terça-feira, 31 de julho de 2012

MIB 2 - Capítulo 6 parte 6


***

-Eu não acredito que nós realmente fizemos isso. –Mary Jane declarou de repente.

Depois que Marine trancou Snape no armário, as quatro saíram correndo da casa e enfiaram-se no carro, Charlotte dirigindo como uma louca para longe dali. Elas passaram os próximos dez minutos em um silêncio tenso, ouvindo apenas as próprias respirações, o bater acelerados dos seus corações e pulando a cada carro que passava por elas. Até Mary Jane soltar essa frase.

As quatro explodiram em risadas então.

-O que vamos fazer agora? –Lily perguntou, finalmente respirando fundo.

-Nós estamos perto dos portos. –Charlotte falou –Eu ouvi Dearborn comentando uma vez que alguns quilômetros daqui tem um porto que traz coisas da China, sem papel.

-É, nossos amigos da Interpol vão fazer mandatos com nossos nomes falsos e verdadeiros neles... –Marine comentou –Não vamos conseguir sair do país legalmente.

-Ou seja, vamos pegar uma carona no navio da muamba? –Mary Jane quis saber.

-Se eles nos aceitarem...

***

No fim, depois de muita negociação, os “marinheiros” aceitaram que as quatro entrassem de gaito na embarcação rumo a China. Aliás, tinha tanta coisa irregular ali que era um milagre o barco não se chamar “Ilegal”.

Não tinham trazido muitos pertences, apenas o básico em roupas e todo o dinheiro que os quatro assassinos tinham dado a elas. Tinham certeza de que oferecendo dinheiro para os homens do barco chegariam mais facilmente a um acordo, mas não queriam arriscar nada a essa altura, muito menos dar a eles o conhecimento de que tinham dinheiro algum.

Acabaram passando o tempo de viagem limpando o bendito lugar em troca do transporte e alimento, e só tiveram que se esconder uma vez do Controle Marítimo Internacional. Não foi la muito legal, já que os tripulantes enfiaram as quatro num container cheio de batatas praticamente podres, mas todo mundo sobreviveu. E o melhor: ninguém tinha sido preso!

A viagem até Hong Kong tinha sido terrível e cansativa, mas de la não foi difícil entrar na China, desviando de muitas autoridades e, pra deixar as coisas mais divertidas, máfias. Logo na primeira semana das quatro em uma cidade próxima a Xangai, Marine conseguiu se enfiar numa briga com um traficante e elas tiveram que correr para longe.

Depois de mais ou menos quatro meses nada confortáveis na China (e depois de ter que correr muito da polícia local) resolveram que era hora de ir embora.

Conseguiram achar um ônibus que saía de um vilarejo minúsculo na China, com destino a cidade de Thoeng, na Tailândia. O motorista mal olhou para elas e os guardas das fronteiras aceitaram dinheiro para não fazerem perguntas. Tudo estava indo bem.

Mas, claro, nada podia continuar bem.

***

N/A: Eu sei que foi pouco!!! T.T E que foi resumido, mas eu cheguei a conclusão que não ha nada a ganhar enrolando essa parte da história. Só precisamos chegar aos pontos mais importantes, por isso passamos correndo pela China, destino a Tailandia!

Quero ver se posto mais ainda essa semana!

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B-jão

quarta-feira, 18 de julho de 2012

MIB 2 - Capítulo 6 - parte 5


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Marine ajeitou a própria blusa pela milésima vez antes de deixar seu quarto.  Charlotte parecia absurdamente divertida com a situação toda e não fora de muita ajuda nos últimos dez minutos, mas dissera algo útil a pouco.



-Melhor você ir antes que as outras duas voltem.



Fato. Se Mary Jane e Lily voltassem para o quarto as duas iriam encher o saco dela e dai que não ia rolar.



Sendo assim, com uma última olhada no espelho, Marine saiu do quarto. Não era que ela queria que Snape a achasse atraente, mas não podia estar muito feia também, já que ia...



Ah deus, porque tinha aceitado aquilo mesmo? Onde achava que ia encontrar o bom humor para seduzir Severus Snape, o cara mais insuportável que já conhecera? Aliás, todo aquele mau humor dele devia ser falta de dar uma.



