De repente o olhar de Giulia fixou-se em Lily como um radar. A morena de belos olhos castanho-esverdeados, exatamente iguais aos de James, colocou as mãos na cintura.
-Então quer dizer que você é Lily Evans? –ela exigiu.
Lily engoliu em seco. A mãe de James a odiava! Claro que odiava, por que não odiara? Ela maltratara o bebê de Giulia por anos! Ela não acreditava que tinha deixado James convence-la do contrário!
Lily estava considerando implorar por perdão quando Giulia abriu um sorriso gigante.
-Eu não acredito que eu estou finalmente te conhecendo! –ela declarou animada, antes de abraçar Lily, que a essa altura ja estava de pé junto com os pais –James fala tanto de você! E você é tão linda quanto ele sempre disse. –completou olhando para a ruiva.
Lily corou até o último fio de cabelo. Andrew riu.
-Giulia, você está deixando a menina sem graça. –ele falou –Apesar de ela realmente ficar ainda mais linda toda corada.
-Você precisa ver ela brava. –James completou.
-Ah que grosseria a minha! –Giulia falou de repente, virando-se para os pais de Lily –Eu sou Giulia Potter, mãe do James. É um prazer enorme almoçar com vocês. Nós adoramos o convite.
Monica apertou a mão da mulher com entusiasmo.
-O prazer é todo nosso. Eu sou Monica e esse é meu marido, Anthony.
Os adultos trocaram todas as delicadezas e cumprimentos enquanto Lily respirava em alívio. Ok, tinha passado e aparentemente a mãe de James não a odiava.E ela não queria pensar porque isso era importante, já que o namoro não era de verdade.
Os pais de James eram incríveis. Eles tinham uma conexão que lembrava muito a dos pais dela. Os dois tinham estudado juntos em Hogwarts, embora Giulia fosse Corvinal e Andrew Grifinório. Os dois tinham se odiado, numa rivalidade baseada em Quadribol, ela era artilheira e ele também, e em competição pelas melhores notas. No sétimo ano ambos foram escolhidos Monitores-Chefes e tendo que conviver junto descobriram que não se odiavam tanto assim.
-Quando James vinha para casa reclamando dessa ruiva cdf nós sabíamos que só podia ser amor. –Giulia comentou.
-E também sabíamos que ia demorar. –Andrew falou rindo –Foi o entretenimento da década.
James bufou.
-O apoio da família sempre foi muito importante. –ele falou, com claro sarcasmo –Eles faziam apostas sobre a gente. Quanto tempo até eu entender que gostava de você? Quanto até eu admitir? Eu ia criar coragem e te agarrar algum dia?
Lily riu.
-Eu espero que você não tenha feito o último. –Anthony indicou.
James pareceu a um passo de entrar em pânico.
-Claro que não, senhor Evans.
Monica deu uma cotovelada no marido.
-Quem vê pensa que você nunca me agarrou, Anthony. –ela falou.
-Ele agarrou? –Giulia perguntou curiosa.
-Em minha defesa... –Anthony começou, claramente incomodado pelo tópico –Nenhum de nós estava exatamente sóbrio.
-Grande desculpa. –Monica debochou –Nós fizemos faculdade juntos e também nos “odiávamos”. De tanto a gente brigar um dos nossos professores perdeu a paciência e nos forçou a fazer um trabalho juntos, dizendo que se nós queríamos nos comportar como adolescentes ele iria nos tratar dessa forma.
-E quando o trabalho começou a virar apenas outra batalha os demais alunos fizeram uma aposta gigante, pra ver quem acertava quando nós finalmente nos resolvíamos. –Anthony falou –Mas dai veio aquela festa...
-Foi na república vizinha a minha. –Monica cortou animada –Eu nunca achei que ele fosse aparecer, ele era tão certinho. –os dois compartilharam um sorriso –Mas ele apareceu e ja estava tão chacoalhado quanto eu.
Anthony limpou a garganta constrangido.
-Nós discutimos, eu beijei a Monica e passamos os próximos três meses brigando para ver quem ia admitir primeiro que queria namorar a sério. –ele falou –E dai foi mais ou menos isso de namoro, até descobrirmos que ela estava grávida e corrermos para a igreja.
-Não fale desse jeito, querido. –Monica segurou a mão dela –Eu amei cada segundo de cada briga, cada minuto de namoro e não trocaria nosso casamento por cerimônia nenhuma.
Lily viu, com emoção, que apesar de todas as brincadeiras seus pais ainda eram tão apaixonados um pelo outro como sempre foram. E era isso que ela queria.
Logo chegou a comida, mesmo o tempo parecendo não passar, daquele jeito bom, em que um minuto vira uma hora sem você ver.
Lily estava a um passo de por uma garfada na boca quando James limpou a garganta.
-Lily linda? –ele falou.
Lily revirou os olhos.
Lily revirou os olhos.
-O que foi? -ela quis saber.
-Você não pode comer camarão. –ele falou, indicando o dito bicho no garfo a caminho da boca dela.
-Claro que posso e você sabe muito bem disso. –a ruiva bufou.
-Você não pode comer camarão. –ele falou, indicando o dito bicho no garfo a caminho da boca dela.
-Claro que posso e você sabe muito bem disso. –a ruiva bufou.
Giulia pareceu confusa.
-Ué, mas você não beija ela na boca, James?
Lily corou e Monica abriu um enorme sorriso maldoso.
-Ah beija sim...
- Mãe! –a ruiva mais nova protestou, mortificada -De qualquer jeito... A gente ja fez o teste e ele não morreu.
Giulia pareceu refletir sobre isso.
- Mãe! –a ruiva mais nova protestou, mortificada -De qualquer jeito... A gente ja fez o teste e ele não morreu.
Giulia pareceu refletir sobre isso.
-Mas foi um beijo profundo? Tipo, lingua e tudo?
Lily só queria morrer ali mesmo de tanta vergonha. James achou que seria um bom momento para interferir.
Lily só queria morrer ali mesmo de tanta vergonha. James achou que seria um bom momento para interferir.
-Ô mãe, o importante de história é que eu não morri.
-Mas acho que se a gente não parar de falar de beijos e linguas o Antony é quem vai morrer... –Monica flaou, lançando um olhar cuidadoso ao marido que estava analisando seu prato com mais atenção do que o extritamente necessário.
-Ah Merlin, por que você me odeia tanto? –a ruiva perguntou, olhos voltados para o teto.
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Post de hoje dedicado a minha queridinha Ully, que tem a cena do camarão patenteada, né flor!! hahaha
COMENTEM!!
B-jão