domingo, 15 de novembro de 2015

Nove Meses - Nono Mês


Nono Mês

-Agora todos nós iremos nos comportar como as pessoas decentes que somos. –Toni estava dizendo –Nada de escândalos, brigas, situações constrangedoras...

Alguém bateu na porta.

-Entra. –ela chamou, trocando Marjorie para seu outro braço. A bebê e Lucan tinham sido muito pacientes ouvindo o discurso dela. Mesmo que o menino estivesse dormindo em sua cadeirinha.

E foi aí que o Batman entrou no quarto.

-Você vai mesmo batizar nossos filhos com essa máscara? –Toni falou na hora –Seus amiguinhos sabem quem você é e os meus também.

Bruce não disse nada, apenas andou até onde ela estava e sentou-se do lado dela.

-Você disse “nossos filhos”. –ele observou passando a mão suavemente na cabeça de Marjorie.

-Eles são. –ela falou como se fosse óbvio.

Bruce abriu um pequeno sorriso.

-É, eles são.

-Máscara? –ela insistiu.

Bruce bufou e tirou a máscara.

-Agradecida. Você vai assustar as crianças desse jeito.

Bruce revirou os olhos.

-Obrigado por aceitar fazer isso aqui. –ele falou suavemente.

-Eu sei que você acha que eu não sei ser razoável, Bruce, mas eu sei. –Toni falou, olhando para a menina em seus braços –Por eles.

Bruce esticou os braços e pegou Lucan delicadamente. Estava pegando jeito com isso.

Eles concordaram em batizar as crianças em segredo na batcaverna para que os membros da Liga da Justiça (que gostavam de manter suas identidades em segredo) pudessem comparecer sem risco da mídia ver alguma coisa.

Oficialmente Bruce Wayne e Toni Stark, os orgulhosos papais, não iam batizar as crianças. Extra oficialmente queriam a chance de apresenta-los aos amigos e aliados e escolher pessoas que seriam responsáveis por eles, porque essa vida deles não era nada senão incerta.

-Todo mundo já chegou? –ela perguntou para quebrar o silêncio.

-Já. –ele confirmou –Estamos esperando você descer.

-Você leva o Luc? –ela perguntou levantando-se.

-Levo. –Bruce aceitou.

-Certo... –parecia que as coisas com Bruce eram sempre assim agora. Longos silêncios carregados ou com conversas educadas e vazias.

-Toni... –ele chamou, mas calou-se.

-Sim? –ela perguntou, tentando não soar muito ávida.

-Nada. –Bruce falou depois de um minuto de silêncio –Vamos.

Os membros principais da Liga da Justiça estavam la: Lanterna Verde, Mulher Maravilha, Flash, Mulher Gavião, Superman e o Caçador de Marte. Toni não sabia o nome de nenhum deles, tirando o de Clark Kent.

O que a deixava feliz era a presença de seus Vingadores, todos eles, incluindo Rhodey e Pepper, que seriam os padrinhos dos feijõezinhos do seu lado. Bruce escolhera Clark e a Mulher Maravilha.

Era até meio engraçado ver todos esses heróis juntos. Todos estavam divididos em cantos separados da plataforma gigantesca na caverna, como dois grupos de adolescentes que não se conhecem, mas já não se gostam.

Alfred estava servindo bebidas para todos.

-Eu devia me casar com você, só para pedir o divórcio e ficar com Alfred na partilha. –Toni falou para Bruce observando o mordomo.

-Eu te daria a mansão e minha empresa antes de te deixar ficar com ele. –o bilionário comentou divertido.

Os dois trocaram um sorriso rápido. Era assim que as coisas eram entre eles antes...

Mas, como se o mesmo pensamento tivesse cruzado a mente de ambos, eles pararam de se olhar.

Assim que Toni pisou no último degrau Loki estava de um lado dela e Bucky do outro. Todos os Vingadores estavam sem dúvida alguma do lado, mas esses dois... Bruce achara que o doutor Banner era apaixonadinho por Toni. Obviamente estivera errado.

Não que fosse da conta dele.

-Acho que podemos começar, não? –Banner falou aproximando-se.

Ele foi eleito a pessoa mais zen dali, logo a pessoa que faria a pequena cerimônia.

