sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

FINAL ALTERNATIVO DE MIB - Parte 2



N/A: Ola meus amores!!! Eu tardo (muito!!!) mas não falho, na maior parte do tempo pelo menos... hahahaha Bom, para quem não ficou sabendo, houve um concurso que tinha como objetivo encontrar finais alternativos para MIB! No fim eu curti todos os capítulos que me foram enviados!!! hahaha O vencedor foi o enviado por minha querida baby Laryssa Lapa e pode ser encontrado aqui na minha página no FanficionNet, junto com a história original. Mas vamos as nossas outras vencedoras! A começar pelas gêmeas do Mal, Ayla e Jade! Parabéns, meninas! Ai vai o capítulo escrito pelas duas!

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  Capítulo 10: Fuga e Traição
Por Pinky e Cérebro

Lily passeava os olhos nas páginas do pesado livro de direito penal, tentando absorver o conteúdo daquelas linhas, porém o único pensamento que passava na mente da ruiva era por onde andavam os neurônios dela ao beijar James Potter. Alô! O que ela tinha na cabeça mesmo?

E ainda tinha aquele pressentimento de que algo ruim iria acontecer, que estava dominando-a. Desde que Charlotte contara a ela e as meninas tudo sobre a morte de Henry, elas andavam ressabiadas.
No fim, a ruiva decidira se distrair de tantos problemas, no seu santuário de paz: a biblioteca. E como as quatro haviam combinado de não andarem sozinhas, principalmente quando estivesse escurecendo, Charlotte, Marine e Mary Jane resolveram acompanhá-la.
Marine ouvia música em seu iPod. Charlotte e Mary Jane folheavam algumas revistas, tentando se distrair.
-Lily, algum problema? Você está na mesma página há vinte minutos e... – Marine parou com um leve sorriso nos lábios. – Essa página tem dois parágrafos e uma enorme figura.
A ruiva ficou vermelha, constrangida.
-O que aconteceu, baby? – Mary Jane largou a revista de lado.
Lily fechou o livro, bufou desgostosa, jogando os cabelos ruivos para o lado.
-O Potter estava lá em casa e me beijou. Foi isso.
-Para quem não queria nenhuma aproximação... – Mary Jane provocou.
-Ah, não comecem! – a ruiva pediu. - Eu só sei que concordo com ele quando disse que ele não deveria ter feito aquilo.
-Você gostou? – Marine quis saber.
Mas Lily não chegou a responder a pergunta de Marine, por que as quatro ouviram um barulho estranho. E só então perceberam que a biblioteca estava vazia e que a maior parte das luzes já haviam sido desligadas.
-Que maravilha! – Mary Jane praguejou. – Não acredito que estamos presas no campus.
-O problema não é estarmos presas, Mary, o problema é se tivermos companhia. – A morena sussurrou, deslizando por entre as estantes mais escuras, tentando não fazer barulho.
Mary Jane acabou se distraindo e batendo em uma das estantes onde um livro caiu. A loira fez uma careta pedindo desculpa as demais, mas assim que virou para frente às luzes se acenderam e Mary Jane caiu no chão sentindo seu rosto doer.
-Te peguei. – Bellatrix tinha socado a loira. - Parece que a brincadeira de se esconder acabou, passarinhas. – A morena estalou a língua, em claro divertimento. – Qual delas nós matamos primeiro, Cissa?
-Preserve o ambiente de leitura, Bella. – A elegante loira falou sem emoção.
-Ah. – Bellatrix adquiriu um ar falsamente ofendida. – Você sabe que nunca gostei de bibliotecas, Cissa. Deveríamos levar a enxerida e trancar as amiguinhas dela aqui, e tocar fogo em tudo.
Narcisa revirou os olhos perante o entusiasmo da irmã.
-Vamos tocar fogo! - Bellatrix pulava girando em torno de Marine e derrubando alguns livros. Marine parecia apavorada com o sadismo daquela mulher. Era óbvio que ela era louca, e o pior ela tinha uma arma.
-Quem é Charlotte? – Narcisa perguntou.
