Título: Kiss Me, Mon Chéri
Capítulos: One-shot
Status: Completa
Rated: 12+
Resumo: Victorie Weasley sempre teve algo mágico, algo que o atrai diretamente para ela, mas ele sempre esteve disposto a negar esse desejo. Mas se ela decidir encostar Ted Lupin contra a parede sera que ele vai continuar fugindo?
Essa foi uma one-shot TedXVic que acabou virando uma double-shot! Eu não sei exatamente de onde eu tirei escrever sobre eles, mas eu acabei adorando! hahaha A fic pode ser achada aqui e a continuação é essa:
Título: Dévore-Moi
Capítulos: one-shot
Status: Completa
Rated: 18
Resumo: Continuação de Kiss Me, Mon Chéri. No Natal ele teve a oportunidade de sentir o sabor dela pela primeira vez, será que agora ele será capaz de continuar sem senti-lo? Ou melhor, será que ele é capaz de parar antes de... devora-la?
A evolução da one-shot acabou virando uma NC! hahahha O episódio final do rolo de Ted e Victoire pode ser lido aqui
domingo, 31 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Hot Song Fic
Essaé mais uma song minha, com a música Hot, da Avril Lavigne, mas ao contrário de ser dedicada ao casal Potter ela foi dedicada ao casal SiriusXNathalie, da minha fic Juventude Transtornada.
XxX
You're so good to me baby baby
You're so good to me baby baby
E olha que ninguém achou que eles iam durar. Só porque ela tinha um jeito mais quietinho e ele era um cachorro sem vergonha. Ta bom que ela era uma menininha tímida, mas chega uma hora em que uma mulher tem que crescer, desabrochar. E nada mais perfeito do que virar mulher nos braços do sem vergonha que se ama e que te ama...
I want to lock you up in my closet, where no one's around
Eles correram rindo. Estavam passeando pelo castelo de madrugada para comemorar os seis meses de namoro, quando deram de cara com o gato pulguento de Filch e tiveram que fugir correndo.
-Aqui. –Sirius chamou, puxando Nathalie para dentro de um armário de vassouras junto com ele.
Eles fecharam a porta e ficaram em silencio, atentos ao menor barulho. Pouco depois ouviram Filch passar pelo armário resmungando. Olharam-se e trocaram risos.
-Essa foi por pouco, senhor Almofadinhas. –Nathalie falou com um sorriso divertido.
-Com certeza, senhora Almofadinhas. –ele falou, com seu tradicional sorriso sem vergonha.
Ela riu do jeito dele e puxou para um beijo doce. Afinal de contas ainda era aniversário de namoro deles e não era sempre que Sirius Black chegava aos seis meses de namoro. Na verdade era a primeira vez que ele ficava tanto tempo com uma garota. E o mais estranho é que não parecia ser o bastante. Ele ainda queria mais dela, mais tempo com ela, ser mais dela.
I want to put your hand in my pocket, because you're allowed
Eles se perderam naquele beijo e até se esqueceram que estavam em um armário de vassouras. O beijo foi mudando de velocidade e em pouco tempo consumiu os dois.
Para Sirius Nathalie sempre seria a menininha doce que ele conheceu, mas agora ele não a tratava mais como uma criança. Já aprendera a respeitar os limites dela. Eles tinham um namoro mais adulto, mas nem por isso ele deixava de respeitar a namorada, mas também, nem por isso ele deixava de ser um sem vergonha...
Ele deslizou as mãos ao longo das costas de Nathalie, passando pelo cós da calça dela, cada uma indo parar em um bolso dela.
-Sirius... –ela parou o beijo rindo.
-O que foi? -ele fez uma cara de inocente, cínico tão irresistível que Nathalie apenas riu antes de voltar a beija-lo.
I want to drive you into the corner, and kiss you without a sound
Sirius estava caminhando pelos corredores furioso. O treino de quadribol deles tinha sido cancelado pelo diretor da Sonserina e agora aqueles idiotas estavam treinando no lugar deles. Ele ficara tão furioso com a cara de pau daqueles cretinos que seus colegas de time tiveram que segura-lo para que ele não batesse no capitão sonserino.
Sentiu-se puxado para um canto e deu de cara com a namorada.
-Posso saber por que essa cara bravinha? –Nathalie perguntou docemente.
-Nada que um beijo seu não resolva. –ele falou tentando parecer tranqüilo, mas Nathalie conhecia Sirius a tempo suficiente para saber que ele não estava exatamente bem.
Mas negar um beijo a ele era coisa que ela não fazia nunca. Então ela o beijou com todo o seu amor, com muito carinho, desejo e toda a paixão que ela sentia por ele.
I want to stay this way forever, I'll say it loud
Quando eles se separaram do beijo Sirius abraçou Nathalie com força.
-Eu te amo tanto, tanto morena. –ele falou apertando-a de um jeito delicioso.
-Nossa, que é isso agora Sirius? –ela perguntou rindo.
-Nada. –ele respondeu tranquilo, dando um beijo leve no pescoço dela –Só que eu te amo cada vez mais e mais...
-Sirius, você é tão bobo as vezes... Mas é o meu bobo. –ela falou rindo.
-Por favor, fala mais alto que eu acho que eu não ouvi. –Sirius pediu com um sorriso maroto.
-VOCÊ É MUITO MEU! –ela gritou rindo, sem ligar para quem podia passar por ali e achar que ela era louca.
Now you're in and you can't get out
Eles simplesmente sabiam que pertenciam um ao outro e que o resto do mundo não importava contanto que estivessem junto. Sirius dera seu coração de uma maneira que ele nunca achara que fosse possível, mas la estava ele: "preso" e extremamaente feliz. Feliz porque a pessoa que ele tinha ao seu lado era simpelsmente a mulher mais perfeita do mundo.
You make me so hot
Make me wanna drop
You're so ridiculous
I can barely stop
I can hardly breathe
You make me wanna scream
You're so fabulous
You're so good to me Baby Baby
You're so good to me Baby Baby
E se teve algum momento na vida de Nathalie em que ela duvidou que ela ficaria com Sirius, agora ela nem sonhava mais com isso. Pensar que ele fora sua paixão de menina, quando ela ainda era considerada a mascote de todos, quando ela mal conseguia olhar nos olhos de Sirius sem corar. Estar com ele do jeito que estavam agora era mais do que sempre sonhara. Não pensava que ele pudesse ser tão carinhoso, apaixonado, tão doce... E também não sabia que ela própria podia ser tão assim quando estava perto dele. Tão apixonada, tão madura. Tudo porque ele era o homem da vida dela.
I can make you feel all better, just take it in
-Eu preciso dizer que eu odeio essa gravata? –Sirius reclamou.
-Não, não precisa porque você ja disse isso mil vezes nos últimos vinte minutos. –Nathalie falou rindo, enquanto amarrava a gravata para o namorado. Ou melhor, para o noivo.
Eles estavam terminando de se arrumar para o casamento de Lily e James, casamento o qual Nathalie era dama de honra e Sirius padrinho.
-Cara, o Pontas ta casando... –Sirius falou passando a mão pelos cabelos –Da para acreditar que nós somos os próximos?
Nathalie parou na hora o que fazia.
-O que você disse? –ela perguntou em choque.
-O que? –ele tinha um sorriso maroto –Você acha que eu te dei um anel de enfeite é?Eu estou pretendendo me casar com você logo logo. Nem pensar que eu vou deixar o Aluado passar na minha frente nessa...
Nathalie não precisou ouvir mais nada. Jogou-se nos braços de Siris e beijou-o cheia de paixão.
And I can show you all the places, you've never been
-Nathalie, onde você pensa que esta me levando? –Sirius perguntou enquanto era praticamente arrastado pro Nathalie.
-Você vai ver. –ela falou com um sorriso maroto que não era comum dela, mas que mesmo assim a deixava linda.
-Vão sentir nossa falta na festa... –ele falou só para provoca-la.
-Eu sei que eles vão sobreviver a isso... –ela falou rindo.
Ela abriu uma porta em um dos corredores da Mansão Potter, onde acontecia a festa do casamento de James e Lily. Ela passara muito tempo ali, então ela conhecia várias e várias salas da casa. Talvez até mais do que Sirius conhecia.
-Esse é um dos meus lugares preferidos aqui na casa do James. –ela falou enquanto acendia a luz.
Era uma sala simples, bem menor que a maioria dos quartos gigantes que existiam pela mansão. Havia um sofá de aparencia confortavel e um carpete macio. Um gigantesco mapa mundi pendurado na parede, um telescópio antigo próximo a janela. A sala tinha um ar de aventura.
-Que lugar é esse? –Sirius perguntou surpreso.
-É a sala de mapas do pai do James. –Nathalie falou sentando no sofá –Quando eu passava aqueles longos periodos ao longo do ano aqui eu costumava vir aqui e procurar lugares para onde ir quando eu pudesse viajar sozinha, ser livre. –ela falou com um sorriso sonhador.
And I can make you say everything, that you never said
Sirius deu um sorriso de compreeensão e sentou-se ao lado de Nathalie, abraçando-a e fazendo-a se aconchegar nele.
-Eu tambem costumava pensar para qual lugar eu podia fugir quando me livrasse da minha familia. –ele falou baixinho –Agora que nós dois somos livres nós podemos fazer isso juntos.
-Sério? –Nathalie perguntou animada –Nós podemos viajar juntos para um monte de lugares? Só eu e você?
-Tudo o que você quiser. –ele confirmou com um sorriso.
-Sirius, eu te amo tanto. –ela falou abraçando-o feliz.
-Eu tambem te amo muito, minha bonequinha.
And I will let you do anything, again and again
E esse era o momento mais perfeito do dia. O momento em que ela podia ficar nos braços de Sirius sem preocupação nenhuma. Ouvindo ele dizer que a amava. Porque vindo dele não havia nada mais que ela gostasse tanto de ouvir. Ele poderia passar um dia inteiro falando só isso para ela e ela não se cansaria, porque ela esperara a vida inteira para ouvir isso, ou pelo menos assim lhe parecia.
Now you're in and you can't get out
Claro que desde que eles começaram a namorar, até o fim do ano deles em Hogwarts e agora esse tempo que eles estiveram juntos eles passaram por varias coisas, várias pessoas que quiseram que eles se separassem, várias situações em que ela poderia ter duvidado dele e ele dela, mas isso não aconteceu. Porque o que ela sentia por ele não deixava espaços para dúvidas. Se ela fosse se preocupar com tudo o que lhe falavam com todos os boatos ela nunca poderia ter namorado com Sirius, mas lá estavam os dois felizes como nunca...
Kiss me gently
Always I know
Hold me love me
Don't ever go
Então foi assim que eles passaram o fim da noite: abraçados no confortável sofá daquela pequena sala. Sirius deu um beijo suave nos lábios de Nathalie antes de acomoda-la melhor num abraço, onde os dois caíram no sono. O mundo não tinha como ser mais perfeito...
You're so good
XxX
You're so good to me baby baby
You're so good to me baby baby
E olha que ninguém achou que eles iam durar. Só porque ela tinha um jeito mais quietinho e ele era um cachorro sem vergonha. Ta bom que ela era uma menininha tímida, mas chega uma hora em que uma mulher tem que crescer, desabrochar. E nada mais perfeito do que virar mulher nos braços do sem vergonha que se ama e que te ama...
I want to lock you up in my closet, where no one's around
Eles correram rindo. Estavam passeando pelo castelo de madrugada para comemorar os seis meses de namoro, quando deram de cara com o gato pulguento de Filch e tiveram que fugir correndo.
-Aqui. –Sirius chamou, puxando Nathalie para dentro de um armário de vassouras junto com ele.
Eles fecharam a porta e ficaram em silencio, atentos ao menor barulho. Pouco depois ouviram Filch passar pelo armário resmungando. Olharam-se e trocaram risos.
-Essa foi por pouco, senhor Almofadinhas. –Nathalie falou com um sorriso divertido.
-Com certeza, senhora Almofadinhas. –ele falou, com seu tradicional sorriso sem vergonha.
Ela riu do jeito dele e puxou para um beijo doce. Afinal de contas ainda era aniversário de namoro deles e não era sempre que Sirius Black chegava aos seis meses de namoro. Na verdade era a primeira vez que ele ficava tanto tempo com uma garota. E o mais estranho é que não parecia ser o bastante. Ele ainda queria mais dela, mais tempo com ela, ser mais dela.