Na verdade não era nada religioso, era apenas uma aliança. Um momento de paz entre os dois times de super heróis em nome das vidas preciosas que estavam ali, tão pequenas e inocentes e tão dependentes de todos eles.

Pepper pegou Lucan ao mesmo tempo que Diana (esse era o nome dela!) pegou Marjorie e se aproximaram de Banner, com Rhodey e Clark. Bruce e Toni ficaram observando um pouco mais para lá.

-Senhoras e senhores... –Banner falou com um sorriso –Lucan e Marjorie Wayne Stark. –ele tocou a cabeça de ambos os bebês –Nós não estamos aqui por política ou território, não precisamos provar quem pode mais. Hoje estamos aqui apenas por vida. A deles. Para lembrar que, não importa o que aconteça daqui para frente, eles vão ser um elo eterno entre todos nós, algo que vai importar mais do que qualquer outra coisa.

Droga... Rolaram lágrimas.


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N/A: Não, ainda não acabou!

Nós teremos alguns capítulos bônus, não temam!

Espero que tenham curtido!

B-jão

A Senhora de Nárnia - Capítulo 17


Capítulo 17

-Majestade.

Lucy olhou para Trumpkin e abriu um pequeno sorriso.

-Todos estão prontos? –ela quis saber.

-Sim. Nossos soldados estão prontos para entrarem em batalha a qualquer minuto. –ele informou –Estamos todos esperando por suas ordens.

-E nós estamos todos esperando por Gandalf. –ela assegurou –Aliás, é o que estou fazendo agora mesmo.

-Como assim? –o anão perguntou confuso.

-Ele me pediu para ficar de olho naquela torre. –ela falou apontando para a dita torre –E para tomar cuidado. Algo vai acontecer e Denethor ficará furioso.

-Eu sei que ele é o regente de Gondor, mas aquele homem não pode te tratar dessa forma, Majestade.

-Está quase na hora, Trumpkin. –ela suspirou –Quase na hora de mergulharmos em batalha de novo e rezarmos para sobrevivermos a ela. Eu me pergunto quando iremos parar.

-Eu acho que nunca, Majestade. –o anão falou sinceramente –Sempre haverá alguem cruel, algum mal que precisa ser derrotado. Vocês poderiam virar o rosto e fingir que não sabem dele, mas vocês não são assim.

-Não, nós não somos. –ela aceitou.

A porta abriu-se e Edmund entrou, com um falcão enorme em seu ombro.

-Algo aconteceu? –ele quis saber.

-Ainda nada.

-Lorde Treymane tem notícias da região. –ele falou.

O falcão andara vigiando os arredores da cidade, procurando sinais de invasão por outro lado que não fosse Osgiliath.

-Um exército se aproxima. –o falcão falou –Eu estimo mais de 6 mil homens.

-Aliados? –Lucy perguntou preocupada.

-Eu não saberia dizer, minha senhora. A bandeira deles é um cisne. –ele informou.

-Eu acho que esse é o símbolo de um dos principados de Gondor. –Lucy falou na dúvida –Vamos ter que falar com Gandalf.

-Olhe lá! –Trumpkin apontou para a torre.

Era uma fogueira na verdade e o fogo ardia nesse exato momento.

-Ele acendeu os faróis. –Edmund comentou chocado –Denethor ficará furioso.

-Isso não importa. –Lucy falou –Susan e Peter virão para cá!

-E trarão o exército de Rohan. –Edmund balançou a cabeça –Então nós iremos mesmo para a guerra.

-E nós vamos vence-la. Por Nárnia.

XxX

-Peter, por que essa preocupação? –Susan perguntou, pousando a mão no ombro de seu irmão.

-É óbvio para onde a guerra está se deslocando agora. –ele falou –Todos nós sabemos que o inimigo irá atacar Gondor e Minas Tirith com toda sua força. Edmund e Lucy estão la.

-E nós estaremos lá. –ela prometeu –Com ou sem Rohan, eu não vou deixar meus irmãos la, Peter. E eles sabem que podem contar conosco.

O Rei sorriu levemente para sua irmã.

-Majestades. –Aslam aproximou-se –A hora chegou.

Os dois viraram-se imediatamente para o Grande Leão, mas antes que pudessem perguntar algo, as portas dos salão se abriram e Aragorn entrou correndo.

-Os faróis de Minas Tirith! –ele gritou –Os faróis estão acesos! Gondor pede auxílio!

