quarta-feira, 31 de agosto de 2011
O Outro Pacto - Capítulo 4
Capítulo 4: Uma Bela Família
-Nós temos mesmo que vestir esses vestidos? –Evangeline perguntou incomodada, arrumando mais uma vez a barra de seu vestido negro.
-Infelizmente sim. –Bionda respondeu em meio a um bocejo –Nós ainda temos que prestar respeito ao defunto. Gostando ou não.
As quatro meninas estavam na cozinha, em volta do balão, beliscando os cookies de uma jarra. As quatro vestiam vestidos negros simples e apropriados para a ocasião.
Como todos na cidade pensavam que William Danvers já estava morto o enterro seria apenas uma cerimônia entre as famílias do Pacto. Uma formalidade. O que significava que todos estariam lá. Algo pelo qual as meninas não estavam realmente ansiosas.
-Meninas. –Evelyn chamou aparecendo na cozinha –Os outros já devem estar para chegar. Vocês não querem esperar lá fora?
-Como se a gente tivesse escolha. –Evangeline resmungou, antes de levantar-se.
As quatro se dirigiram até o jardim nos fundos, onde a pequena reunião havia sido preparada. O corpo totalmente desgastado pelo Poder de William já estava ali no caixão aberto. Caleb estava encostado em uma parede, o mais longe possível do pai.
As meninas também se posicionaram um tanto distantes do caixão. Elas não precisavam ficar olhando para aquilo. Elas não queriam estar ali e sabiam que suas famílias não as queriam ali.
Elas viram Caleb levantar a cabeça e sabiam que era hora do show. As famílias estavam chegando.
O primeiro a entrar foi Tyler. Logo atrás dele vinham os pais dele: Michael e Helen Simms. Tyler era a cara do pai, apesar de Michael ter traços mais adultos do que o filho, mas possuía exatamente os mesmos olhos intensamente azuis. Helen parecia uma boneca, como se mesmo a idade não tivesse tirado os traços de fada que ela tinha.
O caçula dos filhos entrou vasculhando o lugar com os olhos, até localizar as meninas. Então ele voltou-se para os pais e as apontou, falando algo para a mãe.
Os olhos de Helen se arregalaram e ela largou o braço do marido imediatamente, indo de encontro a filha.
-Francine! –ela falou emocionada, abraçando a filha com tanta força que a garota quase perdeu o equilíbrio.
-Oi mãe... –a morena falou desconfortável.
-Meu deus, como você cresceu. –Helen falou se afastando e segurando o rosto da filha entre as mãos –Você está tão linda.
-Obrigada, mãe. –Francine sorriu suavemente.
-Olá, Francine. –Michael falou se aproximando.
-Oi pai. –a morena respondeu olhando para o chão.
-Como você está? –ele perguntou, como que por educação.
-Bem, obrigada senhor.
-Meninas. –ele acenou levemente com a cabeça para as outras –Eu sinto muito por sua perda, Mikaela.
-Obrigada, Michael. –ela respondeu educada.
-Vamos nos sentar, Helen. –ele falou, segurando suavemente o braço da esposa.
-Vamos, mas minha filha vem comigo. –a mulher afirmou.
Michael não falou nada, apenas continuou a guiar a esposa até as cadeiras. Francine apenas lançou um olhar inseguro as amigas antes de seguir os pais.
Logo depois foi a vez dos Garwin entrarem no lugar.
Reid vinha escoltando a mãe, Catherine, que ainda era deslumbrante para a idade que tinha. Loira de longas pernas. Atrás deles um enfermeiro trazia o debilitado Richard Garwin. O pai de Reid havia se viciado no Poder. Ele não tinha chego ao estado deplorável do pai de Caleb, mas não estava muito longe.
Enquanto o enfermeiro acomodava a cadeira de roda de Richard próxima as outras cadeiras Reid guiou a mãe até onde as meninas estavam.
-Evangeline? –Catherine falou, claramente chocada de ver a filha ali. Obviamente Reid não tinha contado aos pais sobre elas estarem ali.
-Oi mãe. –a loira falou tranqüila, então olhou a mãe de cima a baixo –Esses peitos são reais? –ela perguntou arqueando a sobrancelha.
-Claro que são, Evangeline. –Catherine falou revirando os olhos –Você está vendo eles não está?
-E são seus? –a loira provocou.
-Por uma razoável quantia agora são. –a mulher respondeu com um sorriso de canto de lábio.
-Você não mudou nada...
-Olha quem fala...
As duas se encararam em silêncio por alguns segundos.
-Vem. –Catherine falou por fim –Vamos nos sentar. Quanto antes isso começar, antes isso termina.
Evangeline e Reid reviraram os olhos ao mesmo tempo.
-Eles são tão parecidos... –Bionda comentou, vendo os gêmeos loiros se afastando.
-É, eles têm o mesmo gênio insuportável. –Mikaela comentou, fazendo a outra rir suavemente.
-Ai vem o show... –Bionda comentou suspirando.
Mikaela acompanhou o olhar da amiga e viu a família Parry entrando, Pogue e o pai deles, Justin Parry, na frente, lado a lado e a mãe, Liza Parry entrando logo atrás. Pela expressão carrancuda do pai Bionda imaginava que Pogue já o tinha informado de que ela estava lá.
O pai de Pogue era, ao lado do de Tyler, o que mais próximo parecia a sua idade real. Apesar de Michael ter a exata aparência de seus 40 e poucos anos e Justin parecer mais próximo aos 50 e alguns.
Justin lançou um olhar extremamente frio a filha, antes de virar o rosto na outra direção e se afastar com Pogue. Liza ainda hesitou por um minuto, olhando desejosamente na direção da filha, até que o marido a chamou de forma severa e ela foi se juntar a ele.
-Bom, até que foi melhor do que eu esperava. –Bionda falou tirando uma cigarreira de sua pequena bolsa negra e acendendo um cigarro.
-Foi? –Mikaela perguntou arqueando a sobrancelha.
-Foi. –a outra afirmou, depois de dar uma longa tragada em seu cigarro –Eu esperava que ele viesse me puxar pelo cabelo e exigir que eu voltasse para a Inglaterra.
Mikaela deu um riso sem humor.
-Vamos logo. –a morena falou por fim –Vamos acabar logo com esse circo.
O funeral foi feito de acordo com as tradições do pacto. Caleb proferiu palavras sobre a grandeza de seu pai, logicamente tirando o fato de que ele era um canalha viciado no Poder do discurso. Mikaela assistiu em silêncio a toda a falação, até que foi hora de ela levantar-se. Junto com o irmão ela usou seus poderes para fazer o caixão arder em chamas. Esse seria o fim da cerimônia.
Por isso todos ficaram mais do que surpresos quando Evelyn levantou-se e dirigiu-se até os dois filhos.
Ela parecia mais sóbria do que Caleb já a tinha visto em meses. Ela caminhou a passos decididos até os dois.
-Meus filhos. –ela sorriu para os dois e tocou o rosto de cada um de forma afetuosa.
-Obrigada a todos por virem. –ela falou, virando-se para os demais –É muito bom ter o apoio de vocês nessa hora difícil. Todos sabem como tem sido difícil para mim sem William. –ela suspirou –E agora que ele se foi eu fico dividida entre me sentir mais perdida ou mais aliviada. Mas eu tomei uma decisão, de não deixar mais isso consumir minha vida. Eu decidi que algumas mudanças têm que acontecer. E a primeira delas é que Mikaela está voltando para casa.