-Sou eu! – Charlotte foi para frente numa tentativa de desviar a atenção das meninas. – Resolva seu problema comigo, deixe-as em paz.
-Uhnnnnnnnn. – Bella debochou. – Ela é corajosa, que gracinha.
Narcisa deu um forte tapa na face da morena que caiu sendo amparada por Lily.
-Nós decidimos as coisas. Limite-se a responder apenas o que lhe perguntei, garota.
-Vamos incrementar as coisas, Cissa. – Bellatrix falou divertida. – Vamos deixá-las correr apavoradas e brincar de esconde e morre.
-Esconde e morre? – Marine falou assustada.
-É, passarinha, se você tem talento para se esconder, se salva. Entretanto, se a gente te achar... – aproximou o rosto com um sorriso maníaco. – Puf! – Ela estalou os dedos. Marine e Mary Jane estremeceram. – Você morre! – Bella gargalhou.
As meninas se entreolharam desesperadas. Os marotos estavam atrás, e James parecia está calculando e avaliando o que eles poderiam fazer naquela situação. A última coisa que eles esperavam era que as sádicas irmãs Black aparecessem ali. E pior, loucas por sangue.
-Vou começar a contar. – Bellatrix cantarolou, tapando os olhos e girando em torno de si. – Um, dois...
Charlotte e Mary Jane foram as primeiras a agir, puxando Marine e Lily pelos corredores em busca da saída biblioteca e tentando fugir daquele pesadelo.
-O que nós vamos fazer? – Lily corria e lançava olhares nervosos por cima do ombro.
-Corram, meninas, corram o mais rápido que puderem. – Charlotte implorou - Estou pensando em uma saída.
-Vamos morrer! – Marine choramingou enquanto corriam.
-Não, Marine. – Charlotte sentenciou. - Hoje alguém vai morrer, mas não será uma de nós.
O dez de Bellatrix não foi ouvido, já que as meninas já tinham alcançado certa distância, mas o sorriso da morena fez James pensar que eles teriam problemas sérios e uma grande decisão naquela noite.
•••
-Bem, vamos nos separar. Vocês procuram do lado de direito e nós do esquerdo. – James falou ameaçador. - Siga o combinado, Lestrange.
Bellatrix ergueu a sobrancelha fazendo pouco caso do aviso de James.
-Faça sua parte, Potter, e nós vamos fazer a nossa. – Cissa sentenciou.
Eles seguiram para lados diferentes e com intenções diferentes.
Contudo nenhum dos grupos encontrou uma das meninas e por fim, se juntaram mais uma vez.
-Isso está ficando interessante, não é que as ratinhas são boas em se esconder. – Bellatrix falou. - Ohhhhh, lindinhas, apareçam! A gente só quer brincar.
As quatro estavam escondidas debaixo de uma das mesas do laboratório de química. E conseguiram ouvir a voz de Bellatrix.
-Ótimo, estamos juntos de novo e nada de achar as garotas. – Narcisa revirou os olhos com clara irritação. - Vamos nos dividir de forma diferente agora. Bella, você, o Pettigrew e o Black vão para o terceiro andar, se não acharem nada voltem. Eu, Potter e Lupin ficaremos nesse andar. – determinou Narcisa. Sem saber, é claro, que a mesma decisão era feita pelas quatro fugitivas, a alguns metros dali.
•••
-Acho melhor nos dividirmos, Charlotte. – Lily sussurrou.
-Certo. – A morena assentiu, tentando ouvir os ruídos do lado de fora da sala. - Espera os passos diminuírem.
-Calma, vamos marcar um ponto de encontro. – Mary Jane disse.
-Departamento de Medicina. – Charlotte falou. - Lily e Marine vão para o terceiro andar e nos esperem lá. Vamos tentar cortar a energia dos andares, Mary.
Assim que elas perceberam que podiam sair sem serem vistas, se dividiram. Marine e Lily foram para o terceiro andar, e Mary Jane e Charlotte tentaram achar uma forma de desligar a energia do andar.
-Charlotte, vai ser muito complicado a gente conseguir fazer isso sem causar barulho.
