quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Damas Grifinórias 2 - Capítulo 4: Quem tem juízo (parte 1)



“Some boys try and some boys lie but
I don't let them play
Only boys who save their pennies
Make my rainy day”
(Material Girl, Madonna)

Capítulo 4: Quem tem juízo

A manhã seguinte trouxe as Damas à aula de Defesa Contra Artes das Trevas, que era dividida pela Grifinória e a Lufa-Lufa. A classe praticamente vibrava em excitação, pois seriam os primeiros a ver o famoso Sirius Black.

Na noite anterior nenhum dos dois professores havia comparecido ao jantar, aumentando ainda mais a especulação sobre eles. As Damas ouviram os boatos voando pela escola. Poucas pessoas sabiam exatamente a história dos dois, mas todos adoravam especular e falar como se conhecessem. Porém a escola sabia tão pouco que ninguém sabia que Anellise era irmã de Remus.

O sinal tocou, indicando o começo da aula e a porta abriu-se.

-Bom dia, classe. –a voz forte declarou.

-Ah essa voz... –Maxine comentou, se abanando.

Sirius Black não se parecia com nenhum outro professor que Lily ja tivesse visto. Bonito demais, sexy demais. O homem parecia um processo de assédio sexual em forma humana.

Ela e as amigas ja tinham visto fotos dele, por causa de Anabelle, mas imaginou que como professor ele fosse maneirar no charme.

Doce ilusão.

La estava ele na frente da sala, usando jeans e uma camisa de manga comprida preta, cabelos bagunçados e um sorriso que estava fazendo toda a parte feminina, e até uma porcentagem masculina, da sala suspirar. Era como se ele estivesse prometendo coisas que nenhum professor deveria sugerir para os seus alunos.

Era hilário.

-Merlin, esse homem é uma delícia. –Maxine comentou do seu lugar, atrás de Lily.

-Eu sei exatamente o que você quer dizer. –Lily suspirou.

-Se ele continuar agindo desse jeito, ele vai ser caçado e atacado pelas menininhas. –Roxanne falou.

-Se eu fosse ele eu me preocuparia mais com ser chutado pra fora da escola pelo Longbottom. –Lily falou.

-Eu sou Sirius Black. –ele continuou, como se não percebesse os olhares e os sussurros de seus alunos –E a partir de hoje estarei ensinando Defesa Contra as Artes das Trevas para vocês. O Ministério da Magia está adotando um novo procedimento de ensino, então vocês podem esperar grandes mudanças daqui para frente. Eu começarei com essas aulas e a partir de novembro voltaremos a ter um Clube de Duelos na escola.

Sussurros animados correram a sala e uma Lufa levantou a mão.

-O senhor vai administrar o clube? –ela quis saber.

-Antes de mais nada... –mais um sorriso cheio de pecado –Nada de senhor. Professor Black é mais que o suficiente para eu me sentir idoso, fora isso vocês me chamam de “você”. –risos correram a sala –E não, eu não serei o responsável pelo Clube. Eu não tenho a informação no momento, mas assim que houver novidades vocês serão os primeiros a saber.

A classe continuou bombardeando Sirius com perguntas sobre o Clube e ele respondeu tudo sem hesitação, de forma firme e sem pressa.

Quando o sinal que indicava o fim da aula tocou ele desencostou de sua mesa.

-Para nossa próxima aula eu quero 50 centímetros de pergaminho descrevendo a importância das aulas de DCAT. Pensem com cuidados nas respostas, ou eu vou ser obrigado a praticar arremesso no cesto de lixo com seus pergaminhos.

Mais risadas enquanto os alunos deixavam a sala. Anabelle virou-se para o professor e soprou-lhe um beijo, que Sirius fingiu pegar e guardar no bolso.

-Comporte-se, senhorita Roberts. –ele aconselhou.

-Eu posso dizer o mesmo, senhor Black. –ela provocou rindo.

As Damas deixaram a sala e se depararam com os alunos do próximo horário, Corvinais do quarto ano.

-Oi, Molly. –Roxanne cumprimentou a prima.

Molly Weasley, a caçula da família, corou com a atenção. Era absurdamente tímida e não gostava de ser relacionada com nenhum dos primos “famosos” razão pela qual estava na Corvinal, longe de todos, menos Louis.

-Oi. –ela retribuiu sem graça.

-Cadê o Louis? –Dominique quis saber.

Louis era o irmão mais novo de Dominique e um verdadeiro pé no saco.

-Ele ficou para trás na aula de Feitiços, porque ele lançou uma azaração em um Lufo. –Molly explicou.

Dominique revirou os olhos.

-Mas um imbecil na família. –ela reclamou –Por que eles não podem ser como a gente e não serem pegos?

Roxanne riu.

-Porque os homens dessa família não exatamente famosos pela esperteza. –ela falou –Mas vamos indo. Não quero me atrasar para Transfiguração. Eles finalmente acertaram na professora.

-Uma hora tinham que acertar né? –Maxine comentou –O cargo tava ficando mais zicado do que o de professor de DCAT.