Expressões de mais completo choque se espalharam por toda parte. Inclusive em Mikaela, que olhou totalmente confusa para a mãe. Ela não estava esperando por isso.
-Eu não quero minha filha nem mais um dia longe de mim. A partir de hoje Mikaela está voltando para cá, para viver comigo.
-Isso é contra as regras do pacto! –Justin protestou furioso.
-Eu estou me lixando para o pacto! –Evelyn retrucou, também irritada –Essa loucura toda me tirou o marido, me afastou minha única filha e quase me fez perder meu filho também! Eu não ligo mais para nada disso! Eu quero minha filha perto de mim e eu a terei aqui!
-Mãe... –Mikaela começou com cuidado, não seria nada bom, começar uma discussão ali.
-Eu também quero Francine aqui! –Helen falou de repente, levantando-se.
-Helen! –Michael falou, em choque.
-Ela é minha filha! E eu quero meus dois filhos aqui! –a mulher falou, demonstrando uma firmeza que contrastava com a aparência frágil dela.
-A Evangeline também vai ficar. –Catherine declarou, como se o assunto não estivesse aberto a discussões.
-Você sabe que Richard nunca quis ela aqui! –Justin falou.
Catherine deu de ombros despreocupada, enquanto dava mais uma tragada em seu cigarro.
-Ele não tem mais direito a opinar. –foi a resposta dela -Ele trouxe isso sobre si mesmo. Evangeline fica.
Liza olhou, claramente preocupada do marido para a filha.
-Eu não quero Bionda de volta. –Justin declarou por fim –Ela não é minha filha.
Os olhos de Liza se encheram de lágrimas.
-O sentimento é recíproco. –Bionda afirmou tranqüila –No entanto se as outras ficarem eu também ficarei.
-Você será convidada de honra pra ficar conosco, Bionda. –Evelyn afirmou, ignorando o olhar furioso de Justin.
-Bom, resolvamos assim esse impasse... –Catherine falou tranqüila –O que os meninos acham?
Os quatro se olharam.
-A Francine fica. –Tyler falou como se fosse óbvio.
Reid bufou.
-Muito suave você, Bebê. –ele falou revirando os olhos –Pra mim tanto faz. Se a Evangeline quiser ficar ela que fique.
-Eu não tenho irmã. –Pogue declarou, fazendo Bionda revirar os olhos.
Todos olharam em expectativa para Caleb.
Claro, tinha que sobrar para ele...
-A decisão final é da Mikaela. –ele falou por fim –Eu não mando nela.
A morena olhou para o irmão e arqueou a sobrancelha.
-Quanta generosidade. –ela falou irônica.
-Se você não quiser é só não ficar. –ele retrucou por entre os dentes.
Mikaela deu de ombros.
-Nós ficamos.
Justin levantou-se furioso e deixou o local. Bem, agora já era...
XxX
N/A: Por hoje é isso, queridos!
Comentem, please!
A modelo da vez é a querida Mikaela, hermanita do Caleb!
B-jão
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Boyfriend On Demand - Capítulo 2 (parte 3)
***
Lily podia sentir a vergonha comendo suas entranhas enquanto James analisava seu quarto com interesse e curiosidade. Não que a vergonha fosse do quarto. Era de sua mãe mesmo.
Monica ainda ia matar Lily de vergonha. Era por isso que a ruiva nunca trouxera um namorado para casa. Porque ela sabia que ia passar vergonha. E não é que ela estava certa?
James limpou a garganta, atraindo a atenção de Lily.
-Você... Quer que eu durma na... Poltrona? –ele perguntou, sem realmente encara-la.
Lily olhou para sua amada poltrona, que ficava perto da janela, que era coberta pela mesmo estampa florida da colcha em sua cama. E onde Lily cabia com um certo conforto, James com certeza não caberia.
-Não seja tonto, Potter. –ela falou jogando a bolsa na cama –Você não vai caber ali. Você pode dormir... Dormir no...
É, só tinha um lugar onde Lily podia pôr no James sem criar suspeitas em seus pais. A ruiva lançou um olhar para sua cama. Não era uma cama de casal, mas também não era tão pequena assim. Os dois caberiam nela, se ninguem se mexesse muito.
Lily respirou fundo.
-Isso é o que vai acontecer: nós vamos dividir a cama. –a boca de James literalmente caiu –Mas calma! Eu durmo de um lado, você do outro e NÃO SE ATREVA A ME TOCAR! –quando terminou o discurso Lily estava tão vermelha que não dava para saber onde terminava sua testa e começava o cabelo.
James apenas fez que sim com a cabeça.
-Ok. –a ruiva respirou mais calma –Eu fico feliz que tenhamos resolvido isso.
James abriu um enorme sorriso.
-Não comenta! –Lily gritou antes que ele falasse algo.
-Eu adorei a sua mãe. –o moreno falou assim mesmo.
Lily suspirou.
-Ela é legal, eu acho. –a ruiva deu de ombros –Eu só gostaria que as vezes ela fosse menos...
-Direta? –James sugeriu.
-É.
-Pelo meno seu pai é mais sério. –James falou –Meus pais parecem um casal de adolescentes, principalmente meu pai.
Lily sorriu.
-Acho que você tem a quem puxar.
-Você nem imagina. –um sorriso maroto só para ela –Mas não dá pra você falar a mesma coisa.
-Nem me fale...
Os dois ficaram em silêncio estranho, até que James limpou a garganta mais uma vez.
-Você quer... Sei la... Que eu saia para você tomar banhou ou... Alguma coisa? –ele pareceu desconfortável, mas tudo bem, porque ela também estava.
-Não precisa não. –Lily falou embora fosse difícil encara-lo –Eu me troco no banheiro.
Isso dito a ruiva pegou suas coisas e correu para banheiro, já que, graças a Merlin, seu quarto era uma suíte.
Ela não estava fugindo. De verdade. Não tinha do que fugir. Ela e James não estavam juntos. Era só de brincadeira. Ela só precisava continuar se lembrando disso.
***
N/A: Ai esta, meus amores!
Eu esqueci de escrever no post anterior que nossa modelo era a famosa tia Monica. Hoje é o tio Antony.
Muito obrigada por todos os comentários! Espero que vcs gostem!!
B-jão
sábado, 27 de agosto de 2011
Sr. e Sra. Potter
Título: Sr e Sra Potter
Capítulos: 10 Capítulos
Status: Completa
Rated: 18
Resumo: Ninguém pode negar que James Potter e Lily Evans são os melhores aurores e os mais recomendados para uma missão de alto risco em Madrid. Mesmo que o eles tenham que se casar para manter o disfarce. Agora em meio a tantas traições e perigos será que eles sobreviverão... Um ao outro?
A SSP foi extremamente dificil de escrever, mas valeu a pena. Eu nunca tinha me aventurado num tema mais adulto e levemente mais sério (afinal, quem não leva a sério serial killers?). Mas eu gostei muito do resultado final! A fic pode ser encontrada aqui
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Boyfriend On Demand - Capítulo 2 (parte 2)
Parte 2
Lily respirou fundo e jogou a cabeça para trás.
