terça-feira, 26 de maio de 2015

Primeiras Impressões - Capítulo 1



N/A: Olá, meus amores!
Madame está de volta com fanfic nova. Essa é uma adaptação de um dos meus clássicos preferidos da literatura britânica: "Orgulho e Preconceito", versão moderna, contada do ponto de vista da nossa querida Lizzie Bennet. Nessa fanfic elas não serão irmãs, apenas grandes amigas que, por pura coincidência, têm nomes iguais.

Espero que vocês gostem!

Sobre: Eu sou Lizzie Bennet, uma mulher adulta e independente, trabalhando em Londres e vivendo com minhas melhores amigas. A vida não poderia ser melhor. Até Jane resolver namorar o Princípe Encantado que vem com a irmã bruxa e o amigo trasgo de brinde. Sério, só pode ser piada.

*******************************************************************************

Capítulo 1

É uma verdade universalmente reconhecida que uma mulher apenas trabalha até achar um homem para casar-se com ela e faze-la uma dona de casa.

Pelo menos foi o que minha mãe sempre me disse. Acho que por isso mesmo eu insisti tanto em me formar com louvor e começar a trabalhar o mais cedo possível na vida: para mostrar que ela estava errada.

Então eu me formei em direito, mudei para Londres e me enfiei numa dessas firmas de advocacia que mal permitem uma vida fora de lá.

Era perfeito e glorioso.

Claro, eu ainda estava começando e ainda tinha muito o que fazer e provar, mas se a vida fosse fácil, ela não seria divertida.

Fácil (e correto, de acordo com minha mãe) seria casar e parar com essa frescura.

Minha mãe acha que eu tenho ideias radicais. Meu pai geralmente não acha muito, ele apenas se aproveita das oportunidades que tem para irritar mamãe. Elas não faltam, porque tudo irrita Francis Bennet. O problema disso é que nós temos que ouvir sobre os nervos dela e como nós estamos acabando com ela.

Acho que por isso mesmo eu adorei o internato. Sabe como é, longe de casa a maior parte do ano e tal e coisa.

Claro que essa não era a melhor parte de la. Eu sempre tive uma “mente inquieta” (palavras da minha professora de literatura) e estudar sempre foi um prazer, embora não fosse qualquer matéria que me encantasse. Porém, o melhor do internato eram minhas irmãs.

Para deixar claro, nós não somos irmãs de verdade (com excessão de Lydia e Kitty), nós somos apenas melhores amigas que, coincidentemente, têm o mesmo sobrenome. Sim, eu sei. Quais as chances? A única diferença era a grafia entre eles.

Eu sou Elizabeth Bennet, Jane é Benett, Lydia e Kitty são Bennett e Mary é Bae Nae Tae (nós tomamos a liberdade de adaptar para Bennet). A escola inteira nos conhecia como as Cinco Bennet e nós éramos inseparáveis, embora fossêmos absurdamente diferentes umas das outras.

Uma vez, quando ainda estávamos na escola, nós tentamos ver se tínhamos algum grau de parentesco. Nós ficamos com preguiça antes mesmo de chegarmos nos nossos bisavós.

Tudo bem, o importante era estarmos juntas. Aliás, tão importante que fomos para a mesma universidade e, quando nos formamos, fomos morar na mesma casa.

Jane tinha uma tia solteirona que tinha uma casa em Londres, mas resolveu viajar para Chile e nunca mais quis voltar. A casa devia valer uma grana e tanto, mas ela deixou Jane morar la até estar mais estabelecidade da cidade e no trabalho. E Jane, sendo perfeita e doce como era, nos levou junto.

Eu adoraria dizer que nossa vida é “Sex and the City”, cheia de glamour e tal... Mas não é. Nós ainda estamos tentando nos firmar nas profissões que escolhemos, trabalhando mais do que deveria ser permitido por lei.

Nós brigamos como irmãs, rimos comos irmãs e vivemos como irmãs.


E, uma vez por mês, saímos como loucas.

********************************************************************************
N/A: Por agora é isso! Espero que vocês gostem!

Sexta teremos "O Contato"!