Ele parou no meio do salão, diante de Rei Théoden, que estivera falando com seus homens.

Os narnianos estavam de pé num segundo e todos pareciam estar em silêncio absoluto, esperando pelas ordens do rei.

Théoden pareceu hesitar por um momento.

-E Rohan atenderá. –ele falou por fim –Reúna os Rohirrim.

Toda a cidade pareceu entrar em atividade imediatamente. Rei Théoden enviou seus homens de confiança para reunir mais soldados pelo país. Todos deviam se encontrar em um determinado lugar em dois dias, para partirem para a guerra em três.

-Lorde Éomer. –Susan chamou ao ver o homem preparando-se para montar –Cavalgue em segurança.

Ele acenou com a cabeça para ela.

-Nos vemos em dois dias, Susan. –ele sorriu e apressou seu cavalo.

-Eu tinha a impressão de que ele tinha desistido.

Susan revirou os olhos e decidiu ignorar o elfo, aproximando-se de seu cavalo.

-Majestade. –Jared acenou para sua rainha.

-Jared. –ela colocou seu pé no estribo e segurou as rédeas.

Porém, antes que tivesse que fazer força para subir, sentiu mãos em sua cintura, ajudando-a a levantar.

-Você está ficando abusado, elfo. –ela falou, de sua posição sentada na sela.

Legolas segurou o estribo onde o pé dela estava, aproximando-se o máximo possível, olhando para cima para poder encara-la.

-E sabe qual o pior, Majestade? –ele falou baixo, como se fosse contar um segredo –Você adora.

Susan ficou literalmente de queixo caído, enquanto ele se afastou sorrindo.

-Audacioso o rapaz, não? –Jared comentou.

-Você nem imagina, Jared.

XxX

-GANDALF!

O mago virou-se imediatamente diante do chamado de Edmund. Um falcão enorme voava atrás dele.

-Osgiliath está sob ataque! –o rapaz falou sem fôlego, aproximando-se do mago –Treymane acabou de informar.

Gandalf virou-se imediatamente e começou a correr.

-Gandalf. –Pippin preparou-se para correr atrás dele, mas Edmund o impediu.

-Não há o que fazer. –o Rei falou –Eles só precisam de uma chance para escapar e alcançar a cidade.

Pippin correu para os muros da cidade, onde avistou Rainha Lucy, olhando cheia de medo e os cochichos surpresos do povo, ao ver Gandalf cavalgar de encontro aos soldados que vinham desesperados na direção da cidade.

-O que é aquilo? –ela perguntou horrorizada.

-Nazgul. –Pippin falou, sua voz coberta de medo das criaturas voadoras.

Os Nazgul davam rasantes sobre os cavaleiros, arrastando-os pelo chão, ou jogando-os para cima. Era uma visão grotesca.

Então Gandalf levantou seu cajado, uma luz intensa saindo da pedra que havia ali, que fez as criaturas irem embora.

O mago uniu-se ao grupo que voltava e, finalmente, eles alcaçaram os portões da cidade, que se fecharam imediatamente atrás deles.

-Mithrandir. –Faramir chamou –Eles atravessaram nossas defesas. Tomaram a ponte e a margem oeste. Legiões de orcs estão cruzando o rio.

Iorlas, um dos cavaleiros que estava ali, bradou para quem quisesse ouvir:

-É como Lorde Denethor previu. –ele disse –Há tempo ele previu essa desgraça.

-Previu e não fez nada. –Gandalf retrucou sem paciência.

Nesse momento os reis de Nárnia vieram descendo, junto com a maioria do povo ali perto, além de Pippin.

-Gandalf, o que houve exatamente? –Lucy perguntou ao mago.

Porém, Gandalf viu que os olhos de Faramir estavam fixados em Pippin.

-Faramir? –o mago chamou –Esse não é o primeiro pequeno que cruza seu caminho. –ele falou reflexivo.

-Não. –o homem confirmou, ainda olhando desconcertado para Pippin.

-Você viu Frodo e Sam? –o hobbit perguntou maravilhado.

Faramir apenas fez que sim com a cabeça.

-Quando? Onde? –Gandalf quis saber.

-Em Ithilien. Não faz dois dias. –ele informou.

Gandalf e Pippin trocaram olhares extasiados de saber que ambos estavam vivos.