-Eu sei, estou pensando em outra coisa agora.
-O que? – A loira questionou preocupada. Charlotte era sua amiga, mas era um tanto louca.
-Causar um grande problema e aproveitarmos para fugir daqui.
As duas voltaram para o laboratório de química. E assim que adentraram a sala viraram-se ouvindo o estrondo da porta batendo.
-Olha quem eu achei. – As duas se viraram para ver Remus e James atrás de Narcisa, que sorria satisfeita.
-Qual das duas eu vou matar primeiro? Ah é verdade! Você, – ela apontou para Charlotte - eu só posso matar depois de arrancar informações. – Quando Narcisa voltou sua arma na direção de Mary Jane, Charlotte tomou a frente e disse:
-Tarde demais, queridinha, já mandei as provas para a polícia. Se você nos matar, não vai conseguir se livrar de problemas com seu chefe.
-Ótimo, então pelo menos posso tirar esse sorriso da sua cara, vadia!
Mas Narcisa não teve tempo de atirar em Charlotte, Remus já estava atrás dela girando seu pescoço para o lado contrário, quebrando-o. Mary Jane e Charlotte ficaram estáticas. James tinha um minúsculo sorriso de compreensão nos lábios.
-Não pense que isso muda algo, Lupin. – Charlotte falou ainda olhando o corpo da loira no chão. - Você ainda é um assassino cretino.
Remus parecia sorrir levemente.
-Não fiz isso por você. – Ele disse - Odiava ela.
-Obrigada.
Charlotte sorriu e puxou o rosto dele na direção do seu. Encarou os olhos frios, que no momento pareciam surpresos por aquela aproximação.
-Ou você se afasta ou me beija, Myers.
-Copiando as minhas frases, Lupin? Pensei que fosse mais criativo que isso. – Ela debochou.
Ela calou uma possível réplica com um beijo. Assim que se afastou a morena completou, seus hálitos ainda se misturando.
-Para não dizer que sou mal agradecida.
Falando isso, a morena puxou o braço de Mary Jane que ainda encontrava-se abismada com o que tinha acabado de acontecer.
-Temos que achar Lily e Marine antes que o projeto de Noiva do Chuck as ache.
Remus resolveu esconder o corpo de Narcisa debaixo de uma das mesas e trancou a porta, levando a chave. Enquanto isso James analisava, com grande interesse, um armário cheio de pequenos frascos, em cujas portas havia o símbolo de risco biológico. Agora só restava mais uma psicopata para eles tomarem conta.
•••
-Crianças travessas, quando aparecerem vão ter um castigo, sabiam? – Bellatrix falava com uma voz falsamente infantil, mas que causava arrepios.
Elas haviam desaparecido, e Bellatrix chegou a cogitar ficar preocupada. O trio percorria um longo corredor sem fazer o menor ruído, e eles logo perceberam que estavam sendo seguidos. Quando olharam para trás, viram James e Remus se aproximando calmamente. Bella, estranhando a ausência da irmã, lançou um olhar inquisitivo a James.
-A situação foi resolvida. Narcisa está cuidando dos detalhes finais. – foi a resposta do Maroto, e, apesar de um tanto desconfiada, foi suficiente. Ela iria esclarecer essa história depois. Com sangue, de preferência.
Minutos depois, eles entraram no escritório do diretor. Bellatrix abriu o frigobar vendo as bebidas. James as apanhou e Peter pegou algumas taças guardadas nos armários. Mas logo saíram; as meninas não estavam ali.
-Guarde-as. – Bella mandou olhando para Peter. O loiro lançou um olhar irritado para James, este apenas meneou. Peter deu de ombros. – Quero brindar a morte das passarinhas quando achá-las.
Os três andavam pelos corredores do terceiro andar. Lily e Marine tentavam chegar ao Departamento de Medicina, mas Marine estava tão apavorada que qualquer ruído próximo ela se tremia inteira e parecia querer entrar numa crise de choro.
-Ouço ruídos, minhas ratinhas. A Tia Bella vai achar vocês. – Falava com a voz falsamente infantil.