B-jão

Nove Meses - Sétimo Mês - parte 1



Alguma coisa estava errada. Toni sentia isso com uma certeza absoluta.

Havia uns dois dias que sentia-se levemente zonza, mas não havia enjôo. Ja tinha marcado uma consulta com a doutora Fontenele, porque estava ficando preocupada.

Estava com medo de estar ficando paranóica, mas preferia isso do que algo acontecer aos feijõezinhos.

Infelizmente algo aconteceu assim mesmo.

-Stark! Eu vim fazer as atualizações no meu braço. –Bucky chamou, entrando no laboratório.

-Um minuto, Barnes. –ela falou sem fôlego.

Bucky estava ao lado dela num segundo.

-O que foi? –ele perguntou preocupado.

-Minhas costas doem. –ela admitiu, levando a mão ao lugar –E veio de repente.

-Você quer alguma coisa?

-Eu tenho uma... AH!

Toni sentiu suas pernas falharem após uma nova pontada de dor terrível, felizmente Bucky estava ali e pegou-a antes que caísse no chão.

-Bucky... Minhas pernas...

O soldado olhou para as pernas dela bem a tempo de ver o sangue escorrendo, manchando o tecido amarelo do vestido de Toni. Muito sangue.

-Bucky! –ela gritou –Meus bebês!

-Toni, fica calma. –ele pediu, embora seu coração estivesse correndo a um milhão de quilometros por hora –Vai dar tudo certo. Jarvis! Mande o elevador para cá imediatamente, deixe o Happy esperando com o carro e ligue para a doutora Fontenele. Nós estamos indo agora.

-Sim, senhor Barnes. –o IA falou com toda sua eficiência.

Bucky pegou Toni no colo e foi para o elevador, que estava esperando por eles como pedido.

-Meus bebês, Bucky. –Toni murmurou, lágrimas escorrendo por seus olhos –Eu não posso perde-los.

-Você não vai, Toni. –ele assegurou –Está tudo bem, eu estou aqui.

Bucky tinha medo que seus joelhos não fossem aguentar, mas não ia perder Toni ou os bebês. A bilionária estava muito pálida, perdera muito sangue de uma só vez, mas tudo ia dar certo. Tinha que dar certo.

Happy estava com o carro esperando por eles, porta aberta. James entrou no banco de trás com Toni em seu colo e o motorista dirigiu como se o mundo estivesse acabando.

Toni chorou o caminho inteiro e Bucky teve que se segurar para não fazer o mesmo.

Quando chegaram a porta do hospital doutora Fontenele estava com uma maca e enfermeiros esperando por eles. Bucky deitou Toni ali e a doutora olhou-a rapidamente.

-Provável descolamento de placenta. –ela anunciou para os enfermeiros –Nós vamos ter que fazer uma cesariana.

-Não! –Toni gritou –É muito cedo! Eles precisam de mais tempo.

-Eles não têm mais tempo, Toni. –Dafny falou gentilmente –Nós temos que tira-los agora.

-James, não me deixe. –ela pediu, agarrando a mão de Bucky.

O soldado olhou para doutora Fontele.

-Você vai ter que vestir as roupas certas. –ela falou.

-Eu vou estar lá.

xXx

Toni desmaiou pouco depois de entrar no hospital. A última coisa que se lembrava era estar segurando a mão de James e então...

-Os bebês...

-Toni. –uma mão segurou a sua de forma firme.

-Onde estão...

-Está tudo bem. Você teve deslocamento de placenta, por isso você sangrou. A doutora Fontenele fez uma cesariana de emergência, mas está tudo bem. Fradinho e Carioquinha estão bem.

-Onde estão meus bebês? –ela insistiu.

Finalmente sua visão clareou o bastante. Era James quem estava ali do seu lado, como prometera.

-Eles estão em incubadoras e vão ficar em observação alguns dias, mas é só por precaução. –ele garantiu –Está tudo bem. Os outros estão a caminho.

-Eu quero ver meus bebês. –ela exigiu tentando se levantar.

–Tudo bem, mas você vai ter que esperar eu te arrumar uma cadeira de rodas.

Bucky chamou uma das enfermeiras, que só deixou Toni sair depois de alguns exames. Então arrumaram uma cadeira de rodas para ela e Bucky levou-a até a maternidade.