I want to put your hand in my pocket, because you're allowed
Eles se perderam naquele beijo e até se esqueceram que estavam em um armário de vassouras. O beijo foi mudando de velocidade e em pouco tempo consumiu os dois.
Para Sirius Nathalie sempre seria a menininha doce que ele conheceu, mas agora ele não a tratava mais como uma criança. Já aprendera a respeitar os limites dela. Eles tinham um namoro mais adulto, mas nem por isso ele deixava de respeitar a namorada, mas também, nem por isso ele deixava de ser um sem vergonha...
Ele deslizou as mãos ao longo das costas de Nathalie, passando pelo cós da calça dela, cada uma indo parar em um bolso dela.
-Sirius... –ela parou o beijo rindo.
-O que foi? -ele fez uma cara de inocente, cínico tão irresistível que Nathalie apenas riu antes de voltar a beija-lo.
I want to drive you into the corner, and kiss you without a sound
Sirius estava caminhando pelos corredores furioso. O treino de quadribol deles tinha sido cancelado pelo diretor da Sonserina e agora aqueles idiotas estavam treinando no lugar deles. Ele ficara tão furioso com a cara de pau daqueles cretinos que seus colegas de time tiveram que segura-lo para que ele não batesse no capitão sonserino.
Sentiu-se puxado para um canto e deu de cara com a namorada.
-Posso saber por que essa cara bravinha? –Nathalie perguntou docemente.
-Nada que um beijo seu não resolva. –ele falou tentando parecer tranqüilo, mas Nathalie conhecia Sirius a tempo suficiente para saber que ele não estava exatamente bem.
Mas negar um beijo a ele era coisa que ela não fazia nunca. Então ela o beijou com todo o seu amor, com muito carinho, desejo e toda a paixão que ela sentia por ele.
I want to stay this way forever, I'll say it loud
Quando eles se separaram do beijo Sirius abraçou Nathalie com força.
-Eu te amo tanto, tanto morena. –ele falou apertando-a de um jeito delicioso.
-Nossa, que é isso agora Sirius? –ela perguntou rindo.
-Nada. –ele respondeu tranquilo, dando um beijo leve no pescoço dela –Só que eu te amo cada vez mais e mais...
-Sirius, você é tão bobo as vezes... Mas é o meu bobo. –ela falou rindo.
-Por favor, fala mais alto que eu acho que eu não ouvi. –Sirius pediu com um sorriso maroto.
-VOCÊ É MUITO MEU! –ela gritou rindo, sem ligar para quem podia passar por ali e achar que ela era louca.
Now you're in and you can't get out
Eles simplesmente sabiam que pertenciam um ao outro e que o resto do mundo não importava contanto que estivessem junto. Sirius dera seu coração de uma maneira que ele nunca achara que fosse possível, mas la estava ele: "preso" e extremamaente feliz. Feliz porque a pessoa que ele tinha ao seu lado era simpelsmente a mulher mais perfeita do mundo.
You make me so hot
Make me wanna drop
You're so ridiculous
I can barely stop
I can hardly breathe
You make me wanna scream
You're so fabulous
You're so good to me Baby Baby
You're so good to me Baby Baby
E se teve algum momento na vida de Nathalie em que ela duvidou que ela ficaria com Sirius, agora ela nem sonhava mais com isso. Pensar que ele fora sua paixão de menina, quando ela ainda era considerada a mascote de todos, quando ela mal conseguia olhar nos olhos de Sirius sem corar. Estar com ele do jeito que estavam agora era mais do que sempre sonhara. Não pensava que ele pudesse ser tão carinhoso, apaixonado, tão doce... E também não sabia que ela própria podia ser tão assim quando estava perto dele. Tão apixonada, tão madura. Tudo porque ele era o homem da vida dela.
I can make you feel all better, just take it in
-Eu preciso dizer que eu odeio essa gravata? –Sirius reclamou.
-Não, não precisa porque você ja disse isso mil vezes nos últimos vinte minutos. –Nathalie falou rindo, enquanto amarrava a gravata para o namorado. Ou melhor, para o noivo.
Eles estavam terminando de se arrumar para o casamento de Lily e James, casamento o qual Nathalie era dama de honra e Sirius padrinho.
-Cara, o Pontas ta casando... –Sirius falou passando a mão pelos cabelos –Da para acreditar que nós somos os próximos?
Nathalie parou na hora o que fazia.
-O que você disse? –ela perguntou em choque.
-O que? –ele tinha um sorriso maroto –Você acha que eu te dei um anel de enfeite é?Eu estou pretendendo me casar com você logo logo. Nem pensar que eu vou deixar o Aluado passar na minha frente nessa...
Nathalie não precisou ouvir mais nada. Jogou-se nos braços de Siris e beijou-o cheia de paixão.
And I can show you all the places, you've never been
-Nathalie, onde você pensa que esta me levando? –Sirius perguntou enquanto era praticamente arrastado pro Nathalie.
-Você vai ver. –ela falou com um sorriso maroto que não era comum dela, mas que mesmo assim a deixava linda.
-Vão sentir nossa falta na festa... –ele falou só para provoca-la.
-Eu sei que eles vão sobreviver a isso... –ela falou rindo.
Ela abriu uma porta em um dos corredores da Mansão Potter, onde acontecia a festa do casamento de James e Lily. Ela passara muito tempo ali, então ela conhecia várias e várias salas da casa. Talvez até mais do que Sirius conhecia.
-Esse é um dos meus lugares preferidos aqui na casa do James. –ela falou enquanto acendia a luz.
Era uma sala simples, bem menor que a maioria dos quartos gigantes que existiam pela mansão. Havia um sofá de aparencia confortavel e um carpete macio. Um gigantesco mapa mundi pendurado na parede, um telescópio antigo próximo a janela. A sala tinha um ar de aventura.
-Que lugar é esse? –Sirius perguntou surpreso.
-É a sala de mapas do pai do James. –Nathalie falou sentando no sofá –Quando eu passava aqueles longos periodos ao longo do ano aqui eu costumava vir aqui e procurar lugares para onde ir quando eu pudesse viajar sozinha, ser livre. –ela falou com um sorriso sonhador.
And I can make you say everything, that you never said
Sirius deu um sorriso de compreeensão e sentou-se ao lado de Nathalie, abraçando-a e fazendo-a se aconchegar nele.
-Eu tambem costumava pensar para qual lugar eu podia fugir quando me livrasse da minha familia. –ele falou baixinho –Agora que nós dois somos livres nós podemos fazer isso juntos.
-Sério? –Nathalie perguntou animada –Nós podemos viajar juntos para um monte de lugares? Só eu e você?
-Tudo o que você quiser. –ele confirmou com um sorriso.
-Sirius, eu te amo tanto. –ela falou abraçando-o feliz.
-Eu tambem te amo muito, minha bonequinha.
And I will let you do anything, again and again
E esse era o momento mais perfeito do dia. O momento em que ela podia ficar nos braços de Sirius sem preocupação nenhuma. Ouvindo ele dizer que a amava. Porque vindo dele não havia nada mais que ela gostasse tanto de ouvir. Ele poderia passar um dia inteiro falando só isso para ela e ela não se cansaria, porque ela esperara a vida inteira para ouvir isso, ou pelo menos assim lhe parecia.
Now you're in and you can't get out
Claro que desde que eles começaram a namorar, até o fim do ano deles em Hogwarts e agora esse tempo que eles estiveram juntos eles passaram por varias coisas, várias pessoas que quiseram que eles se separassem, várias situações em que ela poderia ter duvidado dele e ele dela, mas isso não aconteceu. Porque o que ela sentia por ele não deixava espaços para dúvidas. Se ela fosse se preocupar com tudo o que lhe falavam com todos os boatos ela nunca poderia ter namorado com Sirius, mas lá estavam os dois felizes como nunca...
Kiss me gently
Always I know
Hold me love me
Don't ever go
Então foi assim que eles passaram o fim da noite: abraçados no confortável sofá daquela pequena sala. Sirius deu um beijo suave nos lábios de Nathalie antes de acomoda-la melhor num abraço, onde os dois caíram no sono. O mundo não tinha como ser mais perfeito...
You're so good
domingo, 24 de julho de 2011
Ou Tudo Ou Nada - Férias no Rio
Título: Ou Tudo Ou Nada - Férias no Rio
Capítulos: 32 capítulos
Status: Completa
Rated: 12+
Resumo: O que acontece quando seis adolescentes que adoram jogos e apostas saem de férias e vão parar em um país totalmente diferente, sem nenhum adulto por perto? A maior de todas as apostas. James Potter tem esse mês para conquistar Lily Evans no lugar perfeito: o Rio de Janeiro.
A OTON (como é conhecida pelos que a amam) é uma das minhas fics mais clássicas e é totalmente querida. Cheia de bom humor, loucuras e apostas é simples, mas muito gostosa de ler. O que você pode fazer clicando aqui
Capítulos: 32 capítulos
Status: Completa
Rated: 12+
Resumo: O que acontece quando seis adolescentes que adoram jogos e apostas saem de férias e vão parar em um país totalmente diferente, sem nenhum adulto por perto? A maior de todas as apostas. James Potter tem esse mês para conquistar Lily Evans no lugar perfeito: o Rio de Janeiro.
A OTON (como é conhecida pelos que a amam) é uma das minhas fics mais clássicas e é totalmente querida. Cheia de bom humor, loucuras e apostas é simples, mas muito gostosa de ler. O que você pode fazer clicando aqui
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Encontro a Três
Título: Encontro a três
Capítulos: one-shot
Status: Completa
Rated: 18+
Resumo: O que você faria se repentinamente seu namorado te fizesse uma proposta um tanto... indescente, mas que por outro lado parece muito excitante? Lily Evans se viu nessa situação quando seu namorado, James Potter, lhe fez uma chocante proposta...
Essa foi uma das minhas fics mais assanhadinhas!!! hahaha Definitivamente não é para qualquer um. Quem quiser conferir basta clicar aqui .
Capítulos: one-shot
Status: Completa
Rated: 18+
Resumo: O que você faria se repentinamente seu namorado te fizesse uma proposta um tanto... indescente, mas que por outro lado parece muito excitante? Lily Evans se viu nessa situação quando seu namorado, James Potter, lhe fez uma chocante proposta...
Essa foi uma das minhas fics mais assanhadinhas!!! hahaha Definitivamente não é para qualquer um. Quem quiser conferir basta clicar aqui .
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Rebels Song Fics
Título: Rebels Song Fics
Capítulos: 11 Capítulos
Status: Completa
Rated: Livre
Resumo: Conjunto de onze songs sobre meios pelos quais o Casal Potter pode ter se acertado. Inspirado no cd Rebels, do RBD.
Esse foi um preojeto meio louco que surgiu, porque eu curtia muito esse cd do RBD. A maioria das fics nele era dedicada a alguem. Quem quiser conferir basta clicar aqui .
Capítulos: 11 Capítulos
Status: Completa
Rated: Livre
Resumo: Conjunto de onze songs sobre meios pelos quais o Casal Potter pode ter se acertado. Inspirado no cd Rebels, do RBD.
Esse foi um preojeto meio louco que surgiu, porque eu curtia muito esse cd do RBD. A maioria das fics nele era dedicada a alguem. Quem quiser conferir basta clicar aqui .
terça-feira, 19 de julho de 2011
The Right Kind Of Wrong
Mais uma song minha com o casal Potter como centro das atenções. O que eu posso dizer? Amo os dois!
XxX
I know all about,
Yea about your reputation
And now it's bound to be a heartbreak situation
But I can't help it if I'm helpless
Every time that I'm where you are
Ninguém precisava contar a ela. Ela, como monitora, sabia melhor que ninguém que tipo de pessoa ele era. Um bagunceiro, um demente, um safado que adorava enganar todas as menininhas inocentes que apareciam na sua frente, mas ela também era quem melhor sabia que ele não era uma pessoa desse tipo cem por cento do tempo.
James Potter já havia sido um destruidor de corações. Hoje ele não saia mais com uma menina por dia. E dizia que era por causa dela, Lily Evans. Será que ela devia acreditar? Bem, analisando friamente... Não devia mesmo. Mas algo dentro dela queria muito acreditar que o sem vergonha do Potter mudara, e mudara por ela.
You walk in and my strength walks out the door
Say my name and I can't fight it any more
Oh I know, I should go
But I need your touch just too damn much
Ela já nem conseguia mais agüentar tanta paixão reprimida. Sabia que as pessoas esperavam que ela, como uma boa e exemplar aluna, não se misturasse a alguém do tipo do Potter, mas em algum momento ela perdera o controle desse departamento do seu coração.