-James, deixa eu te apresentar meus pais. –ela falou com a voz sofrida.
James levantou a cabeça lentamente, como se temesse encontrar um bando de dementadores ali, esperando por ele.
Lily nunca vira, em todos esses anos que estudara em Hogwarts, James com cara de culpado, de que fizera algo errado. Ele podia ser pego com a mão na massa, fazendo o que fosse, mas ele nunca parecia ligar. Parecia a inocência encarnada. Mas no momento não havia outra palavra que descrevesse a expressão dele. Nada além de: culpado. Pego fazendo coisa errada.
Ele se sentia envergonhado de ter sido pego pelos pais dela!
Quem diria?
Houve um minuto de um silêncio estranho na sala, até que Monica, a mãe de Lily, soltou um gritinho animado.
-Lily trouxe um namorado para casa! –ela comemorou.
James resolveu finalmente sair de cima de Lily. O moreno levantou-se num pulo e então ofereceu a mão para ajuda-la.
-James, essa é minha mãe, a...
-Monica! –a mulher declarou passando por Lily de braços abertos e dando um abraço apertado em James –Muito prazer em te conhecer. Eu mal pude acreditar quando Lily disse que estava trazendo o namorado para o casamento! Ela nunca conta que está namorando, só quando está terminando!
-Mãe!
Monica ignorou Lily e afastou James levemente, mantendo as mãos nos ombros do maroto.
-Como ele é bonito! Eu sempre soube que você tinha o meu bom gosto!
-Mãe!
-E você, meu amor! –ela largou James e virou-se para Lily, envolvendo a ruiva mais nova em um abraço esmagador –Você está linda! Mamãe sentiu tantas saudades.
-Mãe, eu to sem ar! –Lily reclamou.
James olhava a troca, totalmente interessado.
-Monica, eu também quero abraçar a Lily. –o pai da ruiva, Anthony, disse –De preferência eu quero que ela esteja viva para isso.
Monica revirou os olhos.
-Ah você é tão dramático, Anthony. –ela comentou, mas se afastou mesmo assim.
-Como você está, moranguinho? –Senhor Evans perguntou, dando um beijo na testa da filha.
-Eu estou bem, pai. –Lily sorriu para ele –Deixa eu te apresentar o James. –ela virou-se para o maroto –James, esse é meu pai, Anthony. Pai, esse é o James, o meu... Namorado.
Foi tão estranho dizer isso alto pela primeira vez. Uma sensação estranha tomou conta de Lily. Parecia tão... Sabe-se la. Parecia reconfortante, seguro, certo.
Ah droga! O que ela estava pensando?
-Muito prazer, senhor Evans. –James disse sério, oferecendo a mão para Anthony apertar.
Anthony olhou James de cima á baixo, então estendeu a mão para o rapaz.
-O prazer é meu. –ele falou, apesar de sua expressão dizer exatamente o oposto.
Os dois homens travaram uma batalha de olhares. Era quase possível ver os lasers saindo dos olhos deles.
-Pai! Potter! –Lily bronqueou.
Monica bufou.
-Anthony, deixa o menino em paz. –ela falou entediada, então virou-se para James e falou num falso sussurro –Ele é sempre assim quando as meninas trazem namorados pela primeira vez para casa. –um olhar acusador foi lançado para Lily –Não que ela já tenha trazido alguém.
Antes que Lily pudesse abrir a boca para retrucar, James abriu um enorme sorriso para Monica.
-É que eu sou especial. –ele falou como se fosse óbvio.
-Ai Lily, eu adorei ele! –Monica declarou dando outro abraço em James, o que era até engraçado, já que o moreno era vinte centímetros mais alto que ela.
Mas o desgraçado parecia estar se divertindo horrores com tudo.
-Que bom, mãe. –a ruiva falou irônica –Agora eu e o James vamos subir para levar as coisas dele para o quarto de hóspedes.
-Não! –Monica protestou de repente –Você não pode leva-lo para o quarto de hóspedes.
Lily e James olharam confusos um para o outro, já Anthony parecia irritado, mas conformado.
-Não pode! –Monica repetiu –Porque o quarto de hóspedes ta cheio de... Cheio de... De mofo! Isso! Cheio de mofo! –ela declarou vitoriosa.
Lily arqueou a sobrancelha.
-Mofo?
-Isso, mofo. –ela repetiu –O quarto da sua irmã está cheio das coisas do casamento, então também não dá.
-Mãe, você não vai fazer o James dormir no sofá da sala, né? –Lily protestou.
-Claro que não. –Monica falou como se fosse óbvio –Ele vai dormir no seu quarto com você.
Silêncio absoluto.
-O que? –Lily perguntou em choque.
James nem se mexeu.
-Pois é, meu amor, vocês vão poder dormir juntinhos. –Monica falou animada –Eu e seu pai...
-Ei, eu não! –Anthony protestou.
-Chegamos a um consenso de que está tudo bem. Afinal vocês são certamente jovens responsáveis e já passam bastante tempo juntos la em Hogwarts, não tem problema ficarem juntos aqui também.
-Mãe...
-Não precisa agradecer, meu amor. –ela falou tranqüila –Só não façam barulho demais e usem proteção.
Lily estava começando a ter uma dor de cabeça. Então ela fez o que aprendera ao longo dos anos. Respirou fundo e não contrariou.
-Eu e o James estamos subindo. A gente desce pro jantar.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O Outro Pacto - Capítulo 3
Capítulo 3: Começar de Novo
Cinco anos atrás, uma semana antes de começar as aulas e duas antes do seu aniversário de 13 anos, Mikaela Callie Danvers foi mandada, junto com Francine Mary Simms, Bionda Morgan Parry e Evangeline Lily Reid, para a Inglaterra. A explicação? Bom, elas mereciam.
Não precisou de muito para Mikaela entender que aquilo era um tipo de castigo, punição por ela também ter o Poder. Os homens do Pacto odiavam as mulheres. Eles achavam que só porque elas não envelheciam tinham mais sorte. Mas como a família sempre foi machista eles tinham o poder de se livrar delas e não havia nada que elas pudessem fazer.
Então quando o pai de Mikaela a levou até o aeroporto, junto com as outras, ela sequer olhou para trás. Ela não queria a vida que ela estava deixando para trás. Ela não queria o irmão que não tinha se despedido dela, a mãe que não a defendeu, muito menos o pai, cego de tão viciado no próprio Poder.
Falar que foi fácil seria mentir. Elas foram mandadas para um internato no interior da Inglaterra para o qual todas as mulheres da família eram mandadas e de onde elas nunca voltavam. A não ser para o funeral de seus pais.
Lá elas conheceram outras mulheres da família, para a sua total surpresa. E algo ainda mais impressionante aconteceu: elas aprenderam a realmente usar o Poder. E elas eram ótimas nisso...
XxX
A garota loira levantou-se da cama, enxugando os olhos molhados de lágrimas, em direção a porta do seu dormitório, onde alguém batia. Parecia que chorar era tudo o que ela fazia ultimamente.
Ela olhou para a amiga, deitada na cama. Kate não estava muito melhor que ela. Ela andava dormindo a base de calmantes. Isso não devia ser muito saudável...
Ela abriu a porta e deparou-se com duas garotas de olhos incrivelmente azuis, que ela nunca tinha visto na vida.