A enfermeira indicou aos dois onde estavam os bebês Stark. Toni parou diante das duas incubadoras em silêncio.

-Toni? –James chamou com cuidado.

-Eles estão bem mesmo? –Toni perguntou.

-Estão. –foi a enfermeira dali quem respondeu –Eles nasceram um pouco cedo, mas não é incomum para gêmeos. O peso deles está bom e aparentemente não houve nehuma sequela do susto que você tomou. Eles vão apenas ficar em observação mais alguns dias.

-Acho que está na hora de nós sabermos os nomes deles. –Bucky brincou –Eles não podem colocar Fradinho e Carioquinha Stark nas certidões.

-Marjorie. –Toni apontou para a menina –Lucan. –e o menino.

-Eu gostei. –James sorriu.

-Meus bebês estão bem. –ela falou com maravilhamento, suas mãos tocando o vidro das incubadoras.

-Eu prometi que eles iam ficar. –James falou tocando o ombro dela.

-Os meus filhos estão bem...

James chocou-se pois era a primeira vez que ouvia Toni chamar os dois de “meus filhos”. Porém ela mal percebera porque chorava numa mistura de medo, alívio, amor e graça. Eles estavam bem.

-Só tem um problema, Toni. –James falou quando eles estavam de volta ao quarto –Quando eu te trouxe para o hospital de surpresa muitas pessoas te viram. Alguem vendeu para o jornal a notícia de que você tinha sido internada para uma cesária de emergência. A Nat está atrás de quem vazou a notícia, mas...

-Mas todo mundo já sabe. –ela completou.

-Provavelmente o pai deles também. –ele completou.

Toni ficou em silêncio por alguns segundos.

-Você pode por a Natasha de guarda na porta? –ela perguntou com um sorriso forçado –Com sorte, ele demora uns dois dias para vir até aqui.

Ela devia ter ficado quieta.

Porque quando acordou algumas horas mais tarde, em seu quarto escuro pela noite, sabia que ele estava ali.

-Quando você pretendia me ligar, Stark?

Merda.


 ********************************************************************************
N/A: Os Feijõezinhos nasceram!! Depois de um pequeno grande susto, mas pelo menos todo mundo está bem!
E o pai? Ué, olha ele ai! hahahaha ;)

Comentem e sexta teremos post em "O Contato"!

B-jão

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A Dama Vingadora - Capítulo 19 - FINAL

-Ryan Gosling?

-Boato.

-Beyonce?

-Boato.

-Christina Aguilera?

-Boato.

-Benedict Cumberbatch?

Toni abriu a boca para responder, então pareceu parar para pensar.

-Verdade. Eu acho. –completou.

Darcy estreitou os olhos.

-Taylor Swift?

Toni pressionou os lábios.

-Sem comentários.

-Meu deus! –os olhos de Darcy se arregalaram –Você pegou a Taylor Swift mesmo? É verdade que ela escreveu “I knew you were trouble” para você?

-Eu me recuso a comentar isso! –Toni falou.

-É por isso que você fica verde toda vez que escuta essa música. –Jane comentou surpresa de seu lado da cama.

-Você precisa ver a cor que ela fica quando escuta “Misery”. –Pepper ofereceu de seu lugar.

Os olhos de Jane e Darcy viraram de forma acusatória para Toni.

-Você pegou o Adam Levine? –Darcy exigiu.

-Não. –Toni revirou os olhos –Eu peguei o James Valentine e o Jesse Carmichael. Simultaneamente, sem o outro saber. –um sorriso satisfeito.

-Você tem problemas. –Darcy resolveu.

-Não, eu sei viver a vida, é diferente. –Toni concluiu.

-Toni. –Bruce apareceu na porta –Está na hora. Você tem certeza de que quer vir?

-Tenho. –ela falou, sentando na cama –Me traz a cadeira, por favor?

Bruce aproximou-se com a cadeira de rodas e ajudou-a a sentar.

-Então vamos. –ele falou suavemente.

Toni tentou dar um sorriso reconfortante a Pepper, mas não conseguiu. Não havia conforto em si para oferecer a ninguem nesse momento. As poucas forças que tinha iam para Steve. Era ele quem ia realmente precisar.