-Gandalf, eles pegaram a estrada para Vale Morgul. –Faramir prosseguiu.

-E então a passagem de Cirith Ungol. –o mago completo.

Faramir mais uma vez acenou.

-O que isso quer dizer? –Pippin perguntou preocupado –Qual é o problema?

-Faramir, conte-me tudo. Conte-me tudo o que você sabe. –Gandalf exigiu.

-E nos inclua na conversa. –Lucy pediu de forma impaciente.

Finalmente o olhar de Faramir foi parar na Rainha.

-Quem é você? –ele perguntou confuso.

-Rainha Lcuy de Nárnia. Esse é meu irmão, Rei Peter. Nós...

-Faramir!

Lucy bufou, desistindo da conversa.

-Tio?

O rapaz saltou rapidamente do seu cavalo e foi abraçar o homem que veio ao seu encontro.

-Aquele é o Princípe Imrahil de Dol Amroth. –Gandalf explicou –Ele é tio de Faramir.

-Eu estava preocupado com você, rapaz. –o homem falou.

-Você trouxe seus homens? –Faramir quis saber.

-Seis mil homens, prontos para essa guerra. –o outro garantiu.

-Lorde Faramir. –um soldado do palácio apareceu –Seu pai ordena sua presença agora mesmo. –ele olhou para Lucy e pareceu hesitar –A sua também, Majestade.

-Quem esse homem pensa que é para exigir...

-Edmund, está tudo bem. –Lucy garantiu tocando a mão do irmão –Eu vou.

XxX

-É assim que serve sua cidade? –Denethor rosnou para o filho -Arriscando sua ruína completa?

-Fiz o que julgava ser certo. –Faramir respondeu, embora sua voz não fosse firme.

Quebrava o coração de Lucy ver um homem que era obviamente um guerreiro forte e corajoso, ser transformado em um menino assustado diante da frieza do pai.

-E o que você julga ser certo? Você enviou o Anel do Poder a Mordor nas mãos de um pequeno fraco!  -o regente bradou furioso -Deveria tê-lo trazido a Cidadela para que o protegêssemos. Escondido. Na mais profunda e escura das criptas, para não ser usado. A não ser num caso de extrema necessidade.

-Eu não usaria o Anel. –Faramir falou –Mesmo que Minas Tirith estivesse caindo em ruínas e eu fosse o único que pudesse salva-la.

-Você sempre desejou parecer nobre e gracioso... –Denethor falou com zombaria –Como um dos reis de antigamente. Boromir teria se lembrado da necessidade de seu pai. Ele teria me trazido um presente digno de um rei.

Denethor tinha feito Lucy ficar parada em pé ao lado de seu trono. Podia não ver o rosto do homem, mas sentia sua crueldade, sua loucura.

-Boromir não teria trazido o Anel. –Faramir afirmou –Teria estindo sua mão para ele e, ao faze-lo, teria caído na escuridão.

-Você não sabe de nada disso!

-Ele teria mantido o Anel para si mesmo. –Faramir insistiu –E quando ele tivesse retornado, você não reconheceria seu filho.

-Boromir era leal a mim! –Denethor esbravejou, levantando de seu trono em fúria e avançando sobre o filho –Não um discípulo de um mago!

Faramir recuou um passo e Lucy avançou dois, mas o regente ja parara. Ele cambaleou alguns passos para trás e tropeçou nos degraus, caindo aos pés de seu trono. Faramir avançou na direção do pai, mas parou antes de socorre-lo. Lucy sequer se moveu.

Porém o rapaz não pôde não fazer nada e aproximou-se hesitante.

-Pai?

De repente um estranho sorriso abriu-se no rosto de Denethor, enquanto ele olhava para o nado, algum ponto logo atrás de Faramir. Ele levantou-se, lágrimas em seus olhos.

-Meu filho. –ele falou hipnotizado por uma visão que só seus olhos enxergavam.

Então a expressão dele mudou e um olhar de desprezo tomou seus olhos.

-Deixe-me. –ele falou para o filho, por entre os dentes.

Faramir virou-se para sair e Denethor virou-se para Lucy.

-Você vê, Lucy, o que eu tenho que aguentar? –perguntou com voz sofrida.

-Nada que você não mereça. –ela falou para ele de forma fria, antes de ignorar  a mão estendida do regente e ir atrás de Faramir.