Elas foram caminhando pelo corredor até que alguém se chocou contra o ombro de Lily. De propósito.

-Olha por onde anda, Potter. –Jessamine sibilou.

Lily ia odiar o irmão pelo resto da vida por namorar a cretina. Jessamine era a princesa da Corvinal. Absurdamente bonita, isso não havia dúvidas. Loira, alta, com olhos azuis e pernas esculturais, poderia se passar por irmã de Anellise, apesar da Dama ter uma coisa que a outra nunca teria: classe.

Quando Lily entrara na escola Jessamine fez a vida dela um inferno por dois anos seguidos. As coisas melhoraram muito quando ela se tornou uma Dama, mas a Corvinal não fazia segredo nenhum de que a odiava. E Albus era seu namorado mesmo assim.

-Melhor você abrir os olhos, Bards. –Lily falou calmamente –Nunca se sabe quando você pode tropeçar e cair escada a baixo.

A loira estreitou os olhos.

-Eu não acho que seja esperto você ameaçar uma monitora, Potter. –ela falou satisfeita –E seu irmão querido não ia querer ver você falando assim comigo.

-Eu também sou monitora e não dou a mínima para o que o Albus pensa ou quer. –Lily falou –Eu abaixaria a cabeça agora se fosse você, Bards. –avisou –Minha paciência é muito limitada.

Jessamine abriu a boca para retrucar quando um braço passou pelo ombro dela.

-Alguma coisa errada, Jesse? –Albus perguntou, trazendo a namorada mais para o seu lado.

-Nada, meu amor. –ela respondeu de forma exageradamente doce –Só conversando com a sua irmãzinha.

Albus arqueou a sobrancelha e olhou para Lily.

-Perdeu alguma coisa, Lily? –ele perguntou.

-Absolutamente nada, Al. –ela provocou com um sorriso –Sua namoradinha, por outro lado... –ela deu de ombros de forma misteriosa e saiu andando com as amigas logo atrás de si, enquanto ouvia os protestos indignados de Jessamine as suas costas –Eu quero esse garota fora da nossa escola. –ela falou para Roxanne quando eles tinham se afastado.

Roxanne abriu um sorriso satisfeito.

-Considere feito.

***

N/A: Ai está, babies!!! Mais um post das Damas para voces. Agora nós começamos os posts parciais, nada mais de capítulos inteiros... sorry... hahahaha

A música de hoje diz:
"Alguns garotos tentam, e alguns garotos mentem, mas
Eu não os deixo brincar
Só os garotos que salvam suas moedas
Fazem meu dia chuvoso" (Em tradução livre é isso, mas make my rainy day é uma expressão, que quer dizer que eles fazem as coisas ficarem melhores)

Minha vida está sob nova direção agora e minha editora/beta Paula França me deu deadlines! hahaha Post toda quinta na Madame e post a cada dois sábados na Cho... Ou seja... Sábado agora tem post em Bad Romance se eu não quiser que ela me mate!!! hahahah

COMENTEM!

B-jão

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Damas Grifinórias 2 - Capítulo 3: As Leis das Damas




“A girl can do what she wants to do and that's
What I'm gonna do
An' I don't give a damn ' bout my bad reputation”
(Bad Reputation, Joan Jett and the Blackhearts)

Capítulo 3: As Leis das Damas

Somos Grifinórias acima de tudo.

Quando as cinco Damas aproximaram-se da mesa do banquete foi como se o mar tivesse abrido. Todos davam passagem para elas. Alguns alunos vinham cumprimenta-las, outros não se aproximavam por cautela. E dai vieram os sussurros.

-Que jaqueta é essa?

Dominique abriu um sorriso satisfeito. Esse fora seu presente para as amigas. Já fazia um bom tempo que o uniforme delas era feito a parte. Não só a minissaia com a barra de renda preta, que já tinha se estabelecido como marca das primeiras Damas, mas também camisas feitas sob medida e jaquetas mais elegantes, melhor que o saco que os demais pareciam vestir. Mas dessa vez elas tinham se superado. Dominique encomendara jaquetas bordadas. Nas lapelas ficavam as inicias da dona do casaco e nas costas... Dominique mandara estampar o escudo grifinório. Não que alguém duvidasse a quem pertencia a lealdade das cinco.

As garotas podiam estar apenas em seu sexto ano, mas Hogwarts aprendera rápido a respeita-las e teme-las. Desde o quarto ano delas, as cinco tinham mais influencia e controle do que os Monitores-Chefes. E era assim que pretendiam continuar.

Para a Grifinória as Damas eram realeza. Claro que o fato de Lily ser filha de um herói de guerra e de uma famosa ex-jogadora ajudava muito. Não que fizesse diferença para ela. Assim como não fazia diferença para Maxine seus pais serem trouxas extremamente ricos e famosos.

Todos pensavam que as cinco tiravam proveito da fama dos pais, mas o que eles não entendiam era que, na verdade, elas queriam distanciar-se disso o máximo possível, não serem apenas as “filhas de alguém”. E era exatamente por isso que estavam dispostas a tudo para controlar Hogwarts.