As duas resolveram entrar no auditório, já estavam perto do local que marcaram com Mary Jane e Charlotte. Lily só esperava que as amigas estivessem bem.
Peter e James continuavam a segui-la. James segurando as taças e Peter a garrafa.
-Maldita! Nos achou! – Lily praguejou. As duas ainda tentaram se esconder, mas Bella acendeu as luzes.
-Ora, vejam só! Achei vocês, queridinhas. – Bellatrix subiu em uma das cadeiras balançando o corpo. - Agora, como crianças travessas que são, vão ter que receber uma punição.
Lily abraçava Marine de forma protetora, e em nenhum momento tirou os olhos das mãos de Bellatrix.
-Olá, amores. – cumprimentou ela com um enorme sorriso. – Cissa já se encarregou das outras duas. Agora é a vez de vocês, então se comportem. Mas primeiro, vamos brindar a morte de mocinhas tão corajosas, sim?
James entregou a taça a morena e ela virou o liquido. Bella calmamente acoplou seu silenciador à arma, mas quando ia atirar, Lily pulou em cima dela derrubando-a da cadeira. Pega de surpresa, Bellatrix deixou a pistola cair no chão e Lily começou a tentar atingi-la de alguma forma.
As duas rolaram no chão. Marine rapidamente tentou pegar a arma de Bella, mas Peter a segurou, vendo que James se adiantava para fazer o mesmo.
Charlotte e Mary Jane, escondidas em uma sala vazia ali perto, ouviram o barulho vindo do auditório, e chegaram a tempo de ver Lily se jogada para o lado com um soco de Bellatrix que quase fez a ruiva perder os sentidos. Quando a morena se levantou preparando-se para chutar a ruiva, James, com a pistola de Bellatrix, atirou na perna dela, fazendo-a cair e segundos depois ela começou a tremer. Tendo uma convulsão.
Os olhos começaram a virar e ela olhou para James que tinha corrido na direção de Lily pegando-a nos braços. Peter já tinha soltado Marine, e apenas observava.
-Nunca te ensinaram a não aceitar bebidas de estranhos ou assassinos experientes, Bella? – James falou calmamente, segurando um pequeno vidrinho de cianeto na mão que segurava as pernas de Lily.
Charlotte e Mary Jane estavam boquiabertas. Elas nunca se recuperariam dessa visão. Bellatrix se contorcia no chão enquanto sua pele lentamente ficava azulada. Desesperada, a assassina tentou se agarrar a qualquer objeto em volta dela, mas Sirius simplesmente pisou em seu braço, quebrando-o com uma facilidade quase assustadora. Em segundos, ela já não conseguia respirar, e seu ritmo cardíaco reduzia visivelmente. E foi com um brilho louco de ódio no olhar que Bellatrix morreu.
James lançou um olhar significativo na direção de Sirius e Remus. Eles já sabiam o que fazer. O moreno saiu da sala carregando Lily. A ruiva tinha um ferimento no canto da boca, resultado do soco que Bellatrix havia lhe acertado. James rasgou um pedaço da sua blusa e tentou limpar o local. Lily soltou um leve gemido de dor.
-Não foi nada. – Ele deu um curto sorriso. – Logo você vai ficar poder voltar a brigar com todo mundo. – Ele não pôde deixar de provocar.
Lily, no entanto, encarava o moreno com um brilho estranho nos olhos verdes. James parou de sorrir e também parou a mão que estava perto do rosto da ruiva.
-O que acontece agora? – Ela perguntou baixo.
-Vocês vão embora!
Lily franziu a testa.
-Não podem mais ficar aqui, se ficarem, vão matá-las.
-Mandar outros iguais a vocês?
James nunca sentira vergonha de seus atos, mas naquele instante ele não conseguiu encarar a ruiva.
-É, iguais a mim, Lily.
-Por que me beijou?
Mas ele não respondeu, James fez algo que a surpreendeu. Lily sentiu os braços dele rodeá-la de forma protetora, mas a ruiva não retribuiu.
-Para o meu bem é melhor eu não responder. Só quero que você vá embora e esqueça de mim.