Parou em frente a porta dele e, antes que conseguisse mudar de ideia, bateu e esperou.



-Entra.



Marine entrou e encontrou o homem sentado numa escrivaninha, mexendo em vários papéis. Ele ainda estava usando as mesmas roupas de mais cedo, calça e camisa, além dos sapatos, mas agora que estava sem casaco Marine podia ver o coldre e a arma pendurados em seus ombros.



Resistiu a vontade de levar a mão até o ombro direito, onde tinha tomado um tiro alguns meses atrás, quando todo o caos começou. Ainda agora a mera visão de uma arma lhe dava calafrios.



-Posso ajudar, Swan? –Snape perguntou, com seu costumeiro azedume.



Marine teve que lutar contra o ardente desejo de manda-lo a merda.



-Eu preciso falar um minuto com você. –falou com mais calma do que realmente sentia –Pode ser?



Snape pareceu analisa-la por um momento, desconfiado, então fez que sim com a cabeça.



-Quer se sentar? –perguntou indicando a cama.



Marine fez que sim e sentou-se na beirada. Já tinha olhado em volta e constatado que as chaves do carro não estavam nem na escrivaninha, nem no criado-mudo, mas como todos já sabiam que Snape era um control freak, ele obviamente não deixaria as chaves por ai. Elas deviam estar em seu bolso, dai a necessidade de ficar bem... Perto.



Snape puxou a cadeira da escrivaninha e sentou-se de frente para Marine. Tudo nele era muito profissional. Quantos homens perderiam a chance de espremerem-se ao lado dela, principalmente com o shortinho que ela estava usando? Mas o policial nunca tirara proveito delas, nem por um segundo, até sua maneira azeda era simplesmente um jeito dele, não grosseria. Era claro que ele as respeitava.



Ouvira o barulho das chaves quando Snape se sentou, ou seja, as chaves estavam no bolso de trás da calça dele. Ainda mais complicado do que esperara, já que não tinha certeza se queria sua mão qualquer lugar próximo a bunda de Severus.



-Eu sei que nós todas estouramos com o negócio de sermos afastadas... –ela começou, tentando se passar de arrependida –Eu sei que... Sei que não tem sido fácil, nem pra você e que a gente mais atrapalha do que ajuda, mas... –fingiu hesitar –Eu quero que você saiba que nós... Aliás, eu estou muito agradecida por tudo.



Snape continuou a olha-la sério, seus olhos negros não diziam nada, não demonstravam nada.



-Qual é realmente o problema, Swan? –ele perguntou calmamente.



Droga! Hora de trazer a artilharia pesada, mesmo porque se queria pegar a dita chave Snape não podia continuar sentado. Então levantou-se e andou de um lado para o outro.



-Eu tenho medo. –admitiu por fim –Tenho medo do que vai acontecer comigo e com elas, se algum dias vamos nos ver de novo. –um suspiro –Se algum dia eu vou ver meus pais de novo.



Estava de costas para ele, mas ouviu a cadeira se afastado, então sentiu quando ele parou logo atrás de si, mas a uma distância própria. Queria saber o que estava pensando agora, embora achasse que ele devia estar se sentindo incomodado.



Abraçou a si mesma. Tudo o que dissera agora eram preocupações reais, medos e incertezas que a mantinham acordada durante a noite. Queria estar com seus pais. Ela e as amigas assistiram pela tv os próprios funerais e a homenagem prestada pela Universidade. Seu pai era a celebridade do local, já que era um homem rico e de influencia em Londres, portanto a câmera o filmara mais de uma vez. Fora de quebrar o coração ver todos eles, sua mãe, seus irmãos... Seu pai.



-Senhorita Swan... Marine. –ele começou, obviamente desconfortável com a situação toda, tanto que ela quase sentia pena dele. Quase –Eu sei que esse é um momento em que parece que tudo vai dar errado e a tal luz no fim do túnel parece mais longe do que nunca, mas... –tocou hesitante o ombro dela –Mas você tem que acreditar em nós, Marine. Nós estamos fazendo o possível para devolver a vida de vocês o mais rápido possível. Confie em mim.