Nós nunca mentimos para nós mesmas.

Lily viu Roxanne batucar os dedos na mesa de forma impaciente.

-Irritada ou ansiosa? –quis saber.

-Por mais que eu odeie admitir, os dois. –a morena falou –Ainda não acredito que Longbottom não me fez capitã do time.

-Entra na fila! –Hugo Weasley, primo delas e artilheiro do time, resmungou –Eu só quero ver que idiota ele achou que era mais capaz que você.

-Eu sei que o Mars me indicou ano passado. –Roxanne falou –E pra ele ter ido contra uma indicação do próprio capitão... –a garota praticamente rosnou.

-Ele fez isso pra você se comportar. –Maxine falou com desprezo –Mas não tema. Nós teremos tudo sob controle já já, certo, gêmea?

Anabelle piscou para Maxine.

-Quando nós não temos?

Roxanne revirou os olhos e viu a porta do salão se abrir.

-La vem as ovelhas... –Lily comentou com um sorriso.

Fazia tanto tempo que fora uma primeiranista, mas Lily lembrava-se com clareza de sentir-se maravilhada ao entrar no Salão pela primeira vez. Sabia muito bem como os pequenos sentiam-se.

-Tudor vem ai... –Dominique cantarolou.

Não abaixamos a cabeça para ninguém.

-Olha, se não são as piranhas mais odiadas da escola. –Elias Tudor falou se aproximando. Era Grifinório do sétimo ano, mas guardava um profundo ressentimento pelas Damas, que nascera quando Dominique se recusara a sair com ele.

-Você deve estar falando das suas irmãs, porque nós somos as vagabundas que essa escola ama. –Maxine falou com um sorriso.

O rapaz lançou um olhar cheio de ódio para a morena, antes de recuperar o controle e virar para Roxanne com um sorriso vitorioso no rosto.

-Que tal parabenizar o novo capitão do time da Grifinória, Weasley? –ele falou de forma arrogante.

Roxanne arqueou a sobrancelha.

-Então você é o novo capitão? –sem emoção alguma.

-Sim.

Roxanne abriu um pequeno sorriso.

-Nunca pensei que eu fosse te agradecer por alguma coisa algum dia, Tudor. –ela falou –Mas dessa vez sua imbecilidade se superou. Eu estava aqui pensando em como eu iria descobrir quem era o capitão novo para poder me livrar dele e você vem e me conta. –um sorriso cruel –Muito obrigada, Tudor. Agora é só pensar em como eu vou acabar com a sua vida.

O garoto empalideceu, enquanto as outras Damas riam.

-Essa é a hora que você sai correndo chorando, querido. –Anabelle “cochichou”, de forma falsa.

O garoto ainda tentou salvar seu orgulho levantando o queixo antes de sair, mas era óbvio que estava batendo em retirada.

Nunca demonstramos fraqueza.

-Tudor está ficando abusado. –Roxanne praticamente rosnou quando o rapaz se afastou.

-Como eu e a gêmea dissemos antes... –Maxine começou.

-Deixa com a gente. –ela e Anabelle falaram ao mesmo tempo.

-Vocês são estranhas. –Dominique concluiu revirando os olhos.

-Olha quem fala, destruidora de lares. –Anabelle provocou, o que tirou um sorriso de Dominique.

As cinco ignoraram o sorteio o os avisos do diretor Longbottom, como sempre faziam. Neville era padrinho de Lily, e ela não tinha nada contra ele fora da escola. Dentro já era outra coisa.

-E para finalizar... –Neville continuou –Eu gostaria de apresenta-los aos monitores-chefes desse ano: Rose Weasley, da Grifinória...

A Casa dos Leões vibrou com o nome.

-E Scorpious Malfoy, da Sonserina.

-Então esse foi o acordo que fizeram para salvar o relacionamento amoroso do seu irmão e do Malfoy? –Maxine falou –Um capitão do time, o outro Monitor-Chefe?

-É por ai. –Lily deu de ombros –Longbottom escreveu para os dois explicando que era o certo para evitar conflitos, já que os dois eram perfeitos para ambos os papéis. Como Rose ia ser Monitora-Chefe...

-Ele resolveu fazer o Malfoy monitor pra tirar o poder da família Weasley. –Anabelle deduziu.

-Exatamente. Sabia que a Molly só não pegou monitoria por isso? –Dominique contou –Por ser Weasley? Ela ficou arrasada.

-Ninguém manda ter uma família tão esperta. –Maxine falou indiferente, espreguiçando-se –Eu só quero que essa porcaria acabe e nós possamos vazar.

-Qual a urgência? –Lily arqueou a sobrancelha.

Maxine deu de ombros.

-Nada de mais.

Maxine tinha enxaquecas terríveis no começo do seu ciclo, mas negava-se a reconhecer isso. Não estava nem na ficha médica dela da escola, então apenas as amigas sabiam e ficavam de olho nela.

-Olha, lá vai sua futura cunhada cheia de pena. –Dominique apontou para a mesa Corvinal.

Não sofremos por homem nenhum.

