quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

MIB 2 - Capítulo 7 - parte 6




-Então quando você vai começar a ensinar a gente? –Charlotte perguntou.

-O que?!

-Além de tudo você é surdo, japonês? –Charlotte revirou os olhos.

-Antes de mais nada... Eu não sou japonês, eu sou sul-coreano. –ele falou.

-E como você foi parar na Yakuza? –Marine perguntou confusa.

–Aplicação online. –ele respondeu de uma forma que as deixou em dúvida se ele falava sério ou não –E quem disse que eu vou ensinar alguma coisa para vocês?

-Você acabou de oferecer. –Charlotte falou.

-Eu não ofereci nada! –ele protestou –Eu só falei o que vocês precisavam aprender.

-E quem melhor pra ensinar a gente do que um ex-mafioso? –Mary Jane falou com animação exagerada.

-Não, não e não! –Lee declarou veementemente –Isso não vai dar certo.

-A gente poderia te pagar. –Lily sugeriu.

-Eu não treinaria vocês nem que vocês me pagassem com o corpo! –ele declarou.

-Quer apostar? –Charlotte falou, levando as mãos a camiseta, como se fosse tira-la.

-CHARLOTTE! –as meninas esbravejaram.

-Ta vendo? Por isso eu não vou ter nada a ver com vocês. –ele falou –Qual o nome dela?

As meninas suspiraram.

-Ully. –falaram juntas, como crianças que tomavam uma bronca.

-Vocês definitivamente dão mais problema do que lucro. –ele suspirou.

-Lee, vamos pensar de outra forma... –Mary Jane começou, com cuidado –Você vai ter quatro... Hum, sei la... Assassinas treinadas por você. A gente vai ficar te devendo uma muito grande.  Quanto mais tempo a gente sobreviver e aprender a se virar mais experiência vamos ganhar.

-Se vocês sobreviverem a primeira semana. –ele cortou.

-Quando nós sobrevivermos. –Mary Jane insistiu –Você está botando em dúvida nossa capacidade, mas vale lembrar que nós temos tudo a perder aqui. Se algo der errado somos nós que vamos morrer. Você não tem nada a perder.

-Tirando a minha paz, né? –ele sugeriu irônico.

-A sua vida deve ser um tédio, Yakuza Boy. –Charlotte revirou os olhos –Nós vamos trazer charme pra ela.

Lee revirou os olhos, mas pareceu estar seriamente considerando a proposta.

-Eu sou uma ótima cozinheira. –Lily ofereceu –E tenho mania de limpeza.

O olhar de Lee fixou-se na ruiva.

-Eu devo estar ficando louco. –ele falou, olhando para o teto –Vocês vão me dever muito por essa.

As meninas soltaram gritos animados e começaram a comemorar.

-Mas antes de mais nada! –ele gritou, atraindo a atenção delas de novo –Nadas dessas coisinhas de meninas. Eu não vou pegar leve com vocês em momento algum. –avisou sério –Se vocês querem sobreviver ao mundo de fora vai ter que ser assim. –todas fizeram que sim com a cabeça –E outra coisa: eu quero os passaportes antigos de vocês. –estendeu a mão –A partir de hoje vocês são outras pessoas. Mary Jane, Marine, Lily e Charlotte acabam de morrer. De novo.

As meninas trocaram olhares, mas sabiam que ele estava certo. Foram recolher os passaportes e entregaram a Lee. Naquela noite eles queimaram o último rastro da vida delas.

***

-Eu sei que falei para vocês trocarem o visual, mas... Era liquidação de tinta morena?

Charlotte, agora Ully e mais morena do que nunca, revirou os olhos.

-Algo do tipo. –ela falou.

-Era a tinta mais confiável e ninguém queria ficar loira. –Lily, agora Jade, respondeu.

Lee olhou as novas morenas que tinha diante de si e deu de ombros.

-Serve. Vamos começar a sofrer?

E como elas sofreram. Lee podia ser relaxado e ter cara de turista com suas camisas floridas, mas não estivera brincando quando dissera que ia pegar pesado com elas. Só os treinos de combate corpo-a-corpo já eram sofridos. As práticas de tiro também não eram la muito divertidas, principalmente quando tinham que atirar com a 12mm, que era brutal para o ombro.

Fora isso Lee ainda as fizera aprender a armar e desarmar bombas, desativar câmeras de segurança e hackear computadores e sistemas. A última apenas Jade fora realmente capaz de aprender bem.