Oh, agora ela estava sinceramente emocionada. Que bonitinho, nunca achou que ele fosse do tipo sensível por baixo de todo aquele cabelo oleoso.



Era a hora. Virou-se para ele e se jogou para Snape, abraçando-o, seus braços em volta da cintura dele. O homem travou e jogou as mãos para o alto como se não quisesse toca-la.



-Muito obrigada, Severus. Você não sabe o quanto isso singnifica para mim. –declarou, afundando o rosto no peito dele.



-OK. –ele parecia totalmente desconfortável agora –Que bom. Você poderia... Me largar?



Marine ignorou-o e levantou os olhos, lançando um olhar que era extremamente convidativo, mas também inocente para o homem diante de si. Por sorte ele era mais alto que ela, fazendo-a parecer ainda mais delicada. Mordiscou o lábio inferior.



-Você tem sido ótimo, Severus. –falou –Um cavaleiro de armardura e tudo.



O olhar dele estava fixo no dela. E pro toque final...



Marine ficou na ponta dos pés e depositou um beijo delicado nos lábios de Snape. Ele pareceu congelado e quase sem respiração.



-Desculpa. –Marine falou quando abaixou-se.



-Por que? –ele perguntou, parecendo em choque.



-Por isso. –Marine aproveitou a distração dele e o empurrou, diretamente para dentro do ármario aberto que estava ali.



A morena rapidamente passou a chave na porta.



-SWAN! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? –ele gritou furioso, esmurrando a porta.



-Fugindo, oras. Eu achei que era óbvio. –ela declarou, segurando mais firmemente as chaves que roubara enquanto ele estava distraído –Foi mal, Snape, mas é necessário.



-Vocês não sabem a loucura que estão fazendo...



Marine saiu dali, antes que os gritos dele a deixassem surda.



Seboso: definitivamente fora de jogo.

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N/A: Ai está amores!!!

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B-jão

quinta-feira, 12 de julho de 2012

MIB 2 - Capítulo 6 - parte 4


–Eu tenho um plano perfeito.

***

Mary Jane respirou fundo e pediu forças aso céus. Por que esse tipo de coisa sempre sobrava para ela? Charlotte tinha dito que era porque ela era a mais cara de pau, mas a loira não acreditava nisso! Charlotte era muito mais caruda que ela.

Olhou o pobre Fenwick, que nem imaginava o que estava para acontecer a ele, e quase sentiu pena. Quase.

-Fenwick? –chamou de forma hesitante.

O home, que estava assistindo um partida de futebol na televisão, levantou-se na hora.

-Tudo bem, senhorita Hall? –perguntou alerta.

-Hum, na verdade... Nós temos uma emergência... Feminina. –ela falou, como se tivesse vergonha do que compartilhava.

Isso pareceu colocar Fenwick em alerta.

-Sabe, acabou de descer para a Marine... –era impressão dela ou o homem estava ficando esverdeado? –E nós até tínhamos absorvente, mas ela está com um fluxo muuuuuuuuuuuito intenso, sabe, muito sangue saindo... –é, verde com certeza –Ela não pode nem ficar sentada que...

-OK, entendi! –ele cortou-a rapidamente –O que eu tenho a ver com isso?

-Ah você precisa sair e comprar absorventes. –ela declarou com simplicidade. E realmente teria que ser ele, porque elas não podiam sair nem pra fazer compras. Geralmente era Dorcas quem cuidava dessas coisas femininas, já que homens pareciam passar mal só de pensar nisso -Vários pacotes, tem que ter noturno também, de preferencia com abas, agora se tiver do interno...

-Eu estou indo! –o homem declarou saindo da sala.

Pobre Fenwick, provavelmente demoraria horas pra ele ter coragem de entrar na farmácia, que dirá escolher absorventes. Pit Bull número um: fora da jogada!

***

Lily amarrou o cabelo num rabo de cavalo e desceu as escadas silenciosamente. Por que esse tipo de coisa sempre sobrava para ela? Marine tinha dito que era porque ela aguentava mais, o que era verdade, mas mesmo assim não era justo!