-Posso ajudar? –Sarah perguntou insegura.
-Kate Tunney? –a loira perguntou.
-Não. –Sarah respondeu mais tranqüila –Essa é minha colega de quarto. Quer deixar um recado?
-Você é a Sarah então? –a morena perguntou.
-Sou sim. -ela falou, já desconfiada –Algum problema?
-Na verdade não. –a loira deu de ombros –Você acaba de simplificar nosso trabalho.
Nisso os olhos dela ficaram completamente negros. Sarah já tinha visto isso antes. Mas antes que ela tivesse a chance de gritar tudo ficou negro e a mente dela foi para longe.
XxX
-Vir aqui uma semana depois do ocorrido não vai adiantar nada. –Bionda observou.
Mikaela suspirou.
-Eu sei que traços do Poder não duram tanto, mas nós temos que tentar. Alguma coisa tem que ter. –ela falou olhando em volta.
Elas estavam no velho celeiro. Ou pelo menos o que restava dele. O fogo havia consumido a maior parte. Alguns pedaços de madeira ainda estavam jogados aqui e ali, mas no geral não havia nada além de mato e lama.
-Ok, vamos tentar assim: o que houve aqui? –Bionda falou.
Mikaela fechou os olhos, deixando as memórias de Caleb referentes ao dia invadirem sua mente.
Ela podia ver com clareza tudo o que acontecera. A discussão, a luta, a ascensão. Sentiu o Poder do pai invadir o irmão, viu o desfecho da luta...
-Essa foi a trajetória do corpo de Chase. –ela falou abrindo os olhos, traçando um caminho com a mão –O Poder se chocando contra ele não o matou na hora. Jogou-o contra o celeiro e foi quando tudo explodiu e se incendiou.
-Hum... –Bionda olhou em volta pensativa –Então a magia desapareceu e todos que estavam sob o efeito dela foram liberados...
-Isso não significa exatamente que ele morreu. –Mikaela lembrou.
-É, não...
As duas caminharam até mais perto das ruínas do celeiro e olharam em volta.
Os olhos de Mikaela ficaram negros e ela retirou um dos pedaços de madeira da frente.
-Achamos. –Bionda concluiu.
-Putman Junior não está morto. –Mikaela concluiu –Chame as meninas de volta para minha casa.
Bionda fez que sim com a cabeça, os olhos nunca deixando o pedaço de terra completamente negro diante de si.
XxX
Caleb olhou nervosamente para Francine e Evangeline que conversavam banalidades perto da janela. Elas tinham voltado a pouco tempo e agora estavam esperando pelo retorno de Mikaela e Bionda.
As duas haviam dito que Mikaela tinha notícias urgentes para dar. Mas Caleb não conseguiram convencer Pogue a voltar. Ele sabia que o amigo precisava de um tempo, mas esse talvez não fosse o momento.
Reid e Tyler também estavam estranhamente quietos. Reid olhava as duas garotas como se elas fossem avançar neles a qualquer momento, sem aviso prévio. Tyler olhava para Francine como se quisesse puxá-la para ir brincar no parquinho.
-Como foi? –Caleb perguntou de repente, atraindo a atenção de todos para ele –Como foi com Sarah e Kate?
-Tudo bem. –Evangeline falou dando de ombros –As duas só lembram de que vocês foram colegas de sala, mas não vão se lembrar de já terem sequer falado com vocês.
-E não se preocupem. –Francine falou, também tranqüila –Isso não vai afetá-las ou prejudicá-las de forma alguma.
-Mesmo porque o Pogue está melhor sem aquela garota. –Evangeline deu de ombros, pregando um cigarro –Ela chifrou ele. Com o Collins.
Três pares de olhos incrédulos foram parar nas duas.
-Não sei porque vocês estão tão surpresos. –a loira deu de ombros –Quer dizer, ele colocou um feitiço de criação nela.
-E? –Reid perguntou confuso.
-Os feitiços de criação mais fortes e poderosos são colocados durante o sexo. –Francine explicou.
-Mas ele... –Caleb engoliu em seco –Forçou ela?
Evangeline começou a rir.
-Forçar? –ela repetiu, ainda rindo muito –Ela praticamente implorou para ele dormir com ela.
Francine revirou os olhos.
-Evy, isso não é nada legal. –ela falou, como se estivesse dando bronca em uma criancinha.
-Que seja. –a loira falou revirando os olhos.
-A Evangeline não é sensível a nada. –ela explicou para os meninos –Foi o que o uso excessivo tirou dela primeiro.
-Então é verdade? –Tyler falou –Vocês perdem os sentimentos?
-É, ou a maior parte deles. –Francine deu de ombros.
-O que você perdeu? –Reid perguntou curioso.
-Eu não sinto piedade de nada. –Francine explicou –Se eu tivesse que matar uma pessoa e ela ajoelhasse na minha frente e implorasse as lagrimas não surtiria efeito nenhum em mim.
-O mesmo serve pros namorados dela. –Evangeline comentou tranqüila.
Francine ignorou a loira.
-E como era a vida na Inglaterra? –Tyler perguntou, tentando puxar um assunto.
-Normal. Nós estudávamos num dos internatos mais isolados da civilização, mas até que dava pra se divertir. –Francine explicou.
-É, a gente roubava o carro da diretora e ia pra cidade mais próxima todo fim de semana. –Evangeline contou com um sorriso maldoso.
-Isso sim deve ser da hora. –Reid falou, um brilho maldoso dançando em seus olhos.
-Você nem imagina o quanto. –Evangeline trocou um sorriso travesso com o irmão.
Foi então que eles pareceram perceber o que estavam fazendo e todos se calaram.
-Como foi? –Mikaela perguntou, materializando-se de repente no meio da sala, fazendo todos pularem de susto.
-Mikaela, que inferno! –Evangeline falou incomodada –Odeio quando você faz isso!
-Como foi? –ela insistiu ignorando a reclamação.
-Tudo bem. –Francine informou –Elas não contaram pra ninguém e agora não lembram de mais nada.
-Ótimo. –Mikaela falou satisfeito –Como elas não lembram de vocês talvez elas flertem com vocês de novo. Não dêem bola. Já é fato que elas não podem fazer parte dessa família.
Caleb assentiu em silêncio.
-O que vocês acharam no celeiro? –Evangeline quis saber.
-Chase Collins está vivo. –Bionda falou tranqüila, colocando um cigarro na boca.
Os meninos mais uma vez lançaram olhares de total surpresa para elas.
-Vocês têm certeza? –Tyler perguntou em choque.
-Absoluta. –Mikaela respondeu tranqüila –O lugar onde o corpo dele deveria estar tem terra negra.
-Sinal de magia poderosa e perigosa ter sido utilizada. –Bionda explicou –Ele no mínimo usou toda a força que tinha restante para se transportar para longe dali.
-Dessa forma ele não conseguiu mais manter os feitiços, criando a ilusão de que ele tinha simplesmente sumido. –Mikaela concluiu –Ele ainda deve estar muito debilitado, por isso não voltou. Por mais que ele tenha Poder, foi uma luta quase mortal. Até ele precisa se recuperar depois disso.
-Então isso quer dizer que ele está a ponto de voltar? –Caleb perguntou, cansaço evidente em sua voz.