Agora era só vê-lo entrando na sala de aula que seus joelhos tremiam, ou então ele sorria e fazia ela se derreter em questão de segundos. Até quando ele a cercava nos corredores desertos ela se sentia feliz. Porque ela ansiava pelos beijos do maroto, como se precisasse deles para respirar.
Ela estava pensando nessas coisas sem sentido quando devia estar fazendo sua ronda noturna. Talvez precisasse de férias. Ou de um banho frio.
De repente foi puxada bruscamente para dentro de uma sala vazia e só não gritou porque não teve tempo, já que mal ela se sentiu encostada em uma parede uma boca colou na sua.
Ela até poderia ter tentado empurrar o abusado que fazia isso, se ela sentisse vontade disso. Ela sabia muito bem quem era essa pessoa que a beijava nesse momento. Nenhuma outra boca se encaixava tão bem assim a sua, nenhum outro lábio fazia seu sangue ferver só de encostar nos seus e nenhum outro homem tinha o cheiro que ele tinha.
Ela sabia muito bem que quem a beijava nesse momento era James e por isso mesmo tratou de ficar ali bem quietinha aproveitando o beijo maravilhoso que recebia agora.
James viu que Lily não estava reagindo de forma negativa ao seu beijo, pelo contrario ela estava bem receptiva. Alias isso era algo que ele vinha reparando ultimamente. Ela não resistia mais aos beijos que ele roubava e ainda correspondia. Decidiu soltar as mãos da garota que ele prendia, passando a segurá-la pela cintura, enquanto ainda a prensava contra a parede. Sentiu ela envolver seu pescoço em um abraço. Louco pela ruiva como era, ele aproveitou o momento loucura dela para pedir para aprofundar o beijo e se surpreendeu mais uma vez ao ver que ela não negou.
Lovin you, That isn't really something I should do
I shouldn't wanna spend my time with you ya
Well I should try to be strong
But baby you're the right kind of wrong
Ya, baby you're the right kind of wrong
Não sabia porque os outros queriam mantê-la longe dele. Não tinha como duas pessoas que se encaixavam tão bem ficarem longe uma da outra. Ela perdia a noção de tudo nos braços dele, era capaz de esquecer até o próprio nome. E ela sabia que era uma perda de tempo. Uma perda de tempo porque ele nunca ia querer mais do que brincar com ela.
Sentiu ele aprofundar o beijo, mas não opôs resistência. Não tinha a que resistir. Ela queria muito. Sentiu a língua dele tocar a sua e as mãos brincarem em sua cintura. Queria falar, tinha que falar que o amava muito.
De repente a porta da sala abriu-se e por ela entrou a professora de poções Elizabeth Thor, a professora que Lily mais admirava. Ela olhou para os dois com um olhar severo.
-Não tem vergonha na cara, senhor Potter? Agarrando uma menina dessa maneira? –ela olhou para Lily –Você está bem, senhorita Evans?
Lily apenas confirmou com a cabeça e se retirou da sala sem nem olhar para trás.
A professora Thor era a pessoa que mais recomendava que ela mantivesse distancia de James e também era o maior modelo para a ruiva...
-Fique longe da senhorita Evans, Potter. Ela é boa demais para você. – a professora falou com um certo desprezo.
-Pode deixar. –James falou irônico encostando-se na parede.
It might be a mistake
A mistake I'm makin'
But what your givin I am happy to be takin
Cause no one's ever made me feel
The way when I'm in your arms
Era uma confusão bem desagradável para uma pessoa como ela. Odiava não ter certeza das coisas, gostava de ser sempre racional. Mas não tinha como ser racional quando o assunto era James Potter. Ela queria fazer jus a sua porção grifinória e ser corajosa o bastante para falar que queria ficar com ele e pronto. Mas eram tantas duvidas, tantos medos e era tão confortável se fingir de vitima... Não era?
Era até um tanto egoísta da parte dela, mas fazer o que né? Até que ela se sentia feliz em ter James às vezes mesmo que fosse por alguns apenas.
-Podemos conversar, senhorita Evans? –ela ouviu a voz da professora Thor chamando e então acordou de seus devaneios.
-Claro, professora. –ela respondeu ainda tentando se lembrar do que deveria estar fazendo em vez de pensar em James.
They say your somethin I should do without
They don't know what goes on
When the lights go out
There's no way to explain
All the pleasure is worth all the pain
Lily estava na biblioteca agora, num horário bem calmo. Olhou em volta e viu que poucas pessoas estavam por ali ainda. A professora se sentou de frente para Lily e analisou-a longamente, antes de tomar um fôlego e começar a falar.
-Lily, esse é seu ultimo ano aqui e você é uma aluna que pode ter um futuro brilhante. Alias você certamente terá um futuro brilhante, mas para isso precisa se afastar de distrações desnecessárias. –ela falou muito séria.
Tinha começado. Lily conhecia esse papo. Sempre começava com elogios e terminava com um "esqueça o Potter".
-Lily, por seu próprio bem e pela segurança do seu futuro, fique longe desse Potter. Ele pode ser um ídolo para a escola inteira, mas só quem não quer não vê que ele é um delinqüente...
E mais e mais daquela conversa sem sentido que se arrastava por horas. É que ninguém via o que só ela sentia: a paixão, o desejo, a vida fluindo dos lábios dele para os seus.
Lovin you, That isn't really something I should do
I shouldn't wanna spend my time with you ya
Well I should try to be strong
But baby you're the right kind of wrong
Ya, baby you're the right kind of wrong
As amigas também não ajudavam muito. Algumas eram apaixonadas pelos famigerados marotos e outras achavam o quarteto totalmente ridículo. Apesar de que... A escolha não devia ser dela? Então por que era tão difícil escolher logo quem ela tanto queria? Porque ela estaria pela primeira vez desagradando às pessoas ao seu redor. E Lily Evans era do tipo que gostava de ser aplaudida por cada uma de suas bem tomadas decisões. Era um pouco difícil para ela aceitar o fato de que seguindo seu coração ela também estaria fazendo algo que desagradaria a varias pessoas que ela gostava muito. E ela não sabia se estava pronta para tanto.
Olhou no relógio e viu que tinha que se apressar. Jamais chegaria a tempo a suas aulas de Runas Antigas se continuasse viajando por ai ao invés de prestar atenção aos horários.
O corredor estava apinhado de alunos e ela teve que tomar muito cuidado para não trombar com ninguém. Viu vindo de encontro a ela os marotos, James e seus amigos, como sempre rindo, bagunçando. Como um garoto como ele podia sentir o mínimo interesse por ela? Certinha, monitora, cdf? Era uma coisa que não entrava na cabeça dela. Passou por eles crente de que James sequer notara sua existência. Porem...
-Você sabe que eu te amo de verdade né? –ouviu a voz de James gritar a suas costas e parou de repente. Pra quem ele teria dito aquilo?
Virou-se e encontrou James olhando firme para ela e todos os alunos também. Olhou em volta como se esperasse encontrar mais alguém ali alem dela mesma. Vendo que realmente era a única ali olhou confusa para James que apenas sorriu para ela aquele sorriso maravilhoso.
-É, eu sei. –respondeu simplesmente e voltou a correr em direção a sua aula. Não ficaria para ver a cara dele.
I should try to run but I just can't seem to
'Cause every time I run your the one I run to
Can't do without what you do to me,
I don't care if I'm in to deep yeah
Agora isso chegava a ficar absolutamente ridículo. Um pouquinho de coragem. Custava alguém la em cima mandar isso pra ela, por favor?
Andava desanimada pelos corredores fazendo sua ronda. Ah, não queria saber disso. Virou alguns corredores e entrou em uma sala. Precisava ficar sozinha.
-Lily?
Olhou na direção em que ouvira seu nome ser chamado e quase amaldiçoou todos os poderes divinos. Ela pedira coragem não encontrar com ele em uma sala vazia a essa hora da noite.
-Potter, o que você faz aqui a essa hora? –perguntou tentando se manter calma.
Ele estava sentado em cima da mesa do professor e olhava para ela de maneira curiosa.
-Só estava pensando em coisas que eu queria te falar... –ele falou, meio que para ele mesmo –E você, o que está fazendo aqui?
-Eu só... –ela parou de falar, não havia uma resposta muito exata para o que ela estava fazendo ali.
-Você sabe... –ele falou de repente –que essa é a mesma sala onde a gente se beijou da ultima vez?
Lily olhou em volta e quase riu. Isso era piada né? Com tantas salas desertas em Hogwarts como ela fora parar logo naquela? Era um ímã, uma magia?
I know all about,
Yea about your reputation
And now it's bound to be a heartbreak situation
But I can't help it if I'm helpless
Every time that I'm where you are
-A professora Thor me mandou ficar longe de você. –ela falou de repente e sem saber o porquê.
-E desde quando ela manda em você? –ele perguntou irônico.
-Eu a admiro muito.
-Eu também. Ela é um exemplo para muitas pessoas, mas isso não dá a ela o direito de me mandar ficar longe de você. –ele falou calmo.
-E por que você não quer ficar longe de mim? –ela perguntou, sem acreditar na própria coragem.
Ele desceu da mesa e andou na direção dela. Ficou frente a frente com aqueles olhos verdes tão lindos, então suspirou.
-Você diz que sabe, mas não sabe de nada. –ele falou calmo –Você ainda não entendeu realmente que eu sinto por você. Você acha que sabe, mas não sabe.
Lily olhava para ele em choque. Não sabia o que responder. Diante do silencio da ruiva ele resolveu continuar.
-Eu sei o que eu sinto. E sei o que quero. Eu quero você. Mas você... Você não consegue escolher entre eu e a sua reputação. –ele falou tocando de leve o rosto dela –Eu já joguei a minha fora por você. Você sabe disso.
É, ela sabia sim... Não azarava mais ninguém, não "pegava" mais ninguém, não se exibia mais...
-Eu te espero a vida toda se for preciso, Lily, mas você tem que ficar comigo. –ele falou agora segurando carinhosamente o rosto dela entre as mãos –Porque você é minha, assim como eu sou seu. –ele falou encostando sua testa a dela.
Lily não conseguia falar. Era como se seus lábios estivessem colados e ela não conseguisse abrir a boca e pronunciar nenhuma palavra. Queria falar tudo agora, mas não conseguiu falar nada a não ser...
-Amanhã, eu juro. –ela murmurou e soltando-se de James saiu da sala o mais rápido que pôde.
You walk in and my strength walks out the door
Say my name and I can't fight it any more
Oh I know, I should go
But I need your touch just too damn much
Ok, o que ela tinha feito mesmo? ESTAVA LOUCA? Como ficara de dar uma resposta desse peso para James em menos de vinte e quatro horas? Tinha enlouquecido? Só podia. Finalmente a quantidade de tarefas subira pra cabeça e ela surtara de vez. Não conseguira em meses se decidir a falar o que sentia e agora tinha que decidir até o dia seguinte? Que Merlin lhe desse forças...
Mas uma coisa era certa: James merecia isso dela. Merecia uma resposta, um atitude corajosa, pelo menos uma vez na vida.
Para variar um pouco perdera a noção do tempo na biblioteca e ia chegar atrasada para o almoço... Tinha que começar a prestar mais atenção no relógio, ou talvez na vida mesmo...
Parou de andar ao chegar a porta do Salão Principal. James estava ali de pé, conversando com o capitão do time de quadribol da Lufa-Lufa. Estava lindo como sempre, leve como sempre. Ele conseguia parecer sempre tão tranqüilo. Lily chegava a invejar isso...
Como se sentisse que estava sendo observado, James olhou para a porta do Salão e viu Lily ali parada, olhando para ele. O que ela estaria pensando?
Então era isso. Não tinha dúvidas quanto ao que sentia por ele. Agora era se jogar de cabeça e rezar para não cair. Sorriu para ele e começou a caminhar em sua direção.
Parecia que todo o salão parara para ver a cena. James até se esquecera de que falava com o outro garoto. Viu Lily vindo em sua direção com aquele lindo sorriso e também começou a caminhar na direção dela.
Lovin you, yeah, isn't really something I should do
I shouldn't wanna spend my time with you ya
Well I should try to be strong, I should try to be
strong
But baby you're the right kind of wrong (right kind of
wrong)
Baby you're the right kind of wrong
Baby you're the right kind of wrong
Ela caminhava com passos firmes e decididos em direção a James. Parecia que aquele corredor de mesas não acabava nunca e isso só aumentava sua ansiedade. Aumentou o passo. Quando ela e James se aproximaram o bastante um reflexo automático fez os dois se abraçarem e se beijarem. Ali, diante de todos. James abraçou Lily pela cintura e levantou-a, tirando seus pés do chão. E isso só fez com que ela se abraçasse ainda mais a ele.