Bruce empurrou-a até o corredor onde Steve estava esperando com Natasha. O cretino tinha sido operado na espinha e ja estava andando com muletas! Ela ainda estava na cadeira de rodas. Maldito super soldado.

-Ei. –Steve sorriu suavemente para ela.

-Ei, Picolé. –ela suspirou –Quando eu sair dessa cadeira você me leva num encontro? Alguma daquelas coisas melosas e tontas que você gosta?

-Nós vamos num parque de diversão andar de roda gigante, comer algodão doce e eu posso ganhar mais alguma coisa ridicula para combinar com o pinguim. –ele prometeu.

-Soa perfeito.

Os dois trocaram sorrisos, mas era fraco, era assustado.

-Vamos? –Natasha pressionou, mas foi gentilmente.

Eles iam tirar Bucky do coma. Hoje, agora. Ninguem sabia em que condições o soldado ia acordar. Natasha sequer queria acorda-lo, mas Steve e Toni não tinham coragem de apenas sacrifica-lo como um cão raivoso.

Eles tinham que ter certeza de que não havia mais esperanças. E mesmo assim... Toni sabia que não tinha como simplesmente matar alguem, não para ela. Com certeza não para Steve. O que eles tinham decidido fazer era entrega-lo para S.H.I.E.L.D. como prisioneiro.

Toni ia tentar não pensar no que a agência faria com ele. Infelizmente teria que aceitar que não havia nada que podiam fazer por ele e lavar as mãos. Mas ainda não. Primeiro dariam mais uma chance. Só mais essa.

Bruce protestara muito a ideia de Toni e Steve estarem no quarto quando ele fosse acordado, mas os dois tinham que ver. Natasha estaria la, Bucky estava algemado a cama. Teria que ser o bastante.

Eles haviam começado o processo de acorda-lo algumas horas atrás, parando o fluxo de drogas e dando novos fluídos a ele. Levando em conta o metabolismo rápido de super soldado, Bucky devia acordar a qualquer minuto.

O tiro que ele tomara no pescoço passara perto demais. O rosto tinha sido seriamente queimado, fora o impacto na cabeça dele. A operação que ele passara por causa do tiro fora muito séria, a queimadura fora – surpreendentemente –mais simples. S.H.I.E.L.D. indicara a eles uma médica chamada Doutora Cho. Ela estivera fazendo pesquisas incrivéis com reconstrução de tecido. Não havia cicatriz alguma no rosto de Bucky.

Toni agarrou a mão de Steve ao parar do lado da cama de Bucky. Ele estava dormindo, parecendo tão relaxado, como alguem que desabara em sua cama depois de um dia exaustivo, mas pleno. Alguem que acordaria feliz e descansado.

Os olhos de Toni ardiam.

-De um jeito ou de outro, vai ficar tudo bem. –Steve garantiu.

Ela queria acreditar nisso, só que tinha medo do que aconteceria a Bucky e a Steve. Toni já não sabia mais o que fazer.

Então o Soldado mexeu-se na cama.

Estava na hora.

Toni sentiu a mão de Steve fechar-se em volta da dela em conforto e segurança. Bruce aproximou-se da cama e analisou os vitais de James.

-James, você está me ouvindo? –Bruce perguntou gentilmente -Bucky?

-Calma, doutor. Minha cabeça está rodando. –o homem resmungou, ainda de olhos fechados.

Steve congelou, parecendo chocado. Natasha também tinha uma sobrancelha arqueada, o que para a assassina queria dizer que algo estava muito errado.

Lentamente, como se demorasse um século, os olhos de Bucky se abriram, então ele piscou longamente, encontrando Steve.

-Ei, punk. –ele sorriu levemente –Eu não acredito que você está me socorrendo de novo. O que eu fiz dessa vez?

O queixo de Steve desabou. Toni estava muito confusa. Aquela não era a voz de James. Bom, era, mas soava diferente, soava mais calma, mais macia.

Bucky, que parecia não ter uma preocupação no mundo, olhou em volta da sala, seus olhos parando em Natasha e Toni.