-Sim. Eu não acho que ele vai esperar muito tempo. –Bionda opinou –Se ele deixar outro de vocês ascender ele não vai ser páreo para vocês e ele deve saber.
-Então ou ele virá agora, ou ele virá para pegar o próximo a ascender. –Francine concluiu.
-Pogue. –os meninos falaram juntos.
-Exatamente. –Bionda confirmou –Em duas semanas será aniversário dele e a ascensão também.
-Nós temos que ficar de olho em Pogue. –Mikaela decidiu.
-Você só está esquecendo de uma coisa, Pequena Danvers. –Reid falou irônico.
Mikaela arqueou a sobrancelha.
-Que seria?
-Pogue não vai querer vocês por perto nem que a vida dele esteja dependendo disso. –Reid explicou tranqüilo.
-Ele não tem escolha. –Francine falou –É nosso dever cuidar dessa situação e problema dele se ele não quer. Se algo acontecer a vocês embaixo do nosso nariz nós seremos responsabilizadas.
-O que isso quer dizer? –Caleb perguntou confuso.
-Meu deus, eles não contam as coisas para os homens dessa família? –Evangeline perguntou entediada.
-Eles só são informados desses detalhes quando apenas um dos primogênitos da geração anterior ainda vive. –Bionda lembrou –Como três ainda estão vivos eles ainda não sabem.
-Sabem o que? –Reid perguntou impaciente.
-Que é nossa função tomar conta de vocês. –Mikaela esclareceu.
-Como assim? –Tyler perguntou em choque.
-Vocês não podem usar o Poder tão livremente. –Evangeline lembrou –Além de ser viciante causa a deterioração do corpo.
-Mas nós não temos problema em usar, porque nosso corpo não é prejudicado. –Francine completou.
-Então nós cuidamos da roupa suja. –Mikaela concluiu.
-Mas o Poder afeta vocês também! –Tyler debateu –E vai dizer que vocês não se viciam?
-Claro que viciamos. –Bionda deu de ombros –Mas os danos são menores.
-Vocês acham pouco ficar sem sentimentos? –Tyler perguntou em choque.
-Comparado com perder a vida acho sim. –Mikaela respondeu fria.
-OK, chega. –Caleb pediu cansado –Vamos deixar assim por hoje. É melhor todos descansarmos, afinal amanhã é o funeral.
-Ah é. Ainda tem isso... –Evangeline comentou entediada.
-É melhor nós irmos indo, então. –Francine falou –A gente ainda precisa achar um hotel.
-Vocês vão ficar aqui por hoje. –Caleb falou, chamando a atenção de todos para si –Amanhã as famílias de vocês decidirão o que fazer, mas por hoje vocês são nossas convidadas. Já tem um quarto arrumado para cada uma de vocês, lá em cima.
-Beleza, então. –Evangeline falou espreguiçando-se –Acho melhor a gente tombar mesmo.
-Com certeza. –Mikaela decidiu –Amanhã depois do enterro nós iremos procurar pistas desse Chase.
-Então... –Tyler começou sem jeito –Boa noite, meninas. –ele falou.
Reid revirou os olhos.
-Vira homem, Bebê. –ele falou irônico –Tchau pra quem fica.
Com isso os dois saíram da sala, deixando Caleb e as meninas olhando um para a cara do outro.
-Por aqui. –ele falou dando as costas para elas e se dirigindo as escadas que levavam até o andar superior da casa.
Eles seguiram em silêncio pelos corredores parcialmente escuros da casa. Mikaela sempre se lembrava daquela casa como algo um tanto assustador e sua memória não a decepcionara: aquela casa ainda lhe dava medo. Talvez sem o pai ali fosse muito melhor.
Caleb indicou os quartos de hóspede as três outras garotas e então seguiu com a irmã até o quarto dela.
-Achei que ele teria botado fogo no quarto assim que eu tivesse cruzado a porta. –Mikaela comentou irônica quando os dois pararam diante do quarto que um dia havia sido o dela.
-Ele até que quis. –Caleb admitiu –A nossa mãe não deixou.
Mikaela abriu a porta e deparou-se com seu quarto do exato jeito que ela deixara há cinco anos atrás. A coleção de bonecas de porcelana ainda ali, a casinha de dois andares com móveis feitos a mão, pôsteres de Aaron Carter e de Avril Lavigne cobriam algumas outras paredes. Mas tudo isso estava coberto de pó. A única coisa perfeitamente impecável era a cama que devia ter sido recentemente arrumada.
-Não deu tempo de limpar o quarto. –Caleb falou –Mas com certeza amanhã...
Os olhos de Mikaela ficaram negros e todo o pó levantou-se e desapareceu no ar.
-Ou você pode usar o Poder e limpá-lo agora. –Caleb concluiu.
-Obrigada, Caleb. –ela falou sem encará-lo.
-De nada. –ele falou, antes de deixar o quarto.
Mikaela suspirou e fechou a porta. A caminho da cama ela tirou os pôsteres da parede e jogou-os no cesto de lixo próximo a escrivaninha. Ela sentou-se na cama e suspirou.
-Lar, doce lar. –ela falou para si mesmo, sarcástica.
Não que Mikaela nunca tivesse sido feliz naquela casa. Ela tivera seus momentos e houve uma época em que elas e os meninos eram todos amigos. Quando ela e Caleb eram unidos, onde Pogue roubava as bonecas de Francine para fazê-la chorar, até que Reid vinha brigar com ele para que ele as devolvesse. Quando Evangeline e Bionda insistiam com Tyler até que ele aceitasse ser o príncipe das duas.
Mas essa época estava perdida. E ela tinha saudade desses momentos. Dos poucos dias de sol, dos sorrisos, dos sorvetes...
Mikaela suspirou mais uma vez. Outra vez seus olhos se tornaram negros e uma mala apareceu na cama. Ela abiu o zíper e tirou de lá um vestido negro. O vestido que ela usaria amanhã no enterro do cretino do seu pai.
XxX
N/A: Ai está o capítulo!!! Comentem, por favor!
Amanhã eu passo na MIB pra postar!
B-jão
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Boyfriend On Demand - Capítulo 2 (parte 1)
Capítulo 2: Se preparando para o inevitável
Na segunda-feira de manhã Lily estava a caminho de uma de suas aulas com Marlene quando a Professora McGonagal veio falar com ela.
-Senhorita Evans, bom dia. –ela falou, com aquele jeito sério de sempre –O professor Dumbledore gostaria de saber se você já decidiu quem vai acompanha-la ao casamento de sua irmã.
-Bom dia, professora. –Lily então respirou fundo –Sim, James Potter vai comigo.
-Senhorita Evans! –McGonagall bronqueou –Eu sei que você está indo forçada a esse casamento, mas isso não dá a senhorita uma razão para fazer esse tipo de piada!
Lily olhou em choque para a professora.
-Professora, é sério. –ela falou cuidadosa –Potter está indo comigo. Eu não quis desrespeitar a senhora.
Foi a vez de McGonagall olhar para Lily no mais completo choque. Era a primeira vez que a ruiva via a professora sem saber o que dizer.
-Bom... –a professora falou, tentando se recompor –Se você... Tem certeza. Eu vou informar o professor Dumbledore imediatamente. –assim dito ela saiu dali murmurando algo como “esses jovens de hoje em dia”.
-É assim tão inacreditável que o Potter vai comigo a um casamento? –ela perguntou mais para si mesma.