Era o que ela queria. As palavras não sairiam com facilidade, mas sabia que alguns gestos falavam mais alto que mil palavras berradas.
De repente o salão rompeu em palmas, que foram puxadas pelos amigos de James. E la estava mais uma atitude de Lily aplaudida pela multidão.
James ainda olhou para a mesa dos professores e procurou a professora Thor. Deu uma piscadela marota para ela, que sorriu resignada. Aquele menino não prestava mesmo...
Yeah baby you're the the right kind of wrong
XxX
I know all about,
Yea about your reputation
And now it's bound to be a heartbreak situation
But I can't help it if I'm helpless
Every time that I'm where you are
Ninguém precisava contar a ela. Ela, como monitora, sabia melhor que ninguém que tipo de pessoa ele era. Um bagunceiro, um demente, um safado que adorava enganar todas as menininhas inocentes que apareciam na sua frente, mas ela também era quem melhor sabia que ele não era uma pessoa desse tipo cem por cento do tempo.
James Potter já havia sido um destruidor de corações. Hoje ele não saia mais com uma menina por dia. E dizia que era por causa dela, Lily Evans. Será que ela devia acreditar? Bem, analisando friamente... Não devia mesmo. Mas algo dentro dela queria muito acreditar que o sem vergonha do Potter mudara, e mudara por ela.
You walk in and my strength walks out the door
Say my name and I can't fight it any more
Oh I know, I should go
But I need your touch just too damn much
Ela já nem conseguia mais agüentar tanta paixão reprimida. Sabia que as pessoas esperavam que ela, como uma boa e exemplar aluna, não se misturasse a alguém do tipo do Potter, mas em algum momento ela perdera o controle desse departamento do seu coração.
Agora era só vê-lo entrando na sala de aula que seus joelhos tremiam, ou então ele sorria e fazia ela se derreter em questão de segundos. Até quando ele a cercava nos corredores desertos ela se sentia feliz. Porque ela ansiava pelos beijos do maroto, como se precisasse deles para respirar.
Ela estava pensando nessas coisas sem sentido quando devia estar fazendo sua ronda noturna. Talvez precisasse de férias. Ou de um banho frio.
De repente foi puxada bruscamente para dentro de uma sala vazia e só não gritou porque não teve tempo, já que mal ela se sentiu encostada em uma parede uma boca colou na sua.
Ela até poderia ter tentado empurrar o abusado que fazia isso, se ela sentisse vontade disso. Ela sabia muito bem quem era essa pessoa que a beijava nesse momento. Nenhuma outra boca se encaixava tão bem assim a sua, nenhum outro lábio fazia seu sangue ferver só de encostar nos seus e nenhum outro homem tinha o cheiro que ele tinha.
Ela sabia muito bem que quem a beijava nesse momento era James e por isso mesmo tratou de ficar ali bem quietinha aproveitando o beijo maravilhoso que recebia agora.
James viu que Lily não estava reagindo de forma negativa ao seu beijo, pelo contrario ela estava bem receptiva. Alias isso era algo que ele vinha reparando ultimamente. Ela não resistia mais aos beijos que ele roubava e ainda correspondia. Decidiu soltar as mãos da garota que ele prendia, passando a segurá-la pela cintura, enquanto ainda a prensava contra a parede. Sentiu ela envolver seu pescoço em um abraço. Louco pela ruiva como era, ele aproveitou o momento loucura dela para pedir para aprofundar o beijo e se surpreendeu mais uma vez ao ver que ela não negou.
Lovin you, That isn't really something I should do
I shouldn't wanna spend my time with you ya
Well I should try to be strong
But baby you're the right kind of wrong
Ya, baby you're the right kind of wrong
Não sabia porque os outros queriam mantê-la longe dele. Não tinha como duas pessoas que se encaixavam tão bem ficarem longe uma da outra. Ela perdia a noção de tudo nos braços dele, era capaz de esquecer até o próprio nome. E ela sabia que era uma perda de tempo. Uma perda de tempo porque ele nunca ia querer mais do que brincar com ela.
Sentiu ele aprofundar o beijo, mas não opôs resistência. Não tinha a que resistir. Ela queria muito. Sentiu a língua dele tocar a sua e as mãos brincarem em sua cintura. Queria falar, tinha que falar que o amava muito.
De repente a porta da sala abriu-se e por ela entrou a professora de poções Elizabeth Thor, a professora que Lily mais admirava. Ela olhou para os dois com um olhar severo.
-Não tem vergonha na cara, senhor Potter? Agarrando uma menina dessa maneira? –ela olhou para Lily –Você está bem, senhorita Evans?
Lily apenas confirmou com a cabeça e se retirou da sala sem nem olhar para trás.
A professora Thor era a pessoa que mais recomendava que ela mantivesse distancia de James e também era o maior modelo para a ruiva...
-Fique longe da senhorita Evans, Potter. Ela é boa demais para você. – a professora falou com um certo desprezo.
-Pode deixar. –James falou irônico encostando-se na parede.
It might be a mistake
A mistake I'm makin'
But what your givin I am happy to be takin
Cause no one's ever made me feel
The way when I'm in your arms
Era uma confusão bem desagradável para uma pessoa como ela. Odiava não ter certeza das coisas, gostava de ser sempre racional. Mas não tinha como ser racional quando o assunto era James Potter. Ela queria fazer jus a sua porção grifinória e ser corajosa o bastante para falar que queria ficar com ele e pronto. Mas eram tantas duvidas, tantos medos e era tão confortável se fingir de vitima... Não era?
Era até um tanto egoísta da parte dela, mas fazer o que né? Até que ela se sentia feliz em ter James às vezes mesmo que fosse por alguns apenas.
-Podemos conversar, senhorita Evans? –ela ouviu a voz da professora Thor chamando e então acordou de seus devaneios.
-Claro, professora. –ela respondeu ainda tentando se lembrar do que deveria estar fazendo em vez de pensar em James.
They say your somethin I should do without
They don't know what goes on
When the lights go out
There's no way to explain
All the pleasure is worth all the pain
Lily estava na biblioteca agora, num horário bem calmo. Olhou em volta e viu que poucas pessoas estavam por ali ainda. A professora se sentou de frente para Lily e analisou-a longamente, antes de tomar um fôlego e começar a falar.
-Lily, esse é seu ultimo ano aqui e você é uma aluna que pode ter um futuro brilhante. Alias você certamente terá um futuro brilhante, mas para isso precisa se afastar de distrações desnecessárias. –ela falou muito séria.
Tinha começado. Lily conhecia esse papo. Sempre começava com elogios e terminava com um "esqueça o Potter".
-Lily, por seu próprio bem e pela segurança do seu futuro, fique longe desse Potter. Ele pode ser um ídolo para a escola inteira, mas só quem não quer não vê que ele é um delinqüente...
E mais e mais daquela conversa sem sentido que se arrastava por horas. É que ninguém via o que só ela sentia: a paixão, o desejo, a vida fluindo dos lábios dele para os seus.
Lovin you, That isn't really something I should do
I shouldn't wanna spend my time with you ya
Well I should try to be strong
But baby you're the right kind of wrong
Ya, baby you're the right kind of wrong
As amigas também não ajudavam muito. Algumas eram apaixonadas pelos famigerados marotos e outras achavam o quarteto totalmente ridículo. Apesar de que... A escolha não devia ser dela? Então por que era tão difícil escolher logo quem ela tanto queria? Porque ela estaria pela primeira vez desagradando às pessoas ao seu redor. E Lily Evans era do tipo que gostava de ser aplaudida por cada uma de suas bem tomadas decisões. Era um pouco difícil para ela aceitar o fato de que seguindo seu coração ela também estaria fazendo algo que desagradaria a varias pessoas que ela gostava muito. E ela não sabia se estava pronta para tanto.
Olhou no relógio e viu que tinha que se apressar. Jamais chegaria a tempo a suas aulas de Runas Antigas se continuasse viajando por ai ao invés de prestar atenção aos horários.
O corredor estava apinhado de alunos e ela teve que tomar muito cuidado para não trombar com ninguém. Viu vindo de encontro a ela os marotos, James e seus amigos, como sempre rindo, bagunçando. Como um garoto como ele podia sentir o mínimo interesse por ela? Certinha, monitora, cdf? Era uma coisa que não entrava na cabeça dela. Passou por eles crente de que James sequer notara sua existência. Porem...
-Você sabe que eu te amo de verdade né? –ouviu a voz de James gritar a suas costas e parou de repente. Pra quem ele teria dito aquilo?
Virou-se e encontrou James olhando firme para ela e todos os alunos também. Olhou em volta como se esperasse encontrar mais alguém ali alem dela mesma. Vendo que realmente era a única ali olhou confusa para James que apenas sorriu para ela aquele sorriso maravilhoso.
-É, eu sei. –respondeu simplesmente e voltou a correr em direção a sua aula. Não ficaria para ver a cara dele.
I should try to run but I just can't seem to
'Cause every time I run your the one I run to
Can't do without what you do to me,
I don't care if I'm in to deep yeah
Agora isso chegava a ficar absolutamente ridículo. Um pouquinho de coragem. Custava alguém la em cima mandar isso pra ela, por favor?
Andava desanimada pelos corredores fazendo sua ronda. Ah, não queria saber disso. Virou alguns corredores e entrou em uma sala. Precisava ficar sozinha.
-Lily?
Olhou na direção em que ouvira seu nome ser chamado e quase amaldiçoou todos os poderes divinos. Ela pedira coragem não encontrar com ele em uma sala vazia a essa hora da noite.
-Potter, o que você faz aqui a essa hora? –perguntou tentando se manter calma.
Ele estava sentado em cima da mesa do professor e olhava para ela de maneira curiosa.
-Só estava pensando em coisas que eu queria te falar... –ele falou, meio que para ele mesmo –E você, o que está fazendo aqui?
-Eu só... –ela parou de falar, não havia uma resposta muito exata para o que ela estava fazendo ali.
-Você sabe... –ele falou de repente –que essa é a mesma sala onde a gente se beijou da ultima vez?
Lily olhou em volta e quase riu. Isso era piada né? Com tantas salas desertas em Hogwarts como ela fora parar logo naquela? Era um ímã, uma magia?
I know all about,
Yea about your reputation
And now it's bound to be a heartbreak situation
But I can't help it if I'm helpless
Every time that I'm where you are
-A professora Thor me mandou ficar longe de você. –ela falou de repente e sem saber o porquê.
-E desde quando ela manda em você? –ele perguntou irônico.
-Eu a admiro muito.
-Eu também. Ela é um exemplo para muitas pessoas, mas isso não dá a ela o direito de me mandar ficar longe de você. –ele falou calmo.
-E por que você não quer ficar longe de mim? –ela perguntou, sem acreditar na própria coragem.
Ele desceu da mesa e andou na direção dela. Ficou frente a frente com aqueles olhos verdes tão lindos, então suspirou.
-Você diz que sabe, mas não sabe de nada. –ele falou calmo –Você ainda não entendeu realmente que eu sinto por você. Você acha que sabe, mas não sabe.
Lily olhava para ele em choque. Não sabia o que responder. Diante do silencio da ruiva ele resolveu continuar.
-Eu sei o que eu sinto. E sei o que quero. Eu quero você. Mas você... Você não consegue escolher entre eu e a sua reputação. –ele falou tocando de leve o rosto dela –Eu já joguei a minha fora por você. Você sabe disso.
É, ela sabia sim... Não azarava mais ninguém, não "pegava" mais ninguém, não se exibia mais...
-Eu te espero a vida toda se for preciso, Lily, mas você tem que ficar comigo. –ele falou agora segurando carinhosamente o rosto dela entre as mãos –Porque você é minha, assim como eu sou seu. –ele falou encostando sua testa a dela.
Lily não conseguia falar. Era como se seus lábios estivessem colados e ela não conseguisse abrir a boca e pronunciar nenhuma palavra. Queria falar tudo agora, mas não conseguiu falar nada a não ser...
-Amanhã, eu juro. –ela murmurou e soltando-se de James saiu da sala o mais rápido que pôde.
