sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Deliciosa Tentação - Pós-Epílogo: 22 anos depois




N/A: ATENÇÃO, MUITO IMPORTANTE! LEIAM ISSO PRIMEIRO!

Olá, meus amores. Faz muito tempo que a gente não se vê por aqui, né? Vocês provavelmente estão perguntando o que eu aprontei dessa vez. Bom, aqui vai.

Algum de vocês já devem ter lido em algum lugar que as Damas Grifinórias vão voltar. Sim, isso é verdade. E tudo estará ligado a Deliciosa Tentação e as irmãs Roberts de alguma forma.

O pós-epílogo da DT é o primeiro passo na direção da nova fic. Quem não tiver interesse na DG não precisa ler isso. Mas quem tiver, eu recomendo a leitura!

Espero que vocês curtam!



Pós-Epílogo: 22 anos depois

Harry Potter, herói de guerra do mundo bruxo, passou a mão pelos cabelos num gesto de nervosismo que lhe era comum. Odiava estar despreparado e, no momento, essa era a única palavra que o descrevia.

Não tinha a mínima ideia do que estava para acontecer.

Um advogado, um tal de Fernand Dupret, havia entrado em contato com seu advogado e requisitado um encontro entre clientes. Dupret não adiantara nada, apenas que suas clientes tinham assuntos pessoais que desejavam discutir com ele. Assuntos relacionados a Sirius Black e Remus Lupin.

Isso era o que mais incomodava Harry. Sirius e Remus estavam mortos há mais de vinte anos. O que poderia ser referente á eles á essa altura do campeonato?

-Você está bem? –Ginny Potter, sua esposa, perguntou apertando sua mão de forma companheira.

-Eu não tenho certeza. –Harry admitiu –Já faz tanto tempo que os dois morreram, e agora...

-Eu sei. –Ginny suspirou –Eu também estou desconfiada, mas vamos tentar não entrar em pânico ainda, ok? –ela brincou de forma leve.

Harry soltou uma risada nervosa, mas tentou acalmar-se.

O elevador abriu-se e Harry e Ginny pisaram no lobby do escritório do advogado deles, Larry Foster, onde a recepcionista de cabelo rosa chiclete mascava chiclete e parecia absurdamente entediada. Antes que o casal pudesse perguntar por Larry o próprio advogado saiu de uma das salas e veio em direção a eles.

-Harry. Ginny. –cumprimentou ambos.

-Larry. –Harry cumprimentou de volta –O que está acontecendo?

-Eu adoraria explicar, Harry, se eu soubesse. –ele bufou –Eles não abriram a boca, disseram que prefeririam esperar vocês chegarem. Estão esperando na sala de reuniões.

-Quantas pessoas? –Ginny perguntou.

-Três. Duas mulheres e o advogado.

Harry respirou fundo mais uma vez.

-Vamos la.

Os três entraram na sala, onde os três visitantes aguardavam conversando de forma baixa. O homem levantou-se e estendeu a mão para Harry.

-Senhor Potter. Senhora Potter. –eles apertaram mãos –Prazer em conhece-los. Eu sou Fernand Dupret.

O homem parecia um camundongo, com seu bigode preto e fino e seu rosto alongado.

-Muito prazer, senhor Dupret. –Harry falou, de forma levemente forçada.

-Permita-me apresenta-los. –ele indicou as duas mulheres, que levantaram-se e vieram até eles –Harry e Ginevra Potter, essas são Anellise e Amelie Roberts.

Para duas pessoas que provavelmente eram irmãs, as duas não podiam ser mais diferentes. Uma incrivelmente loira e a outra com o cabelo extraordinariamente negro.

-Roberts... Esse nome não me é estranho. –Harry pensou alto.

-Você não lembra? –Ginny falou de repente, olhando para as duas em choque –Elas estudaram em Hogwarts. Amelie na mesma época que nós. Eu estava no segundo ano quando ela estava no sétimo e foi monitora da Sonserina.

Harry achava incrível que Ginny lembrasse. Por um minuto achou que nunca tinha visto as duas, mas então uma memória veio clara em sua mente.

Havia sim uma garota sonserina, muito popular entre os rapazes e invejada pelas meninas. Ela era loira, com inacreditáveis olhos azuis, corpo escultural e pele bronzeada. Lembrava-se com perfeição dos olhos dela porque um dia, em seu terceiro ano, fora procurar por professor Lupin em sua sala e viu essa garota saindo de la. Ela passou por ele e piscou de forma maldosa e, mesmo sendo novo, Harry sentiu um calor espalhar-se por seu corpo. Quando entrou na sala do professor viu que Remus parecia muito agitado, mas nunca preocupou-se em saber porque.

-Você é...

-A própria, senhor Potter. –Amelie sorriu para ele.

-Era você no cemitério! –Harry falou de repente –Vocês duas!

-Ele é mesmo um homem esperto. –Anellise falou irônica.

-Do que você está falando, Harry? –Ginny perguntou confusa.

-Você se lembra do que eu falei? Há vários anos atrás eu fui ao cemitério visitar o túmulo do Sirius e havia duas mulheres com duas crianças la. Mas isso foi...

-Há 19 anos atrás. –Anellise cortou –As duas crianças já estão bem crescidinhas agora.

-Como eles se chamam? –Harry perguntou sério.

-Eles têm o nome dos pais. –Amelie respondeu, fazendo-se de desentendida.

-Se fosse só o nome estaria bom. –Anellise revirou os olhos –O sem vergonha do meu filho tem a cara do cafajeste do pai dele. Eu queria saber o que fiz em outra vida para merecer isso.

-Tem certeza que foi em outra vida? –Amelie provocou.
Anellise riu.

-Mas qual o nome dos dois? –Ginny insistiu.

-Remus Lupin e Sirius Black. –Anellise declarou com simplicidade.

Um silêncio chocado caiu entre eles. Harry já desconfiava desde o começo de onde aquela conversa ia terminar, mas ouvir assim, tão diretamente dito, o deixou sem palavras.

-Vocês estão falando sério? –Ginny perguntou sem conter-se.

-Claro que sim. –Amelie falou como se fosse óbvio.

-Por que agora? –Harry exigiu –Por que, depois de tantos anos, por que agora? O que vocês querem?

-Nós não queremos nada. –Anellise falou de forma fria e cortante –Nós não pretendíamos contar nunca para vocês.

-Então o que? –Harry exigiu.

Amelie tirou uma carta do bolso.

-Eu recebi de Hogwarts. –ela falou –Minha filha e a sua estudam juntas. E elas viraram melhores amigas.



N/A: Ai está, queridos!

Aliás, são 22 anos depois de elas terem se despedido do Sirius e do Remus, ok?

REVIEWS PELO AMOR DE DEUS!

A DG ainda está sem data de estréia, mas fiquem ligados aqui para saberem de qualquer mudança! Aliás, confiram a promoção de retorno da DG la no meu blog! E não esqueçam de curtir minha página no Face!

B-jão

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