Lily revirou os olhos ao ver Jessamine Bards, a namorada Corvinal de seu irmão, caminhar até a mesa Sonserina.

-Tinha que ser Albus para trazer uma prostituta pra família. –ela bufou –Ele ainda acha que é a ovelha negra da família e tem que ficar fazendo essa criancices.

Como se soubesse que era alvo da atenção das Damas, Albus Potter, príncipe Sonserino, levantou o copo em um brinde zombeteiro na direção delas.

-Babaca. -Dominique resmungou.

-É mal dos homens da sua família. –Maxine informou –Acho que é babaquice é um defeito genético dos homens Potter.

-De acordo com o diário da vó Lily é mesmo. –Lily confirmou.

Nós estamos acima de todos.

-Lily, ta na hora. –Hugo declarou levantando-se.

A ruiva bufou e levantou-se também.

-Vou ajudar a levar a pirralhada pro dormitório. Vejo vocês la. –ela falou, acenando para as amigas.

Hugo caminhou ao lado dela, com aquele sorriso contente com o mundo que sempre tinha, parecia um filhote querendo que alguém coçasse sua barriga. Hugo estava sempre pronto para agradar. Quando eram mais novos os dois foram amigos. Hoje em dia ele apenas aborrecia Lily com seu jeito.

Ela deixou o primo falando com a pirralhada e explicando as regras, enquanto andavam pelos corredores. Quando entraram no corredor da sala comunal Grifinória deram de cara com Scorpius Malfoy. O outro príncipe Sonserino.

-O que ele ta fazendo aqui? –Hugo perguntou incomodado.

-Eu falo com ele. –Lily disse, afastando-se da fila em direção a Scorpius.

Tinha que admitir que o maldito era bonito. Tinha puxado o pai, com cabelos muito loiros e olhos cinzas, mas nunca usou o estilo lambido que Draco preferia. O cabelo dele chegava um pouco abaixo das orelhas, mas não estava nunca bagunçado, nem intencionalmente.

-Perdido, Malfoy? –ela perguntou ao se aproximar.

-Eu estava te procurando. –ele falou, naquele jeito direto dele. Scorpius nunca perdia tempo.

-Pra que? Quer um flashback? –provocou.

Scorpius estreitou os olhos.

-Lily...

-Você não tem um pingo de bom humor, Malfoy. –ela falou rindo –Por isso eu te dei um pé na bunda.

Ele arqueou a sobrancelha.

-Não é isso que eu me lembro. –ele falou.

-Mas foi exatamente o que aconteceu. –ela falou –Agora me diga, querido, se você não quer me pegar, o que você está fazendo aqui?

Scorpius bufou.

-Agora eu lembro porque eu terminei com você. –ele resmungou –Eu estou aqui porque eu não quero problemas esse ano, Lily.

A ruiva arqueou a sobrancelha.

-Lembre-se bem de quem é monitor-chefe da escola agora. –o loiro continuou –Esse ano vocês não poder bancar as rainhas de Hogwarts. Eu não vou deixar.

O canto esquerdo do lábio de Lily subiu.

-Que bonitinho. Você acha que manda. –ela comentou –Nós não somos rainhas, somos Damas. E nós mandamos nessa escola, Malfoy. Lembre-se disso.

Ele estreitou os olhos.

-Você não quer brigar comigo, Lily. –falou em tom de aviso.

-Aí que você se engana, meu amor. –ela falou, ficando na ponta do pé, roçando sua boca na dele –Eu estou louca pra brigar com você. –e com isso passou por ele e foi embora.

Nós nunca pedimos desculpa.

Dominique estava procurando sarna para se coçar, mas isso não era novidade. Sabia muito bem o que estava fazendo quando ficou para trás após o banquete. Sua sarna provavelmente também estava procurando por ela, principalmente depois do que acontecera no expresso.

Seu sorriso se tornou cruel ao vê-lo marchar em sua direção.

-Olá, primo querido. –falou com falsa doçura –Linda noite, não acha?

Os olhos verde-esmeralda de Albus faiscaram quando ele a pegou pelo braço e jogou para dentro de uma sala, batendo a porta atrás dos dois logo em seguida.

-Que brutalidade, Al... –ela falou revirando os olhos e arrumando dobras inexistentes em seu casaco –Ta bravinho, primo?

-Muito engraçado, Dom, hilário. –ele falou, obviamente irritado –O que você estava fazendo, falando com o Whitfield mais cedo?

-Não me chame de Dom! –ela sibilou antes que conseguisse se controlar –E ele estava falando comigo, não o contrário.

Albus bufou, claramente frustrado.

-Bom, não interessa. Fica longe dele. –avisou.

Dominique riu na cara do primo.

-Albus, eu falo com quem eu quiser. Whitfield é muito bonito, além de ser rico. –deu de ombros –Não tem porque eu não falar com ele.

Albus venceu o espaço que os separava em duas passadas e passou os braços pela cintura de Dominique, puxando-a de encontro ao seu peito.

-Pra que perder seu tempo com ele, quando eu sou tão melhor?

Dominique acabou rindo de novo.