Encontrou Dearborn onde ele sempre estava durante as noites: na cozinha, tomando chá e lendo o jornal do dia.

-Boa noite, Dearborn.

-Senhorita Evans. –ele abaixou o jornal –Posso te ajudar?

Lily suspirou pesadamente.

-Eu só não consigo dormir, pensando que minhas amigas e eu vamos ser separadas... –ela falou –Preciso de alguma coisa para relaxar.

-A senhorita gostaria de chá? –ele ofereceu educadamente.

-Olha, se você não se importa... Eu prefiro whisky. –ela falou –Aliás... Você se importaria de beber comigo?

***

-Marine, eu vou, de boa. –Charlotte argumentou.

-Não, não. –um suspiro –Pode deixar comigo. Eu não acho que ele acreditaria se de repente você avançasse nele.

-É... –Charlotte pareceu refletir por um momento –Ele parece me achar invisível... Como isso é possível? –perguntou incomodada –Eu sou absurdamente linda, gostosa...

-Modesta. –Marine revirou os olhos –Olha, não se preocupe, eu dou um jeito no Seboso.

-Não o chame de Seboso, ou você vai cortar o clima. –Charlotte aconselhou.

Marine fez uma careta.

-Ta ai uma coisa com a qual eu nunca achei que teria que me preocupar: criar um clima com o Snape.

-Tenta Severus. Soa mais íntimo.

-E ele vai acreditar muito que de uma hora para outra eu resolvi ficar “íntima” dele. –a outra falou sarcástica.

-Ele não precisa acreditar muito. Só o bastante para você roubar as chaves do carro.

-Ok. Eu posso fazer isso. –Marine assegurou a si mesma -Seduzir o simpático não vai ser nada demais. Por que seria?

***

-E então... Então... –uma expressão confusa –Bom, eu acho que eu meio que apaguei. Não, eu não apaguei, eu dormi, mas só um pouquinho. Só uma cochilada.

Lily fez uma expressão de profundo entendimento.

-E quando eu vi já era dia! Mas deve ter sido porque eu apaguei. Não, eu não apaguei, eu... Eu...

-Deu uma cochilada? –a ruiva ofereceu solícita.

-Isso! –Derborn comemorou –Como você sabe? –fascinado.

-É um talento. –ela falou com falsa modéstia.

Dearborn virou mais um copo de whisky.

-Eu estou com sono. –declarou em meio a um bocejo.

-Por que você não apoia a cabeça na cabeça na mesa? Só um pouquinho. –ela sugeriu.

-Ah sim. –o homem falou, fazendo exatamente isso –Só um pouquinho. Eu não vou nem pis... –um ronco.

Lily soltou um suspiro de alívio.

-Cara, isso foi hilário. –Mary Jane declarou entrando na cozinha. Ela lançou um olhar ao homem –Você acha que ele apagou ou só deu uma cochilada? –provocou.

Lily riu e desceu levantou-se da cadeira.

-Como você não está nem zonza? –Mary Jane perguntou chocada –Você bebeu tanto quanto ele!

-É o sangue irlandês. –Lily informou –Você precisaria de umas duas garrafas dessa pra me derrubar e com cerveja seria impossível.

Mary Jane riu.

-Pelo menos a gente sabe que com tequila uma garrafa só dá.

Lily fez uma careta.

-Vamos indo. Eu quero ver qual das duas vai seduzir o Snape. –Lily falou –E Fenwick?

-Provavelmente ainda deve estar criando coragem para entrar na farmácia e perguntar onde ficam os absorventes.

As duas riram.

***

N/A: Pode não ter sido muito, mas pelo menos foi rápido!!! hahaha
Promessa cumprida, post está ai!
Marine seduzindo Snape? Meo deos!!! XD

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B-jão

terça-feira, 10 de julho de 2012

MIB 2 - Capítulo 6 - parte 3

–Aparentemente é um risco ficarmos as quatro juntas, então estamos indo para cada uma para um canto.

-Só por cima do meu cadáver. –Lily declarou, marchando para fora do quarto, as amigas logo atrás de si.