-Uau, bem melhor do que receber flores. –ele abriu um sorriso incrivelmente charmoso –Senhoritas.

Então Toni finalmente entendeu.

-Cacete, esse é o verdadeiro Bucky?

XxX

Sim, aquele era o verdadeiro James “Bucky” Barnes, o melhor amigo de Capitão América. Era como se ele tivesse acabado de acordar depois de 70 anos no gelo.

Bruce estava para la de chocado e Natasha também parecia confusa com a coisa toda. Thor levantou a possibilidade de Bucky estar fingindo, mas a ruiva informou que o Soldado Invernal não era treinado para essas coisa: ele não sabia fingir, só matar e destruir.

Bruce estava chegando a conclusão de que havia sido a pancada na cabeça. Não havia outra explicação.

Steve estava entre esperançoso e cheio de medo. Feliz por ter seu amigo de volta, mas com medo do que podia acontecer, se ele voltaria a ser o Soldado em um momento de medo.

Fora isso havia um grande problema: eles tinham que contar a verdade a Bucky. Ele tinha que saber o que acontecera nos últimos anos.

Steve, Sam e Natasha entraram na sala para essa conversa. A ruiva saiu uma hora depois, o rosto fechado, Sam aparecera na hora seguinte, pena evidente em seu rosto. Steve segurou o amigo enquanto esse chorou a noite toda.

Sam se comprometeu a ajudar Bucky com terapia. Era importante que ele entendesse que nada havia sido culpa dele, que fora usado, sua mente controlada da forma mais vil possível. Mas isso ainda deixava um problema: será que ele voltaria a ser o Soldado em algum momento?

Então Coulson veio ao resgate.

Ele entrou em contato com Steve, falando de um mutante conhecido como Professor X. O homem era diretor de uma escola para jovens super dotados e um dos maiores telepatas do mundo. Phil sugeriu que ele pudesse investigar a mente de James, encontrar gatilhos psicológicos, bloquea-los.

Steve levou Bucky para encontra o professor no dia seguinte.

Charles Xavier era um homem de fala tranquila, que aceitou ajudar Bucky. Eles passaram quase duas semanas na mansão, antes de voltarem exaustos, mas aliviados.

As coisas podiam dar certo agora.

Claro, sempre haveria aquele próximo vilão, mais alguem querendo dominar o mundo ou destrui-lo. Porém, a verdade dos Vingadores era que todos eles eram bombas relógio, esperando para explodir. Bucky não era o único ali que era um problema.

Todos eles tinham algo para dar errado. A única coisa que os mantinha sãos era a companhia dos demais. Tinham que ficar unidos, porque só assim não eram vulneráveis. Só assim eram fortes.

XxX

-Eu não acredito que eu realmente sugeri isso. –Toni bufou, observando o resto do parque das alturas.

Ela e Steve estavam parados no topo da roda gigante, um jacaré de pelúcia gigante olhando para eles. Toni estava absurdamente incomodada com o fato do jacaré estar sentado. Jacarés não sentavam.

-Bom, você sugeriu. –Steve parecia absurdamente satisfeito com a coisa toda –Você quem quis um encontro.

-E você nunca vai me deixar esquecer isso, né? –ela revirou os olhos.

Steve jogou o braço por sobre os ombros dela e puxou-a, até Toni estar colada ao lado dele.

-Assim como eu nunca vou deixar você esquecer que você se apaixonou primeiro. –ele falou ao pé do ouvido dela, antes de depositar um beijo ali.

Toni sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

-Eu disse que estava me apaixonando. É diferente. –teimou só porque podia.

Steve riu e abraçou-a.

-Obrigado por ter me dado a chance. –ele falou.

-O prazer tem sido todo meu. –ela falou satisfeita.

E, depois de todo aquele susto com Bucky e operações e tiros, Steve andava sendo bem generoso com o prazer. Bem generoso.

-Você tem que levar para esse lado, né? –ele revirou os olhos.

-A culpa é sua, por ser essa máquina de maravilhas.

Steve começou a rir.

-Você é ridícula.

-E você me ama.

Steve segurou o rosto dela entre as mãos.

-Amo mesmo. –ele falou sem medo.