Ele tentou ensina-las a dirigir para fuga, mas acabou perdendo a paciência com todas. Apenas Mary Jane, agora Ayla, fora bem o bastante para continuar aprendendo.

Embora Jade fosse boa com tiros de espingarda Ayla mostrou-se a melhor sniper da equipe, conquistando a posição. Laryssa, que antes era Marine, mostrou eficiência em interrogações e explosivos.

Lee conseguira. Em pouco tempo treinou, armou e preparou um quarteto perigoso. E elas estavam a disposição dele.

***
 N/A: Eu sei que demorou e foi menor do que deveria, mas vou tentar postar mais logo (sem promessas). Aliás... Grandes chances de rolar lemon no próximo capítulo, molecada, então... Bom, vocês foram avisados!

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B-jão

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Damas Grifinórias 2 - Capítulo 4 (parte 4 - FINAL)




Sirius Black era o tipo de homem que fazia o que queria, não só porque ele podia, como também porque ninguém conseguia lhe negar coisas. A única pessoa que era quase imune ao seu charme era sua mãe.

Anellise Roberts era uma mulher única. Fora praticamente uma deusa para a Sonserina no período que estivera em Hogwarts, não apenas por ser extremamente bonita, mas pela pureza do seu sangue e pela sua mente brilhante, todos os atributos mais amados pela dita casa. Era o tipo de mulher que ou você respeitava, ou você respeitava, não havia alternativa.

Crescendo com ela e Amelie não era difícil entender porque Sirius gostava de mulheres fortes, com opiniões, vontades e sem frescuras. O que não explicava porquê Rose Weasley lhe interessava tanto.

Tentou não mostrar o quanto achava a situação divertida. Sabia que se fosse fisicamente possível a garota já teria se derretido e virado vapor só pra fugir dali. Merlin, se fosse esperto ele a mandaria embora.

-Você não tem nada a me dizer, senhorita Weasley? –ele perguntou, cruzando os braços em frente ao seu peito.

Viu com interesse o rosto dela tornar-se vermelho, enquanto ela mantinha os belos olhos azuis fixados no chão.

-Eu... –ela engoliu em seco –Eu sinto muito pelo atraso, p-professor.

-Não era exatamente o que eu tinha em mente.

Ela levantou a cabeça na hora, os olhos azuis arregalados de choque travando com os seus.

-Eu... Eu não sei do que você está falando! –ela protestou.

Sirius revirou os olhos.

-Não enrola, Rose. –ele falou por fim –Pelo menos o seu nome era verdade.

A menina estava a ponto de provar se era possível morrer de vergonha.

-O que você queria que eu falasse? –ela protestou –Que era uma menina de 17 anos? Você provavelmente teria me deixado na rua!

-Eu certamente teria te deixado na rua! –Sirius esbravejou –Você é minha aluna, por Merlin. Tem a idade da minha prima!

-Eu sei! Eu sei! –Rose passou a mão pelos cabelos –Eu nunca achei que fosse te ver de novo. Muito menos que você ia ser meu professor!

Engraçado, ele achara as mesmas coisas.

-Certo, já entendi. –ele respirou fundo –Tarde demais para drama.

Viu Rose morder o lábio inferior e olhar pelos cantos dos olhos para todos os lados. Reconhecia esse gesto como um que ela fizera a maior parte da noite que se conheceram. Queria dizer que ela tinha algo em mente e não sabia como expressar.

-Ninguém pode saber que... –ela travou –Que... Bom, você sabe.

Ele arqueou a sobrancelha e não falou nada. Dessa vez o sorriso escapou ao vê-la tão nervosa.

-Você sabe sim! –ela protestou –Sabe do que eu estou falando.

Ele descruzou os braços e avançou na direção dela.

-O que seria? –ele perguntou –Que você estava bêbada? Que foi parar na minha casa?

Ela recuou alguns passos até sua perna bater numa cadeira que estava fora do lugar e para-la. Sirius aproveitou a chance e continuou a avançar na direção dela, embora uma voz em sua cabeça estivesse gritando que ela era sua aluna e aquilo não estava certo. Mas Sirius sempre fez só o quis, não necessariamente o que era certo.

-Que você me beijou? –ele continuou, ainda se aproximando -Implorou por mais? Que a gente dormiu junto? –a essa altura pouca mais de dois passos separavam os dois.

Rose não acreditava que isso estava acontecendo com ela! Uma vez na vida ela fez algo errado e olha no que deu! O homem que a resgatou bêbada era seu professor! Na vida de suas primas e daquelas amigas loucas delas isso devia ser normal, mas para ela não era. Não sabia o que fazer.

