,
Mestre. –Lucius falou, já começando a se afastar para sair.
-E,
Lucius?
-Sim,
Mestre? –o homem parou, mas continuou a olhar para o chão.
-Por
que você não olhar para mim?
O
home levantou os olhos na mesma hora. A visão nunca deixava de nauseá-lo: seu
Mestre, antes tão poderoso e superior naquela cama, ligado aos aparelhos e sobrevivendo
por ajuda e piedade dos outros. Por que ainda perdia seu tempo tendo medo dele.
-Eu
sinto muito, Mestre.Eu
apenas não desejo ofender o senhor com meu olhar.
Voldemort
fez um som de desprezo.
-Você
perdeu o jeito com as palavras desde que sumiram com Narcisa, Lucius. –ele falou
e ignorou o brilho de fúria no olhar do homem –Agora vá, antes que você me
irrite mais.
Muito
em breve os ratos estariam ali e era a hora de soltar as cobras.
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N/A: Eu sei que não foi la essas coisas, mas melhor ue nada u.u
Comentem, por favor!
Quarta tem post na DG!
B-jão
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