Toni sentiu seu coração disparar loucamente, então Steve roçou seu nariz suavemente no dela e...

-Senhorita Stark. –a voz de Jarvis soou de seu bolso.

Toni bufou.

-Jarvis, você ta empatando a foda aqui. –ela informou.

-Diretor Coulson entrou em contato. –ele falou como se não fosse nada –Eles encontraram o cetro de Loki em uma base da HYDRA que fica na Sokovia.

Steve e Toni trocaram olhares.

-Estaremos ai em 30 minutos. –Steve decidiu.

-Como nós vamos conseguir essa proeza? –Toni perguntou confusa.

-Pega o jacaré.

E foi todo o aviso que ela teve, antes de ser apanhada no colo e Steve começar a descer a roda gigante pelo lado de fora.


A vida nunca seria entediante com ele.

********************************************************************************

N/A:  A sugestão da Toni ter se pegado com a Swift foi da Mih Martinuzzo... hahaha Tem pessoas mais loucas que eu.

Ai está o final. Espero que vocês tenham gostado! Foi mais do que um prazer escrever essa fanfic. Toni mulher ja é dona do meu coração!

Semana que vem tem post em Nove Meses!

B-jão

terça-feira, 5 de maio de 2015

A Senhora de Nárnia - Capítulo 11


Capítulo 11

-Inacreditável! –Susan estava esbravejando –Homem teimoso e ignorante!

Estavam seguindo Gandalf para os estábulos, logo após a decisão do rei.

-Por ordem do rei, a cidade deve ser evacuada. –Hamá estava declarando, logo atrás deles, chocando e assustando todas as pessoas dali –Nós iremos para o refúgio do Abismo de Helm. Não levem tesouros, só os mantimentos que precisarem.

-Abismo de Helm! –Gimli falou com escárnio –Eles fogem para as montanhas quando deviam ficar e lutar. Quem os defenderá, se não seu rei?

-Ele só está fazendo o que pensa ser o melhor para seu povo. –Aragorn defendeu suavemente –O Abismo de Helm os salvou no passado.

-Não há saída naquele desfiladeiro. –Gandalf falou –Théoden está indo para uma armadilha. Pensa que os está levando para segurança. O que eles terão será um massacre.

Aragorn abriu a porta do coche para o mago, que suspirou.

-Théoden tem força de vontade, mas eu temo por ele. –ele falou –Eu temo pela sobrevivência de Roham. Ele precisará de você, Aragorn, antes do fim. O povo de Roham precisará de você. As defesas têm que aguentar.

-Elas vão aguentar. –o guardião prometeu.

Gandalf aproximou-se de Scadufax e passou a mão pelo pescoço do cavalo.

-O Peregrino Cinzento. É disso que costumavam me chamar. Por trezentas vidas de homens eu caminhei essa terra, e agora não tenho tempo.

Ele montou e Aragorn mais uma vez abriu o coche para ele.

-Com sorte, minha busca não será em vão. –Gandalf prosseguiu –Espere por mim na primeira luz do quinto dia. Ao amanhecer, olhe para o leste.

Aragorn fez que sim com a cabeça.

-Vá. –ele urgiu.

Gandalf partiu em galope, deixando os demais ali.

-Temos que nos preparar para partirmos, Susan. –Boromir falou para a garota.

Susan assentiu e estava para sair com o capitão quando um cavalo começou a lutar contra as cordas que o seguravam. Ela deu um passo para frente, apenas para ver Aragorn tomar contar da situação.

Viu o guardião acalmar o cavalo com palavras em élfico.

Então viu Eowyn aproximar-se dele e os dois conversarem.

-Oh não... –ela murmurou.

-O que foi, Susan? –Boromir perguntou confuso.

-Nada. –ela falou –Nada.

XxX

E eles começaram a andar. De novo.

Susan sentia-a que era tudo o que fazia nesse lugar: andar de um lugar para o outro, aparentemente sem um destino real em mente.

Essa caminhada, porém, era diferente das demais. O povo de Edoras tinha sido evacudado e seguia em uma linha para onde quer que o rei os estivesse levando.