Marlene riu.
-Na verdade é sim. –a outra respondeu –Se eu não soubesse de todo o esquema e só ouvisse de passagem eu ia achar que alguém estava zoando comigo. Vai ser divertido quando vocês voltarem.
-Como assim? –Lily perguntou confusa.
-Porque quando vocês voltarem daqui alguns dias toda a escola já vai estar sabendo que você e o James sumiram por seis dias para ficarem juntinhos. A imaginação do povo vai estar correndo solta.
Lily soltou um gemido sofrido. Ela tinha se esquecido completamente desse detalhe. Bom, fazer o que? Melhor aguentar a rede de fofocas de Hogwarts do que a família Evans chamando-a de encalhada...
***
Terça-feira depois das aulas da tarde Lily estava esperando por James na sala comunal, para que eles pudessem ir até a sala de Dumbledore e então irem para a casa dos pais dela.
Ah glória...
James finalmente desceu as escadas dos dormitórios masculinos, trazendo uma mala e vestido como um trouxa. Hum... Lily nunca tinha pensado muito em jeans masculino, mas não é que o de James era extremamente interessante?
Lily decidiu que era melhor parar de pensar no jeans de James e se concentrar no fato de que ele estava apenas fazendo um favor para ela. Favor, temporário, falso. É, só pra lembrar...
-Oi. –Lily cumprimentou, meio sem graça.
-Oi. –James sorriu para ela –Eu tenho uma coisa para você.
-O que? –Lily perguntou curiosa.
Agora ele parecia meio sem graça. James passou a mão direita pelo cabelo algumas vezes, antes de respirar fundo, como se tivesse tomado uma decisão.
-É que... Ja que a gente está junto, bom, supostamente junto, há um tempo seria estranho se eu... Se você... Se eu nunca tivesse te dado nada... Então eu resolvi que... –ela respirou fundo e tirou uma caixa de seu bolso –Isso é pra você. –ele falou por fim.
Lily estendeu a mão e pegou a caixinha, embora ela não estivesse certa do motivo para ela estar ganhando algum presente.
Lily abriu a caixa e se deparou com uma corrente prata delicada com um pingente de borboleta. A borboleta era delicada, apenas o contorno, mas era adorável. E Lily não sabia o que dizer.
-James, é lindo! –ela falou sinceramente –Mas por que...
-Seu aniversário. –ele explicou –Nós já deviámos estar juntos naquela época pelo tempo de namoro que nós estamos declarando... E eu obviamente teria te dado alguma coisa...
-E eu obviamente estaria usando. –ela entendeu –É lindo. –ela repetiu mais uma vez.
James sorriu.
-Eu fico feliz que você tenha gostado.
Um silêncio estranho caiu entre eles. Não era exatamente desconfortável, mas também não era comôdo. Parecia estar faltando alguma coisa.
-Eu posso... –ele fez um gesto entre a corrente e ela.
Lily quase indicou que ela era bem capaz de por o pingente em si mesma, mas por algum motivo ela apenas fez que sim com a cabeça. James pegou a corrente da caixa e se pôs atrás dela.
Lily jogou seu cabelo por cima do ombro esquerdo e viu o colar descer diante de seus olhos, quando James colocou a peça nela. E então ele estava de novo de frente para ela.
-Ficou ótimo em você. –ele falou sorrindo de novo.
Lily corou.
-Obrigada. –limpou a garganta –Acho que agora nós podemos ir.
-Sim.
Os dois saíram em direção a sala de Dumbledore. Os poucos alunos que passavam por eles olhavam confusos para o casal. Dai o olhar deles caía nas malas e eles saiam cochichando uns com os outros.
Lily revirou os olhos. Pelo jeito até a hora do jantar todos já saberiam que Lily Evans estava indo a algum lugar com James Potter de mala e cuia...
-Ah, outra coisa. –James falou de repente, fazendo Lily quase pular.
-O que foi agora? –Lily perguntou desconfiada.
-Calma, querida. –James falou irônico –Eu só ia dizer que eu não tenho roupa de gala trouxa.
-Você quer dizer um terno? –ela arqueou a sobrancelha.
-Ou isso. –James cedeu.
-Não tem problema. –Lily falou despreocupada –Nós podemos ver se conseguimos um emprestado, ou você pode alguar um...
-Eu posso comprar um? –James perguntou esperançoso.
-Bom, ternos não são realmente baratos, mas se você quiser comprar um nós podemos ver algumas lojas. –ela concordou.
James abriu um enorme sorriso, como se Lily tivesse acabado de declarar que ele ia ganhar presente de Natal mais cedo esse ano.
Os dois caminharam até a sala de Dumbledore, relembrando alguns detalhes do “namoro” deles. Lily se surpreendia com o quão fácil era conversar com James quando ele não estava sendo todo exibido. E apesar de ainda ser meio estranho conversar de forma civilizada com ele não era de todo desconfortável. Era até... Divertido.
Os dois chegaram a gárgula que guardava a entrada do escritório do diretor e disseram a senha, que havia sido informada a eles mais cedo. Quando a escada terminou de subir os dois estavam na sala do professor, olhando para o sorriso gentil dele.
-Boa tarde, senhorita Evans, senhor Potter. –ele disse.
-Boa tarde, professor. –os dois falaram juntos.
Nunca deixava de impressionar Lily como James mudava na frente de Dumbledore. Mesmo com McGonagall ele era sempre o engraçadinho e relaxado. Mas diante do diretor ele ficava sério, mas focado e mais maduro. Não que ela ficasse reparando em James. De forma alguma.
-Bom, eu acho que não preciso nem dizer que eu espero que os dois se comportem como os jovens equilibrados que são. E façam o dever de casa. –o diretor disse.
-Ah qual é... –James resmungou.
-Potter! –Lily deu uma cotovelada no moreno.
-Só mais uma coisa. –Dumbledore falou com um brilho divertido nos olhos –Se você continuar a chama-lo de Potter ninguém vai acreditar que vocês namoram, senhorita Evans.
Lily olhou em choque para o professor e sentiu seu rosto inteiro começar a esquentar. James riu.
-Professor, não é nada...
-Nunca é, senhorita Evans. –ele comentou –Até que, de repente, é. Lembre-se disso. –ele deu uma piscadela para ela.
-OK, acho que é melhor nós irmos. –Lily declarou.
-Sim, sim. Grande ideia. A casa dos seus pais foi temporariamente ligada a Rede de Flú. Eles devem estar esperando por vocês agora mesmo.
-Obrigada, professor.
-Eu vejo vocês aqui, de volta, em alguns dias. –o diretor prosseguiu –Divirtam-se. E dê meus cumprimentos a sua irmã, pelo casamento.
Lily sorriu para o professor.
-Eu dou, professor.
A ruiva pegou um punhado de pó de flú e entrou na lareira.
-Ah senhor Potter. –Dumbledore chamou.
-Sim, professor? –o moreno virou-se para ele.
-Comporte-se.
James abriu um enorme sorriso maroto, aquele que fazia coisas estranhas ao coração de Lily.
-Sempre, professor. –ele piscou para Dumbledore.
Lily sabia que o gesto não tinha sido para ela, mas corou mesmo assim e, para não passar ainda mais vergonha, jogou o pó na lareira.
-Casa dos Evans.