Ao escutar aquilo a repulsa que a ruiva sentiu ao saber quem James realmente era desaparecera, e ela se permitiu abraçá-lo, inalando o perfume dele.
-Nunca mais vamos nos ver, Potter.
-Eu espero que não, Evans.
E no fundo ele sabia que aquilo era uma grande mentira.
-James, vamos! – Remus chamou o moreno para quem eles pudessem por o plano em prática.
Com a morte das irmãs Black, e as quatro garotas ainda sendo alvos em potencial, eles só viam uma saída para aquele problema. Forjar a morte delas. E eles tinham meios para isso.
Remus e James foram buscar o corpo de Narcisa. E como já tinham o de Bellatrix, só precisavam de mais dois, e James logo se lembrou que no Departamento de Medicina eles conseguiram dois cadáveres. E considerando que Remus possuía contatos em Institutos de Medicina Forense de aproximadamente quarenta cidades ao redor do mundo, não haveria problemas em garantir que os corpos fossem identificados como Charlotte Myers, Lily Evans, Mary Jane Hall e Marine Swan.
A segunda parte do esquema ficava com Sirius. O maroto possuía uma vasta lista de contatos preciosos que fariam novas identidades para as quatro amigas em um prazo eficiente e sem riscos. E para finalizar, Peter ficaria para trás para provocar um curto em uma das salas e colocar os corpos de Bellatrix, Narcisa e dos dois desconhecidos na sala, para em seguida atear fogo em tudo.
Remus, Sirius e James acompanharam as meninas até a saída da universidade. Logo Peter faria sua parte no plano e os encontraria em casa para que eles pudessem sumir do mapa por um tempo.
-Para quem vamos mandá-la, James?
-Para Victoria.
-Vic? – Sirius deu um sorriso cachorro.
-Não, Sirius, você não vai ver a Vic, e se eu bem me lembro ela te dispensou. – James aumentou seu sorriso provocador. – Duas vezes.
-Isso não é nada, ela só gosta de se fazer de difícil. – Sirius fez uma expressão de pouco caso para aquela ressalva.
-Que seja! – James revirou os olhos – Ela vai saber levar as meninas para um lugar seguro e nós vamos sair de circulação.
-Não me agrada a idéia de ter que me esconder.
-Isso se chama cautela, Sirius. – Remus disse cruzando os braços.
-Onde está o Peter? – Sirius perguntou.
-Concluindo a parte dele, e vai nos encontrar em casa. – James informou. – Victória disse que chegará, no máximo, em meia-hora e vai esperar as meninas numa estrada próxima aos fundos do Dark Angel.
-E elas concordaram? – Sirius sorriu maroto, sabendo da teimosia do grupo.
-Elas não têm escolha, Sirius. É o melhor para elas.
O som do carro de polícia foi ouvido, assim como foi vista a fumaça que saía da direção do campus. Peter tinha cumprido sua parte, e provavelmente já estava retornando para casa.
E, com sorte, eles nunca mais veriam as meninas.
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-Milorde, perdoe-me a intromissão em seu descanso.
-O que você quer, inseto?
-Temos uma entrega para o senhor. – O homem comunicou.
-E de quem é? – A voz gélida quis saber quem lhe incomodaria com encomendas aquela hora.
-Não tem remetente, e é um tanto pesado. – Ele falou de cabeça baixa, temendo dizer o que desagradasse o homem a sua frente.
-Traga! – Voldemort ordenou. -Abra-o!
-Mas, Senhor...
-Faça o que mandei ou vou matá-lo agora mesmo. – Voldemort falou calmamente, bebericando um gole de vinho.
O homem amedrontado abriu a caixa e gritou horrorizado. Voldemort se aproximou da caixa e seus olhos se encheram de ódio.
“Essa é a única recordação que vai ter de sua fiel seguidora, Milorde. Cuidado com quem o senhor brinca. Talvez, seja mais inteligente começar a procurar novos aliados...
W.”
E na caixa jazia, ainda com os olhos abertos, a cabeça de Bellatrix Lestrange. 

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