You walk in and my strength walks out the door
Say my name and I can't fight it any more
Oh I know, I should go
But I need your touch just too damn much
Ok, o que ela tinha feito mesmo? ESTAVA LOUCA? Como ficara de dar uma resposta desse peso para James em menos de vinte e quatro horas? Tinha enlouquecido? Só podia. Finalmente a quantidade de tarefas subira pra cabeça e ela surtara de vez. Não conseguira em meses se decidir a falar o que sentia e agora tinha que decidir até o dia seguinte? Que Merlin lhe desse forças...
Mas uma coisa era certa: James merecia isso dela. Merecia uma resposta, um atitude corajosa, pelo menos uma vez na vida.
Para variar um pouco perdera a noção do tempo na biblioteca e ia chegar atrasada para o almoço... Tinha que começar a prestar mais atenção no relógio, ou talvez na vida mesmo...
Parou de andar ao chegar a porta do Salão Principal. James estava ali de pé, conversando com o capitão do time de quadribol da Lufa-Lufa. Estava lindo como sempre, leve como sempre. Ele conseguia parecer sempre tão tranqüilo. Lily chegava a invejar isso...
Como se sentisse que estava sendo observado, James olhou para a porta do Salão e viu Lily ali parada, olhando para ele. O que ela estaria pensando?
Então era isso. Não tinha dúvidas quanto ao que sentia por ele. Agora era se jogar de cabeça e rezar para não cair. Sorriu para ele e começou a caminhar em sua direção.
Parecia que todo o salão parara para ver a cena. James até se esquecera de que falava com o outro garoto. Viu Lily vindo em sua direção com aquele lindo sorriso e também começou a caminhar na direção dela.
Lovin you, yeah, isn't really something I should do
I shouldn't wanna spend my time with you ya
Well I should try to be strong, I should try to be
strong
But baby you're the right kind of wrong (right kind of
wrong)
Baby you're the right kind of wrong
Baby you're the right kind of wrong
Ela caminhava com passos firmes e decididos em direção a James. Parecia que aquele corredor de mesas não acabava nunca e isso só aumentava sua ansiedade. Aumentou o passo. Quando ela e James se aproximaram o bastante um reflexo automático fez os dois se abraçarem e se beijarem. Ali, diante de todos. James abraçou Lily pela cintura e levantou-a, tirando seus pés do chão. E isso só fez com que ela se abraçasse ainda mais a ele.
Era o que ela queria. As palavras não sairiam com facilidade, mas sabia que alguns gestos falavam mais alto que mil palavras berradas.
De repente o salão rompeu em palmas, que foram puxadas pelos amigos de James. E la estava mais uma atitude de Lily aplaudida pela multidão.
James ainda olhou para a mesa dos professores e procurou a professora Thor. Deu uma piscadela marota para ela, que sorriu resignada. Aquele menino não prestava mesmo...
Yeah baby you're the the right kind of wrong
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Ai, minha vida, meus pecados...
Ola a todos!!!
Mil perdões pelo sumiço, mas estou em processo de mudança e de descobrimento espiritual... hahahaha
Eu agora estou morando em São Paulo a cidade dos meus sonhos (e do pesadelo dos meus pais), então imagina a situação... Agora sou mais uma garota do interior tentando sobreviver a capital... hahaha
Em breve começarei a postar os capítulos da MIB aqui, por hojé só passei pra falar que estou viva ^^
Beijos
Mil perdões pelo sumiço, mas estou em processo de mudança e de descobrimento espiritual... hahahaha
Eu agora estou morando em São Paulo a cidade dos meus sonhos (e do pesadelo dos meus pais), então imagina a situação... Agora sou mais uma garota do interior tentando sobreviver a capital... hahaha
Em breve começarei a postar os capítulos da MIB aqui, por hojé só passei pra falar que estou viva ^^
Beijos
terça-feira, 12 de julho de 2011
Por Mais Que Eu Tente
Minha segunda song feita para o casal Potter. Espero que vocês gostem!
XxX
Se o vento sopra sem sentido
As estrelas podem me guiar
Se eu não te tenho aqui comigo
Quando eu sonho posso encontrar
James Potter caminhava pelos jardins de Hogwarts. Já passava das onze da noite. Ele não devia estar ali, mas não estava pensando nisso agora. Alias já havia um tempo que ele não pensava em mais nada, mais nada alem dela.
Um vento frio passou por ele, fazendo com que ele apertasse mais o cachecol que usava em volta do seu pescoço. Já era inverno, mas ainda não estava nevando. E todos aguardavam ansiosamente pela neve, inclusive ela... Ela. Era incrível como mesmo que ele pensasse em outra coisa sua cabeça sempre voltava para ela. Ela, Lily Evans.
Olhou para o céu. Não tinha como não lembrar dela, principalmente ali naquele lugar que ela tanto gostava, vendo as estrelas que ela tanto amava. Era impossível não pensar nela. No doce sorriso, nos lindos olhos.
E era alguém que ele não podia ter. Pelo menos não realmente. Mas era só fechar os olhos, mesmo que por um segundo que ele via o rosto risonho dela, chamando seu nome e deixando ele tocá-la.
A liberdade sempre andou comigo
Nas esquinas de algum lugar
Mas o meu lugar é estar contigo
Eu não posso mais me controlar
Ele sentou-se numa pedra e ficou a olhar o lago. Ele sinceramente gostaria de saber como chegara aquele ponto. Ele um garoto do tipo conquistador que nunca se prendeu as regras, que sempre fez só o que queria. Quando ele caíra daquele jeito? Como ele caíra daquele jeito? E por aquela garota?
Existia uma infinidade de garotas naquela escola e Lily não era a mais bonita de todas. Claro, ela não era feia, isso de jeito nenhum, mas ela também não era linda de morrer. Era bonita, com certeza, mas não era do tipo que costumava atraí-lo. Ele era o típico garoto popular que saía com as típicas garotas populares, as loiras gostosonas. Mas Lily... Lily não era loira, pra começo de conversa. Era ruivo, dos cabelos vermelhos mais impressionantes que ele já vira. E ela não era exatamente gostosona. Era do tipo delicada, parecia que o corpo tinha sido esculpido a mão.
Ele até hoje não sabia exatamente o que ele vira nela. E ela era alguém que sequer ligava para quem ele era. Não, ela não o ignorava, ou fingia que não o enxergava. Ela simplesmente não ligava. Quando ele estava perto dela era o único momento que ele se sentia mais um na multidão. Todos naquela escola viravam para olhar quando ele passava, ela sequer parava de fazer o que estava fazendo para ver o que estava acontecendo. E ela não era indiferente com ele. Tratava-o com a mesma educação que tratava a todos. A todos. Mas ele não era todos! Ele era James Potter, por Merlin! Ela tinha que olhar para ele, sorrir para ele, gostar dele!
Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero.
Ele devia estar parecendo um idiota. Pelo menos era o que seu amigo Sirius dizia para ele. Que ele parecia um cachorrinho abandonado por causa da cdf Evans. Ele odiava quando Sirius chamava Lily de cdf. Tudo bem que ela era inteligente, mas esse negócio de cdf fazia parecer que ela era alguém desajeitada e sem graça e isso ela não era de jeito nenhum.
Apenas uma vez convidara Lily para sair. Uma vez quando eles ainda estavam no quinto ano. Foi um convite que ele fez por não ter mais quem convidar. Foi quase uma brincadeira. E a única coisa que ela fez foi sorrir de forma educada e dizer: "Não, obrigada". Ponto final, mais nada. Nenhuma desculpa esfarrapada nem nada. Só "não". Foi a partir desse dia que James começou a realmente olhar para Lily e quanto mais ele pensava nela, mais ele queria estar perto dela. E por causa de seu jeito maroto, impulsivo, ele nunca soube como chegar nela de novo. Nunca soube como iria falar com ela de novo. E se ela lhe desse outro fora? Como podia dizer o que sentia por ela se nem ele mesmo sabia o que era aquilo exatamente?
Não importa se estou sozinho
Eu não tenho como te esquecer
Vagando pelas ruas sem destino
Se me perco me encontro em você
Voltou a andar, mas dessa vez em direção ao castelo. Já estava muito tarde e o frio começava a ficar realmente incomodo. Seu caminhar era automático, nem olhava para onde ia, simplesmente ia.
Entrou no castelo e voltou a andar meio sem rumo. Até que ouviu passos. Quem poderia ser? Provavelmente um monitor ou Filch. Ele estaria ferrado se fosse pego por qualquer um desses. Antes que tivesse tempo de se esconder deu de cara com Lily.
-Potter? –ela perguntou meio assustada.
Então ela também estava fora da cama a essas horas? O que ela fazia ali? Estava empacotada em roupas de frio, então ela pretendia sair do castelo certo?
-Lily, o que você faz aqui? –ele perguntou bobamente.
-Bem, eu... –ela corou –estava saindo para o jardim. Vai nevar e eu quero ver a primeira neve da estação. –ela falou.
-Como você sabe que vai nevar? –James perguntou sem entender.
-Não sei. Só sei que vai nevar. Eu sinto. –ela falou calma.
Eles ficaram se olhando em silencio por um minuto. Talvez fosse a chance que James tanto queria de falar para ela como se sentia.
-Lily... –ele começou.
-Olha ta nevando! –ela falou de repente, com uma alegria genuína na voz.
James olhou por uma das janelas ali do corredor e viu que realmente nevava nesse minuto. E Lily tinha uma animação tão infantil, tão genuína que tocou o coração de James de uma forma sincera.
-Vem! Vamos La fora ver! –ela falou animada pegando a mão de James e arrastando ele para o jardim junto com ela.
Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero.
James deixou Lily arrastá-lo até o jardim sem saber como reagir. Nunca sequer falara com ela e agora ela agia como se fossem amigos de longa data. Talvez a neve realmente a emocionasse.
Caminharam até o meio do jardim, ainda de mãos dadas. Pararam perto do lago e então Lily soltou a mão de James. Ela levantou o rosto encarando o céu e fechou os olhos sentindo os flocos de neve caindo levemente em seu rosto.
James olhou para ela encantado. Ela parecia um anjo. Uma criança, cheia de sensualidade, mas uma criança. Ela tinha um sorriso feliz e aparentemente se esquecera que ele estava ali, então ele simplesmente aproveitou a oportunidade para olhá-la mais de perto, uma chance rara para ele. Talvez fosse pelo frio os lábios dela estavam mais vermelhos e chamativos que o normal. Os cabelos caiam pelos ombros de forma despreocupada e James sentiu um impulso louco de tocá-los, mas se conteve ao ver que ela abria os olhos.
-Desculpe. –ela falou olhando para ele –A gente mal se conhece e eu te arrasto para os jardins desse jeito...
James balançou a cabeça negando bobamente.
-Tudo bem. Eu estava aqui uns cinco minutos antes de te encontrar pensando em quando começaria a nevar... –ele falou. Isso era uma meia verdade.
-Eu não sei por que, eu sempre sinto quando vai nevar... –ela falou pensativa –Acho que é um dom. –ela completou com um sorriso doce.
-Só mostra o quanto você é especial. –James falou tão sem pensar que só percebeu o que havia dito quando viu o olhar de surpresa dela.
-O que você disse? –ela perguntou meio que desconcertada.
-Nada, me desculpe. –ele falou se sentindo um idiota.
Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero.
Um silêncio pensativo pousou entre eles. James tentava imaginar o que Lily estaria pensando. Ela apenas olhava para ele. Não havia expressão nenhuma em seu rosto, ela apenas... Olhava.
-Aquele dia que eu te chamei para sair... –ele perguntou de repente quebrando o silêncio –por que você não aceitou?
Lily pareceu pensar por um segundo. Primeiro como se tentasse se lembrar quando James Potter a havia chamado para sair, depois um jeito de falar a verdade para ele.
-Com todo respeito, Potter, não são todas as garotas do mundo que te acham irresistível. –ela falou, mas não como provocação, apenas como constatação.
-Pena que você não me ache irresistível. –ele falou mais para si, mas ela acabou escutando.
-O que você quer dizer com isso?
Ele suspirou, depois deu um leve sorriso.
-Faz uns meses que eu... –ele deu uma risada nervosa –estou olhando pra você de outro jeito...
-Que jeito? –ela perguntou.
-Um jeito... Apaixonado... –ele falou a ultima parte baixinho.
-Por que eu? –ela perguntou.
-Por que não você? –ele rebateu.
-Porque você é James Potter o cara mais popular da escola e eu sou Lily Evans a pessoa mais sem graça da escola. –ela falou como se fosse óbvio.