-Faramir, espere! –ela pediu ao vê-lo no corredor.

Ele parou de andar, mas não virou-se para encara-la.

-Majestade?

Lucy suspirou. Não havia nada que pudesse dizer agora que não fossem confortos vazios e palavras que não tinham poder.

-Eu não sei onde meu irmão está. –ela falou por fim –Você me ajudaria a procura-lo?

Faramir finalmente virou-se para ela.

-Seria um prazer, Majestade.

-Só Lucy está bom.

XxX

Eles ainda estavam cavalgando para o ponto de encontro dos cavaleiros de Rohan. Susan ouvira que eles chegariam la pouco antes do cair da noite.

-O que Vossa Majestade acha da Terra Média? –Aslan, que andava do lado de Susan e Jared, quis saber.

-Terrível. Mal posso esperar para voltar para Nárnia. –ela respondeu.

Aslan riu levemente.

-Não é possível, minha Rainha. –ele censurou de forma divertida -Algo deve ter causado uma boa impressão.

-Claro. –ela cedeu –Eu adoraria ver de novo todos os lugares que vi em tempos de paz. Rohan deve ser uma terra bela. Eu não me importaria de pular as terras dos elfos. E eu devo admitir que a coragem do povo daqui é tocante. A lealdade também, levando em conta o quanto eles sofreram e o Mal que se agarra a essa terra. Os homens da Terra Média continuam me surpreendendo.

-Apenas os homens? –Ele insistiu.

-Bem, hobbits também, embora eles tenham pouco tamanho.

-Susan...

-Eu não sei o que você espera que eu diga, Aslan. –ela bufou por fim.

-Talvez você esteja propositalmente excluindo um certo povo da sua lista.

-Tudo bem. Anões são arrogantes, mas têm seu valor.

O Leão gargalhou, atraindo a atenção de vários ao seu redor.

-Você certamente sabe teimar, minha Rainha. –ele cedeu divertido.

-Não é teima, Aslan. É bom senso. –ela informou.

-Eu não vejo porque.

-Se eu não te conhecesse bem, eu diria que você está querendo me arrumar um relacionamento, Aslan. –ela arqueou uma sobrancelha.

-Longe de mim dizer com quem alguém deve estar. –ele falou –Porém, nada me faria mais feliz do que ver todos vocês felizes. E uma vida pode se tornar mais completa quando dividida com a pessoa certa.

-E quem diz que a pessoa certa está aqui? –ela quis saber.

-Quem disse que não está? –ele desafiou.

O olhar de Susan levantou-se automaticamente. Legolas estava cavalgando ao lado de Aragorn.

-Pode ser que não seja nada. Só um apego passageiro pela situação. –ela falou por fim.

-Se for o caso porque você está apegada só a um deles?

-Eu estou apegada a Boromir. –ela protestou.

-Do mesmo jeito? –Aslan falou de forma paciente.

-Não adianta, meu Senhor. –Jared finalmente interferiu –Você conhece nossa Rainha. Quando ela quer teimar não há nada que possa ficar no caminho dela.

-Jared! Você devia estar no meu lado. –ela protestou.

-Eu conheço Vossa Majestade melhor que ninguem. Portanto, posso dizer que você está sendo teimosa sem motivo.

-Que absurdo!

-O que é um absurdo? –Cor quis saber, aproximando-se dele.

-Rainha Susan não quer admitir que está toda...

-Ei! –Susan deu um peteleco na orelha do cavalo.

-O que? Encantada pelo cara das orelhas pontudas? –o princípe ofereceu.

-Vocês são inacreditáveis. –ela bufou irritada.

Seu olhar voltou para o elfo, bem a tempo de ver que ele também a olhava, com a sobrancelha arqueada. Susan balançou a cabeça, sabendo que estava com a testa franzida. O rosto dele pareceu iluminar-se de curiosidade.

Susan voltou os olhos para suas mãos nas rédeas.

-O povo dele vai embora daqui. Eles estão todos indo agora. Logo não haverão mais elfos na Terra Média. –ela falou baixo.


-Isso não quer dizer que ele não pode escolher ficar. –Aslan falou gentilmente –Ou viajar para outro lugar.

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N/A: Aslan ta brincando de cupido! hahahah

Espero que tenham gostado!

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B-jão