Lily nunca ia gostar de viajar de flú. Toda vez que fazia isso sentia-se como se fosse vomitar. E obviamente a lareira de sua casa não tinha sido feita para ser usada como transporte, porque era baixa demais. E Lily descobriu isso acertando a testa no topo da lareira e tropeçando no gradil na frente dela e caindo de bunda no chão.
-Ai!
-Lily? –a voz de James chamou-a –Você está...
Mas se a lareira era pequena para Lily, era ainda menor para James. O maroto bateu a cabeça, tropeçou e caiu. Em cima da ruiva.
-Foi mal. –ele falou, mas tinha um sorriso no rosto.
-Foi mal, mas não saí de cima, né? –ela falou arqueando a sobrancelha.
-É que você é tãããão confortável. –ele falou, sorriso aumentando.
E Lily não pôde resistir e abriu um sorriso.
-Muito engra...
Alguém limpou a garganta atrás deles.
-Não seja chato, Antony. Deixa as crianças.
Lily respirou fundo e jogou a cabeça para trás.
-James, deixa eu te apresentar meus pais. –ela falou com a voz sofrida.
XxX
N/A: Ai esta meus amores!!!! Um pedaço enorme desse capítulo para vcs!
Muito obrigada pelos comentários que vcs deixaram! Mas sintam-se a vontade para deixarem mais!!! hahaha
Nosso James tá um perigo dessa vez né... hahahha
B-jão
sábado, 20 de agosto de 2011
Boyfriend On Demand - Capítulo 1
Capítulo 1: A Carta
Era uma agradável tarde no começo de Março, um domingo tranquilo. Poucas pessoas estavam na sala comunal da Grifinória naquele momento, a maioria dos alunos estava aproveitando o dia de sol. Isso, logicamente, não se aplicava a Lily Evans. Ruiva, de cabelos ondulados e longos e belos olhos verdes, ela era uma das mais belas e populares garotas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Lily até poderia estar aproveitando o dia ensolarado la fora ou podia estar com um dos vários garotos que certamente morreriam por uma chance de sair com ela, mas a ruiva não tinha interesse nenhum nisso. Estava em seu sexto ano e logo teria que prestar N.I.E.M.’s e tinha que ser perfeita. E dai que os exames só seriam no ano que vem? O seguro morreu de velho!
Ela viu sua amiga Alice Cooper suspirar com pesar, observando a janela e o dia ensolarado. Ela sabia que Alice queria estar la fora, mas ficava ali para lhe fazer companhia, o que era totalmente desnecessário. Na poltrona ao lado Marlene McKinnon costurava um rasgo em seu uniforme de quadribol. E em frente de Lily Emmeline Vance também estudava. Pelo menos uma das amigas dela tinha as prioridades certas.
Uma coruja entrou na sala pela janela aberta e pousou ao lado de Lily. Quando a ruiva falhou em dar atenção imediata ao animal ele não teve dúvida: bicou-lhe a mão.
-Ai, Shakespeare! –Lily reclamou –O que foi?
Parecendo extremamente satisfeita consigo mesma a coruja ofereceu uma de suas pernas a ruiva, onde uma carta estava presa. Lily revirou os olhos, mas pegou a carta.
-Quem escreveu pra você, Lily? –Alice perguntou curiosa.
-Minha mãe. –a ruiva respondeu abrindo a carta –O que será que ela quer?
Lily,
Como você está, lindinha da mamãe? Eu estou morrendo de saudade e você nem tem a decência de escrever para mim!
Eu estou escrevendo para te informar que, apesar de saber que você está querendo muito, você não vai conseguir cabular o casamento da sua irmã. Eu conversei com o Professor Dumbledore (que por acaso é o homem mais gentil do mundo! Ele parece um vovô!) e ele entendeu perfeitamente a situação. Sendo assim ele liberou você e mais uma amiga (a sua escolha) para vir para cá por seis dias, para o casamento. Saindo na terça. Não é maravilhoso?
Ou seja meu amor, você não tem escolha!
Te amo
Mamãe
PS: Seu pai está dizendo oi. Ele está usando aquele terno cinza com a gravata verde, igual meus olhos! Ele está uma delicia! Como sempre...
-Ah não. –Lily soltou um gemido sofrido.
-O que foi? –Marlene perguntou curiosa.
-Eu não consegui escapar do casamento da Petunia. –Lily reclamou se afundando em sua cadeira. Então ela amassou a carta e jogou na lareira. Ela sabia que era infantil e inútil, mas sentiu uma certa satisfação com o ato.
-Será que sua mãe não vê que vocês não se dão bem? –Marlene comentou.
-Sem contar que você disse que sua irmã deixou bem claro no Natal que não fazia questão nenhuma de você no casamento dela. –Emmeline adcionou.
-Minha mãe ignora o que não é conveniente a ela. –Lily falou num suspiro –Meu pai diz que ela vive em Monicalandia.
As meninas riram.
-Eu acho que não tenho escolha a não ser ir agora. –ela concluiu num suspiro dramático –O pior é que aguentar a Petunia nem vai ser a pior parte!
-O que seria pior do que sua irmã? –Marlene perguntou curiosa.
-Casamento na família Evans significa a gangue toda reunida. Todos os meus parentes vão estar la, inclusive aquelas minhas tias chatas que vivem dizendo o quanto eu sou estranha e a Petúnia é linda, inteligente e blá blá blá...
-Linda? –Emmeline falou com sarcasmo –Por acaso elas são cegas?
-É que elas têm a mesma cara de cavalo da Petúnia. –Lily falou fazendo as amigas rirem de novo –É que desde que a Petunia começou a namorar elas não me deixam em paz. Falando como a Petunia é esperta e sortuda e eu sou encalhada. Se bem que a opinião de que eu sou encalhada é meio da família toda, já que eu sou a única neta que sobrou solteira, tanto do lado meu pai quanto da minha mãe.
-Que ridículo! -Alice falou escandalizada –Você só tem 17 anos!
-Mas convenhamos que a total ausência de namorados faz dela levemente encalhada... –Marlene provocou.
-Engraçadinha. –Lily jogou uma almofada na amiga –Uma de vocês podia ver comigo e compartilhar o sofrimento, né? –ela perguntou esperançosa.
Emmeline foi a primeira a balançar a cabeça.
-Sinto muito, Lily, mas não tem como. Eu vou ter uma prova ferrada de Aritimancia nessa semana. –ela falou.
Alice estava a ponto de abrir a boca, provavelmente para dizer que iria, quando Marlene a cortou.
-Nós não vamos com você. –ela falou como se fosse óbvio –Seu namorado vai.
Três pares de olhos se viraram para Marlene como se ela fosse louca.
-Namorado? Que namorado, Marlene? –Lily perguntou incrédula.
-O namorado lindo, maravilhoso e invejável que nós vamos arrumar para você. De algum jeito. –ela completou, cheia de confiança.
-E como raios eu vou arrumar um desses até terça? –Lily perguntou exasperada.
-Já gritando a uma hora dessas, Evans? Você definitivamente precisa de um namorado.
Lily virou-se furiosa para encarar o idiota que falara aquilo, e encontrou os quatro marotos parados e olhando para elas. Sirius Black, o idiota, olhava para ela com um sorriso orgulhoso pela piada estúpida. Remus Lupin jogou um olhar desaprovador ao amigo e Peter Pettigrew ainda estava rindo.