-Você não é sem graça. –ele falou indignado –Você é... é... é linda! Quando você sorri e aparecem covinhas no seu rosto, ou quando você sai no sol e da pra ver o quanto branca sua pele é, ou quando você mexe nos seus cabelos e faz eles parecerem tão macios, ou quando você encara a gente com esses olhos verdes, você... Você é linda. –ele concluiu suspirando.
Lily olhou para James com uma cara de puro espanto.
-Você repara tanto assim em mim?
-Eu só olho pra você.
Ela deu um passo na direção dele, chegando mais perto.
-Por que?
-Porque eu gosto de você. Porque eu estou apaixonado por você. –ele falou sincero se aproximando também.
Estavam a pouco mais de um palmo de distancia agora. A neve continuava a cair, mas o frio não importava mais.
-Você ta falando sério? –ela perguntou, o rosto corado.
-Tô. –ele falou e num gesto extremamente corajoso tocou o rosto dela de leve –Eu quero que você seja minha namorada Lily Evans.
-Você nem me conhece direito. –ela falou embora a voz tenha saído tremula pelo carinho.
-Conheço tudo a seu respeito. Suas matérias preferidas e as que odeia, suas melhores amigas, seus sonhos, sei até o numero de sapato que você calça. –ele falou divertido.
-Eu não sei nada de você.
-Eu posso te contar tudo, quando você quiser... –ele insistiu ainda fazendo carinho no rosto dela o que fez com que ela involuntariamente fechasse os olhos.
-Eu... Não tenho mais desculpas... –ela acabou falando, a voz falhada e o rosto totalmente corado.
-Finalmente... –James sorriu, antes de vencer a curta distancia que os separava e selar os lábios dela com um singelo beijo.
E ficaram ali por um longo tempo se beijando sob a neve que caia levemente, puramente do céu negro da noite...
Como é possível não saber
Que eu te quero
XxX
Se o vento sopra sem sentido
As estrelas podem me guiar
Se eu não te tenho aqui comigo
Quando eu sonho posso encontrar
James Potter caminhava pelos jardins de Hogwarts. Já passava das onze da noite. Ele não devia estar ali, mas não estava pensando nisso agora. Alias já havia um tempo que ele não pensava em mais nada, mais nada alem dela.
Um vento frio passou por ele, fazendo com que ele apertasse mais o cachecol que usava em volta do seu pescoço. Já era inverno, mas ainda não estava nevando. E todos aguardavam ansiosamente pela neve, inclusive ela... Ela. Era incrível como mesmo que ele pensasse em outra coisa sua cabeça sempre voltava para ela. Ela, Lily Evans.
Olhou para o céu. Não tinha como não lembrar dela, principalmente ali naquele lugar que ela tanto gostava, vendo as estrelas que ela tanto amava. Era impossível não pensar nela. No doce sorriso, nos lindos olhos.
E era alguém que ele não podia ter. Pelo menos não realmente. Mas era só fechar os olhos, mesmo que por um segundo que ele via o rosto risonho dela, chamando seu nome e deixando ele tocá-la.
A liberdade sempre andou comigo
Nas esquinas de algum lugar
Mas o meu lugar é estar contigo
Eu não posso mais me controlar
Ele sentou-se numa pedra e ficou a olhar o lago. Ele sinceramente gostaria de saber como chegara aquele ponto. Ele um garoto do tipo conquistador que nunca se prendeu as regras, que sempre fez só o que queria. Quando ele caíra daquele jeito? Como ele caíra daquele jeito? E por aquela garota?
Existia uma infinidade de garotas naquela escola e Lily não era a mais bonita de todas. Claro, ela não era feia, isso de jeito nenhum, mas ela também não era linda de morrer. Era bonita, com certeza, mas não era do tipo que costumava atraí-lo. Ele era o típico garoto popular que saía com as típicas garotas populares, as loiras gostosonas. Mas Lily... Lily não era loira, pra começo de conversa. Era ruivo, dos cabelos vermelhos mais impressionantes que ele já vira. E ela não era exatamente gostosona. Era do tipo delicada, parecia que o corpo tinha sido esculpido a mão.
Ele até hoje não sabia exatamente o que ele vira nela. E ela era alguém que sequer ligava para quem ele era. Não, ela não o ignorava, ou fingia que não o enxergava. Ela simplesmente não ligava. Quando ele estava perto dela era o único momento que ele se sentia mais um na multidão. Todos naquela escola viravam para olhar quando ele passava, ela sequer parava de fazer o que estava fazendo para ver o que estava acontecendo. E ela não era indiferente com ele. Tratava-o com a mesma educação que tratava a todos. A todos. Mas ele não era todos! Ele era James Potter, por Merlin! Ela tinha que olhar para ele, sorrir para ele, gostar dele!
Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero.
Ele devia estar parecendo um idiota. Pelo menos era o que seu amigo Sirius dizia para ele. Que ele parecia um cachorrinho abandonado por causa da cdf Evans. Ele odiava quando Sirius chamava Lily de cdf. Tudo bem que ela era inteligente, mas esse negócio de cdf fazia parecer que ela era alguém desajeitada e sem graça e isso ela não era de jeito nenhum.
Apenas uma vez convidara Lily para sair. Uma vez quando eles ainda estavam no quinto ano. Foi um convite que ele fez por não ter mais quem convidar. Foi quase uma brincadeira. E a única coisa que ela fez foi sorrir de forma educada e dizer: "Não, obrigada". Ponto final, mais nada. Nenhuma desculpa esfarrapada nem nada. Só "não". Foi a partir desse dia que James começou a realmente olhar para Lily e quanto mais ele pensava nela, mais ele queria estar perto dela. E por causa de seu jeito maroto, impulsivo, ele nunca soube como chegar nela de novo. Nunca soube como iria falar com ela de novo. E se ela lhe desse outro fora? Como podia dizer o que sentia por ela se nem ele mesmo sabia o que era aquilo exatamente?
Não importa se estou sozinho
Eu não tenho como te esquecer
Vagando pelas ruas sem destino
Se me perco me encontro em você
Voltou a andar, mas dessa vez em direção ao castelo. Já estava muito tarde e o frio começava a ficar realmente incomodo. Seu caminhar era automático, nem olhava para onde ia, simplesmente ia.
Entrou no castelo e voltou a andar meio sem rumo. Até que ouviu passos. Quem poderia ser? Provavelmente um monitor ou Filch. Ele estaria ferrado se fosse pego por qualquer um desses. Antes que tivesse tempo de se esconder deu de cara com Lily.
-Potter? –ela perguntou meio assustada.
Então ela também estava fora da cama a essas horas? O que ela fazia ali? Estava empacotada em roupas de frio, então ela pretendia sair do castelo certo?
-Lily, o que você faz aqui? –ele perguntou bobamente.
-Bem, eu... –ela corou –estava saindo para o jardim. Vai nevar e eu quero ver a primeira neve da estação. –ela falou.
-Como você sabe que vai nevar? –James perguntou sem entender.
-Não sei. Só sei que vai nevar. Eu sinto. –ela falou calma.
Eles ficaram se olhando em silencio por um minuto. Talvez fosse a chance que James tanto queria de falar para ela como se sentia.
-Lily... –ele começou.
-Olha ta nevando! –ela falou de repente, com uma alegria genuína na voz.
James olhou por uma das janelas ali do corredor e viu que realmente nevava nesse minuto. E Lily tinha uma animação tão infantil, tão genuína que tocou o coração de James de uma forma sincera.
-Vem! Vamos La fora ver! –ela falou animada pegando a mão de James e arrastando ele para o jardim junto com ela.
Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero.
James deixou Lily arrastá-lo até o jardim sem saber como reagir. Nunca sequer falara com ela e agora ela agia como se fossem amigos de longa data. Talvez a neve realmente a emocionasse.
Caminharam até o meio do jardim, ainda de mãos dadas. Pararam perto do lago e então Lily soltou a mão de James. Ela levantou o rosto encarando o céu e fechou os olhos sentindo os flocos de neve caindo levemente em seu rosto.
James olhou para ela encantado. Ela parecia um anjo. Uma criança, cheia de sensualidade, mas uma criança. Ela tinha um sorriso feliz e aparentemente se esquecera que ele estava ali, então ele simplesmente aproveitou a oportunidade para olhá-la mais de perto, uma chance rara para ele. Talvez fosse pelo frio os lábios dela estavam mais vermelhos e chamativos que o normal. Os cabelos caiam pelos ombros de forma despreocupada e James sentiu um impulso louco de tocá-los, mas se conteve ao ver que ela abria os olhos.
-Desculpe. –ela falou olhando para ele –A gente mal se conhece e eu te arrasto para os jardins desse jeito...
James balançou a cabeça negando bobamente.
-Tudo bem. Eu estava aqui uns cinco minutos antes de te encontrar pensando em quando começaria a nevar... –ele falou. Isso era uma meia verdade.
-Eu não sei por que, eu sempre sinto quando vai nevar... –ela falou pensativa –Acho que é um dom. –ela completou com um sorriso doce.
-Só mostra o quanto você é especial. –James falou tão sem pensar que só percebeu o que havia dito quando viu o olhar de surpresa dela.
-O que você disse? –ela perguntou meio que desconcertada.
-Nada, me desculpe. –ele falou se sentindo um idiota.
Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero.
Um silêncio pensativo pousou entre eles. James tentava imaginar o que Lily estaria pensando. Ela apenas olhava para ele. Não havia expressão nenhuma em seu rosto, ela apenas... Olhava.
-Aquele dia que eu te chamei para sair... –ele perguntou de repente quebrando o silêncio –por que você não aceitou?
Lily pareceu pensar por um segundo. Primeiro como se tentasse se lembrar quando James Potter a havia chamado para sair, depois um jeito de falar a verdade para ele.
-Com todo respeito, Potter, não são todas as garotas do mundo que te acham irresistível. –ela falou, mas não como provocação, apenas como constatação.
-Pena que você não me ache irresistível. –ele falou mais para si, mas ela acabou escutando.
-O que você quer dizer com isso?
Ele suspirou, depois deu um leve sorriso.
-Faz uns meses que eu... –ele deu uma risada nervosa –estou olhando pra você de outro jeito...
-Que jeito? –ela perguntou.
-Um jeito... Apaixonado... –ele falou a ultima parte baixinho.
-Por que eu? –ela perguntou.
-Por que não você? –ele rebateu.
-Porque você é James Potter o cara mais popular da escola e eu sou Lily Evans a pessoa mais sem graça da escola. –ela falou como se fosse óbvio.
-Você não é sem graça. –ele falou indignado –Você é... é... é linda! Quando você sorri e aparecem covinhas no seu rosto, ou quando você sai no sol e da pra ver o quanto branca sua pele é, ou quando você mexe nos seus cabelos e faz eles parecerem tão macios, ou quando você encara a gente com esses olhos verdes, você... Você é linda. –ele concluiu suspirando.
Lily olhou para James com uma cara de puro espanto.
-Você repara tanto assim em mim?
-Eu só olho pra você.
Ela deu um passo na direção dele, chegando mais perto.
-Por que?
-Porque eu gosto de você. Porque eu estou apaixonado por você. –ele falou sincero se aproximando também.
Estavam a pouco mais de um palmo de distancia agora. A neve continuava a cair, mas o frio não importava mais.
-Você ta falando sério? –ela perguntou, o rosto corado.
-Tô. –ele falou e num gesto extremamente corajoso tocou o rosto dela de leve –Eu quero que você seja minha namorada Lily Evans.
-Você nem me conhece direito. –ela falou embora a voz tenha saído tremula pelo carinho.
-Conheço tudo a seu respeito. Suas matérias preferidas e as que odeia, suas melhores amigas, seus sonhos, sei até o numero de sapato que você calça. –ele falou divertido.
-Eu não sei nada de você.
-Eu posso te contar tudo, quando você quiser... –ele insistiu ainda fazendo carinho no rosto dela o que fez com que ela involuntariamente fechasse os olhos.
-Eu... Não tenho mais desculpas... –ela acabou falando, a voz falhada e o rosto totalmente corado.
-Finalmente... –James sorriu, antes de vencer a curta distancia que os separava e selar os lábios dela com um singelo beijo.
E ficaram ali por um longo tempo se beijando sob a neve que caia levemente, puramente do céu negro da noite...
Como é possível não saber
Que eu te quero
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Não Precisa Mudar
E agora eles faziam... Hum... Quatro meses de namoro. Era isso. Havia quatro meses que Lily Evans e James Potter namoravam, para o total espanto de todos em Hogwarts que não deram uma semana para o "rolo" deles.
Foi assim, de repente. Em um dia em que James foi fazer seu costumeiro convite para Lily...