-Você andou bebendo foi? –perguntou sarcástica –Além do mais, o que sua namorada cheia de penas ia achar se ouvisse você falando isso?

-A Jesse não tem nada a ver com isso. –ele falou.

-Eu acho que ela discordaria disso. –Dominique falou irônica, colocando as mãos contra os ombros de Albus, impedindo-o de se aproximar mais.

-Eu não sabia que você ligava para os sentimentos dela. –Albus debochou.

-Ah querido... –ela envolveu o pescoço dele com os braços –Eu não ligo mesmo.

Garotas Grifinórias não são inimigas (a não ser que insistam muito).

-Esperem ai!

Maxine e Anabelle trocaram olhares e bufaram impacientes, enquanto Roxanne revirou os olhos.

Elas tinham acabado de entrar na sala comunal quando foram paradas pela nova Monitora-Chefe: Rose.

-Olha, se não é a mais nova vagabunda dessa escola. –Anabelle falou jogando as mãos para o alto em comemoração –Eu vou admitir, Weasley, eu sempre achei que você era frígida. Mas estou muito orgulhosa de saber que existe uma mulher debaixo desse uniforme horrível.

Os olhos azuis de Rose se arregalaram, seu queixo caiu e ela virou-se furiosa para Roxanne.

-ROXANNE! Eu não acredito que você contou para elas! –esbravejou.

-Eu não acredito que você achou que eu não fosse. –a outra retrucou.

Rose corava igual ao pai, começando pelas orelhas, que ficavam escarlates, e indo até o pescoço.

-Eu já falei que vocês entenderam tudo errado! –ela protestou.

-Não tema, Rose, seu segredo está a salvo conosco. –Maxine prometeu –Afinal não queremos perder a nossa fama de vagabundas pra você.

-Vocês são impossíveis! –a Weasley protestou.

-Verdade? A maioria das pessoas nos acha tão fáceis. –Anabelle provocou.

Rose jogou as mãos para o alto e saiu batendo os pés.

-A sua prima é muito engraçada. –as gêmeas falaram ao mesmo tempo.

-Podem ficar com ela. –a outra falou.

Nós não temos medo de nada.

Lily chegou ao dormitório pouco depois das amigas terem subido e encontrou Roxanne lendo, Maxine fazendo as unhas e Anabelle arrumando suas coisas.

-Pra que a demora, boneca? –a loira perguntou, sem levantar os olhos.

-Eu fui abordada pelo nosso grandessíssimo Monitor-Chefe. –Lily informou, jogando-se na cama.

-O que o nosso Sonserino preferido queria? –Anabelle perguntou, finalmente olhando para a amiga.

-Eu não sabia que você estava nesse amor todo com o Scorpius, Anabelle. –Roxanne comentou.

-Eu não estou. –a loira revirou os olhos –Porém, ele é muito divertido de se irritar.

-Isso ele é. –Lily concordou –Ele só queria dizer que quem manda na escola é ele e pra gente ficar na nossa.

As outras três explodiram em risadas.

-E ele achou que a gente ia acatar? –Roxanne perguntou, ainda rindo.

-Pelo jeito. –ela deu de ombros –Eu ainda não entendo porque eu namorei aquilo.

-Porque o Albus praticamente te forçou. –Anabelle falou –Ele não queria ser o único isolado da família.

-Albus é isolado porque ele quer. –Roxanne cortou sem simpatia –Ele banca o rebelde sem causa por livre e espontânea vontade.

-Vamos não falar do meu irmão, por favor? –Lily revirou os olhos –A não ser que nós estejamos planejando acabar com a raça Sonserina dele.

-Esse é um projeto que tem valor. –Maxine falou, de repente interessada na conversa.

-Acabar com os Sonserinos? –Roxanne também pareceu interessada.

-Pra que? A raça deles é tão útil!

Nossa amizade está acima de tudo. Mesmo das outras regras.

-O cabelo pode estar impecável, querida, mas a cara é de quem acabou de ser muito bem beijada. –Lily falou divertida, ao ver Dominique entrar no quarto, após declarar a utilidade Sonserina.

-Seu irmão. –a outra ruiva informou.

Lily fez uma careta.

-Eu não quero detalhes de vocês dois. –lembrou.

-Eu quero! –as outras três falaram juntas.

-Eu não divulgo. –Dominique deu de ombros.

-Estraga prazeres. –Anabelle resmungou –Mas, mudando de assunto... Eu acho que a gêmea tem razão. Eu acho que está na hora de mostrar qual é a melhor casa.

-E que jeito melhor de mostrar quem manda do que derrubando nosso Monitor-Chefe? –Roxanne completou.

-Isso vai dar um rolo... –Maxine suspirou feliz.

-Vai ser merecido. –Dominique lembrou –No meio tempo, me ajuda a desfazer as malas, Anabelle?

-Eu já comecei a ajudar. –a loira indicou, mostrando a mala aberta na cama da outra.

-Enquanto vocês fazem as chatices eu vou me unir ao lado da Força que está passando esmalte. –Lily comentou, analisando as próprias unhas -O meu já era.