Muitas crianças, mulheres e velhos faziam parte do grupo. Havia poucos soldados. Isso nunca era bom.

Gandalf tinha dito que estavam indo para uma armadilha. Susan não duvidava. Sua dúvida era como iam sair dela, ja que Théoden era teimoso demais.

A marcha duraria alguns dias e era sedada, para acomodar a todos.

Hoje Susan estava cavalgando com Aragorn. Logo a frente deles Gimli conversava com Lady Éowyn, fazendo a mulher rir. Inclusive gargalhar quando o cavalo do anão disparou, derrubando-o.

O sorriso dela era reluzente.

-Eu não via minha sobrinha sorrir há muito tempo. –Théoden comentou, seu cavalo ao lado do deles –Ela era uma menina quando trouxeram seu pai morto, retalhado por orcs. Ela assistiu sua mãe sucumbir á dor. Então foi deixada só, para ver seu rei amedrontado, condenada a servir a mesa de um homem velho que devia te-la amado como um pai.

Théoden obviamente recriminava-se por não ter cuidado melhor da sobrinha, protegido-a. Talvez Éowyn não tivesse precisado de proteção. Talvez apenas de liberdade e amor.

Susan viu a mulher virar-se mais uma vez para olhar para Aragorn.

-Cuidado. –ela murmurou para ele quando Théoden se afastou.

-Com o que? –o guardião perguntou confuso.

-Não seja muito gentil com ela. –Susan falou suavemente –Ou você pode se ver dono de um coração que não deseja.

E Aragorn não respondeu.

XxX

Havia algo de mágico em Aragorn. Ele tinha um carisma e uma força fascinantes. Apenas de olhar em seus olhos Éowyn queria confiar a ele todos seus segredos e até sua vida.

Conversar com ele era reconfortante.

E o homem era educado a ponto de comer sua comida só para ser gentil.

Éowyn não era estúpida, sabia que cozinhava mal.

E mesmo assim, lá estava ele, conversando gentilmente com ela e comendo sua comida. Pobre nobre homem...

O olhar dela percorreu o acampamento e foi parar na Rainha Susan. Aquela sim era um mistério.

Olhando para ela era fácil de ver, e bem óbvio, que a mulher era realeza. Havia uma nobreza, uma confiança e um poder nela.

Éowyn obersvou a rainha sorrir e conversar com o capitão da guarda de Gondor.

-A Rainha Susan está prometida a Boromir? –perguntou a Aragorn.

O guardião seguiu o olhar de Éowyn e viu os dois conversando.

-Não. –ele falou de forma sincera –Eu imagino que Boromir não a veja dessa forma. E também não acho que ela pense nele assim. A verdade é que Susan salvou a vida de Boromir e, muito possivelmente, sua alma também. Ele será eternamente leal a ela agora.

Éowyn continuou observando os dois, então percebeu que Aragorn estava certo. Os dois estavam conversando e rindo, mas parecia algo tão amigo, companheiro. Nada romântico. Ou como Éowyn imaginava que romântico fosse.

-Além do mais... –Aragorn falou com um pequeno sorriso –Eu acho que Legolas teria um sério problema com Boromir cortejando a Rainha.

Éowyn pareceu confusa por um momento, então o queixo dela caiu.

-Você quer dizer que o elfo e a rainha...

-Mais como o elfo está um pouco encantado demais com a rainha.

E Éowyn disparou a rir.

XxX

Legolas não tinha um bom pressentimento.

Estava sendo fácil demais. Estivera pensando nisso desde que acordara.

A trajetória deles para o Abismo de Helm estava calma demais para o gosto do elfo. Saruman queria destruir o povo de Rohan. Aquela marcha era uma oportunidade perfeita: eles estavam vulneráveis e cansados.

Que um ataque ainda não tivesse acontecido preocupava Legolas. Queria dizer que o inimigo preparava algo grande.

Eles não teriam como lidar com algo grande.

Gamling e Hama passaram por ele a cavalo, foi logo depois que ele ouviu o grito.

-Wargs!

Quando ele correu para os dois Gamling estava enfrentando o orc e Hama estava largado ao chão. O elfo eliminou o warg a distância com as flechas e então cortou a garganta do orc.