-Aceita ir para Hogsmeade comigo, ruiva? –ele perguntou com aquele sorriso galanteador que só ele tinha.
Uma parte dos alunos nem se deu ao trabalho de olhar, já estavam acostumados com os foras fenomenais que a ruiva dava no maroto, outros já olharam por adorar esses foras.
-Aceito. –ela respondeu se levantando da mesa da biblioteca onde estava sentada.
Todos, inclusive James, olharam espantados para Lily.
-Você aceitou? –ele perguntou meio abobalhado.
-Aceitei. –ela falou com um sorriso divertido –Você não pediu uma chance? Ai esta. –ela deu uma piscadela marota para ele –Trate de aproveitar.
Ela foi saindo da biblioteca, com as amigas chocadas correndo atrás dela para saber o que acontecera e deixando James totalmente surpreso para trás.
E ele aproveitou mesmo a chance...
XxX
Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que mudá-las?
Lily andava distraída pelos corredores. Estava em seu horário livre e não tinha o que fazer. Estava cansada de estudar. Isso mesmo. Ela, a maior cdf de Hogwarts inteira, não agüentava mais estudar. Queria estar com James, mas ele estava num treino daquela chatice de quadribol...
No começo do namoro dos dois esse era o motivo da maior parte das brigas. Ela odiava quadribol. Só ia aos jogos na escola porque sua casa jogava, mas sequer prestava atenção aos lances. No geral lia algo durante as partidas. Agora ia porque James jogava, mas prestava atenção porque não queria perder nem um minuto da presença viva e alegre dele.
Já se acostumara as manias irritantes dele, inclusive a de ficar passando a mão pelos cabelos. Também já se habituara ao ciúme dele. Ele era meio possessivo, mas ela não se importava muito, mesmo porque ela também era ciumenta.
Mas era engraçado ver como agora tudo o que ela sempre "odiara" nele não incomodava tanto quanto ela achava antes. Eram só traços da personalidade dele que o tornavam uma pessoa mais maravilhosa e incrível. Amava tudo dele, até aquele sorriso maroto que ele dava quando estava pretendendo aprontar alguma coisa.
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada
Foi tirada de seus devaneios ao ser puxada repentinamente para uma sala e ser colocada contra uma parede. Já ia começar a gritar quando uma mão tapou sua boca.
-Não grita, ruiva. Sou eu. –encontrou James olhando para ela com um enorme sorriso maroto.
-James, quer me matar do coração? –ela falou brava quando ele tirou a mão de sua boca –Eu já ia começar a gritar.
-E é exatamente por saber da potencia das suas cordas vocais que eu tapei a sua boca. –ele falou rindo.
-Ta... –ela falou meio emburrada –O que você está fazendo por aqui? Achei que estava treinando quadribol.
-Na verdade, eu estava... –ele começou com um sorriso maroto –mas daí eu tive uma vontade louca e incontrolável de ver a mulher que mais me ama nesse mundo.
-Não sabia que sua mãe estava aqui na escola. –Lily provocou também marota.
-Ah é? Quer dizer que só ela me ama? –ele perguntou aproximando mais o rosto do da ruiva.
-É. Se bem que... Eu até gosto de você... –ela provocou com um sorriso travesso.
-Até gosta? –ele perguntou arqueando a sobrancelha.
-É, só um pouquinho...
-Então eu vou procurar alguém que me ame de verdade pra eu dar o beijo que eu estava pretendendo dar na minha namorada. –ele falou ameaçando se afastar.
-Não! –Lily o puxa de volta, fazendo seus corpos colarem –A sua namorada aqui, ruiva, linda e que te ama é a única que pode te beijar. –ela fala roçando seus lábios nos do moreno.
-Com certeza. –ele falou rindo, antes de beijá-la com todo seu amor.
Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor
-James, não fuja. –ela falou brava indo atrás dele. Não parou de segui-lo nem mesmo quando ele entrou no dormitório masculino.
Os amigos de James já pararam ao pé da escada. Pela braveza da ruiva sequer tinham coragem de subir as escadas atrás do casal.
-Lily, eu não estou fugindo. –ele falou despreocupado jogando-se na própria cama.
-Você tem idéia da loucura que você fez hoje? –ela perguntou parando próxima a cama com as mão na cintura.
-Não foi nada demais, meu amor. –ele falou rindo da cara de brava dela.
-Meu amor uma ova. –ela falou dando uma tapa estalado na perna dele –E foi uma loucura sim! Como você se faz de alvo para os batedores da Sonserina? Está louco? Você não sabe que eles fariam tudo pra te arrebentar? –ela falava e dava mais tapas nele.
-Calma, ruiva. –James falou rindo e desviando dos tapas dela –Eu sei disso. E era justamente por isso que eu estava atraindo eles. Você viu como eu sou rápido? Eles rebatiam os balaços pra cima de mim e acabavam acertando os colegas de time. –ele falou orgulhoso.
-Mesmo assim foi imprudente, foi... AH! –Lily deu um gritinho quando James pegou sua mão e puxou-a para a cama, fazendo com que ela caísse sobre ele.
-Ok, me desculpe, Lily. Não precisa ficar assim. –ele falou carinhoso, passando a mão pelo rosto delicado dela.
-Você me deixa preocupada, James. –ela falou séria –O que eu faço se acontecer alguma coisa com você?
-Prometo ser mais cuidadoso, tudo bem? –ela faz um aceno de concordância –Agora que tal um beijo para o melhor apanhador da história de Hogwarts? –ele perguntou com um sorriso malicioso.
-James, você é um... –Lily não pôde concluir a frase, já que James a puxara para um beijo.
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou
Os dois se beijaram longamente. Nem o ar fazia falta quando estavam se beijando. Tudo o que importava era o outro, era o momento em que estavam um nos braços do outro.
Ficaram ali, abraçados na cama de solteiro do dormitório mais um tempo. Lily, com a cabeça no peito de James, fazia carinho numa das mãos dele, enquanto que ele fazia carinho nos cabelos ruivos dela com a outra mão. Estavam em silencio há um certo tempo, só curtindo o momento, até que ela sentiu a respiração dele lenta e ritmada. Olhou para cima e viu seu maroto dormindo calmamente, com uma expressão serena.
-James? –chamou bem baixinho, esperando que ele não acordasse –Você é um metido, mas eu te amo, viu? –ela sorri e da um beijo leve nos lábios dele.
Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que mudá-las?
James estava no vestiário, após mais um exaustivo treino com o time de quadribol. Agora que eles estavam na final não podia pegar leve, embora preferisse nesse momento estar com a sua ruiva mais que tudo. Sentou-se num dos bancos que havia ali para tirar os sapatos.
Passou a mão pelos cabelos, tentando imaginar o que ela estaria fazendo agora. Provavelmente enfiada na biblioteca estudando. Era o que ela sempre fazia quando ele não estava por perto. Já haviam tido algumas brigas por esse motivo, mas ele entendia isso como o jeitinho dela.
E ele bem que gostava do jeito mandão dela, a pose séria. Era o charme dela. Lily era uma curiosa mistura de mulher e menina, que mexia com todos os sentidos dele.
Também adorava o jeito como ela dizia não ter ciúme e depois quase morria quando uma menina mais oferecida dava em cima dele. Não que ele ligasse para qualquer outra menina tendo Lily por perto. Ele era dela e só dela.
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada
Passou a mão mais uma vez pelos cabelos e olhou em volta. Até Sirius já tinha ido embora. Estava sozinho no vestiário.
-Vai ficar ai o dia inteiro?
Levantou a cabeça, sobressaltado e encontrou Lily parada na entrada do vestiário olhando para ele com um sorriso lindo no rosto.
-Depende. Se eu ficar você fica junto? –ele perguntou com um sorriso malicioso.
-Você só pensa besteira é? –ela perguntou divertida andando na direção dele.
-A culpa é sua por ser tão tentadora. –ele falou com um sorriso sedutor.
-Você é tão bobo, Potter. –ela falou brincalhona parando diante dele.
-Vem cá. –ele falou manhoso, puxando Lily pela cintura até perto dele.
-Que manha. –ela riu quando ele abraçou sua cintura e encostou a testa em sua barriga.
-Ruiva, você vai casar comigo né? –ele perguntou apertando mais o rosto de encontro a cintura dela.
-Por que isso agora, James? –ela perguntou passando a mão pelos cabelos dele.
-Porque eu quero você pra sempre.
-Bobo... –ela riu dele, mas não escondeu um sorriso sonhador.
Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor
-JAMES POTTER, ME LARGA AGORA!
Toda a sala comunal se virou para o retrato que se abria ao ouvir esse grito. Uma cena bem peculiar acontecia agora. James vinha entrando na sala comunal carregando Lily apoiada em seu ombro e esta gritava furiosa com ele.
-Não adianta gritar, Evans. –ele falou irônico, carregando ela escada acima em direção ao dormitório masculino já que ele não podia entrar no feminino.
Chegando la jogou a ruiva na cama.
-James eu tenho que estudar! –ela falou irritada.
-Lily, você está estudando faz SEIS horas! Isso não é normal. –ele falou bravo também.
-Semana que vem tem os exames, James eu...
-Disse bem. Semana que vem. Que por acaso ainda vai demorar pra chegar. Você tem que descansar ou vai acabar passando mal. –ele falou num tom preocupado.
-E precisava me tirar da biblioteca daquele jeito? –ela perguntou inconformada.
-Se eu tivesse pedido você teria saído de lá?
-Claro que não. –ela falou como se fosse óbvio.
-Então precisava ser assim mesmo. –ele falou sentando ao lado dela na cama –Deita pra descansar um pouco.
-Eu quero estudar. –ela choramingou.
-Mas não vai. Eu to com saudade de você, lírio. Fica um pouquinho comigo, vai. –pediu com cara de abandonado.
-Ah ta bom... –ela se rendeu, puxando-o para se deitar junto a ela.
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou
Não demorou nada ela já dormia um sono tranqüilo. Diante de tanta beleza, James só podia ficar ali parado. Estava admirando a mulher da sua vida, sua ruiva, seu tesouro. Graças a ela ele virara um bobo romântico. Bobo romântico com muito orgulho disso. O tempo que passara tentando conquistá-la não importava agora. Faria tudo de novo por ela e com o maior prazer. E mesmo que pudesse não mudaria nem um fio de cabelo de sua ruiva. Amava-a do jeitinho que ela era. Seus olhos pesaram e ele acabou por cair ali no sono. Abraçado com seu anjo...
Não precisa mudar...
Foi assim, de repente. Em um dia em que James foi fazer seu costumeiro convite para Lily...
-Aceita ir para Hogsmeade comigo, ruiva? –ele perguntou com aquele sorriso galanteador que só ele tinha.
Uma parte dos alunos nem se deu ao trabalho de olhar, já estavam acostumados com os foras fenomenais que a ruiva dava no maroto, outros já olharam por adorar esses foras.
-Aceito. –ela respondeu se levantando da mesa da biblioteca onde estava sentada.
Todos, inclusive James, olharam espantados para Lily.
-Você aceitou? –ele perguntou meio abobalhado.
-Aceitei. –ela falou com um sorriso divertido –Você não pediu uma chance? Ai esta. –ela deu uma piscadela marota para ele –Trate de aproveitar.
Ela foi saindo da biblioteca, com as amigas chocadas correndo atrás dela para saber o que acontecera e deixando James totalmente surpreso para trás.
E ele aproveitou mesmo a chance...
XxX
Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que mudá-las?
Lily andava distraída pelos corredores. Estava em seu horário livre e não tinha o que fazer. Estava cansada de estudar. Isso mesmo. Ela, a maior cdf de Hogwarts inteira, não agüentava mais estudar. Queria estar com James, mas ele estava num treino daquela chatice de quadribol...
No começo do namoro dos dois esse era o motivo da maior parte das brigas. Ela odiava quadribol. Só ia aos jogos na escola porque sua casa jogava, mas sequer prestava atenção aos lances. No geral lia algo durante as partidas. Agora ia porque James jogava, mas prestava atenção porque não queria perder nem um minuto da presença viva e alegre dele.
Já se acostumara as manias irritantes dele, inclusive a de ficar passando a mão pelos cabelos. Também já se habituara ao ciúme dele. Ele era meio possessivo, mas ela não se importava muito, mesmo porque ela também era ciumenta.