-Vem ca que eu te ajudo, moranguinho. –Maxine falou, batendo no colchão para que Lily sentasse.

-Esse ano vai ser ótimo né? –Roxanne espreguiçou.

-E ele só ta começando. –Lily falou com um sorriso maldoso.

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N/A: Ai está, xuxus!!
A tradução da música é:

"Uma garota tem que fazer o que ela quer fazer e
É isso que eu vou fazer
Eu eu não dou a minima para minha má reputação"

Não dou mesmo! hahahaha

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B-jão

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

MIB 2 - Capítulo 7 - parte 2



-O que aconteceu? –ela perguntou.

Mas Charlotte não conseguiu responder, porque achara outra vitíma do acidente. Ully estava embaixo das ferragens. E a morena não precisava checar pra saber que ela não tinha pulso.

-Ah deus... –ela murmurou –Por que isso tinha que acontecer?

-Charlotte, temos que ajudar os outros. –Lily falou, lutando para ficar de pé.

-Lily tem razão. –Marine concordou.

-Vocês mal conseguem ficar em pé. –Charlotte exclamou –E Mary está desmaiada, sabe-se la se não teve uma concussão.

Marine, que finalmente conseguira firmar-se em suas pernas, caminhou até a loira caída.

-Mary. –cutucou –Mary! –deu um tapa leve no rosto da amiga.

-Ei! –Mary Jane reclamo grogue –Me deixa dormir. –os olhos dela se abriram sem foco.

-Bom saber que você está curtindo um sono, mas nós acabamos de passar por um acidente de onibus, Mary, então favor abrir os olhos. –Marine falou.

Isso fez a outra abrir os olhos mais uma vez, agora com mais clareza.

-O que você disse?

-O ônibus tombou. –Marine repetiu com calma –Você lembra disso?

-Lembro de estarmos no ônibus... –Mary Jane respirou fundo –Não lembro do acidente.

-Não tem problema, isso pode ser o trauma. –Marine suspirou aliviada –O que faremos agora?

-Eu não quero soar insensível, mas acho que devíamos ir antes que as autoridades cheguem. –Charlotte sugeriu.

-Pra onde nós vamos? Não temos ideia de onde estamos e está chovendo. –Lily falou.

-Não sei, mas temos que sair daqui. –Charlotte insistiu.

-Ela tem razão. –Mary Jane falou levantando –Vamos embora.

As quatro levantaram-se e respiraram fundo. Cada movimento parecia mais díficil que o anterior, mas elas tinham que sair dali. Rápido.


-Espera. –Marine fez todas pararem –Eu tenho uma ideia.

As outras olharam para ela inseguras, a hesitação de Marine ao prosseguir era um sinal claro de que ela não sabia como expor a ideia.

-Por favor, não fiquem bravas... –ela respirou fundo –Mas eu acho...

-Fala de uma vez, Marine. –Charlotte falou impaciente –Nós temos que sair daqui.

-Nós devíamos roubar os passaportes das australianas. –ela falou de uma vez.

As outras três pareciam chocadas além das palavras.

-Você ta louca, Marine? –Lily foi a primeira a se recuperar.

-Lily, elas estão mortas! –Marine insistiu –Com os passaportes delas nós poderemos nos mover com maior facilidade. E se deixarmos os nossos aqui...

-Pode ser que achem que morremos. –Charlotte cortou com desgosto –De novo.

-Marine, nós vamos deixar quatro famílias sem saber o que aconteceu com suas filhas. –Mary Jane falou –Você ja pensou nisso?

Essa era a pior parte para Marine. Sabia que seus pais também não tinham certeza do que acontecera com ela e isso devia ser terrível para eles, mas...

-Quando tudo estiver terminado eu mesma vou até la e conto o que aconteceu para os pais delas. –Marine falou –Mas nesse momento nós precisamos disso mais que elas. Nós poderíamos voltar para a Inglaterra e tentar corrigir tudo o que deu errado.

As outras se olharam inseguras. Ainda não parecia certo.

-As autoridades chegarão aqui logo. –Marine pressionou –Se nós vamos fazer isso tem que ser agora.

Charlotte bufou frustrada.

-Peguem os passaportes e deixem os seus. Mas sejam rápidas.

Lily e Mary Jane ainda pareciam preocupadas, mas Marine e Charlotte ja estavam se movendo. Agora não tinha mais como voltar atrás.

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N/A: Ai está!!!

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B-jão

sábado, 1 de dezembro de 2012

Damas Grifinórias 2 - Capítulo 2: No Expresso



“Some girls are all about it
Some girls they love to let it fly
Some girls can't live without it
Some girls are born to make you cry
Over & over again”
(Girls of Summer, Aerosmith)

Capítulo 2: No expresso

-Obrigada, rapazes.

-De nada, madame Potter.

Lily deu um sorriso satisfeito ao ver os dois artilheiros do time da Grifinória fechando a porta ao saírem. Uma das vantagens de ser realeza era essa: pessoas para carregar suas coisas. Os dois foram muito eficientes ao trazerem as bolsas dela para a cabine. Agora era só esperar as amigas.