-Batedor! –ele gritou para Aragorn que também viera correndo.

O guardião voltou correndo para onde os demais estavam.

-O que houve? –Théoden quis saber –O que você viu?

-Warg! Nós estamos sob ataque. –Aragorn gritou.

Ambos começaram a gritar comandos, enquanto as pessoas entravam em pânico e mães abarçavam seus filhos.

-Você deve levar as pessoas para o Abismo de Helm. –Théoden falou, aproximando-se de Éowyn –E vá depressa.

-Eu posso lutar! –ela protestou.

-Não. –Théoden falou com firmeza, então suavizou seu tom –Você deve fazer isso, por mim.

-Susan! –Boromir aproximou-se –Você e Reepicheep podem acompanhar Lady Éowyn?

-Sim, não se preocupe. –ela garantiu. Ao fundo podia ouvir a outra mulher pedindo a todos para ficarem juntos –Cuidado.

-Eu terei, minha senhora.

Boromir apressou-se para juntar-se aos demais. Susan não olhou para trás, pois tinha medo do que veria.

XxX

-Como você pode deixa-los de excluir da batalha? –Éowyn perguntou de repente, após mais de meia hora de caminhada.

Susan olhou para Éowyn como se precisasse ter certeza de que a mulher falava com ela.

-Eu não fui excluída da luta. –Susan falou como se fosse óbvio –Eu fui incumbida de acompanhar você.

-Mas você poderia ter lutado. –Éowyn insistiu.

-Sim, mas daí quem ficaria aqui? –Susan falou, como se a resposta fosse óbvia –Se seu tio morrer em batalha, quem vai guiar essas pessoas, Éowyn? –falou, porque sabia qual era o problema da outra –Só batalhas dão a glória que você deseja, mas o que não vê é que isso também é importante. Cuidar do seu povo, manter uma linha de liderança forte, esses são deveres sem glória, mas alguém tem que faze-los, Éowyn. Eu sou confiante o bastante em mim mesma e no meu valor para saber que isso não me desvaloriza. Muito pelo contrário.

Éowyn abriu a boca para retrucar quando alguem a frente gritou.

-O Abismo de Helm!

Elas tinham chegado.

XxX

Boromir não ansiava ver Susan.

Percebera pelos olhares de Legolas e Gimli que ambos esperavam que ele desse a ela a notícia de que Aragorn caíra.

Até entendia porque esperavam isso dele, mas temia a reação da Rainha. Susan tinha um coração gentil demais e se apegara a todos eles.

Assim que entraram Éowyn aproximou-se, perguntando dos soldados, mas obviamente procurando por Aragorn.

Gimli estava dando as más notícias a ela quando Boromir avistou Susan. Ela estivera na muralha, esperando pela chegada deles e agora descia as escadas.

Viu os olhos da Rainha passar pelos três em alivio e brecar quando não encontraram Aragorn. Susan virou-se imediatamente para ele.

-Onde está Aragorn? –ela exigiu.

-Susan... –Boromir começou.

-Onde está Aragorn? –ela perguntou, dessa vez mais preocupada.

-Ele caiu. –Boromir falou com simplicidade.

-Não. –ela banlançou a cabeça –Ele não pode...

De coração quebrado por vê-la daquele jeito, Boromir puxou-a para um abraço. A Rainha foi sem resistência alguma, afundando o rosto contra o peito dele e chorando. Era tocante como ela não sentia necessidade de fazer-se de forte quando estava magoada. E era de partir o coração.

Boromir soube, no momento em que seu coração voltou a bater por ela, que seguiria a Rainha onde ela fosse, mesmo que isso quisesse dizer que um dia estaria em Nárnia.

Só esperava ter a chance de implorar a Frodo por seu perdão.


Mais do que seguir a Rainha de Nárnia, esse era seu maior desejo.

****************************************************************************************
N/A: Mais Boromir e Susan sendo besties, porque eles nasceram para isso!

Eu sei que a grande maioria de vocês quer ver logo mais amor entre a Susan e o Legolas, e eu prometo que vai chegar a hora, mas ainda não é agora. Aguentem firme, porque ainda temos muito filme pela frente!

B-jão