Mas era engraçado ver como agora tudo o que ela sempre "odiara" nele não incomodava tanto quanto ela achava antes. Eram só traços da personalidade dele que o tornavam uma pessoa mais maravilhosa e incrível. Amava tudo dele, até aquele sorriso maroto que ele dava quando estava pretendendo aprontar alguma coisa.
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada
Foi tirada de seus devaneios ao ser puxada repentinamente para uma sala e ser colocada contra uma parede. Já ia começar a gritar quando uma mão tapou sua boca.
-Não grita, ruiva. Sou eu. –encontrou James olhando para ela com um enorme sorriso maroto.
-James, quer me matar do coração? –ela falou brava quando ele tirou a mão de sua boca –Eu já ia começar a gritar.
-E é exatamente por saber da potencia das suas cordas vocais que eu tapei a sua boca. –ele falou rindo.
-Ta... –ela falou meio emburrada –O que você está fazendo por aqui? Achei que estava treinando quadribol.
-Na verdade, eu estava... –ele começou com um sorriso maroto –mas daí eu tive uma vontade louca e incontrolável de ver a mulher que mais me ama nesse mundo.
-Não sabia que sua mãe estava aqui na escola. –Lily provocou também marota.
-Ah é? Quer dizer que só ela me ama? –ele perguntou aproximando mais o rosto do da ruiva.
-É. Se bem que... Eu até gosto de você... –ela provocou com um sorriso travesso.
-Até gosta? –ele perguntou arqueando a sobrancelha.
-É, só um pouquinho...
-Então eu vou procurar alguém que me ame de verdade pra eu dar o beijo que eu estava pretendendo dar na minha namorada. –ele falou ameaçando se afastar.
-Não! –Lily o puxa de volta, fazendo seus corpos colarem –A sua namorada aqui, ruiva, linda e que te ama é a única que pode te beijar. –ela fala roçando seus lábios nos do moreno.
-Com certeza. –ele falou rindo, antes de beijá-la com todo seu amor.
Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor
-James, não fuja. –ela falou brava indo atrás dele. Não parou de segui-lo nem mesmo quando ele entrou no dormitório masculino.
Os amigos de James já pararam ao pé da escada. Pela braveza da ruiva sequer tinham coragem de subir as escadas atrás do casal.
-Lily, eu não estou fugindo. –ele falou despreocupado jogando-se na própria cama.
-Você tem idéia da loucura que você fez hoje? –ela perguntou parando próxima a cama com as mão na cintura.
-Não foi nada demais, meu amor. –ele falou rindo da cara de brava dela.
-Meu amor uma ova. –ela falou dando uma tapa estalado na perna dele –E foi uma loucura sim! Como você se faz de alvo para os batedores da Sonserina? Está louco? Você não sabe que eles fariam tudo pra te arrebentar? –ela falava e dava mais tapas nele.
-Calma, ruiva. –James falou rindo e desviando dos tapas dela –Eu sei disso. E era justamente por isso que eu estava atraindo eles. Você viu como eu sou rápido? Eles rebatiam os balaços pra cima de mim e acabavam acertando os colegas de time. –ele falou orgulhoso.
-Mesmo assim foi imprudente, foi... AH! –Lily deu um gritinho quando James pegou sua mão e puxou-a para a cama, fazendo com que ela caísse sobre ele.
-Ok, me desculpe, Lily. Não precisa ficar assim. –ele falou carinhoso, passando a mão pelo rosto delicado dela.
-Você me deixa preocupada, James. –ela falou séria –O que eu faço se acontecer alguma coisa com você?
-Prometo ser mais cuidadoso, tudo bem? –ela faz um aceno de concordância –Agora que tal um beijo para o melhor apanhador da história de Hogwarts? –ele perguntou com um sorriso malicioso.
-James, você é um... –Lily não pôde concluir a frase, já que James a puxara para um beijo.
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou
Os dois se beijaram longamente. Nem o ar fazia falta quando estavam se beijando. Tudo o que importava era o outro, era o momento em que estavam um nos braços do outro.
Ficaram ali, abraçados na cama de solteiro do dormitório mais um tempo. Lily, com a cabeça no peito de James, fazia carinho numa das mãos dele, enquanto que ele fazia carinho nos cabelos ruivos dela com a outra mão. Estavam em silencio há um certo tempo, só curtindo o momento, até que ela sentiu a respiração dele lenta e ritmada. Olhou para cima e viu seu maroto dormindo calmamente, com uma expressão serena.
-James? –chamou bem baixinho, esperando que ele não acordasse –Você é um metido, mas eu te amo, viu? –ela sorri e da um beijo leve nos lábios dele.
Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que mudá-las?
James estava no vestiário, após mais um exaustivo treino com o time de quadribol. Agora que eles estavam na final não podia pegar leve, embora preferisse nesse momento estar com a sua ruiva mais que tudo. Sentou-se num dos bancos que havia ali para tirar os sapatos.
Passou a mão pelos cabelos, tentando imaginar o que ela estaria fazendo agora. Provavelmente enfiada na biblioteca estudando. Era o que ela sempre fazia quando ele não estava por perto. Já haviam tido algumas brigas por esse motivo, mas ele entendia isso como o jeitinho dela.
E ele bem que gostava do jeito mandão dela, a pose séria. Era o charme dela. Lily era uma curiosa mistura de mulher e menina, que mexia com todos os sentidos dele.
Também adorava o jeito como ela dizia não ter ciúme e depois quase morria quando uma menina mais oferecida dava em cima dele. Não que ele ligasse para qualquer outra menina tendo Lily por perto. Ele era dela e só dela.
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada
Passou a mão mais uma vez pelos cabelos e olhou em volta. Até Sirius já tinha ido embora. Estava sozinho no vestiário.
-Vai ficar ai o dia inteiro?
Levantou a cabeça, sobressaltado e encontrou Lily parada na entrada do vestiário olhando para ele com um sorriso lindo no rosto.
-Depende. Se eu ficar você fica junto? –ele perguntou com um sorriso malicioso.
-Você só pensa besteira é? –ela perguntou divertida andando na direção dele.
-A culpa é sua por ser tão tentadora. –ele falou com um sorriso sedutor.
-Você é tão bobo, Potter. –ela falou brincalhona parando diante dele.
-Vem cá. –ele falou manhoso, puxando Lily pela cintura até perto dele.
-Que manha. –ela riu quando ele abraçou sua cintura e encostou a testa em sua barriga.
-Ruiva, você vai casar comigo né? –ele perguntou apertando mais o rosto de encontro a cintura dela.
-Por que isso agora, James? –ela perguntou passando a mão pelos cabelos dele.
-Porque eu quero você pra sempre.
-Bobo... –ela riu dele, mas não escondeu um sorriso sonhador.
Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor
-JAMES POTTER, ME LARGA AGORA!
Toda a sala comunal se virou para o retrato que se abria ao ouvir esse grito. Uma cena bem peculiar acontecia agora. James vinha entrando na sala comunal carregando Lily apoiada em seu ombro e esta gritava furiosa com ele.
-Não adianta gritar, Evans. –ele falou irônico, carregando ela escada acima em direção ao dormitório masculino já que ele não podia entrar no feminino.
Chegando la jogou a ruiva na cama.
-James eu tenho que estudar! –ela falou irritada.
-Lily, você está estudando faz SEIS horas! Isso não é normal. –ele falou bravo também.
-Semana que vem tem os exames, James eu...
-Disse bem. Semana que vem. Que por acaso ainda vai demorar pra chegar. Você tem que descansar ou vai acabar passando mal. –ele falou num tom preocupado.
-E precisava me tirar da biblioteca daquele jeito? –ela perguntou inconformada.
-Se eu tivesse pedido você teria saído de lá?
-Claro que não. –ela falou como se fosse óbvio.
-Então precisava ser assim mesmo. –ele falou sentando ao lado dela na cama –Deita pra descansar um pouco.
-Eu quero estudar. –ela choramingou.
-Mas não vai. Eu to com saudade de você, lírio. Fica um pouquinho comigo, vai. –pediu com cara de abandonado.
-Ah ta bom... –ela se rendeu, puxando-o para se deitar junto a ela.
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou
Não demorou nada ela já dormia um sono tranqüilo. Diante de tanta beleza, James só podia ficar ali parado. Estava admirando a mulher da sua vida, sua ruiva, seu tesouro. Graças a ela ele virara um bobo romântico. Bobo romântico com muito orgulho disso. O tempo que passara tentando conquistá-la não importava agora. Faria tudo de novo por ela e com o maior prazer. E mesmo que pudesse não mudaria nem um fio de cabelo de sua ruiva. Amava-a do jeitinho que ela era. Seus olhos pesaram e ele acabou por cair ali no sono. Abraçado com seu anjo...
Não precisa mudar...
domingo, 10 de julho de 2011
Juventude Transtornada
Título: Juventude Transtornada
Capítulos: 13 capítulos + um pós epílogo
Status: Completa
Resumo: Depois de uma última semana de férias cheia de descobertas e problemas os marotos e as divas voltam pra seu ultimo ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Todos tentam entender seus sentimentos após encontros e desencontros a beira mar... E agora, será q eles podem recuperar o tempo perdido?
A Jt foi minha primeira fic, por isso sempre foi e sempre será muito querida. Quem quiser conferir basta clicar aqui . E também vale conferir o pós epílogo Encontro de Sobreviventes .
Capítulos: 13 capítulos + um pós epílogo
Status: Completa
Resumo: Depois de uma última semana de férias cheia de descobertas e problemas os marotos e as divas voltam pra seu ultimo ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Todos tentam entender seus sentimentos após encontros e desencontros a beira mar... E agora, será q eles podem recuperar o tempo perdido?
A Jt foi minha primeira fic, por isso sempre foi e sempre será muito querida. Quem quiser conferir basta clicar aqui . E também vale conferir o pós epílogo Encontro de Sobreviventes .
sábado, 9 de julho de 2011
Era uma vez...
Era uma vez num reino distante uma Madame muito entediada. Ela estudava, ela lia, ela ria com seus amigos, mas havia algo faltando.
Essa Madame tinha uma mente muito ativa e era criativa e inquieta, mas faltava um lugar para onde deixar toda essa criatividade correr.
Um dia, sua amiga, Senhorita RafaKitty, perguntou a ela:
"Você ja ouviu falar em fanfics?"
E dai o mundo nunca mais teve um dia sequer de paz...
HUAHUAHUAHUHUAHUAHUA
É, essa é a breve história de como eu surtei e resolvi sair escrevendo fics compulsivamente... hahaha Para conhecer mais da Madame e seus trabalhos é só me seguir até o mundo dela .
Essa Madame tinha uma mente muito ativa e era criativa e inquieta, mas faltava um lugar para onde deixar toda essa criatividade correr.
Um dia, sua amiga, Senhorita RafaKitty, perguntou a ela:
"Você ja ouviu falar em fanfics?"
E dai o mundo nunca mais teve um dia sequer de paz...
HUAHUAHUAHUHUAHUAHUA
É, essa é a breve história de como eu surtei e resolvi sair escrevendo fics compulsivamente... hahaha Para conhecer mais da Madame e seus trabalhos é só me seguir até o mundo dela .
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Quem sou eu?
Eu sou a garota extremista que quando gosta, ama e que quando não gosta, odeia. Sou uma pessoa que adora chocolates e não suporta nozes, adora coisas doces, mas só gosta de laranja azeda. Sou alguém que ama a Lua e a Noite, mas nunca vai estar 100 por cento a vontade com o Escuro. Sou uma eterna criança que ama algodão doce e cama elástica. Sou uma criatura a parte que acredita na força da Natureza, na energia do Mundo, na fé e na bondade das pessoas. Sou a maluca que odeia Harry Potter, mas lê e escreve compulsivamente fics dos marotos. Sou uma pessoa com imaginação em excesso e sem tempo o bastante para aproveitá-la. Sou uma filha que ainda adora o colo da mamãe e adora dormir abraçada ao papai. Sou o ser do mal que vai dominar o mundo e fazer produção em massa de coisas boas. Sou leitora compulsiva de praticamente tudo. Sou compradora descontrolada de mangás e viciada em botons. Sou desorganizada, manhosa, adoro abraçar e ser abraçada por quem eu amo. Sou teimosa como uma mula e paciente como Jó. Sou uma professora um tanto estranha, mas que se diverte. Sou o ser louco que é tudo em um só e ainda mais um pouquinho e que vai de extremo a extremo em intervalos de segundos. Sou brasileira apaixonada, menina-mulher, fanfiqueira, otaku, psicótica e eternamente sonhadora.
Muito prazer em conhecê-los.
Muito prazer em conhecê-los.
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