Sim, ela estivera bêbada e fora parar na casa dele. E realmente o beijara e pedira por mais. Que humilhante, a primeira vez que tomou a iniciativa com um homem não só estava fora de si, como fora firmemente rejeitada. Agora entendia que ele lhe fizera um favor e que fora um cavalheiro, mas isso não diminuía a dor da rejeição.

-Nós não dormimos juntos. –ela falou de forma fraca.

-Eu me lembro perfeitamente bem de ter acordado na mesma cama que você. –ele falou.

Rose corou ao perceber que interpretara a frase do jeito errado e Si8rius não conteve um sorriso arrogante.

-Eu vejo que você ainda está pensando nisso. –ele provocou.

Rose levantou a cabeça para retrucar que não, quando se deu conta de que, de repente, ele estava perto demais. Seria tão mais fácil brigar com ele e sentir-se certa se o cretino não fosse tão bonito.

-Talvez nós devêssemos tentar de novo. –ele murmurou segurando o queixo dela delicadamente, inclinando a cabeça dela levemente –Ver no que dá dessa vez.

Rose arregalou os olhos.

-Isso... Isso é assédio sexual! –ela bradou inconformada.

Sirius deu de ombros de forma elegante, sem solta-la

-Só se você não estiver afim. –ele falou -E nós dois sabemos que você está.

O queixo de Rose caiu com a arrogância dele.

-Isso é um convite? –ele perguntou, passando o polegar pelo lábio inferior dela.

Rose fechou a boca na hora.

-Eu tenho ir! –declarou, tentando afastar-se.

Mas esquecera da cadeia atrás de si. Por sorte apenas caiu sentada nela.

-Dispensada, senhorita Weasley. –Sirius declarou, extremamente satisfeito consigo mesmo.

Rose nem conseguira acalmar o coração e ele já tinha deixado a sala. Dispensada?

-Me conta novidade? –ela pediu para a sala vazia.

***

-Vocês ficaram sabendo o babado da aula de Poções? –Dominique perguntou, tão logo entrou no dormitório das Damas.

Era bem depois do jantar e todas se preparavam para ir dormir: Roxanne lia um livro, enquanto Anabelle fazia as unhas de Maxine e Lily escrevia uma carta para seus pais.

-Que babado? –Lily perguntou distraída.

-Professor Lupin chamou o Malfoy de moleque na frente da sala toda! –a ruiva quase explodiu de tanto rir.

As outras pararam imediatamente o que estavam fazendo.

-Conta isso já! –Maxine exigiu.

-Eu tive que checar essa história duzentas vezes até achar uma fonte bem confiável. –ela começou –Por sorte Phillipa Mason está nessa aula e me disse tudo de primeira mão.

-Desembucha, Dominique! –Roxanne falou.

-Ok. Bom, parece que os dois príncipes estavam conversando e o Lupin deu uma chamada de atenção neles e quis saber o assunto. –ela começou –Malfoy, sendo o babaca que é, falou: “Eu só estava falando que todo mundo imagina a irmã dele e a sua se pegando”. –falou, fazendo uma voz diferente para Scorpius.

Anabelle arqueou a sobrancelha.

-É uma babaca mesmo. Ele só quis espalhar a história. –ela comentou.

-E dai? –Lily quis saber.

-Dai o Lupin nem ligou! Falou que sabia que vocês curtiam homens e que esse tipo de “fantasia é coisa de moleque”! –Dominique comemorou rindo –A classe inteira só não riu por medo dele, mas o Príncipe loiro aguado ficou de bico o resto do período.

Todas elas explodiram em risada.

-Seu irmão é o máximo. –Roxanne comentou.

-É de família. –Anellise falou, sem modéstia.

Maxine parecia pensativa.

-Malfoy ta se achando né? –ela comentou –Eu acho que devia ser nossa meta botar ele no lugar dele.

-Metas são importantes. –Roxanne comentou, abrindo um sorriso divertido.

-Pois eu tenho três metas para nós e elas têm que ser cumpridas até o Halloween. –Lily falou de repente, atraindo a atenção de todas -Número um: Roxanne tem que ser a nova capitã do time. –todas concordaram -Número dois: a cretina da namorada do Albus tem que sair da nossa escola. –ela e Anellise trocaram um sorriso -E por último... Nós vamos mostrar para certas cobras quem manda nesse castelo.

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N/A: Ai está! Fim do capítulo, finalmente!

Juro que ainda vou explicar direitinho o que aconteceu com a Rose e o Sirius, uma hora chegamos la! hahaha

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B-jão