Olhou pela janela e viu a plataforma apinhada de pessoas: pais e filhos e irmãos despedindo-se de forma ruidosa. O céu lá fora estava azul e limpo, o tempo agradável. O dia perfeito para voltar para Hogwarts.

Quem quer que reclamasse de ter que ir para lá e ficar “trancado” quase o ano inteiro não sabia do que estava falando. A escola era o melhor lugar do mundo. La ela podia esquecer que era filha de Harry e Ginny Potter e ser simplesmente quem era: uma Dama.

Lily fora a única filha deles que nasceu ruiva. Seu cabelo era vermelho sangue, mais escuro que o de sua mãe. Seus olhos eram castanho-esverdeados, como os de seu avô Potter, Minerva lhe dissera uma vez. Seu nariz era elegante, coberto por sardas que espalhavam-se pelas maçãs do seu rosto. Era pequena, mas não baixinha, delicada e refinada. Era, em outras palavras, um pacote bem atraente.

A porta da cabine abriu-se e por ela entrou Roxanne Weasley, sua prima e amiga, vestindo jeans e uma regata branca e parecendo uma modelo mesmo assim. Lily arqueou a sobrancelha.

-É impressão minha ou seus peitos estão maiores, Roxanne? –provocou.

-Para você é fácil falar. –a outra retrucou seca –Não é você que tem que conviver com eles.

Lily riu.

Roxanne era a mais alta entre elas, chegando a 1,72 de altura. Tinha pele dourada de sol, cabelos castanhos longos que caíam perfeitamente sem que ela tentasse. Seus olhos eram um tom absurdo de âmbar. Tinha um corpo que fazia os rapazes passarem mal. E odiava cada um desses atributos.

-Onde estão as outras? –Lily perguntou.

-Eu vi a Dominique agora pouco. Acho que ela foi se trocar. –deu de ombros –Maxine e Anabelle devem estar por ai se pegando com alguém.

Lily riu.

-Será que não é um pouco cedo pra isso?

Roxanne abriu um sorriso nada inocente.

-Nunca é cedo para essas coisas.

***

Dominique Weasley, embora ela mesma preferisse Delacour, não estava exatamente procurando por encrenca enquanto andava pelos corredores do expresso.

Já tinha colocado seu uniforme, que era feito sob medida, tinha retocado a maquiagem e achado Maxine aos beijos com o novo capitão do time da Lufa-Lufa. Anabelle provavelmente estaria fazendo o mesmo. As duas não conseguiam ficar sem arrumar sarna para se coçarem.

Não que ela tivesse muita moral para falar disso. E a sarna dela era do pior tipo, em vários aspectos.

Enrolou uma mecha de cabelo distraidamente. Não fora abençoada com os fios loiros de sua mãe, que Victoire e Louis compartilhavam. Seu cabelo era ruivo, embora não tanto quanto o de Lily. Nos Estados Unidos seria chamada de “strawberry blonde”, aqui era só ruiva mesmo. Seus olhos eram como duas safiras, azuis e brilhantes. Tinha nascido com a elegância nata de sua mãe e seu porte era delicado como o de uma fada. E seu estilo fazia o castelo tremer.

Mas quando Hogwarts visse o que ela preparara para este ano... Aí sim, ficaria interessante.

-Eu tenho que ceder, Delacour, ninguém fica melhor do que você nesse uniforme.

Dominique abriu um sorriso satisfeito para o dono da voz aveludada.

-É óbvio que não, Whitfield. Ele foi feito pra mim. –ela falou –Eu ficaria absurdamente irritada se não ficasse perfeito.

Lucas Whitfield, batedor do time de quadribol da Sonserina, abriu um sorriso enorme, exibindo dentes brancos perfeitos, que contrastavam muito bem com sua pele bronzeada.

-Eu aposto que você deve ficar ainda melhor fora dele. –ele falou.

Dominique revirou os olhos.

-Muito cedo para tanto assédio. –ela avisou.

Lucas deu um passo na direção da garota e capturou uma mecha de cabelo ruivo entre seus dedos.

-Eu só decidi expressar interesse. –ele deu de ombros –Garantir um lugar especial nesse seu coraçãozinho gelado, antes que a concorrência ataque.

Dominique riu. Lucas sempre vinha com esse charme barato para cima dela. Nunca tinha considerado o Sonserino uma possibilidade real, mas esse ano... Quem sabe.

-Eu vou pensar com carinho no seu caso, Whitfield. –ela falou com doçura.

-Pensa com bastante carinho. –ele falou de forma levemente sugestiva e depositou um rápido beijo no canto do lábio dela, antes de seguir pelo corredor.

Dominique já tinha um sorriso satisfeito, mas ao ver um par de olhos verde-esmeralda fuzilando-a, seu sorriso só aumentou.

***

Roxanne e Lily estavam conversando na cabine quando Maxine Thunder e Anabelle Roberts entraram.

-As gêmeas do mal finalmente resolveram aparecer. -Roxanne provocou.