Charlotte se perguntava se devia segurar Lily antes que a ruiva pulasse no pescoço de Snape. Se bem que, se ele realmente planejava separa-las, talvez merecesse ser esganado pela ruiva. Quando as três chegaram ao andar de baixo e na sala onde os outros esperavam, Snape estava sentando numa poltrona, o braço numa tipoia. Mary Jane estava sendo segurada por Fenwick.

-Sempre um prazer tê-lo em nossa humilde residência, Sev. –Charlotte falou irônica.

O homem lhe lançou um olhar frio.

-Essa casa pertence à Interpol, senhorita Myers. –ele falou.

A morena revirou os olhos.

-Você não tem mesmo um pingo de senso de humor, Snape. –ela falou –E por que pitt bull número 1 está segurando a Mary?

-Porque ela tentou me bater. –Snape informou.

-Que pena que ela não conseguiu. –Marine falou.

Snape estreitou os olhos na direção da morena, mas não falou nada.

-O que está acontecendo, Snape? -Lily quis saber –E escolha suas palavras sabiamente. –avisou.

Snape não pareceu nada impressionado pela ameaça da ruiva ou pelos olhares furiosos que recebia das outras três.

-Como eu estava explicando para suas amigas antes de toda a demonstração desnecessária de TPM... –ele começou –Nós chegamos a conclusão de que vocês precisam de identidades novas. E aqui estão elas.

O policial distribuiu passaportes entre as garotas. Charlotte abriu o seu e viu uma foto sua olhando-a de volta, mas o nome ali não era o seu, era Julie Addams.

-Nome criativo. –falou irônica.

-Não é você que chama Martha Little. –Mary Jane resmungou.

-Sinto muito se nossos nomes não estão de acordo com as preferencias de vocês. -Snape falou sarcástico.

-Não é esse o problema, Seboso, e você sabe disso! –Lily bateu o pé, frustrada –Eu não ligo de ser Caroline Jones, mas eu não quero ser ela sozinha!

As outras tentaram não rir do apelido nada carinhoso que Marine dera ao homem e que, de vez em quando escapava. Snape não apreciava o carinho do apelido nem por um minuto.

-É muito mais seguro e prático vocês ficarem sozinhas! Manter controle de um grupo desse tamanho é muito arriscado. Nós precisaríamos de no mínimo três policias de olho em vocês nos primeiros dias e isso chamaria a atenção.

-Nós podemos nos cuidar sozinhas! –Marine rebateu.

-Ah é? Como vocês vieram cuidando até agora? –ele rebateu, já irritado –Tomando tiros e quase sendo mortas por cães de aluguel?

Um silêncio profundo caiu na sala.

-OK, vamos acalmar os nervos. –Dorcas, que até então mantivera-se em silêncio, falou –Vocês podem achar que não, mas nós estamos fazendo isso por vocês. Essa foi a melhor opção a qual chegamos, depois de muito debate. E eu quero que vocês saibam que o “Seboso”... –sua voz carregada de sarcasmo –Foi a pessoa que mais brigou para não separar vocês quatro, então um pouco de respeito seria muito bem-vindo.

Isso com certeza calou as quatro. Snape não pareceu muito feliz por ter essa informação divulgada.

-Eu vou passar a noite aqui. Nós terminamos essa conversa amanhã. –declarou –Você pode ir, Dorcas.

-Tem certeza? –a mulher perguntou, claramente preocupada.

-Sim. Está tudo certo e Fenwick e Dearborn também estarão aqui, então nada com que se preocupar.

Dorcas não pareceu muito convencida, mas por fim aceitou a decisão dele.

-Bom, tudo muito lindo, mas se vocês dão licença precisamos arrumar as malas. –Lily declarou puxando Mary Jane e Marine, que estavam mais perto, pelos braços com Charlotte seguindo logo atrás.

Assim que as quatro se viram no quarto que Marine e Lily dividiam a ruiva fechou a porta.

-E ai? Como escapamos dessa?

As outras três abriram sorrisos maquiavélicos.

-Eu achei que vocês nunca fossem perguntar. –Marine falou satisfeita –Eu tenho um plano perfeito.

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N/A: Eu sei que não foi muito, mas prometo fazer de tudo para que tenha outro post amanhã ou no máximo quinta!!!

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B-jão