-Deixa a Evans em paz, Sirius. –James Potter falou sem emoção.
James era o cara mais popular da escola. Todos os alunos, do primeiro ao sétimo ano, de todas as casas, sabiam seu nome e quem ele era. Extremamente atraente, corpo moldado por anos de quadribol, cabelos castanhos bagunçados e olhos castanho-esverdeados, escondidos por trás das lentes de seus óculos.
Desde o primeiro ano Lily não suportava James. Eles brigavam o tempo todo, porque ele não a deixava em paz! Mas no quarto ano o cenário mudou totalmente: James passou a chama-la para sair, praticamente todos os dias. Chamava Lily por “apelidos carinhosos”, mandava flores, fazia declarações ridículas. Foi assim por alguns anos, mas tudo mudara depois do Natal desse ano. Ele desistira completamente dela. Agora eles não eram mais do que conhecidos. E apesar de, a pincípio, Lily achar que soltaria fogos quando James finalmente desistisse dela as vezes sentia falta do jeito dele. Agora já se acostumara, mas as vezes se pegava desejando que ele viesse lhe desejar bom dia.
-Algum problema, Lily? –Remus perguntou solicíto.
-Não, Remus. –ela falou sorrindo. Remus era um doce, mas ela não ia discutir os problemas dela na frente dos outros marotos.
-Na verdade... –Marlene checou Remus de cima a baixo de um jeito que o fez corar –Você vai estar livre essa semana, Remus?
Remus olhou em choque para Marlene.
-Pra que? –ele quis saber.
-Pra fingir ser namorado da Lily no casamento da irmã dela. –Alice explicou.
-ALICE! MARLENE! –Lily corou fortemente.
-Como assim? –Sirius perguntou, agora super interessado.
E assim, mesmo sem permissão de Lily, Emmeline, Marlene e Alice explicaram a situação para os marotos.
-Que saco, Lily. –Remus falou solidário –Mas infelizmente eu não vou poder te acompanhar. Essa semana vai ser... Ocupada. –ele lançou um olhar significativo para ela.
-Não se preocupe, Remus. –Lily sorriu.
Lily sabia dos “problemas peludos” de Remus. E nessa quarta ia começar a lua cheia.
-Eu tenho uma idéia. –Sirius falou de repente, com um sorriso maroto –Por que você não leva o James?
James e Lily olharam chocados para Sirius.
-Eu to falando sério. –Sirius falou puxando James pelo braço –Você tem aqui um exemplo raro de puro-sangue de boa família, com boa aparência, educado e totalmente domesticado. –ele falou, enquanto exibia James como se este fosse um produto. O outro maroto apenas revirou os olhos –E a melhor parte é: ele não tem nada contra trouxas.
Marlene olhou para James de uma forma crítica.
-Ele tem razão. O Potter é sim bonito, tem grana, classe e tenho certeza que sabe ser um encanto quando quer.
-Nossa, obrigado, McKinnon. –James falou irônico.
Lily olhou em choque de James para Sirius e então para Marlene. E o pior daquela história ridícula era que ela estava muito disposta a aceitar. Ela não sabia que estava tão desesperada assim...
-Black, não faça oferecimentos pelos outros. –ela falou por fim –Eu não creio que o Potter queira se meter nessa barca furada comigo.
-Você quer que eu vá? –James perguntou surpreso, encarando-a pela primeira vez desde que entrara na sala.
Lily sentiu um solavanco no estomago. Só nervosismo, nada mais, ela assegurou a si mesma.
-Eu só quero dizer que se você quisesse ir, você iria se oferecer, e não...
-Eu posso te acompanhar. –o moreno falou imediatamente –Como amigo, sabe, mas fingindo ser seu namorado. –ele explicou rapidamente.
-Você ta falando sério? –Lily perguntou espantada –Você tem idéia de que você vai ter que fingir ser trouxa, aguentar perguntas indiscretas, minha família maluca e um casamento entediante, né?
-Hum... Sim? –James respondeu incerto.
-E mesmo assim você vai?
-Vou. –ele falou com um sorriso suave –Se você quiser, é claro.
-Obrigada! –Lily falou super empolgada e sem se controlar pulou no pescoço de James e deu um abraço nele –Eu te devo uma. –ela falou se afastando corada –Se você precisar de alguma coisa, qualquer coisa, é só pedir para mim.
-Bom, eu acho que vou precisar de algumas aulas sobre trouxas. –James falou com um sorriso.
-Ah é! Você tem tempo livre agora? –Lily perguntou.
-Tenho.
No fim os marotos também quiseram ficar e dar palpite na conversa e as meninas também ficaram. Eles passaram a tarde conversando, criando a história do namoro de três meses dele, com Lily explicando coisas trouxas para James. Era incrível como era fácil conversar com ele. Lily mal vira o tempo passar. Parecia que depois que ele parara de dar em cima dela as coisas haviam ficado menos tensa entre eles.
-Agora só falta uma coisa. –Sirius disse bem mais tarde quando eles haviam decidido terminar a conversa por ali e descer para jantar.
-O que? –Alice perguntou curiosa.
-Um beijo para selar o acordo. –Sirius falou com um sorriso maroto.
Lily corou e James ficou estranhamente calado.
-Sabe, o Sirius tem um ponto. –Emmeline falou pensativa.
-Como assim? –Lily perguntou confusa.
-Como vocês vão passar por namorados se você não deixa ele te tocar? –Emmeline falou.
-Eu vou deixar ele me tocar. –ela corou –Eventualmente.
Nessa hora James pegou a mão da ruiva. Se possível ela corou ainda mais e tirou sua mão da dele.
-Tudo bem. –Lily falou –Talvez nós tenhamos um problema.
-Eu aposto que se o James beija-la ela explode! –Sirius falou animado.
-Nós não vamos explorar essa possibilidade! –Lily avisou, antes que as pessoas começassem a ter ideias.
-Lily. –James chamou.
-O que? –ela perguntou, tentando respirar fundo.
-Eu vou segurar sua mão agora, ok? –ele falou.
Sem saber o que responder ela apenas fez que sim com a cabeça.
James pegou a mão direita dela com delicadeza. Lily respirou fundo. Ok, ela podia fazer isso. Então James segurou a mão dele entre as suas. Tudo bem até ai. James levantou a mão de Lily, sem tirar seus olhos dos dela. Certo, muita calma. Sem tirar seu olhar do dela, James levantou mais a mão de Lily, trouxe até perto de sua boca. Ok, isso estava ficando meio...
James tocou seus lábios nas costas da mão da ruiva e Lily teve certeza de que ela ia passar mal e desmaiar. E não era no mau sentido!
-Vocês dois vão ter que praticar isso. –Remus comentou com um sorriso divertido –Se ela ja cora assim de um beijo na mão imagina se ele beija-la de verdade.
Os outros riram, mas Lily não queria nem pensar. Se a boca de James fosse parar em qualquer lugar perto da dela era capaz de mata-la...
XxX
N/A: Ai está o primeiro capítulo! Comentários são mais que bem-vindos!
Amanhã eu vou postar o capítulo novo de "O Outro Pacto"
Ah, essa adorável jovem é nossa querida Lily Evans! Esperem até vcs verem o James... hahaha
B-jão
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