Maxine jogou-se no banco ao lado de Roxanne. Morena, com incríveis olhos verdes e autoconfiança vazando de todos os poros ela era um furacão e gostava de agir como um: arrasando tudo o que via pela frente.

-Me lembrem de nunca mais perder tempo com os lufanos. –ela declarou irritada –Eles não sabem o que fazem e ainda são pegajosos.

Anabelle riu e jogou-se no banco em frente a amiga, colocando a cabeça no colo de Lily.

-Então você não tem andado com os lufos certos. –ela falou divertida.

Anabelle Roberts era, sem dúvida alguma, uma Sonserina em pele de leão. Lily sabia que o Chapéu quisera coloca-la na casa das cobras, mas a loira pedira para ficar na Grifinória, só para não se separar de Lily.

Ela tinha cabelos loiros platinados e incríveis olhos azuis, como a mãe e o irmão, e o par de pernas mais aclamado de Hogwarts.

-Não existe lufo certo. –Maxine concluiu –Salvam-se alguns Corvinais, vários Grifinórios...

-E todos os Sonserinos. –Dominique completou, entrando na cabine.

-Fazendo odes de amor tão cedo ao inimigo? –Lily perguntou, arqueando a sobrancelha –Não me diga que você já estava...

-Não estava. –Dominique cortou –Segura o ciúme ai. –revirou os olhos –Qual era o assunto anterior? –perguntou, sentando-se ao lado de Maxine.

-Eu tenho novidades. –Anabelle declarou sentando-se, um sorriso maldoso em seus lábios.

-Que seriam? –Roxanne perguntou.

-Nossos novos professores de DCAT e Poções! Preparem seus corações, madames, Hogwarts vai tremer.

Roxanne revirou os olhos.

-Fala logo, Barbie.

-Sirius Black e Remus Lupin, respectivamente. –a loira mal se continha de euforia.

Lily arqueou a sobrancelha.

-Seu irmão vai dar aula em Hogwarts?

-Sim, madame. –um sorriso coberto de malícia –Remy disse que mal pode esperar para te ver de novo.

A ruiva revirou os olhos.

-Lily, não esnoba. –Maxine falou –Aproveita.

-Eu não acredito que ele tenha algum tipo de interesse. Eu acho que ele só quer encher. –Lily falou –Não tenho tempo a perder com brincadeiras.

Anabelle deu de ombros e não disse nada, mas o seu sorriso permaneceu firme.

-Finalmente vamos conhecer o outro bastardo. –Dominique comentou.

De fato, enquanto passavam as férias na casa das Roberts, as meninas conheceram Remus, mas Sirius falhou em fazer uma aparição.

-Sim, vocês vão. –Anabelle continuou animada –Ah quando seu pai souber...

Lily bufou.

-Meu pai é um ridículo. –a ruiva falou com simplicidade. As outras apenas concordaram.

-Mas e ai? –Maxine espreguiçou –Qual o drama semanal da família Potter/Weasley?

Lily, Dominique e Roxanne caíram na risada.

-Pera aí! Quer dizer que tem um drama? –Maxine perguntou chocada, já que estivera apenas brincando.

-E quando não tem? –Roxanne falou –Preparem seus corações! Rose, a perfeita e pura, passou a noite na casa de um cara do qual ela só sabe o primeiro nome!

Maxine e Anabelle explodiram em risadas.

-Sem sexo, ela jura. –Dominique completou –Mas tia Hermione está arrasada.

-Sem sexo? –Anabelle repetiu, sem acreditar.

-Bom, vocês checaram o cinto de castidade para ver se estava intacto? –Maxine provocou.

-Você não tem noção da novela que foi. –Dominique contou –Eles resolveram discutir isso no almoço de domingo, com toda a família. Foi um circo. Se a Rose não fosse tão chata eu teria ficado com dó dela... -ela pareceu pensar –Na verdade não teria não.

-Onde esse mundo vai parar? –Roxanne comentou com falso pesar –Se nem a Rosa é pura acho que o céu está para desabar.

-Estranho, não vi porcos voando. –Anabelle completou.

As cinco riram mais uma vez.

-Ok, ok... –Lily cortou –Vamos deixar os assuntos chatos para la e vamos tratar de negócios.

Todas concordaram.

-E ai? –Maxine abriu um sorriso quase cruel –Com que a gente vai acabar esse ano?

-Eu tenho algumas pessoas em mente. –Lily ofereceu.

-E eu tenho um plano para marcarmos esse ano. –Dominique falou –E tudo começa já. Eu tenho presentes.


N/A: Cá estamos com mais um capítulo de DG! Muito obrigada por todos os reviews, favorites e alertas que eu andei recebendo, vocês são ótimos! A história vai começar a pegar mais vapor agora, ja que estamos a caminho de Hogwarts. Espero que voces gostem!

A música do Aerosmith diz:

"Algumas garotas só pensam nissoAlgumas garotas gostam de deixar rolar
Algumas garotas não vivem sem
Algumas garotas nascem pra te fazer chorar.
De novo e de novo"

Reviews, please!

B-jão